Archive for Maio, 2014

Eleições para o Parlamento Europeu – 2014 – Resultados globais

PE-2014

28 Maio, 2014 at 9:34 am Deixe um comentário

Eleições para o Parlamento Europeu – Resultados provisórios

ResultadosPE2014

(via)

Resultados faltando apurar as votações de 7 (dos 71) consulados de Portugal no estrangeiro

Os 4 mandatos que subsistiam por atribuir definitivamente serão para PS, PPD/PSD-CDS-PP, PCP-PEV e MPT (um cada).

25 Maio, 2014 at 10:39 pm Deixe um comentário

Deputados eleitos para o Parlamento Europeu

Tendo por base os resultados já apurados, deverão ser os seguintes os deputados portugueses eleitos ao Parlamento Europeu:

Partido Socialista  (8)

  • Francisco José Pereira de Assis Miranda
  • Maria João Fernandes Rodrigues
  • José Carlos das Dores Zorrinho
  • Elisa Maria da Costa Guimarães Ferreira
  • Ricardo da Piedade Abreu Serrão Santos
  • Ana Maria Rosa Martins Gomes
  • Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira
  • Liliana Maria Gonçalves Rodrigues de Góis

Aliança Portugal (7)

  • Paulo Artur dos Santos Castro de Campos Rangel
  • Fernando de Carvalho Ruas
  • Sofia Heleno Santos Roque Ribeiro
  • João Nuno Lacerda Teixeira de Melo
  • Carlos Miguel Maximiano de Almeida Coelho
  • Cláudia Sofia Gomes Monteiro de Aguiar
  • José Manuel Ferreira Fernandes

Coligação Democrática Unitária (3)

  • João Manuel Peixoto Ferreira
  • Inês Cristina Quintas Zuber
  • Miguel Lopes Batista Viegas

Partido da Terra (2)

  • António de Sousa Marinho e Pinto
  • José Inácio da Silva Ramos Antunes de Faria

Bloco de Esquerda (1)

  • Marisa Isabel dos Santos Matias

25 Maio, 2014 at 10:03 pm Deixe um comentário

U. Tomar – Centenário (XXXIV)

Centenario - 34

(“O Templário”, 22.05.2014)

O dia 30 de Maio de 1976 marcaria a despedida do União de Tomar do principal escalão do futebol português, a I Divisão. Chegara-se à derradeira jornada com tudo ainda por decidir no que respeita à manutenção. Atente-se na pauta classificativa, começando de baixo para cima: a CUF caíra nas profundezas da classificação, ocupando o último lugar (16.º), a um ponto do Farense, a dois de Leixões, U. Tomar e Beira-Mar, a três do Atlético, e a quatro do Académico.

Eram de “vida ou de morte” (necessariamente entre aspas!) os jogos dessa última jornada, em que o União se deslocava às margens do Sado, para defrontar um tranquilo V. Setúbal (9.º). Com o grupo unionista a atravessar graves dificuldades financeiras, em campo – dando tudo o que tinham dentro de si, num grande sentido de esforço e abnegação –, os rubro-negros (que se haviam visto em posição de desvantagem, de 0-2, apenas com vinte minutos decorridos), revelando grande coração e capacidade de reacção, acabariam por chegar ao empate, a duas bolas, mercê dos tentos apontados por Camolas e Caetano, obtidos num intervalo de apenas quatro minutos.

«Agora, conhecendo-se o que aconteceu nos outros jogos em que participaram clubes da zona dos «aflitos», sabe-se que o União de Tomar não podia ter outro destino do que aquele que tem (disputa da «Liguilla»), qualquer que fosse o resultado que obtivesse […]. Mas, às 16 horas de ontem, tudo podia acontecer nos tais outros jogos, nada garantia que os nabantinos não tivessem necessidade de empatar (pelo menos) […] e compreende-se, por isso, o estado de espírito com que os seus jogadores iniciaram o duelo com o Vitória.

