Liga dos Campeões – 3ª Jornada – Monaco – Benfica
22 Outubro, 2014 at 8:40 pm Deixe um comentário
Monaco – Danijel Subašić, Fabinho, Andrea Raggi, Ricardo Carvalho, Layvin Kurzawa, Jérémy Toulalan, Nabil Dirar, João Moutinho (82m – Bernardo Silva), Geoffrey Kondogbia, Lucas Ocampos (62m – Yannick Ferreira-Carrasco) e Dimitar Berbatov (34m – Anthony Martial)
Benfica – Artur, Maxi Pereira, Luisão, Lisandro López, Eliseu, André Almeida, Eduardo Salvio, Enzo Pérez (88m – Andreas Samaris), Anderson Talisca (68m – Tiago “Bebé”), Nico Gaitán (79m – César) e Lima
Cartões amarelos – Ricardo Carvalho (71m), Layvin Kurzawa (78m) e Yannick Ferreira-Carrasco (90m); Eliseu (8m), Lisandro López (26m) e Eduardo Salvio (36m)
Cartão vermelho – Lisandro López (76m)
Árbitro – Szymon Marciniak (Polónia)
Depois de alguma infelicidade no primeiro jogo – pagando caro as falhas de desconcentração cometidas – e da péssima apresentação em Leverkusen, o Benfica abordava este terceiro desafio da Liga dos Campeões já em posição delicada, condicionado pela necessidade imperiosa de não poder perder a partida.
Mas, uma vez mais, começaria mal, demorando a “entrar no jogo”, concedendo espaços e a iniciativa ao adversário – o que só não resultou em golo logo nos minutos iniciais devido a uma inacreditável deficiente execução de Ocampos, com a baliza escancarada à sua mercê -, denotando um complexo dificilmente compreensível (e aceitável) face à que é, indubitavelmente, a equipa menos forte do grupo, e, uma vez mais, uma indisfarçável falta de ambição.
Tal foi ainda mais flagrante quando, no segundo tempo, depois de a equipa ter conseguido enfim serenar, ter “pegado no jogo”, e levar o perigo até próximo da área monegasca, nunca se resolvendo contudo a correr maiores riscos, retardando as substituições – e, mesmo, independentemente disso -, a fazer alterações no sistema de jogo, que pudessem conferir maior dinâmica e provocar desequilíbrios na estrutura defensiva do adversário.
É verdade que, nessa fase do jogo, o Benfica dispôs também de ocasiões de perigo e, pelo menos, de uma soberana oportunidade de golo. Mas, uma vez mais, a imagem que transpareceu foi a de que o Benfica se contentaria com o empate.
Tal percepção reforçar-se-ia, inevitavelmente, a partir do minuto 76, com a equipa em inferioridade numérica, acabando os últimos vinte minutos (incluindo tempo de compensação) por ter de sofrer, recuar as linhas, em busca de preservar o pontinho, que, veremos mais adiante, se poderá ter servido de algo.
Para já, com a configuração que o grupo apresenta, a continuidade na Liga dos Campeões, para a fase de eliminatórias, parece à distância de um milagre, que corresponderia a uma segunda volta quase perfeita (no mínimo, 7 pontos, de duas vitórias e um empate, esperando uma conjugação favorável de resultados nos jogos entre os outros três concorrentes); mas, mais preocupante, a própria continuidade nas provas europeias (por via da transição para a Liga Europa) encontra-se seriamente ameaçada, e, previsivelmente, dependente de um indispensável triunfo, já no próximo jogo, perante este mesmo opositor.
Mas, para tal, o Benfica vai ter de jogar muito mais…
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