Posts filed under ‘Euro-2004’
EURO 2004 – A a Z (F)

Fernando Couto . O grande capitão. Entrou na prova como titular, mas não resistiria à .revolução. de Scolari, na sequência da derrota com a Grécia. A partir daí, Ricardo Carvalho mostrou ser .dono. incontestável da defesa portuguesa. e Couto só voltaria a ter (curto) espaço, a reforçar a defesa nos últimos minutos dos jogos com a Espanha e Holanda.
Figo . Sobre ele pesava a responsabilidade de conduzir a equipa portuguesa. Acusou também o peso da época esgotante que teve no Real Madrid, não conseguindo manter o ritmo nos 90 minutos. Reagiu mal às substituições, comportou-se como um .menino mimado. na conferência de imprensa antes do jogo com a Espanha; jogou, .não de raiva, mas com prazer. com a Holanda, merecendo o troféu que o distinguiu como melhor jogador. De qualquer forma, decisivo na solidez da equipa portuguesa, formando um meio-campo de luxo com Costinha, Deco, Maniche e Cristiano Ronaldo.
França . Uma equipa nos .limites.. A sua solidez competitiva, a qualidade técnica dos seus executantes, davam sempre a ideia de que, a qualquer momento, poderia decidir a seu favor todos os jogos. Acabaria por não ser assim, acabando a prova num “cinzento” 5º lugar; no jogo com a Grécia, revelar-se-ia particularmente apática e, após sofrer o golo, quase que .se entregou.. Alguns dos seus jogadores (com Desailly como melhor exemplo) terão chegado ao fim da carreira na selecção. A França deverá proceder a uma importante renovação.
[1520]
EURO 2004 – A a Z (E)

Espanha . O .habitual.: uma das melhores equipas da Europa, mais uma vez a falhar numa grande competição. Com grandes figuras, como Vicente e Joaquín, não teria um Raul na sua melhor forma. Acabaria eliminada depois de ceder o empate contra a Grécia, num jogo em que exercera claro domínio, vítima do .mata-mata. contra Portugal; esteve a .centímetros. de ser apurada, caso a Rússia não tivesse desperdiçado, no final da partida com a Grécia, o 3-1 (que eliminaria os gregos…).
Há 1 ano no Memória Virtual – Balanço . 1ª semana
[1518]
EURO 2004 – A a Z (D)

Davids . Sempre .um poço de energia., a chegar a esta competição em boa forma física. Espalhou algum .pânico. entre a defesa portuguesa, sendo o jogador holandês que mais perigo levou à nossa área.
Deco . Alvo de muita polémica (mesmo no seio da selecção, com Figo à cabeça), a sua naturalização e integração na equipa portuguesa revelar-se-ia decisiva. Começou como suplente, mas, a partir do primeiro jogo, assumiria naturalmente a titularidade. Foi sempre um jogador muito esforçado, a atacar e a defender, sem .virar a cara à luta.. Acusando naturalmente o esforço de uma época exigente como a que teve no FC Porto . chegava exausto ao final das partidas . teve um papel preponderante na garantia do controlo do jogo, nos seus momentos finais, quando Portugal precisava de conservar a vantagem (contra a Espanha e Holanda) e assegurar o prolongamento (com a Inglaterra). Um dos melhores jogadores deste Europeu!
Dinamarca . Uma equipa .discreta., sem a exuberância da .Danish Dynamite. dos anos 80 (ou daquela que se sagrou campeã em 1992), mas com grande poderio, assente num guarda-redes muito bom (Sorensen), que lhe deu uma base para partir deliberadamente para o ataque (em que pontificaram Jon Dahl Tomasson e Gronkjaer). Seria infeliz no jogo com a R. Checa, sofrendo um pesado castigo, num jogo que estava a ser equilibrado.