A necessidade, porém, se umas vezes aguça o engenho e faz das fraquezas forças, também noutras é bem capaz de diminuir possibilidades. E admitimos que tenha sido esse o caso dos tomarenses, tão mal actuaram em toda a primeira parte e tão incapazes se mostraram (até) de disfarçar e contrabalançar com «elan» o que lhes faltava em capacidade futebolística. Uma equipa triste, amorfa, como que tolhida no raciocínio e nos movimentos e, por isso, a ampliar as suas debilidades e a dar todas as hipóteses aos antagonistas – inclusivamente, na obtenção dos dois golos. […]

Os jogos, porém, têm hora e meia. E num lance, muitas vezes, podem mudar de rumo. Sobretudo, se esse lance corresponde a um golo e esse golo gera a tangente no resultado. E Camolas (que já aos 18 minutos tivera um «tiraço» ameaçador) fez o 2-1 num «livre» (ainda que em pura consequência da tabela que a bola encontrou no seu caminho) e, a partir daí, se não pode dizer-se que as posições se inverteram (evidentemente que não, por todas as razões), bem pode afirmar-se que ambas as equipas se transformaram muito.

Logo a seguir ao 2-1, uma «cabeça» de Caetano só não deu o 2-2 porque foi mal aplicada; dois minutos após, o mesmo Caetano fez o empate, resgatando bem aquela falha; dentro do último quarto de hora, dois lances de Bolota e um de Camolas estiveram perto de dar o triunfo aos tomarenses – excelentes, até, na forma como «seguraram» (a jogar e a bater-se) um curto período de «forcing» dos sadinos, pouco depois da igualdade.

O União de Tomar acabou por ter um «prémio» que começou a merecer quando decidiu acreditar um pouco mais em si próprio e na parte final do encontro, mostrou que as suas fraquezas não são tão grandes quanto o haviam parecido antes».(1)

Não se sabia ainda então, mas, infelizmente, chegara ao fim a participação do União de Tomar na I Divisão, fechando-se assim um ciclo de seis presenças em oito temporadas…

____________

(1) Cf. “A Bola”, 31 de Maio de 1976 – Crónica de Cruz dos Santos

25 Maio, 2014 at 11:00 am Deixe um comentário

Liga dos Campeões – Final – Real Madrid – At. Madrid

Estádio da Luz, em Lisboa

Real Madrid  – Iker Casillas, Daniel Carvajal, Sergio Ramos, Raphaël Varane, Fábio Coentrão (59m – Marcelo), Luka Modrić, Sami Khedira (59m – Isco), Ángel Di Maria, Gareth Bale, Cristiano Ronaldo e Karim Benzema (79m – Álvaro Morata)

At. MadridAt. Madrid – Thibaut Courtois, Juanfran, João Miranda, Diego Godín, Filipe Luís (83m – Toby Alderweireld), Raúl Garcia (66m – José Sosa), Tiago, Gabi, Koke, Diego Costa (9m – Adrián López)  e David Villa

0-1 – Godín – 36m
1-1 – Sergio Ramos – 90m
2-1 – Gareth Bale – 110m
3-1 – Marcelo – 118m
4-1 – Cristiano Ronaldo (pen.) – 120m

Cartões amarelos – Sergio Ramos (27m), Khedira (45m), Marcelo (118m), Cristiano Ronaldo (120m) e Raphaël Varane (120m); Raúl Garcia (27m), João Miranda (53m), David Villa (72m), Juanfran (74m), Koke (86m), Gabi (100m) e Diego Godín (120m)

Árbitro – Björn Kuipers (Holanda)

O fascínio do futebol em estado puro!… A explosão da esfuziante alegria da vitória, em completo contraste com o desespero da derrota.

Decorria o minuto 93 e o Atlético de Madrid tinha a Taça “nas mãos”, que, aliás, procurava segurar com “unhas e dentes” desde há cerca de vinte minutos, quando – depois de uma primeira parte muito “morna”, sem grandes momentos de futebol, em que os “colchoneros” haviam tido a eficácia de concretizar em golo uma das raras ocasiões de perigo – o Real Madrid, aproveitando a debilidade física do adversário, o vinha empurrando cada vez mais para a sua zona defensiva.

