Archive for 5 Maio, 2008
Petição contra o acordo ortográfico
“O texto do chamado Acordo sofre de inúmeras imprecisões, erros e ambiguidades – não tem condições para servir de base a qualquer proposta normativa.
É inaceitável a supressão da acentuação, bem como das impropriamente chamadas consoantes “mudas” – muitas das quais se lêem ou têm valor etimológico indispensável à boa compreensão das palavras.
Não faz sentido o carácter facultativo que no texto do Acordo se prevê em numerosos casos, gerando-se a confusão. […]”
P. S. Esta petição conta já com mais de 7 000 subscritores, cerca de metade dos quais apenas no dia de hoje.
EXPO’98 (V)
Em paralelo, a EXPO’98 ficaria também associada à reabilitação / reconversão de uma área de cerca de 330 hectares, localizada junto ao rio Tejo, na zona oriental de Lisboa (numa vasta área degradada e poluída, onde estavam instalados contentores petrolíferos, armazéns militares, um matadouro e até uma lixeira) – a par de grandes obras públicas como a Ponte Vasco da Gama, nova linha de Metropolitano e a Gare do Oriente.
A área da exposição propriamente dita tinha uma frente ribeirinha de cerca de 2 km de extensão, numa área de mais de 70 hectares, segmentada por dois grandes eixos ortogonais, a Alameda dos Oceanos, na direcção Norte-Sul (com duas portas nos topos Norte e Sul); e a ligação a partir da Gare do Oriente – num recinto vedado, abrindo diariamente as portas às 9 horas, com os pavilhões abertos das 10 horas até às 20 horas.
(imagem via http://www.parquedasnacoes.pt/images/mapa_recinto_expo.jpg)
A água constituiu o elemento chave da EXPO’98, assumindo funções lúdicas e estéticas, expressas em jogos de água, fontes e lagos, integrados em alamedas, largos e jardins.
Os pavilhões agrupavam-se em cinco áreas: Internacional Norte (actual localização da Feira Internacional de Lisboa); Internacional Sul; Organizações Internacionais; Organizações Nacionais; e Empresas.
O recinto da exposição dispunha de 4 entradas: Porta Norte (da autoria do arquitecto Manuel Tainha), Porta do Mar (Sul – da autoria dos arquitectos Manuel Graça Dias e Egas José Vieira, tendo como ex-libris a Torre da Petrogal), Porta do Sol (da autoria do arquitecto Daciano Costa – Estação do Oriente / actual Centro Vasco da Gama) e Porta do Tejo (da autoria da arquitecta Lívia Tirone – acesso por via fluvial).
Foram emitidos bilhetes: (i) de um dia (5 000$00 – cerca de 25 €); (ii) três dias (12 500$00 – cerca de 62,50 €); assim como (iii) bilhetes diários apenas para a parte da noite (a partir das 20 horas, pelo preço de 2 500$00 – cerca de 12,50 €).
Existia igualmente a possibilidade de aquisição de um passe livre com acesso ilimitado à exposição durante três meses (50 000$00 – cerca de 250 €); ou, apenas para a noite, por um preço de 25 000$00 (cerca de 125 €).
A Swatch lançou também, especialmente para o evento, um relógio, modelo Adamastor, com um dispositivo computorizado (chip) válido por um dia (recarregável), com o preço de 13 300$00.
Referências bibliográficas
– “Guia Oficial da EXPO’98”
– http://www.parquedasnacoes.pt/pt/expo98/default.asp
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Expo_98
– http://www.civilium.net/infocil/expo98.shtml
– http://www.bie-paris.org/