[1516]
EURO 2004 – A a Z (C)

Campeões . Quem são estes quase “ilustres desconhecidos”, agora sagrados Campeões da Europa, quais “deuses do Olimpo”: Antonios Nikopolidis, Konstantinos Chalkias, Ioannis Goumas, Giorgios Seitaridis, Angelos Basinas e Dimitrios Papadopoulos (todos do Panathinaikos), Mihalis Kapsis, Theodoros Zagorakis, Vassilios Lakis, Konstantinos Katsouranis e Vassilios Tsiartas (AEK Atenas), Theo. Katergiannakis, Stylianos Venetidis, Pantelis Kafes e Giorgos Georgiadis (Olympiakos), Panagiotis Fyssas (Benfica), Traianos Dellas (Roma), Nikolaos Dabizas (Leicester), Stylianos Giannakopoulos (Bolton), Giorgos Karagounis (Inter), Themistolakis Nikolaidis (At. Madrid), Angelos Charisteas (Werder Bremen) e Zisis Vryzas (Fiorentina).
Costinha . O médio defensivo titular da selecção portuguesa, num final de época muito desgastante, teve uma acção de .formiguinha., nem sempre se evidenciando, mas assumindo, ainda assim, um papel determinante no controlo dos jogos. Faltou-lhe, desta vez, o habitual golo.
Cristiano Ronaldo . A nova .coqueluche. portuguesa; impôs-se pela facilidade com que assume riscos, pela grande força de vencer. Começando no banco, acabaria por ganhar o lugar a Simão Sabrosa. O golo na meia-final contra a Holanda seria determinante na .abertura do caminho. para a Final. Atenas e os Jogos Olímpicos esperam por ele…
Croácia . Uma equipa que teve um desempenho global aquém do esperado. Algo ingénua e voluntariosa na procura do golo, depois de um jogo de grande ansiedade contra a Suíça e de uma boa partida contra a França, seria traída por um golo marcado .cedo demais. contra a Inglaterra, .esquecendo-se de defender. quando perdeu a vantagem.
[1515]
EURO 2004 – A a Z (B)

Ballack . Numa equipa alemã em processo de renovação (Lahm, Schweinsteiger, Frings, Kuranyi, .), seria o experiente Ballack a destacar-se; procurou .carregar. com a sua equipa, foi eleito melhor jogador em campo, revelando ser de facto, nesta altura, o único jogador alemão de verdadeira classe mundial; insuficiente para evitar o .desastre. alemão.
Baros . A maior revelação da prova e um dos melhores jogadores do torneio; o jovem checo, beneficiando da sua postura de grande mobilidade, mesmo sem ser um verdadeiro .ponta-de-lança., viria a sagrar-se melhor marcador da prova, com os 5 golos que obteve nos 4 primeiros jogos. Esteve perto de marcar também na meia-final com a Grécia, mas, nesse dia, nada saiu bem a uns checos a denotar já alguma fadiga física. e mental. A sua ambição actual é a de procurar impor-se no seu clube, o Liverpool, o que não conseguira ainda na época agora finda.
Beckam . O .galáctico., integrando o casal mais mediático do mundo do futebol, não foi feliz neste Europeu. Começou por falhar um penalty que daria o 2-0 no Inglaterra-França; repetiria a infelicidade contra Portugal. A sua passagem pela prova nunca atingiu o nível superior que dele se esperava.
Beto . Um dos poucos portugueses que não tiveram oportunidade de .fazer o gosto ao pé.. Com a melhor dupla defensiva do campeonato (Ricardo Carvalho e Jorge Andrade), a que se somava ainda o titular inicial e capitão da selecção (Fernando Couto), acabou por não haver espaço para que Beto jogasse pela selecção portuguesa.
Buffon . Não foi por causa do guarda-redes italiano, talvez o melhor da Europa, que a Itália foi eliminada logo na primeira fase. Sempre seguro e com inegável classe.
Bulgária . Uma entrada bastante negativa no jogo com a Suécia (derrota por 0-5 . não obstante tivesse equilibrado o jogo na sua fase inicial) acabaria por condicionar definitivamente a prestação da equipa. Esforçaram-se muito no último jogo frente à Itália, mas acabariam a prova só com derrotas. Uma selecção em fase de renovação, acabaria por revelar ser a mais fraca de entre as 16 finalistas.
