Archive for 21 Novembro, 2007
Fase de Qualificação para o EURO 2008 – Classificações
GRUPO A Jg V E D G Pt
1º Polónia14 8 4 2 24-12 28 2º Portugal
14 7 6 1 24-10 27 3º Finlândia 14 6 6 2 13- 7 24 4º Sérvia 13 5 6 2 21-11 21 5º Bélgica 14 5 3 6 14-16 18 6º Cazaquistão 13 2 4 7 11-20 10 7º Arménia 12 2 3 7 4-13 9 8º Azerbaijão 12 1 2 9 6-28 5
GRUPO B Jg V E D G Pt
1º Itália12 9 2 1 22- 9 29 2º França
12 8 2 2 25- 5 26 3º Escócia 12 8 - 4 21-12 24 4º Ucrânia 12 5 2 5 18-16 17 5º Lituânia 12 5 1 6 11-13 16 6º Geórgia 12 3 1 8 16-19 10 7º I. Faroe 12 - - 12 4-43 -
GRUPO C Jg V E D G Pt
1º Grécia12 10 1 1 25-10 31 2º Turquia
12 7 3 2 25-11 24 3º Noruega 12 7 2 3 27-11 23 4º Bósnia-Herz. 12 4 1 7 16-22 13 5º Moldávia 12 3 3 6 12-19 12 6º Hungria 12 4 - 8 11-22 12 7º Malta 12 1 2 9 10-31 5
GRUPO D Jg V E D G Pt
1º R. Checa12 9 2 1 27- 5 29 2º Alemanha
12 8 3 1 35- 7 27 3º Irlanda 12 4 5 3 17-14 17 4º Eslováquia 12 5 1 6 33-23 16 5º P. Gales 12 4 3 5 18-19 15 6º Chipre 12 4 2 6 17-24 14 7º S. Marino 12 - - 12 2-57 -
GRUPO E Jg V E D G Pt
1º Croácia12 9 2 1 28- 8 29 2º Rússia
12 7 3 2 18- 7 24 3º Inglaterra 12 7 2 3 24- 7 23 4º Israel 12 7 2 3 20-12 23 5º Macedónia 12 4 2 6 12-12 14 6º Estónia 12 2 1 9 5-21 7 7º Andorra 12 - - 12 2-42 -
GRUPO F Jg V E D G Pt
1º Espanha12 9 1 2 23- 8 28 2º Suécia
12 8 2 2 23- 9 26 3º I. Norte 12 6 2 4 17-14 20 4º Dinamarca 12 6 2 4 21-11 20 5º Letónia 12 4 - 8 15-17 12 6º Islândia 12 2 2 8 10-27 8 7º Liechtenstein 12 2 1 9 9-32 7
GRUPO G Jg V E D G Pt
1º Roménia12 9 2 1 26- 7 29 2º Holanda
12 8 2 2 15- 5 26 3º Bulgária 12 7 4 1 18- 7 25 4º Bielorrussia 12 4 1 7 17-23 13 5º Albânia 12 2 5 5 12-18 11 6º Eslovénia 12 3 2 7 9-16 11 7º Luxemburgo 12 1 - 11 2-23 3
Destaque para as eliminações da Inglaterra (perdendo hoje, em pleno Estádio de Wembley, com a Croácia), Dinamarca, Letónia e Bulgária – únicas 4 selecções que não conseguem repetir a presença na Fase Final, no que respeita aos finalistas de 2004 -, assim como da Sérvia, Ucrânia, Noruega e Irlanda, com a Escócia a não conseguir também manter-se nas posições de apuramento (que ocupara durante praticamente toda a qualificação), devido à derrota caseira com a Itália na penúltima jornada.
Bélgica, Hungria, Islândia e Eslovénia, com prestações bastante fracas, ficaram – desde cedo – afastadas da possibilidade efectiva de apuramento.
Portugal, com um percurso titubeante, repleto de empates e de vitórias pouco convincentes – geralmente caracterizadas por uma espécie de “serviços mínimos” -, deixou arrastar a decisão da qualificação até ao último jogo… até ao último minuto. Nunca tendo estado ao “seu nível”, salvaram-se os jogos com a Bélgica, tendo as partidas com a Sérvia sido também das poucas “coisas boas” que a selecção realizou nesta fase. Para 2008 – na Áustria e Suíça – será necessário demonstrar muito mais qualidade!
Ao invés, realce positivo para os desempenhos da Roménia (com uma excelente campanha), Turquia e Polónia, únicas selecções não presentes no EURO 2004 – para além da Áustria (um dos países organizadores da Fase Final de 2008) – a conseguirem agora alcançar o apuramento.
