Archive for 9 Maio, 2008
EXPO’98 (IX)
Pavilhão do Futuro
Da autoria de Rui Ramos, Miguel Guedes e Paula Santos, com entrada na Alameda dos Oceanos, quase em frente ao Pavilhão de Portugal, ilustrando a importância dos Oceanos para a sobrevivência e futuro da humanidade, desenvolvendo-se a partir de três corpos distintos (simbolizando a Terra, a Vida e a Água), com uma altura máxima de 22 metros, processando-se o acesso por um enorme cilindro, ligando os outros dois volumes – ocupando um área rectangular de 22 metros de comprimento por 55 metros de largura – com uma característica fachada falsa de lâminas onduladas, de aspecto metálico.
(ver Foto)
Tinha capacidade para um máximo de 20 000 visitantes diários, com uma área de exposição de cerca de 5 500 m2, organizada em cinco sectores: “A sala do Atlas” (representando a memória do mundo, com uma apresentação integrada da evolução biológica e geológica da Terra, centrada na perspectiva do Oceano), “O Oceano Ameaçado” (apresentado sob a forma de espectáculo laser 3 D, com a multimédia a ser levada até ao plano sensorial, com os visitantes munidos de óculos polarizados), “O Observatório do Oceano”, “Um Passeio ao Azul Profundo” (através de uma rampa helicoidal com 200 metros de comprimento, como se mergulhássemos mar adentro) e “Rumo ao Futuro”, fazendo a síntese de toda a mensagem do Pavilhão: “Uma Terra, um Oceano, Uma só vida”.
O visitante era colocado na posição de descobridor do oceano e, no futuro, também, ou principalmente, de gestor e utilizador dos seus recursos. Tratava-se do único Pavilhão Temático com uma existência efémera, pré-determinada, deixando de existir após a EXPO’98.
Referências bibliográficas
– “Guia Oficial da EXPO’98”
– http://www.parquedasnacoes.pt/pt/expo98/default.asp
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Expo_98
– http://www.civilium.net/infocil/expo98.shtml
– http://www.bie-paris.org/