[1514]
EURO 2004 – A a Z (A)

Alemanha . A maior decepção do EURO. Os actuais vice-campeões do Mundo e tri-campeões da Europa (o país com melhor historial na prova) atravessam uma fase de renovação, mas o seu futebol estereotipado não mostrou capacidade de adaptação, perante as diferentes cambiantes de cada encontro; começaram a ganhar à Holanda, permitindo o empate; não tiveram arte e engenho para marcar à Letónia; apesar de marcarem primeiro no jogo com a R. Checa, acabariam por ser inapelavelmente derrotados. Uma antiga .máxima. definia o futebol como .um jogo em que participam 11 de cada lado e, no fim, ganham os alemães.; cada vez parece ser menos verdade. nas últimas 2 fases finais de Europeus, a Alemanha soma 6 jogos consecutivos sem alcançar uma única vitória! (P. S. A não ser que essa .máxima. seja extensiva ao alemão Otto Rehhagel, treinador da Grécia, novo Campeão Europeu…).
Alenitchev . Campeão europeu de clubes pelo FC Porto, o russo mostraria . apesar da fraca prestação da sua selecção . estar muito acima dos seus companheiros, revelando-se como o único com verdadeira classe europeia; insuficiente para ir mais além que a primeira fase.
[1513]
EURO 2004 – A a Z

A . Alemanha / Alenitchev
B . Ballack / Baros / Beckam / Beto / Buffon / Bulgária
C . Campeões / Costinha / Cristiano Ronaldo / Croácia
D . Davids / Deco / Dinamarca
E . Espanha
F . Fernando Couto / Figo / França
G . Grécia
H . Hélder Postiga / Henry / Holanda / Hooligans
I . Ibrahimovic / Inglaterra / Itália
J . Joaquín / Jorge Andrade
K . Kahn / Karagounis
L . Letónia / Lucílio Baptista
M . Maniche / Miguel / Moreira / Mostovoi
N . Nedved / Nikopolidis / Nuno Gomes / Nuno Valente
O . Organização / Otto Rehhagel / Owen
P . Pauleta / Paulo Ferreira / Petit / Poborski / Portugal
Q . Quim
R . R. Checa / Raul / Ricardo / Ricardo Carvalho / Rui Costa / Rui Jorge / Rússia
S . Scolari / Simão Sabrosa / Suécia / Suíça
T . Tiago
U . Urs Meier
V . Van Nistelrooy / Vicente
W . Wayne Rooney
X . Xabi Alonso / Xis (Empates)
Y . Yakin
Z . Zagorakis / Zidane
(… 70 “temas”, a “desenvolver” ao longo da semana)
P. S. Era um balanço “muito mais alegre” o que esperava estar aqui a fazer, a partir de hoje; mas “a vida continua”, há que saber tirar ensinamentos das coisas (muito) boas que aconteceram nestas 3 semanas – e não só em termos meramente desportivos, aproveitando o impulso da capacidade de “fazer bem” que demonstrámos e alargando-o a outras áreas – e, principalmente, das que correram menos bem. A nível desportivo, projectamos já as nossas esperanças para os Jogos Olímpicos, daqui a 1 mês, na Grécia… Oxalá sejamos (mais) felizes.
Há 1 ano no Memória Virtual – .Le Tour . La Grande Boucle.
[1511]
EURO 2004 – 1/4 FINAL – 1/2 FINAIS – FINAL
1/4 FINAL 1/2 FINAIS FINAL
2-2
2-1
0-0
0
0-1
1
1-0
3-0
[1510]
EURO 2004 – FINAL

0-1
Este “blogue” volta a ser actualizado, ainda hoje.