Mas – para além da Roménia – as melhores carreiras acabaram por ser realizadas pela Itália (Campeã do Mundo), R. Checa e Croácia, e, sobretudo, pela Campeã Europeia em título, a Grécia, única das 50 selecções em compita a conquistar 10 vitórias e a superar a extraordinária marca dos 30 pontos!
Portugal – Finlândia (Euro-2008 – Qualif.)
Portugal iniciou a partida com boa disposição, na procura do golo que lhe conferisse maior tranquilidade.
Por seu lado, a Finlândia, sempre na expectativa, foi esperando que o tempo corresse e que a equipa portuguesa começasse – a partir de cerca dos 20 minutos – a baixar o ritmo de jogo, para ensaiar algumas jogadas de contra-ataque.
E assim se passaria a primeira parte, com uma única ocasião de perigo para a baliza finlandesa, em que esteve eminente o golo.
A segunda parte não seria diferente, com Portugal a entrar decidido e a esmorecer à medida que o tempo decorria, para se animar apenas nos últimos 5 minutos (muito por influência de um entusiástico apoio do público), altura em que a Finlândia teria, não obstante, a sua única jogada efectiva de perigo… mercê de um corte arriscado de Bruno Alves, virado para a baliza, com a bola a passar centímetros ao lado do poste.
Estranhamente, durante 90 minutos, a Finlândia praticamente nada fez em busca do golo que lhe poderia proporcionar o apuramento… as únicas (ainda que tímidas) iniciativas haviam pertencido à equipa portuguesa, que conseguira o objectivo primário, o de manter o controlo do jogo, garantindo assim o ponto que lhe faltava.
No termo de uma sofrida e verdadeiramente atípica qualificação – em que não conseguiu vencer nenhum dos 6 jogos com os adversários directos! (Polónia, Finlândia e Sérvia – empatando 5 jogos e perdendo na Polónia) -, apenas alcançando a vitória em metade dos encontros disputados, culminando com um jogo repleto de sofrimento (até ao derradeiro minuto!), PORTUGAL está na Fase Final do EURO 2008!
Depois de Inglaterra (1996), Bélgica e Holanda (2000) e Portugal (2004), será a quarta presença consecutiva de Portugal em Fases Finais de Campeonatos da Europa de Futebol (a que se somam as qualificações para os Mundiais de 2002 e 2006).
Concluída a fase de apuramento, os 16 países finalistas do EURO 2008, a disputar no próximo ano na Áustria e na Suíça são: Alemanha, Áustria, Croácia, Espanha, França, Grécia, Holanda, Itália, Polónia, Portugal, R. Checa, Roménia, Rússia, Suécia, Suíça e Turquia.
Portugal – Ricardo, Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Caneira; Fernando Meira, Miguel Veloso, Maniche (73m – Raul Meireles), Cristiano Ronaldo e Quaresma (84m – Nani); Nuno Gomes (77m – Makukula)
Finlândia – Jääskeläinen, Kallio, Hyypiä, Pasanen, Tihinen, Heikkinen, Kolkka (75m – Johansson), Litmanen (67m – Vayrynen), Sjolund, Tainio (69m – R. Eremenko) e Forssell
Cartões amarelos – Caneira (68m) e Makukula (90m); Sjolund (39m), Hyypiä (47m), Forssell (62m) e Pasanen (88m)
Árbitro – Lubos Michel (Eslováquia)
GRUPO A Jg V E D G Pt
1º Polónia14 8 4 2 24-12 28 2º Portugal
14 7 6 1 24-10 27 3º Finlândia
14 6 6 2 13-7 24 4º Sérvia
13 5 6 2 21-11 21 5º Bélgica
14 5 3 6 14-16 18 6º Cazaquistão
13 2 4 7 11-20 10 7º Arménia
12 2 3 7 4-13 9 8º Azerbaijão
12 1 2 9 6-28 5
16ª jornada
21.11.07 – Arménia – Cazaquistão – 0-1
21.11.07 – Azerbaijão – Bélgica – 0-1
21.11.07 – Sérvia – Polónia – 2-2
21.11.07 – Portugal – Finlândia – 0-0
Campeonato da Europa de Futsal – 3ª Jornada
GRUPO A Jg V E D G Pt 1 Itália 3 2 1 - 11-1 7 2 Portugal 3 2 1 - 8-3 7 3 Roménia 3 1 - 2 9-14 3 4 R. Checa 3 - - 3 7-17 - 16.11.07 - Portugal - Itália__________ 0-0 16.11.07 - R. Checa - Roménia_________ 4-8 18.11.07 - Itália - Roménia___________ 7-1 18.11.07 - Portugal - R. Checa________ 5-3 21.11.07 - Roménia - Portugal_________ 0-3 21.11.07 - Itália - R. Checa__________ 4-0
GRUPO B Jg V E D G Pt 1 Espanha 3 2 1 - 11-4 7 2 Rússia 3 2 - 1 10-8 6 3 Sérvia 3 1 1 1 7-8 4 4 Ucrânia 3 - - 3 5-13 - 17.11.07 - Espanha - Ucrânia__________ 6-2 17.11.07 - Sérvia - Rússia____________ 3-5 19.11.07 - Ucrânia - Rússia___________ 1-4 19.11.07 - Espanha - Sérvia___________ 1-1 21.11.07 - Rússia - Espanha___________ 1-4 21.11.07 - Ucrânia - Sérvia___________ 2-3
As 1/2 Finais da competição, que decorre em Portugal, serão disputadas na próxima Sexta-feira, no Pavilhão Multiusos de Gondomar:
Espanha – Portugal
Itália – Rússia
Portugal, garantindo a sua primeira presença nas 1/2 Finais (na 6ª edição da prova), defrontará os actuais detentores dos títulos de Campeão Mundial e Europeu, a Espanha (Campeã da Europa em 3 das 5 edições já disputadas).