Foi feliz Carlo Ancelotti com a dupla aposta em Marcelo e Isco, a cerca de meia hora do final, dois jogadores que, com a velocidade que imprimiram ao futebol dos “merengues”, revolucionaram o jogo, acabando por “dinamitar” a já então cada vez mais frágil resistência dos adversários.

O Atlético de Madrid esteve a dois minutos (o árbitro tinha dado cinco minutos de tempo de compensação) de se sagrar, pela primeira vez no seu historial, Campeão Europeu. Mas, na verdade, o golo de Sergio Ramos, com excelente impulsão, a antecipar-se aos adversários, e a cabecear sem apelo nem agravo para o muito sereno Courtois, levando o jogo para prolongamento, vinha colocar justiça no marcador, em face do que ambas as equipas tinham produzido no decorrer dos noventa minutos.

Logo aí se percebeu que seria muito difícil ao Atlético ir buscar forças para reagir, mas, o Real Madrid teve então o mérito de procurar evitar que a Final chegasse ao desempate da marca de grande penalidade, indo em busca do golo. E, então, aconteceu futebol, de alta qualidade, grande intensidade e emoção.

O melhor momento desta Final surgiu aos 110 minutos quando Di Maria, velocíssimo, descaído no flanco esquerdo, passou por toda a – já bastante passiva – defesa contrária, culminando com um remate de belo efeito, para uma fantástica defesa de Courtois, perfeitamente “in-extremis”, a oferecer o corpo a bola, e a conseguir desviá-la com o pé… só que, atravessando toda a linha da pequena área, iria ter com Gareth Bale, que, com boa execução, num gesto técnico de dificuldade, conseguiria encostar a cabeça e consumar a reviravolta no marcador.

O Atlético de Madrid desapareceu então por completo do jogo, arrastando-se penosamente – não obstante Tiago ter tido ainda uma oportunidade para visar a baliza, e empatar a partida, mas o remate não saiu enquadrado com a baliza -, permitindo a Marcelo avançar sem qualquer oposição, apontando o terceiro golo. Outra vez no último minuto, haveria tempo ainda para uma grande penalidade, e para Cristiano Ronaldo – a meio gás – marcar o seu 17.º golo nesta edição da Liga dos Campeões.

Uma equipa que acaba por perder por 4-1 (o Benfica já passou por situação idêntica, na Final de 1968, depois de ter desperdiçado a oportunidade de ganhar no tempo regulamentar) fica sem grandes argumentos para se “queixar”, pelo que é dificilmente aceitável a forma exuberante como Diego Simeoni, o treinador do Atlético de Madrid entrou em campo no final da primeira parte do prolongamento (reclamando do tempo de compensação atribuído), e, de novo, logo após o apito final do árbitro, que, por seu lado, foi demasiado complacente (até no exagerado tempo de paragem que concedeu entre as duas partes do prolongamento).

As felicitações ao justo vencedor, Real Madrid, que conquista pela 10.ª vez a Taça de Campeão Europeu; uma palavra de apreço pelo esforço do Atlético de Madrid, que esteve tão perto do sonho…

24 Maio, 2014 at 9:27 pm Deixe um comentário

Convocados para o Mundial 2014

Guarda-redes – Beto (Sevilla), Eduardo (Sp. Braga) e Rui Patrício (Sporting)

Defesas – André Almeida (Benfica), Bruno Alves (Fenerbahçe), Fábio Coentrão (Real Madrid), João Pereira (Valencia), Luís Neto (Zenit), Pepe (Real Madrid), Ricardo Costa (Valencia)

Médios – João Moutinho (Mónaco), Miguel Veloso (D. Kiev), Raul Meireles (Fenerbahçe), Rúben Amorim (Benfica) e William Carvalho (Sporting)

Avançados – Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Éder (Sp. Braga), Hélder Postiga (Lazio), Hugo Almeida (Besiktas), Nani (Manchester United), Rafa (Sp. Braga), Silvestre Varela (FC Porto) e Vieirinha (Wolfsburgo).

