“A FÓRMULA DE DEUS” (III)
9 Novembro, 2006 at 8:54 am 5 comentários
Ainda antes de partir para Teerão, Tomás é abordado por agentes da CIA, que, paralelamente à missão confiada pelo Governo do Irão, o encarregam – auferindo um montante adicional de 100 000 euros / mês… – de procurar desvendar o caso do misterioso desaparecimento de um cientista da Universidade de Coimbra, alegadamente sequestrado por membros do Hezbollah!
Sem possibilidade de opção – vendo-se como que num beco sem saída -, subitamente convertido numa espécie de “agente duplo”, do Irão e dos EUA, Tomás viria a passar por inúmeras peripécias, desde uma não muito bem sucedida “incursão” pelos arquivos secretos do Ministério iraniano, que o conduziriam à prisão, ao mesmo tempo que se vai envolvendo com a bela iraniana, com uma activa colaboração na sua libertação, rematando com uma fuga via Azerbaijão, com escala em Moscovo.
A etapa seguinte passaria por uma aula sobre o “Alfa” e o “Ómega” na Universidade de Coimbra, ministrada pelo principal auxiliar do desaparecido professor catedrático, culminando na teoria do “Big Bang”, a “grande explosão” – ocorrida algures entre há dez e vinte mil milhões de anos, provavelmente há cerca de quinze mil milhões de anos -, com a expansão, numa monumental erupção, da energia antes concentrada num ponto, teoria que se conforma com as leis da termodinâmica, com o Paradoxo de Olbers, com a lei da gravidade de Newton e… com as teorias da Relatividade de Einstein.
Com uma interrogação que subsiste: se o Big Bang existiu, algo o fez existir: “Qual a primeira causa? E o que causou a primeira causa?”
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1.
Rui Gomes | 10 Novembro, 2006 às 2:33 am
Não passava por aqui há muito tempo, mas continua interessante concordo com a exposição/crítica à “Fórmula de Deus”, mas diria só mais uma coisa o JRS tem jeito.
2.
Jorge Nunes | 12 Dezembro, 2006 às 5:17 pm
Li o livro e acho interessante a forma como José Rodrigues dos Santos escreve. Dá sempre vontade de ler o capítulo seguinte. Este livro insere-se num estilo pouco abordado, talvez por ser arriscado no entanto penso que é uma aposta que deve ser feita.
Ler um Romance e ao mesmo tempo abordar questões ciêntíficas penso que é muito atractivo.
Cumprimentos e parabéns pelo Blog
3.
Huckebein | 30 Janeiro, 2007 às 4:09 pm
Pois, até poderia ser muito giro, se não fosse um plágio de uma obra de Isaac Asimov intitulada “The Las Question” e publicada salvo erro em 1954.
Quanto ao tema, este tem sido alvo de debate pela comunidade ciêntifica desde há muito. A própria Gradiva publicou livros muito interessantes sobre o assunto.
Agora sinceramente, acho que esta obra do JRS está mediocre.
Usou uma fórmula já vista, recorreu a um personagem já conhecido, misturou-lhe mais um drama pessoal ligado a uma doença terrível, meteu uma mulher lindissima com que ele se envolve sexualmente, e depois espetou-se ao comprido na forma como lida com os serviços de informações iranianos e norte-americanos, esquecendo.se por completo que existe uma mossad, por exemplo, que deveria ter muito mais meios e motivações para inserir e extrair do Irão um português que estava a investigar o desaparecimento de um físico que tinha sido “apenas” pupílo do judeu Einstein.
Mas o que me custou mais, foi mesmo o plagio da obra do Isaac Asimov.
Duvido que a comunidade ciêntifica que o ajudou desconhecesse tal obra, e mesmo que isso acontecesse, uma busca no google teria elucidado as pessoas. Mas parece que nem a editora Gradiva sabe como utilziar o google, estranho, não é?
Sinceramente gostava de o ver a tentar vender os direitos do filme nos EUA.
4.
Frequência Jovem | 2 Julho, 2007 às 7:34 pm
A história é um pouco cliché! Personagens demasiado previsíveis, mesmo assim um bom livro…
http://frequenciajovem.blogspot.com
5.
José Pedro Lima | 5 Fevereiro, 2013 às 9:24 pm
Eu ADOREI o livro, talvez pelo meu interesse em ciência, e pela minha curiosidade elevada em saber o sentido da vida e da nossa existência.
Perguntas confusas que tenho em mente desde há muito(e eu só tenho 15 anos), que surgiram no livro, e , apesar de não terem uma resposta concisa, alargaram os meus conhecimentos na astrofísica e na física.
Também relacionaram estes conhecimentos para ajudar a compreender os acontecimentos decorrentes, que ajudaram a explicar as teorias que iam surgindo.
Contudo, aconselho toda a gente a ler, em especial aos que tem uma paixão pela ciência, e que sentem um grande curiosidade quando surge uma pergunta do género: o que somos nos? como pensamos?o que é pensar?existe Deus? o que há para além da morte?será que depois da morte eu me lembro do que fiz em Terra?mas como é que me lembro se eu guardo tudo na memória, e esta fica na terra?… Perguntas que nos deixam a cabeça as rodas, mas nas quais nos fazer pensar na nossa insignificância ou não.
Adeus, José Pedro F. T, Lima 😀