Liga dos Campeões – 1/8 Final – Zenit – Benfica

15 Fevereiro, 2012 at 6:45 pm Deixe um comentário

Zenit S. PetersburgoZenit S. Petersburgo – Yuri Zhevnov, Aleksandr Anyukov, Bruno Alves, Nicolas Lombaerts, Tomáš Hubočan, Igor Denisov, Roman Shirokov, Maksim Kanunnikov (66m – Vladimir Bystrov), Konstantin Zyryanov (45m – Sergey Semak), Viktor Fäyzullin (89m – Alessandro Rosina) e Aleksandr Kerzakhov

BenficaBenfica – Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão, Ezequiel Garay, Emerson, Nemanja Matić, Nico Gaitán (90m – Miguel Vítor), Axel Witsel, Bruno César (76m – Nolito), Rodrigo (30m – Pablo Aimar) e Óscar Cardozo

0-1 – Maxi Pereira – 20m
1-1 – Roman Shirokov – 27m
2-1 – Sergey Semak – 71m
2-2 – Óscar Cardozo – 87m
3-2 – Roman Shirokov – 88m

Cartões amarelos – Bruno Alves (17m) e Aleksandr Anyukov (63m); Luisão (13m), Bruno César (45m) e Pablo Aimar (75m)

Árbitro – Jonas Eriksson (Suécia)

Com uma temperatura gélida, de cerca de 10 graus negativos, a partida iniciou-se em toada morna, não obstante o Benfica procurasse, desde cedo, chamar a si o controlo do jogo.

Apenas com 20 minutos decorridos, na sequência de um livre directo apontado por Cardozo – a punir falta de Lombaerts sobre Gaitán à entrada da área -, com o guarda-redes Zhevnov a defender para a frente, surgiu, muito oportuno, Maxi Pereira, a fazer a recarga, inaugurando o marcador em São Petersburgo.

Isto numa altura em que o Benfica jogava com 10 elementos, dado que Rodrigo, atingido por Bruno Alves (numa entrada dura, lance que lhe valeu o cartão amarelo), se encontrava a receber assistência; viria mesmo a ser substituído alguns minutos depois, dando lugar a Pablo Aimar.

Por essa altura, o Zenit havia já empatado; o Benfica apenas disfrutara de um curto período de 7 minutos em vantagem no jogo. Logo aos 22 minutos, o Zenit criara perigo, com um remate de Kerzhakov, defendido por Artur com as pernas. Cinco minutos volvidos, num cruzamento da esquerda de Hubočan, para a área, surgiria Shirokov a rematar de primeira, sem hipóteses para o guardião benfiquista.

Até final do primeiro tempo, com a equipa russa – alertada pelo risco dos contra-ataques do Benfica – a procurar jogar pelo seguro, com sucessivas trocas de bola entre os seus jogadores, mas sem um claro pendor ofensivo, não haveria mais ocasiões flagrantes de golo. Os lances de maior frisson ocorreriam já no final desse período, primeiro numa jogada confusa na pequena área do Benfica, com várias tentativas de remate, mas sem acertar na baliza, e, depois, por intermédio de Witsel, num remate de fora da área.

Já na segunda parte, o primeiro lance de perigo surgiria aos 57 minutos, com Gaitán, em velocidade, a entrar na área adversária, pelo lado direito do ataque, a levar longe de mais a sua iniciativa individual, rematando de ângulo muito difícil, quando podia ter assistido Cardozo.

Aos 70 minutos, nova jogada de perigo, na sequência de um cruzamento de Emerson, com Cardozo, num remate enrolado, a meias com o defesa contrário, a não conseguir desviar para o golo, devido a uma defesa apertada de Zhevnov, com uma boa estirada.

Só que, no minuto imediato, culminando um fantástico lance, com dois toques de calcanhar, primeiro por Kerzakhov, a evitar que a bola se perdesse pela linha de fundo e, depois de uma pronta assistência de Bystrov, no remate para golo, de Semak possibilitaria ao Zenit consumar a reviravolta no marcador, passando a uma posição de vantagem.

A equipa do Benfica acusaria o tento sofrido e a posição de desvantagem, passando nos minutos seguintes por uma fase de algum descontrolo.

Até que, nos derradeiros minutos, duas falhas defensivas permitiriam mais dois golos: primeiro, o guarda-redes Zhevnov a defender para a frente um primeiro remate de Gaitán, com a bola a ficar à disposição de Cardozo, que não teve dificuldade em marcar, empatando o jogo a 2-2, o que constituiria um bom resultado para o Benfica; porém, no minuto seguinte, uma desconcentração de Maxi Pereira, a não conseguir controlar ou sequer aliviar a bola na sua zona defensiva, possibilitou que Shirokov recolocasse o Zenit em vantagem no jogo… e na eliminatória.

Nolito teria ainda tempo para mais um remate perigoso, obrigando Zhevnov a intervenção difícil, mas o resultado não se alteraria, obrigando assim o Benfica a vencer na segunda mão, no Estádio da Luz.

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