O seleccionador nacional Paulo Bento anunciou esta noite o nome dos 23 jogadores convocados para a Fase Final do Campeonato do Mundo de Futebol, a disputar no Brasil, a partir do próximo dia 12 de Junho.

Em relação à anterior competição (Europeu 2012), mantendo-se o trio de guarda-redes, constata-se alguma remodelação, com a entrada de 7 jogadores: André Almeida, Luís Neto, Rúben Amorim, William Carvalho, Éder, Rafa e Vieirinha. Ao invés, deixam de integrar os seleccionados: Miguel Lopes, Rolando, Carlos Martins, Ruben Micael, Ricardo Quaresma, Custódio e Nélson Oliveira.

Comparando com o Mundial de há quatro anos, na África do Sul, a remodelação é, naturalmente, mais profunda, dado que se mantêm apenas os seguintes onze: os guardiões Beto e Eduardo, Bruno Alves, Fábio Coentrão, Pepe, Ricardo Costa, Miguel Veloso, Raúl Meireles, Cristiano Ronaldo, Hugo Almeida e Nani.

Na convocatória hoje anunciada, o novo campeão nacional, Benfica, conta com apenas dois jogadores, tal como o Sporting, tendo sido seleccionado somente um jogador do FC Porto; sendo o Sp. Braga a equipa portuguesa com mais convocados (três). Há portanto um contingente de 15 elementos a actuar em clubes estrangeiros, com destaque para Real Madrid (três), Fenerbahçe (dois) e Valencia (dois).

19 Maio, 2014 at 10:48 pm Deixe um comentário

Observador

Observador

19 Maio, 2014 at 9:52 am Deixe um comentário

Taça de Portugal – Palmarés

           Vencedor Finalista  Épocas (Vencedor / Finalista)

Benfica        25      10   1939-40; 1942-43; 1943-44; 1948-49;
                            1950-51; 1951-52; 1952-53; 1954-55;
                            1956-57; 1958-59; 1961-62; 1963-64;
                            1968-69; 1969-70; 1971-72; 1979-80;
                            1980-81; 1982-83; 1984-85; 1985-86;
                            1986-87; 1992-93; 1995-96; 2003-04;
                            2013-14
                            1938-39; 1957-58; 1964-65; 1970-71;
                            1973-74; 1974-75; 1988-89; 1996-97;
                            2004-05; 2012-13
FC Porto       16      12   1955-56; 1957-58; 1967-68; 1976-77;
                            1983-84; 1987-88; 1990-91; 1993-94;
                            1997-98; 1999-00; 2000-01; 2002-03;
                            2005-06; 2008-09; 2009-10; 2010-11
                            1952-53; 1958-59; 1960-61; 1963-64;
                            1977-78; 1979-80; 1980-81; 1982-83;
                            1984-85; 1991-92; 2003-04; 2007-08
Sporting       15      11   1940-41; 1944-45; 1945-46; 1947-48;
                            1953-54; 1962-63; 1970-71; 1972-73;
                            1973-74; 1977-78; 1981-82; 1994-95;
                            2001-02; 2006-07; 2007-08
                            1951-52; 1954-55; 1959-60; 1969-70;
                            1971-72; 1978-79; 1986-87; 1993-94;
                            1995-96; 1999-00; 2011-12
Boavista        5       1   1974-75; 1975-76; 1978-79; 1991-92;
                            1996-97/ 1992-93
V. Setúbal      3       7   1964-65; 1966-67; 2004-05
                            1942-43; 1953-54; 1961-62; 1965-66
                            1967-68; 1972-73; 2005-06
Belenenses      3       5   1941-42; 1959-60; 1988-89/ 1939-40
                            1940-41; 1947-48; 1985-86; 2006-07
Académica       2       3   1938-39; 2011-12
                            1950-51; 1966-67; 1968-69
V. Guimarães    1       5   2012-13/ 1941-42; 1962-63; 1975-76;
                            1987-88; 2010-11
Braga           1       3   1965-66/ 1976-77; 1981-82; 1997-98
Leixões         1       1   1960-61/ 2001-02
Beira-Mar       1       1   1998-99/ 1990-91
E. Amadora      1       -   1989-90
Atlético        -       2   1945-46; 1948-49
Marítimo        -       2   1994-95; 2000-01
Rio Ave         -       2   1983-84; 2013-14
Estoril         -       1   1943-44
Olhanense       -       1   1944-45
Torreense       -       1   1955-56
Covilhã         -       1   1956-57
Farense         -       1   1989-90
Campomaiorense  -       1   1998-99
U. Leiria       -       1   2002-03
Paços Ferreira  -       1   2008-09
Chaves          -       1   2009-10