Para dizer algumas coisas:
1. Foi uma festa linda!
2. Estou muito orgulhoso de ser português.
3. Portugal é Vice-Campeão da Europa – a melhor classificação de sempre!
4. Foi enorme a decepção que sofremos hoje.
5. Infelizmente, só conseguimos ser os Campeões das “vitórias morais”.
6. Não sei se a vitória da Grécia é injusta; provavelmente sim… mas tenho que dizer que, a uma equipa que ganha a Portugal (2 vezes!), à França e à R. Checa, temos que reconhecer-lhe o mérito de potenciar os seus pontos fortes.
7. Provavelmente, vou ter dificuldade em dormir esta noite, pelo que vou ficar por aqui a escrever, fazendo o balanço desta magnífica prova.
Antes de “entrar na matéria” propriamente dita, uma palavra para a magnífica “cerimónia de encerramento”; já tive oportunidade de a rever na televisão, mas posso garantir-vos que, “ao vivo”, no Estádio, foi das coisas mais bonitas que já vi: magnífica a “calçada portuguesa”, muito boa a coreografia da entrada de Nelly Furtado, com a música oficial do EURO (“Com uma Força”) e interessante a ideia da “caravela futurista” a saír de dentro da “bola gigante”. Verdadeiramente emocionante!
Também seria linda a cerimónia da entrega da Taça, com o colorido azul e branco e o fogo de artifício (fico a imaginar como teria sido estrondosamente bela se as cores fossem o verde e o vermelho… “que pena”!).
Sobre o jogo, nenhuma surpresa; tudo aconteceu como “esperado”: Portugal a tomar a iniciativa do jogo, a ser a única equipa a procurar o ataque; a Grécia, sempre na expectativa, à espera do “milagre” que haveria de resultar do erro do adversário.
E assim – exactamente com a mesma estratégia, táctica e forma de jogar -, a Grécia vencia sucessivamente os grandes “colossos” França, R. Checa e Portugal.
É que, inevitavelmente, o erro surge sempre… e os gregos não se fizeram rogados a aproveitá-los, sempre que a oportunidade surgiu.
Uma equipa matreira, implacavelmente traiçoeira. Tal como no jogo com a R. Checa, bastou uma desatenção num canto, para ganharem… e se sagrarem Campeões da Europa.
É verdade que, a partir do meio da primeira parte – à medida que se via que os gregos estavam a “levar a água ao seu moínho” -, a equipa portuguesa começou a revelar sintomas de intranquilidade, baixando bastante de produtividade.
Até final da primeira parte, a ideia que a equipa portuguesa transmitia começava a ser bastante similar à que os checos haviam dado: a equipa começava a denotar falta de frescura física… e psicológica. Os jogadores-chave da equipa (Deco, Maniche, Cristiano Ronaldo, Figo) haviam sido submetidos a um imenso desgaste nos jogos anteriores (com a Espanha, Inglaterra e Holanda) e já não dispunham de muitas reservas…
Jogava bastante lento, e sem soluções para penetrar na organizada “barreira” formada pelos gregos.
E, nas bancadas, os 10 000 gregos começavam já a fazer a festa: chegar à meia-hora de jogo com 0-0 era já uma vitória!… para uma equipa que parece ter uma concepção do futebol como um jogo em que, acima de tudo, o principal não é marcar, mas sim “não sofrer”.
Na segunda parte, Portugal entrou bastante melhor, acelerando o ritmo, com uma boa dinâmica, fazendo renascer a esperança.
Contudo, aos 57 minutos, na sequência de um canto, a Grécia acabava com as nossas aspirações. Um rude golpe, como costuma dizer-se, um autêntico “balde de água fria”.
Logo aí, receou-se o pior; a espaços, Portugal daria ainda a ilusão de que seria capaz de chegar ao golo, mas à medida que o tempo avançava (a “grande velocidade”), a equipa pareceu começar a descrer, até se chegar a um momento em que eram sempre os gregos os mais rápidos, os primeiros a chegar às bolas divididas.