"Rio das Flores" (III)
O romance compreende ainda outras passagens de bom nível, como, por exemplo, a propósito da ascensão política de Salazar («Era um típico beirão, baixinho, desconfiado, sorrateiro, de voz melíflua, quase feminina, e falsa modéstia, que exibia aos quatro ventos»), que o autor sintetiza assim: «Sem “aspirar a tanto”, ficaria lá quarenta anos e, apesar das “limitações de ordem moral” que a sua natureza lhe impunha, mandou perseguir, prender e exilar e fechou os olhos a que a sua polícia política torturasse e até, em situações extremas, matasse os que se lhe opuseram. Sempre, sempre sustentado pelas Forças Armadas, cortejado pelos monárquicos e abençoado pela Santa Madre Igreja».
Síntese que retoma, mais adiante, a propósito do regime político que adoptaria o nome oficial de Estado Novo, criando o partido único, a União Nacional, no qual Pedro (o irmão de Diogo Ribera Flores) seria um dos primeiros a inscrever-se, logo aquando da sua chegada a Estremoz, em 1932, começando desde então a organizar reuniões “conspirativas” a propósito da situação política em Espanha, com o advento da República… que viriam a culminar num afastamento entre os dois irmãos, o qual contribuiria também para o novo rumo que Diogo seguiria na sua vida, a caminho do Brasil, assim se esquivando ao Portugal de Salazar.
A pretexto da necessidade do acompanhamento e orientação, por parte de Diogo (uma “vedeta”, chegado de balão, na sua viagem inaugural), dos seus negócios no Brasil, o autor apresenta-nos um painel descritivo da atmosfera que se vivia então no país irmão de além-Atlântico, caracterizando com detalhe o hotel em que começara por se alojar, os restaurantes, cafés e confeitarias onde se cruzavam políticos, intelectuais, viajantes, homens de negócios, espiões e jornalistas – assim aproveitando também para introduzir o contexto sócio-político brasileiro da época.
Surpreendido com a notícia de que o irmão Pedro se alistara nas hostes nacionalistas na Guerra Civil de Espanha, Diogo vê-se compelido a um interregno na sua estadia brasileira, e a regressar à herdade de Valmonte. Baixando a cortina sobre o cenário brasileiro, de imediato se abre uma outra a propósito da guerra espanhola, numa das secções mais conseguidas da obra, numa descrição de grande realismo e crueza, explorada ao longo de cerca de 50 páginas, com sequelas que perdurariam até final da narrativa.
Carreira da Índia novamente online
Concluído um período de manutenção forçada, o Carreira da Índia está novamente disponível online.
“Carreira da Índia” foi a designação atribuída à ligação marítima entre Lisboa e os portos da Índia (Cochim e Goa), a qual – após a viagem precursora de Vasco da Gama em 1497/1498 – perdurou durante mais de três séculos (até à centúria de 1800), constituindo-se na maior e mais prolongada rota de navegação à vela.
A pretexto desta extraordinária rota veleira – exclusivo português durante cerca de 100 anos, até à primeira expedição neerlandesa de 1595 –, o blogue Carreira da Índia pretende “reviver” um pouco da História dos Descobrimentos, a par da recuperação de algumas páginas da chamada “Literatura de Viagens”.