18 Maio, 2014 at 6:26 pm Deixe um comentário

Finais da Taça de Portugal

Edição     Época     Vencedor     Finalista
LXXIV    2013-2014   Benfica      Rio Ave         1-0
LXXIII   2012-2013   V. Guimarães Benfica         2-1
LXXII    2011-2012   Académica    Sporting        1-0
LXXI     2010-2011   FC Porto     V. Guimarães    6-2
LXX      2009-2010   FC Porto     Chaves          2-1
LXIX     2008-2009   FC Porto     Paços Ferreira  1-0
LXVIII   2007-2008   Sporting     FC Porto        2-0
LXVII    2006-2007   Sporting     Belenenses      1-0
LXVI     2005-2006   FC Porto     Setúbal         1-0
LXV      2004-2005   Setúbal      Benfica         2-1
LXIV     2003-2004   Benfica      FC Porto        2-1
LXIII    2002-2003   FC Porto     U. Leiria       1-0
LXII     2001-2002   Sporting     Leixões         1-0
LXI      2000-2001   FC Porto     Marítimo        2-0
LX       1999-2000   FC Porto     Sporting        1-1   2-0
LIX      1998-1999   Beira-Mar    Campomaiorense  1-0
LVIII    1997-1998   FC Porto     Sp. Braga       3-1
LVII     1996-1997   Boavista     Benfica         3-2
LVI      1995-1996   Benfica      Sporting        3-1
LV       1994-1995   Sporting     Marítimo        2-0
LIV      1993-1994   FC Porto     Sporting        0-0   2-1
LIII     1992-1993   Benfica      Boavista        5-2
LII      1991-1992   Boavista     FC Porto        2-1
LI       1990-1991   FC Porto     Beira-Mar       3-1
L        1989-1990   E. Amadora   Farense         1-1   2-0
XLIX     1988-1989   Belenenses   Benfica         2-1
XLVIII   1987-1988   FC Porto     V. Guimarães    1-0
XLVII    1986-1987   Benfica      Sporting        2-1
XLVI     1985-1986   Benfica      Belenenses      2-0
XLV      1984-1985   Benfica      FC Porto        3-1
XLIV     1983-1984   FC Porto     Rio Ave         4-1
XLIII    1982-1983   Benfica      FC Porto        1-0
XLII     1981-1982   Sporting     Sp. Braga       4-0
XLI      1980-1981   Benfica      FC Porto        3-1
XL       1979-1980   Benfica      FC Porto        1-0
XXXIX    1978-1979   Boavista     Sporting        1-1   1-0
XXXVIII  1977-1978   Sporting     FC Porto        1-1   2-1
XXXVII   1976-1977   FC Porto     Sp. Braga       1-0
XXXVI    1975-1976   Boavista     V. Guimarães    2-1
XXXV     1974-1975   Boavista     Benfica         2-1
XXXIV    1973-1974   Sporting     Benfica         2-1
XXXIII   1972-1973   Sporting     V. Setúbal      3-2
XXXII    1971-1972   Benfica      Sporting        3-2
XXXI     1970-1971   Sporting     Benfica         4-1
XXX      1969-1970   Benfica      Sporting        3-1
XXIX     1968-1969   Benfica      Académica       2-1
XXVIII   1967-1968   FC Porto     V. Setúbal      2-1
XXVII    1966-1967   V. Setúbal   Académica       3-2
XXVI     1965-1966   Sp. Braga    V. Setúbal      1-0
XXV      1964-1965   V. Setúbal   Benfica         3-1
XXIV     1963-1964   Benfica      FC Porto        6-2
XXIII    1962-1963   Sporting     V. Guimarães    4-0
XXII     1961-1962   Benfica      V. Setúbal      3-0
XXI      1960-1961   Leixões      FC Porto        2-0
XX       1959-1960   Belenenses   Sporting        2-1
XIX      1958-1959   Benfica      FC Porto        1-0
XVIII    1957-1958   FC Porto     Benfica         1-0
XVII     1956-1957   Benfica      Sp. Covilhã     3-1
XVI      1955-1956   FC Porto     Torreense       2-0
XV       1954-1955   Benfica      Sporting        2-1
XIV      1953-1954   Sporting     V. Setúbal      3-2
XIII     1952-1953   Benfica      FC Porto        5-0
XII      1951-1952   Benfica      Sporting        5-4
XI       1950-1951   Benfica      Académica       5-1
X        1948-1949   Benfica      Atlético        2-1
IX       1947-1948   Sporting     Belenenses      3-1
VIII     1945-1946   Sporting     Atlético        4-2
VII      1944-1945   Sporting     Olhanense       1-0
VI       1943-1944   Benfica      Estoril         8-0
V        1942-1943   Benfica      V. Setúbal      5-1
IV       1941-1942   Belenenses   V. Guimarães    2-0
III      1940-1941   Sporting     Belenenses      4-1
II       1939-1940   Benfica      Belenenses      3-1
I        1938-1939   Académica    Benfica         4-3