À entrada do último quarto de hora, a “vontade de vencer” dos gregos parecia ser maior que a dos portugueses; com a extrema motivação que lhes proporcionava o golo de vantagem, os gregos aplicavam-se a fundo em todas as lutas pela posse de bola.
Portugal teria ainda, quase em cima da hora, uma excelente oportunidade para empatar, mas o remate de Figo saíu a centímetros do poste.
No final, um claro domínio em termos de posse de bola – pela primeira vez presente numa Final, Portugal assumia claro favoritismo para a vitória e conquista do título de Campeão Europeu -; soube assumir esse favoritismo, partindo “sem complexos” para o ataque, tomando a iniciativa do jogo, sabendo que era a equipa a quem competia procurar o golo.
Como em todos os jogos realizados pela Grécia neste Europeu, a sensação de que Portugal foi (tal como os restantes adversários dos gregos) claramente superior, mas, mais uma vez, o resultado final a não traduzir essa superioridade.
As estatísticas do jogo (praticamente todas favoráveis a Portugal) são bem elucidativas: 17-4 em remates; 5-1 em remates à baliza; 10-1 em cantos (o dos gregos resultaria em golo!…); 58 % / 42 % em termos de posse de bola…
Conclusão: a Grécia, muito bem orientada, perita em defender (como diz Rui Costa, não deixa de ser “irónico” que a equipa mais defensiva da prova se sagre campeã…), seguiu “à risca” o seu plano, esperou pelos adversários e, quando a oportunidade surgia, ganhava o jogo… por 1-0.
A Grécia é Campeã da Europa, depois de ter realizado a seguinte carreira nesta prova (em 14 jogos, 10 vitórias: 7 por 1-0 (!); 2 por 2-0; e 1 por 2-1):
Grécia – Espanha – 0-2
Ucrânia – Grécia – 2-0
Grécia – Arménia – 2-0
I. Norte – Grécia – 0-2
Espanha – Grécia – 0-1
Grécia – Ucrânia – 1-0
Grécia – Arménia – 1-0
Grécia – I. Norte – 1-0
………………………………..
Portugal – Grécia – 1-2
Espanha – Grécia – 1-1
Rússia – Grécia – 2-1
Grécia – França – 1-0
Grécia – R. Checa – 1-0
Portugal – Grécia – 0-1
Ricardo, Miguel (43m – Paulo Ferreira), Ricardo Carvalho, Jorge Andrade, Nuno Valente, Costinha (60m – Rui Costa), Figo, Deco, Maniche, Cristiano Ronaldo, Pauleta (74m – Nuno Gomes)
Antonis Nikopolidis, Giourkas Seitaridis, Traianos Dellas, Mihalis Kapsis, Costas Katsouranis, Panagiotis Fyssas, Angelos Basinas, Stelios Giannakopoulos (76m . Stylianos Venetidis), Theodoros Zagorakis, Zisis Vryzas (81m – Dimitrios Papadopoulos), Angelos Charisteas
0-1 – Charisteas – 57m
“Melhor em campo” – Zagorakis (Grécia)
Amarelos – Costinha (11m) e Nuno Valente (93m); Basinas (45m), Seitaridis (62m), Fyssas (67m) e Papadopoulos (84m)
Árbitro – Markus Merk (Alemanha
Estádio da Luz – Lisboa (19h45)
.Filme do jogo.:
3m . Pauleta é travado à entrada da área, mas o árbitro não sanciona
5m . Cristiano Ronaldo combina bem com Deco, mas o remate embate na defesa grega
8m . Figo em drible na área, depois tem de sair, segurando a bola, acabando por ganhar o primeiro canto da partida; na sequência, Nikopolidis a antecipar-se a Pauleta
11m . Seitaridis “desce” pelo corredor direito; Costinha obrigado a travá-lo em falta, vendo o cartão amarelo; livre sem perigo
13m . Miguel remata cruzado, à entrada da área, com muito perigo, obrigando Nikopolidis a desviar para canto com dificuldade
15m . Charisteas a isolar-se, na sequência de uma combinação com Vryzas, com Ricardo a .safar. com os pés, com alguma dificuldade
