“EMISSORA NACIONAL” – 70 ANOS (III)
Durante um largo período da sua existência, a Emissora Nacional operou como veículo de propaganda estatal, à semelhança de outras rádios nacionais, embora tal característica fosse mais vincada no caso português, devido ao regime ditatorial vigente. Momentos marcantes do início dessa época seriam as transmissões do desencadear da Guerra Civil de Espanha (1936) e da Segunda Guerra Mundial (1939).
Tradicionalmente, afirmou-se pelo estilo sóbrio e de rigor dos seus locutores, dos mais conceituados do país, ocupando papel central na história da rádio.
Na década de 50 seriam criadas as Orquestras Sinfónica, Típica e Ligeira da Emissora Nacional, que assumiriam papel de relevo no panorama cultural português da época, revelando grandes nomes da música. A acção cultural passaria também pelo histórico teatro radiofónico.
Na sequência da Revolução do 25 de Abril, a Emissora Nacional seria ocupada, vindo subsequentemente a ser nacionalizada, sendo criada a RDP – Empresa Pública de Radiodifusão, agrupando a generalidade das estações radiofónicas, com a única excepção significativa da Rádio Renascença. Agrupar-se-ia então em 4 canais nacionais e 3 regionais no Continente, para além de 2 canais regionais nas ilhas.
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