Archive for 13 Maio, 2008
EXPO’98 (XIII)
Da autoria do arquitecto Regino Cruz / Siddmore Owings & Merril (empresa britânica de engenharia, também co-projectista da Torre Vasco da Gama), o actualmente denominado “Pavilhão Atlântico” (Multi-Usos) fica para o futuro como uma marca da EXPO’98 (tal como o Atomium ficaria ligado a Bruxelas, em 1958, ou a Torre Eiffel a Paris), como uma das grandes realizações da EXPO’98.
Com uma planta oval, rodeado por uma escadaria exterior, a cobertura interior do pavilhão é em madeira (pinho seco laminado da Suécia), fazendo lembrar uma nau invertida / nave espacial (com revestimento exterior em zinco-quartzo), com uma trave central longitudinal de 150 metros e a maior trave lateral com um vão de 114 metros. A arena encontra-se cerca de 6 metros abaixo do nível do solo, sendo rodeada por amplas bancadas.
A área coberta deste pavilhão multiusos permite uma arena com 5 500 m2, com lugar para cerca de 12 000 espectadores (16 000 lugares, com a configuração de sala de concertos), destaca-se ainda pelo seu sistema global de gestão de energia, com o sol a incidir na fachada sul, proporcionando o aquecimento, enquanto os ventos de norte contribuem para o arrefecimento interior, beneficiando ainda de isolamento térmico reforçado, e de entradas de luz natural, comandadas por computador.
Dispunha ainda de uma sala anexa (“Sala Tejo”), com capacidade para 600 pessoas numa bancada retráctil, para além de uma sala de exposições e auditório para 150 pessoas.
Com uma área de exposição de cerca de 28 000 m2, tinha capacidade máxima para cerca de 40 000 visitantes diários durante a EXPO’98.
Albergou o espectáculo “Oceanos e Utopias”, um dos grandes acontecimentos diários da EXPO’98, tendo por tema os medos, os mitos, os monstros e as esperanças desde sempre associadas aos Oceanos, com cenas simbolizando o “Big Bang” (criação do Universo) até à criação dos Oceanos.
O Oceano como espaço da imaginação e da fantasia, criado pelos artistas, contadores de histórias, provindos de todo o mundo, unidos na atracção pelo mar, transportando os visitantes a um mundo de sonhos e fantasias, em 9 cenas: “A Queda e o Nada”; “Big-Bang”; “Os Deuses”; “Nascimento do Oceano”; “O Combate dos Deuses”; “As Grandes Conquistas”; “O Naufrágio”; “A Atlântida”; e “O Novo Mundo”.
Referências bibliográficas
– “Guia Oficial da EXPO’98”
– http://www.parquedasnacoes.pt/pt/expo98/default.asp
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Expo_98
– http://www.civilium.net/infocil/expo98.shtml
– http://www.bie-paris.org/
Eleições Presidenciais EUA – 2008 (XXIX)
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Mais uma semana, mais um dia de Primárias para designação do candidato Democrata às eleições presidenciais dos EUA. Hoje é a vez do Estado de West Virginia, elegendo apenas 28 delegados à Convenção.
Numa altura em que a nomeação parece não ser mais do que uma quimera para Hillary Clinton, a candidata continua a reclamar a sua continuidade na disputa até ao final, pelo menos até que todos os Estados tenham oportunidade de exercer o seu direito de voto.
Na contagem geral, Barack Obama dispõe de um total acumulado de 1 594 delegados eleitos; Hillary Clinton conta apenas com 1 423.
Tendo passado – pela primeira vez desde o início desta contenda – a liderar também em termos de intenções de voto declaradas pelos “Superdelegados” (281 face a 276,5), Barack Obama começa a aproximar-se do “número mágico” necessário à nomeação (2 025): de acordo com estas contagens, necessitaria apenas de 150 delegados (numa altura em que falta eleger 217 representantes… e conhecer o sentido de voto de outros 238,5 “Superdelegados” – ou seja, necessitará de menos de 1/3 dos “eleitores” ainda por atribuir).
Não obstante, no que respeita especificamente à votação de hoje, as últimas sondagens continuam a conceder um enorme favoritismo a Hillary Clinton (creditada com 56 a 60 %, face a apenas 24 a 27 % a favor de Barack Obama), no que deverá constituir portanto um dos piores resultados de Obama.




