Holanda, Sérvia, Bélgica e Itália serão os 4 representantes da Europa na prova de Futebol dos Jogos Olímpicos de 2008, a realizar em Pequim.
No “play-off” hoje disputado (apurando o 5º classificado do Europeu de Sub-21), frente a uma poderosa selecção da Itália, a equipa portuguesa assumiu a iniciativa do jogo, procurando sempre mais o golo que a equipa italiana, que se veria reduzida a 10 elementos, cerca dos 75 minutos, por expulsão de um seu jogador.
A selecção nacional beneficiou de algumas flagrantes oportunidades de golo, ainda no tempo regulamentar, e, também, no decorrer do prolongamento, mas revelar-se-ia incapaz de concretizar o seu domínio.
Na “lotaria” do desempate na marcação de pontapés de grande penalidade, a Itália foi mais feliz / eficaz, conseguindo vencer por 4-3, com João Moutinho, Nani e Miguel Veloso a converterem em golo os seus remates, mas com Manuel Fernandes a permitir a defesa ao guarda-redes italiano, Viviano, e com Antunes a rematar ao lado da baliza.
Espanha – Angola – 8-0 Itália – França – 3-1
Portugal – Suíça – 2-2 (2-3 a.p.) Argentina – Brasil – 2-1
Nas 1/2 Finais da prova, a disputar amanhã, a Espanha defrontará a Itália, enquanto a Suíça jogará com a Argentina.
Após 37 edições em que Portugal sempre marcara presença nos lugares de honra (4 primeiros), ao averbar a primeira derrota da sua história frente à Suíça em jogos do Campeonato do Mundo (depois de um empate, em 1939, e de 23 vitórias consecutivas), a equipa portuguesa regista hoje a mais infeliz página da sua longa e gloriosa história, não lhe restando mais que a disputa do 5º lugar.
Algo que, nas últimas décadas (desde 1970), ocorrera já com as outras “grandes potências” da modalidade: com a Espanha (em 1991); com a Argentina (em 1990); e com a Itália (em 1995, 1991, 1982, 1980, 1978, 1976, 1974 e 1972).
Na partida de hoje, Portugal rapidamente chegou ao 2-0 (ainda antes dos 10 minutos), não tendo depois conseguido manter o ritmo; a Suíça, equilibrando o jogo, reduziu para 1-2 cerca dos 15 minutos. Na segunda parte, a equipa da casa, empolgada com a forma como o encontro estava a decorrer, conseguiria mesmo chegar ao golo do empate. A partir daí, a equipa portuguesa intranquilizou-se, situação bem patente no prolongamento, com a Suíça mais confiante, em que um “golo de ouro” provocou a grande surpresa deste Mundial.
Portugal apresentou-se com uma equipa jovem, num processo de renovação porventura algo prematuro, notoriamente sem capacidade para competir com os grandes colossos mundiais: a favorita Espanha, a Argentina e, eventualmente em menor escala (também em fase de renovação), a Itália. Assim arredado do pódio (parece-me que dificilmente Portugal poderia almejar melhor que o 4º lugar), resta à equipa portuguesa defender o seu brio, procurando minimizar o desastre.
“No interior impõe-se a visita aos claustros da Lavagem, onde se procedia aos trabalhos de limpeza e manutenção das roupas dos monges, e o do cemitério, onde se encontram sepultados os habitantes do antigo convento, como é o caso de Diogo da Gama, irmão de Vasco da Gama e embaixador de D. Manuel I em Roma em 1502.
Seguem-se o Claustro da Hospedaria, com quatro galerias com arcadas duplas, separadas por contrafortes, onde o convento albergava os seus convidados ou os caminheiros em viagem. Também voltada para a rua estava o Claustro da Micha, com quatro alas abertas para o pátio por arcos plenos geminados e em asa de cesto, onde se distribuía alimento aos pobres. Mais recatado, o Claustro de Santa Bárbara, de pequenas dimensões, é ofuscado pela Janela do Capítulo. Daqui para chegar ao Claustro dos Corvos – estrutura quadrangular, com duas galerias de dupla arcada, separadas por contrafortes – passa-se pelos velhos açougue, cozinha, forno, casa de lenha e refeitório. Há ainda para descobrir o calefatório, onde se refugiavam os mais friorentos no pico do Inverno, e o das necessárias, com os anexos sanitários.”
“Público”, suplemento “Fugas” (série “Lugares Mágicos de Portugal”), 30 de Dezembro de 2006 – texto de Carla B. Ribeiro
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