Archive for 27 Fevereiro, 2014
Liga Europa – 1/16 Final (2ª mão) – Benfica – PAOK
Benfica – Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão, Ezequiel Garay, Sílvio, Rúben Amorim, Eduardo Salvio (60m – Lazar Marković), Filip Đjuričić (79m – Rodrigo), Nico Gaitán, André Gomes e Óscar Cardozo (60m – Lima)
PAOK – Panagiotis Glykos, Stelios Kitsiou, Kostas Katsouranis, Juan Insaurralde, Lino, Ergys Kaçe, Hedwiges Maduro, Lucas Martínez (74m – Zvonimir Vukić), Costin Lazăr, Sekou Oliseh (45m – Miroslav Stoch) (83m – Sotiris Ninis) e Stefanos Athanasiadis
1-0 – Nico Gaitán – 70m
2-0 – Lima (pen.) – 78m
3-0 – Lazar Marković – 79m
Cartões amarelos – Stelios Kitsiou (40m); Sílvio (76m)
Cartão vermelho – Kostas Katsouranis (69m)
Árbitro – Szymon Marciniak (Polónia)
Uma vitória por margem folgada do Benfica, que não traduz as dificuldades que a equipa portuguesa experimentou, sem grandes oportunidades de golo ao longo de toda a primeira parte (apenas um potente remate de Cardozo, a que o guardião contrário correspondeu de forma espectacular), e tendo então passado por um susto, quando Artur, numa deficiente intervenção, apenas à segunda conseguiu deter a marcha da bola, evitando, praticamente em cima da linha de golo, que os gregos se tivessem adiantado.
No segundo tempo, a toada de jogo não se alterou muito, com o Benfica a assumir sempre as “despesas”, controlando o jogo, e procurando construir lances ofensivos.
Mas a incerteza no desfecho do resultado, e, por consequência da eliminatória – apesar de tudo “presa” por um fio algo ténue, de um único golo de vantagem, alcançada na Grécia – prolongar-se-ia, até aos 70 minutos. Só nos derradeiros vinte minutos, jogando contra dez, o Benfica construiria então a tal vantagem folgada, de três golos.
Tudo começou com a falta grosseira de Katsouranis, praticamente em cima da área, na zona frontal, que lhe custou a expulsão por cartão vermelho directo. Na sequência do correspondente livre directo, Nico Gaitán, com uma execução perfeita – uma espécie de “Panenka”, num remate em “folha seca”, a fazer a bola passar por sobre a barreira -, abria o activo e conferia à equipa portuguesa a (definitiva) tranquilidade que há tanto tempo buscava.
Poucos minutos depois, uma mão na bola em plena área, originaria uma grande penalidade, que Lima, com segurança, converteu no segundo golo. E, no minuto imediato, aproveitando mais uma falha da equipa grega, Marković, obteria mais um golo de belo efeito, selando uma goleada (4-0 no conjunto das duas mãos).
Uma bela homenagem ao “velho Capitão”, Senhor Mário Coluna, anteontem desaparecido.
O “segredo” desta eliminatória acabou por estar na solidez defensiva do Benfica, que praticamente não concedeu qualquer oportunidade de golo ao adversário.
Um aspecto a preservar, no contexto da difícil concorrência que o clube defrontará na próxima eliminatória, a equipa inglesa do Tottenham.
Liga Europa – 1/16 Final (2ª mão)
2ª mão 1ª mão Total Tottenham - Dnipro 3-1 0-1 3-2 Rubin Kazan - Betis 0-2 1-1 1-3 Napoli - Swansea 3-1 0-0 3-1 Trabzonspor - Juventus 0-2 0-2 0-4 Sevilla - Maribor 2-1 2-2 4-3 Shakhtar Donetsk - Viktoria Plzen 1-2 1-1 2-3 Lyon - Chernomorets Odessa 1-0 0-0 1-0 Ludogorets - Lazio 3-3 1-0 4-3 Fiorentina - Esbjerg 1-1 3-1 4-2 Salzburg - Ajax 3-1 3-0 6-1 Basel - Maccabi Tel-Aviv 3-0 0-0 3-0 E. Frankfurt - FC Porto 3-3 2-2 5-5 Genk - Anzhi 0-2 0-0 0-2 Valencia - D. Kyiv 0-0 2-0 2-0 Benfica - PAOK 3-0 1-0 4-0 AZ - Slovan Liberec 1-1 1-0 2-1
As duas equipas portuguesas conseguiram garantir o apuramento, de forma mais folgada o Benfica, mais “à tangente” o FC Porto, numa eliminatória algo esquisita, em que, em ambos os jogos, as equipas da casa desperdiçaram vantagem de 2-0 de que chegaram a dispor, permitindo aos adversários igualar a dois golos; sendo que, em Frankfurt, a equipa da casa chegaria ainda a nova vantagem (3-2), antes de conceder o tento decisivo a quatro minutos do final.
De entre os apurados, destaque para os contingentes espanhol (Valencia, Sevilla e Betis) e italiano (Juventus, Napoli e Fiorentina – que perdeu, nesta eliminatória, a Lazio), seguindo-se Portugal (único país com 2 clubes), para além de 8 outros países com apenas um representante cada (Inglaterra, França, Holanda, Rússia, Bulgária, R. Checa, Suíça e Áustria). De assinalar a ausência de clubes da Alemanha; por outro lado, houve uma razia completa nas equipas da Ucrânia (país, que a par da Itália, registava maior representação nesta eliminatória), com a eliminação de Chernomorets Odessa, Dnipro, D. Kyiv e Shakhtar Donetsk.
Dos clubes que transitaram da Liga dos Campeões mantêm-se em prova seis (Juventus, Benfica, Viktoria Plzeň, Basel, Napoli e FC Porto), apenas tendo sido afastados Shakhtar Donetsk e Ajax. Por seu lado, dos 12 vencedores da fase de grupos, prosseguem na competição Valencia, Ludogorets, Salzburg, Fiorentina, Sevilla, Lyon, Tottenham e AZ (apenas o Rubin Kazan, E. Frankfurt, Genk e Trabzonspor foram eliminados); os restantes dois apurados (Betis e Anzhi) tinham terminado a fase de grupos no 2.º lugar, respectivamente atrás de Lyon (grupo em que participou o V. Guimarães) e Tottenham.
Os encontros dos 1/8 Final, a disputar já nos próximos dias 13 e 20 de Março, têm o seguinte alinhamento:
AZ – Anzhi
Ludogorets – Valencia
FC Porto – Napoli
Lyon – Viktoria Plzen
Sevilla – Betis
Tottenham – Benfica
Basel – Salzburg
Juventus – Fiorentina
Destaque para o escaldante duelo entre os grandes rivais Sevilla e Betis, assim como para o confronto italiano, entre Juventus e Fiorentina, com as equipas portuguesas a defrontar adversários bastante poderosos, que implicarão uma necessidade de superação em ordem a permitir avançar na competição.