Liga dos Campeões – 1/8 Final – Benfica – Zenit

6 Março, 2012 at 10:42 pm Deixe um comentário

BenficaBenfica – Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão, Jardel, Emerson, Javi García, Nico Gaitán (72m – Nemanja Matić), Axel Witsel, Bruno César, Rodrigo (62m – Nolito)  e Óscar Cardozo (80m – Nélson Oliveira)

Zenit S. PetersburgoZenit S. Petersburgo – Vyacheslav Malafeev, Aleksandr Anyukov (53m – Bruno Alves), Tomáš Hubočan, Nicolas Lombaerts, Dominico Criscito, Igor Denisov, Vladimir Bystrov (45m – Danko Lazović), Sergey Semak, Roman Shirokov, Konstantin Zyryanov (70m – Viktor Fayzulin) e Aleksandr Kerzakhov

1-0 – Maxi Pereira – 45m
2-0 – Nélson Oliveira – 90m

Cartões amarelos – Javi García (15m) e Nélson Oliveira (90m); Aleksandr Anyukov (5m) e Igor Denisov (68m)

Árbitro – Howard Webb (Inglaterra)

Com imperiosa necessidade de vencer para poder almejar a qualificação para os 1/4 Final, o Benfica não teria contudo uma entrada determinada no jogo, o qual decorreria em toada morna, ao longo de todo o primeiro quarto de hora; só no final desse período surgiria um primeiro indício de procura de sair da letargia, com um bom remate de Bruno César, a que Malafeev revelou mostrar-se atento.

Aos 20 minutos, na sequência de uma boa combinação com Gaitán, a desmarcar Maxi Pereira, este remataria cruzado, mas ao lado da baliza da equipa russa. Quatro minutos volvidos, na marcação de um livre, a punir falta sobre Bruno César, um lance estudado, com um passe atrasado, para a entrada de Javi García, procurando surpreender a defesa contrária, mas a bola iria esbarrar na floresta de pernas na área do Zenit.

À passagem da meia hora de jogo, com a equipa russa com grande disciplina táctica, muito recuada no seu meio-campo, o jogo ofensivo do Benfica carecia de maior dinâmica, de uma aceleração de ritmo, de alternâncias de velocidade.

Aos 35 minutos, uma boa iniciativa de Rodrigo, tentando romper pelo flanco esquerdo, perder-se-ia pela linha final. Até que, aos 42 minutos, Artur, frio, e talvez farto de ser um mero espectador, resolveu fazer parte do espectáculo: driblou um adversário, depois, atrapalhando-se, tentou despachar, com a bola a acabar por sobrar para um jogador do Zenit, a rematar com perigo à baliza, a obrigar o guarda-redes benfiquista a uma defesa apertada, arrojando-se ao chão.

O Benfica acabaria por chegar ao tão ansiado golo num momento crucial, a encerrar a primeira parte, culminando um bom lance de Witsel, que rematou à figura do guarda-redes, e, no ressalto, de calcanhar, assistiu Maxi Pereira, que, desmarcado, e com a baliza à mercê, teve a serenidade necessária para empurrar a bola para o golo, colocando-se em posição de vantagem na eliminatória!

Já em período de compensação, a equipa portuguesa teria ainda tempo para ameaçar novamente a baliza russa, primeiro com Malafeev a defender, e, de imediato, com Cardozo a não conseguir dar a melhor sequência ao cruzamento de Gaitán, desperdiçando o que seria o segundo golo.

A segunda parte iniciar-se-ia, desde logo, com um novo figurino táctico: o Zenit cedo mostrou que estava disposto a abrir o seu jogo, procurando discutir a eliminatória… o que, por seu lado, franquearia mais espaços ao Benfica, potenciando a possibilidade de rápidos contra-ataques, com Witsel, com uma soberba exibição – e, na ausência de Aimar, a cumprir jogo de castigo -, a pautar todo o jogo benfiquista.

Aos 56 minutos, na sequência de uma dessas iniciativas de Witsel, originando um pontapé de canto, Jardel não conseguiria cabecear da melhor forma, numa excelente oportunidade de golo, gorada pelo facto de se ter limitado a pentear a bola, pouco mais que de raspão.

Mais cinco minutos decorridos, novo contra-ataque benfiquista, com Cardozo a rematar fraco, e a bola a ser bloqueada pela defesa contrária.

Aos 70 minutos, novamente Cardozo, depois de conseguir, em esforço, escapar à vigilância da defesa adversária, rematou cruzado, mas ligeiramente ao lado da baliza.

O Benfica sofreria um susto aos 73 minutos, com uma troca de bola a cruzar toda a sua zona defensiva, mas a não aparecer ninguém da equipa do Zenit para dar sequência ao lance. No minuto imediato, Cardozo rematou forte, de fora da área, mas Malafeev defenderia, a soco, para canto.

Aos 81 minutos, novo canto para o Benfica, novamente Jardel a cabecear sem sequer ter necessidade de se elevar, mas a bola a sair ao lado.

Nos derradeiros minutos, com o Zenit a dar o “tudo por tudo”, empurrando o Benfica para a sua zona defensiva – não obstante, sem conseguir rematar com perigo à baliza -, valeu então o acerto de Luisão, a não dar hipóteses aos adversários, e a inteligência de Bruno César, a segurar a bola.

O Benfica acabaria por ser feliz, novamente já em período de descontos, num último lance de contra-ataque, com Nélson Oliveira, numa boa desmarcação – assistido precisamente por Bruno César – a sentenciar o desfecho da eliminatória. Seis anos depois, o Benfica regressa aos 1/4 Final da Liga dos Campeões!

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