EXPO’98 (XIV)

14 Maio, 2008 at 1:30 pm Deixe um comentário

Exibição náutica

Constituindo como que um “Pavilhão” ao ar livre, mostrando a evolução dos instrumentos utilizados ao longo da história pelo homem na sua relação com os Oceanos, situava-se na frente ribeirinha sul, ponte-cais, quebra-mar flutuante, porto de recreio e Doca dos Olivais, num total de cerca de centena e meia de embarcações.

Destaque para a presença da fragata D. Fernando II e Glória, oitavo navio de guerra mais antigo do mundo, última nau a fazer a carreira da Índia – reconstruída nos estaleiros de Aveiro –, albergando o Pavilhão das Comunidades Portuguesas; assim como para o navio-escola Sagres.

Esta exibição compreendia ainda outras embarcações tradicionais, como os moliceiros da ria de Aveiro, bateiras e varinos da lagoa de Óbidos, galeões de sal do Sado, ou as canoas e fragatas do Tejo, a par de uma “frota internacional”, com navios oceanográficos alemães e britânicos, ou um quebra-gelo finlandês.

A complementar a exibição, a chegada ao Tejo da Regata Round the World Rally, no termo de uma expedição de 17 meses no mar.

Por fim, uma referência imprescindível à réplica do famoso café Peter’s da Horta (Faial), ponto de encontro de velejadores de todo o mundo.

Jardins da Água

Constituindo um dos elementos estruturantes do recinto da EXPO, numa sequência desde o Centro de Comunicação Social (a poente) até ao Teatro Camões / Sala Júlio Verne (a nascente), com um grande muro curvo, na Alameda Central, com 7 metros de altura e 34 metros de largura, suspendendo um chafariz sob um pequeno tanque, simbolizando uma “mãe d’água”.

Ao longo de todo o percurso, os jardins partilhavam uma identidade comum, por via do seu desenho, a par de obras da pintora Fernanda Fragateiro.

O primeiro jardim era o das “Palmeiras”, existindo um canal por onde a mãe-d’água faz correr o seu conteúdo até ao rio. Seguiam-se o “Pomar do Mediterrâneo” e o “Lago Ulisses” – com o efeito especial, simulando uma cortina de nevoeiro com 2 metros de altura.

Para além destes, existiam ainda o “Lago da Ilha” e o “Jardim Hidráulico”, delta de um rio desaguando no Tejo.

Jardins Garcia de Orta

Localizados à beira Tejo, entre o Passeio Ribeirinho e a zona dos restaurantes junto à Área Internacional Norte, abrangiam 6 talhões sucessivos, com cerca de 25 metros de largura cada, com plantas recriando paisagens exóticas, por via do ambiente vegetal dos diferentes locais percorridos pelos portugueses: Madeira, Açores, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Angola, Brasil, Moçambique, Goa, Macau e Timor.

Uma espécie de “Pavilhão” ao ar livre, compreendendo cerca de 400 espécies provindas de diferentes partes do mundo, tratava-se de uma homenagem ao médico e botânico português, Garcia de Orta, que viveu na Índia durante 30 anos, tendo compilado o primeiro registo ocidental de plantas orientais.

Os materiais de cada talhão representavam também os diversos locais: madeira no pavilhão do chá em Coloane, basalto dos vulcões açorianos ou areia do desero africano.

Referências bibliográficas
– “Guia Oficial da EXPO’98”
http://www.parquedasnacoes.pt/pt/expo98/default.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Expo_98
http://www.civilium.net/infocil/expo98.shtml
http://www.bie-paris.org/

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