Archive for 22 Outubro, 2014
Liga dos Campeões – 3ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
At. Madrid – Malmö – 5-0
Olympiakos – Juventus – 1-0
1º At. Madrid e Olympiakos, 6; 3º Juventus e Malmö, 3
Grupo B
Ludogorets – Basel – 1-0
Liverpool – Real Madrid – 0-3
1º Real Madrid, 9; 2º Ludogorets, Liverpool e Basel, 3
Grupo C
Bayer Leverkusen – Zenit – 2-0
Monaco – Benfica – 0-0
1º Bayer Leverkusen, 6; 2º Monaco, 5; 3º Zenit, 4; 4º Benfica, 1
Grupo D
Anderlecht – Arsenal – 1-2
Galatasaray – B. Dortmund – 0-4
1º B. Dortmund, 9; 2º Arsenal, 6; 3º Anderlecht e Galatasaray, 1
Grupo E
CSKA Moskva – Manchester City – 2-2
Roma – Bayern – 1-7
1º Bayern, 9; 2º Roma, 4; 3º Manchester City, 2; 4º CSKA Moskva, 1
Grupo F
APOEL – Paris St.-Germain – 0-1
Barcelona – Ajax – 3-1
1º Paris St.-Germain, 7; 2º Barcelona, 6; 3º Ajax, 2; 4º APOEL, 1
Grupo G
Schalke 04 – Sporting – 4-3
Chelsea – Maribor – 6-0
1º Chelsea, 7; 2º Schalke 04, 5; 3º Maribor, 2; 4º Sporting, 1
Grupo H
BATE Borisov – Shakhtar Donetsk – 0-7
FC Porto – At. Bilbao – 2-1
1º FC Porto, 7; 2º Shakhtar Donetsk, 5; 3º BATE Borisov, 3; 4º At. Bilbao, 1
Liga dos Campeões – 3ª Jornada – Monaco – Benfica
Monaco – Danijel Subašić, Fabinho, Andrea Raggi, Ricardo Carvalho, Layvin Kurzawa, Jérémy Toulalan, Nabil Dirar, João Moutinho (82m – Bernardo Silva), Geoffrey Kondogbia, Lucas Ocampos (62m – Yannick Ferreira-Carrasco) e Dimitar Berbatov (34m – Anthony Martial)
Benfica – Artur, Maxi Pereira, Luisão, Lisandro López, Eliseu, André Almeida, Eduardo Salvio, Enzo Pérez (88m – Andreas Samaris), Anderson Talisca (68m – Tiago “Bebé”), Nico Gaitán (79m – César) e Lima
Cartões amarelos – Ricardo Carvalho (71m), Layvin Kurzawa (78m) e Yannick Ferreira-Carrasco (90m); Eliseu (8m), Lisandro López (26m) e Eduardo Salvio (36m)
Cartão vermelho – Lisandro López (76m)
Árbitro – Szymon Marciniak (Polónia)
Depois de alguma infelicidade no primeiro jogo – pagando caro as falhas de desconcentração cometidas – e da péssima apresentação em Leverkusen, o Benfica abordava este terceiro desafio da Liga dos Campeões já em posição delicada, condicionado pela necessidade imperiosa de não poder perder a partida.
Mas, uma vez mais, começaria mal, demorando a “entrar no jogo”, concedendo espaços e a iniciativa ao adversário – o que só não resultou em golo logo nos minutos iniciais devido a uma inacreditável deficiente execução de Ocampos, com a baliza escancarada à sua mercê -, denotando um complexo dificilmente compreensível (e aceitável) face à que é, indubitavelmente, a equipa menos forte do grupo, e, uma vez mais, uma indisfarçável falta de ambição.
Tal foi ainda mais flagrante quando, no segundo tempo, depois de a equipa ter conseguido enfim serenar, ter “pegado no jogo”, e levar o perigo até próximo da área monegasca, nunca se resolvendo contudo a correr maiores riscos, retardando as substituições – e, mesmo, independentemente disso -, a fazer alterações no sistema de jogo, que pudessem conferir maior dinâmica e provocar desequilíbrios na estrutura defensiva do adversário.
É verdade que, nessa fase do jogo, o Benfica dispôs também de ocasiões de perigo e, pelo menos, de uma soberana oportunidade de golo. Mas, uma vez mais, a imagem que transpareceu foi a de que o Benfica se contentaria com o empate.
Tal percepção reforçar-se-ia, inevitavelmente, a partir do minuto 76, com a equipa em inferioridade numérica, acabando os últimos vinte minutos (incluindo tempo de compensação) por ter de sofrer, recuar as linhas, em busca de preservar o pontinho, que, veremos mais adiante, se poderá ter servido de algo.
Para já, com a configuração que o grupo apresenta, a continuidade na Liga dos Campeões, para a fase de eliminatórias, parece à distância de um milagre, que corresponderia a uma segunda volta quase perfeita (no mínimo, 7 pontos, de duas vitórias e um empate, esperando uma conjugação favorável de resultados nos jogos entre os outros três concorrentes); mas, mais preocupante, a própria continuidade nas provas europeias (por via da transição para a Liga Europa) encontra-se seriamente ameaçada, e, previsivelmente, dependente de um indispensável triunfo, já no próximo jogo, perante este mesmo opositor.
Mas, para tal, o Benfica vai ter de jogar muito mais…