18 Maio, 2014 at 6:25 pm Deixe um comentário

U. Tomar – Centenário (XXXIII)

Centenario-33

(“O Templário”, 15.05.2014)

Chegava-se então à temporada de 1975-76, que assinalaria a derradeira participação do União de Tomar na I Divisão. Atravessando uma época difícil, a sete jornadas do termo da competição, a formação tomarense ocupava a indesejada posição de “lanterna vermelha”, a três pontos dos lugares da “salvação”. Até que aconteceria uma das maiores surpresas do campeonato…

Um magnífico Boavista cedera entretanto a liderança (que ocupara durante a primeira fase da prova) ao Benfica, mas continuava a ocupar um estupendo 2.º lugar, e, sobretudo, não abdicara ainda da luta pelo título. Na 24.ª ronda, a 13 de Março de 1976, o União visitava o Estádio do Bessa e ninguém apostaria “um tostão” numa eventual possibilidade de triunfo unionista.

Bastaria porém um golo de Camolas, ao findar da primeira parte, para desmentir toda e qualquer lógica do futebol: os “rubro-negros” obtinham uma tão sensacional como absolutamente surpreendente vitória sobre o Boavista, em terreno alheio, que terá sido determinante para afastar o “Boavistão” de Pedroto da possibilidade de se vir a sagrar Campeão Nacional!

