Manchester United Campeão Europeu
21 Maio, 2008 at 10:33 pm Deixe um comentário
Num jogo pleno de intensidade, altamente competitivo, o Manchester United acaba de sagrar-se Campeão da Europa de clubes pela terceira vez no seu historial.
Entre duas equipas com um perfeito conhecimento mútuo, o Manchester United entrou melhor no jogo, assumindo o controlo e uma toada ofensiva, que seria coroada com o primeiro golo, ainda antes da meia hora, na sequência de uma excelente jogada de envolvência, com um magnífico trabalho de Paul Scholes, a cruzar para o poste mais longe, onde surgiu, nas costas da defesa, um desmarcado Cristiano Ronaldo, a impulsionar a bola com um soberbo golpe de cabeça, desviando-a do alcance de Petr Cech.
E, poucos minutos volvidos, a equipa de Ronaldo poderia ter mesmo ampliado o marcador, com uma sequência de dois remates de grande perigo no mesmo lance, com Cech a fazer uma defesa impossível à recarga.
Só que, com alguma felicidade – que lhe faltaria na segunda parte e, novamente no prolongamento, quando, por duas vezes, a bola embateu nos ferros da baliza -, ao findar a primeira parte, aproveitando um ressalto num defesa do Manchester, o Chelsea conseguiria, por intermédio de Lampard, igualar a partida.
À medida que o segundo tempo ia decorrendo, o Chelsea parecia mais forte fisicamente, começando gradualmente a impor o seu ritmo e o seu jogo. Não obstante, o marcador não sofreria alteração, sendo as equipas forçadas ao prolongamento.
No qual o Chelsea começaria por enviar uma bola ao ferro, para, à passagem dos 100 minutos, John Terry salvar o golo adversário, num espectacular corte de cabeça, na sequência de um rápido contra-ataque do Manchester, culminado com um remate de Giggs… com a equipa do norte de Inglaterra parecendo querer reincidir nessa toada, chegando novamente com perigo à baliza dois minutos depois, desta feita com uma intervenção segura de Cech.
Com 120 minutos jogados em “alta rotação”, os jogadores de ambas as equipas começavam a denotar sinais de esgotamento, indiciando falta de discernimento para conseguir elaborar jogadas que permitissem chegar ao golo da vitória… de que seria cabal exemplo o desentendimento que ditaria a expulsão de Drogba a cerca de 4 minutos do final do prolongamento. O desempate por via de pontapés da marca da grande penalidade revelar-se-ia uma inevitabilidade.
E o dilema recorrente: uma Final assim não merecia ser decidida desta forma algo aleatória vs. nenhuma das equipas merecia sair derrotada… (seria muito duro ver a tristeza e o rito de desilusão na face do capitão John Terry, com uma falha que não deixará de lhe marcar a carreira, tornando “inútil” – fazendo esquecer? – a intervenção “miraculosa” que tivera anteriormente).
Uma Final emocionante, de alta tensão, definida da seguinte forma:
1-0 – Tévez
1-1 – Ballack
2-1 – Carrick
2-2 – Belletti
– Cristiano Ronaldo fez a paradinha, Cech não se deixou enganar… e defendeu o remate fraco (sem balanço)
2-3 – Lampard
3-3 – Hargreaves
3-4 – Ashley Cole
4-4 – Nani
– John Terry escorrega no momento do remate, perdendo apoio, com a bola a sair ligeiramente ao lado da baliza, deixando o Chelsea a centímetros do título de Campeão Europeu
5-4 – Anderson
5-5 – Kalou
6-5 – Giggs
– Anelka permite a defesa a van der Sar… o Manchester United é Campeão!
Quanto à participação dos portugueses, jogaram de início apenas Cristiano Ronaldo e Ricardo Carvalho. Entrando bem na partida – à semelhança da sua equipa – Cristiano Ronaldo teria o auge no lance do golo, para, na parte complementar do jogo, ir perdendo fulgor, acabando em plano relativamente discreto… não fora a falha no pontapé da marca de grande penalidade. Ricardo Carvalho teria uma intervenção mais arrojada sobre Cristiano Ronaldo (que o poderia ter lesionado…), sendo mesmo admoestado com o cartão amarelo. Nani apenas entraria em campo perto da hora de jogo, procurando dinamizar o ataque do Manchester, mas a equipa apresentava já bastante fadiga.
Pode consultar o palmarés completo (Finalistas e semi-finalistas da Taça dos Campeões Europeus / Liga dos Campeões) aqui.
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