«Parecia fácil, por tudo isso e ainda porque os visitados, segundos da classificação, defrontavam o último da tabela. Realmente parecia fácil. Mas foi difícil. Parecia simples. E foi tremendamente complicado. Parecia de ganhar. E foi de perder. Sem um apelo, sem um reparo para o árbitro, sem outras atenuantes que fossem afinal, as ausências de Celso e de Alves. Celso que é dono do meio-campo, que aí segura o jogo, que aí mina o adversário, que o impede, aí, de se mostrar, de se organizar, de partir para o contra-ataque. Alves que é o estratega, o homem que constrói, que corre o campo, que mete a bola, quando não marca o golo, que disciplina os movimentos, o «empreiteiro» que faz os «alicerces» da actuação, que vê o lance, que faz jogar, que arrasta consigo a equipa, que lhe dá o balanço certo que é a «inteligência do «onze», o cérebro que o comanda, lá dentro, mesmo quando marcado, quando vigiado, quando policiado, quando perseguido em todos os terrenos, que tem sido o grande impulsionador do mesmo assim sensacional «Boavistão» de 1975-76, no sábado apenas «Boavistinha», confundido, desnorteado, descompassado, sem ritmo de início, depois nervoso, despistado, sempre ao ataque, um ataque porfiado, prolongado, constante, persistente, que deparou com todo um «União dos Defesas Unidos» que de Tomar foi até ao Bessa jogar uma cartada que se antevia difícil, quase impossível, mas que redundou num triunfo naturalmente surpreendente mas justificado, para não dizermos justo, sopesados bem os acontecimentos daqueles noventa minutos de nervos em franja para toda a gente, as duas equipas e todos os espectadores, sobretudo os interessados, os que sofreram mais com a derrota, por a ela não estarem habituados.

Não foi um jogo espectacular. Mas foi um espectáculo todo o jogo. Emotivo, emocionante, que prendeu toda a gente até ao derradeiro segundo do último minuto. […].

O União de Tomar acabou por vencer bem – por culpa alheia, também. E o Boavista perdeu mal – mas apenas porque jogou realmente mal. […]

Claro que o União, como já vimos, teve a sua tarefa de algum modo facilitada. Mas soube deitar a mão ao ensejo, soube aproveitar a oportunidade, soube construir, com abnegação e lucidez, o caminho que a conduziu ao êxito. Com certa dose de sorte, convenhamos. Mas o importante é que soube procurar essa sorte, soube agarrá-la, soube conquistá-la e, depois, soube guardá-la com determinação, soube segurá-la com unhas e dentes.»(1)

____________

(1) Cf. “A Bola”, 15 de Março de 1976 – Crónica de Álvaro Braga

18 Maio, 2014 at 12:00 pm Deixe um comentário

Artigos Mais Antigos


Autor – Contacto

Destaques

Benfica - Quadro global de resultados - Printscreen Tableau
Literatura de Viagens e os Descobrimentos Tomar - História e Actualidade União de Tomar - Recolha de dados históricos

Calendário

Maio 2014
S T Q Q S S D
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  

Arquivos

Pulsar dos Diários Virtuais

O Pulsar dos Diários Virtuais em Portugal

O que é a memória?

Memória - TagCloud

Jogos Olímpicos

Categorias

Notas importantes

1. Este “blogue" tem por objectivo prioritário a divulgação do que de melhor vai acontecendo em Portugal e no mundo, compreendendo nomeadamente a apresentação de algumas imagens, textos, compilações / resumos com origem ou preparados com base em diversas fontes, em particular páginas na Internet e motores de busca, publicações literárias ou de órgãos de comunicação social, que nem sempre será viável citar ou referenciar.

Convicto da compreensão da inexistência de intenção de prejudicar terceiros, não obstante, agradeço antecipadamente a qualquer entidade que se sinta lesada pela apresentação de algum conteúdo o favor de me contactar via e-mail (ver no topo desta coluna), na sequência do que procederei à sua imediata remoção.

2. Os comentários expressos neste "blogue" vinculam exclusivamente os seus autores, não reflectindo necessariamente a opinião nem a concordância face aos mesmos do autor deste "blogue", pelo que publicamente aqui declino qualquer responsabilidade sobre o respectivo conteúdo.

Reservo-me também o direito de eliminar comentários que possa considerar difamatórios, ofensivos, caluniosos ou prejudiciais a terceiros; textos de carácter promocional poderão ser também excluídos.