16m . Pauleta a rematar de longe, fácil para Nikopolidis; apesar de ter “largado” para a frente, teve espaço para recuperar
18m . Deco é novamente travado em falta (para “amarelo”), mas o árbitro não sanciona Charisteas
18m . Cristiano Ronaldo perde-se em dribles na área, acabando por permitir o desarme
21m . Pauleta e Miguel na área grega, tentam ambos ir à bola, acabando por “chocar” um com o outro
24m . Deco a cruzar do lado direito, ganha o terceiro canto para Portugal; marcado por Deco, com a bola a chegar a Maniche, que rematou forte, ligeiramente ao lado
27m . Jogada de algum perigo da Grécia, com Vryzas a cruzar, mas a bola a chegar às mãos de Ricardo
28m . Livre para a Grécia, com Giannakopoulos a marcar, novamente para as mãos de Ricardo
29m . Bola lançada em profundidade para a área da Grécia, com Pauleta a tentar ganhar a Nikopolidis, mas sem conseguir
32m . Deco combina bem com Cristiano Ronaldo, com a bola quase a sobrar para Pauleta, que se isolava perigosamente, mas acabaria por se perder a oportunidade
33m . Miguel lesiona-se; seria substituído alguns minutos depois, já depois de ter sido “longamente” assistido
33m . Livre apontado por Figo, com a bola a sair por alto e sem que surgisse o desvio
37m . Vryzas imita Figo, driblando à entrada da área; acabaria por perder a bola
44m . Nuno Vaente a cair dentro da área, mas provavelmente sem falta
45m . Basinas corta a bola com a mão, numa jogada de contra-ataque de Portugal; vê o amarelo
48m . Charisteas a libertar-se de Nuno Valente, a cruzar para a área, onde não apareceu nenhum grego
49m . Cristiano Ronaldo a abrir bem, com Pauleta a entrar na área, tentando passar por um adversário, mas a rematar contra a “barreira” grega
51m . Jogada perigosa de Deco, que passa por 3 gregos, sendo travado em falta quando entrava na área, mas o árbitro nada assinala
52m . Deco a rematar de longe, por alto e ao lado
55m . Deco a cair novamente dentro da área, com o árbitro a mandar seguir
57m . Seitaridis, depois de, em esforço, conseguir dominar a bola dentro das quatro linhas, e perante a oposição de Cristiano Ronaldo, ganha o primeiro canto (seria o único…) para a Grécia; Basinas a marcar, com Charisteas a surgir a desviar de cabeça para o golo
58m . A Grécia a levar novamente o perigo à área portuguesa, mas Ricardo a antecipar-se, a evitar o cabeceamento
59m . Cristiano Ronaldo ganha espaço, remata forte, obrigando Nikopolidis a uma defesa difícil, “a soco”
60m . Deco marca um livre; a bola bate na malha lateral… do lado de fora
61m . Rui Costa, recém-entrado, a fazer um “slalom” magnífico, por entre 3 gregos, mas a não encontrar ninguém para finalizar, dando seguimento ao centro
63m . Livre de Deco, com a bola a sair muito por cima
64m . Na sequência de uma boa iniciativa, remate de Figo, já dentro da área, mas com Nikopolidis a defender com segurança
67m . Figo marca um livre, para as mãos de Nikopolidis
69m . Portugal desaproveita mais três (!) cantos
72m . Nuno Valente dentro da área, a centrar. directamente para as mãos de Nikopolidis
73m . Rui Costa tenta a sorte de longe, mas a bola a passar ligeiramente ao lado
75m . Rui Costa num magnífico passe, a isolar Cristiano Ronaldo, que, “na cara” do guarda-redes, remata já em esforço, por cima, perdendo a maior oportunidade de Portugal chegar ao golo
79m . Nuno Valente a cruzar, mas Nikopolidis a interceptar
81m . Nova combinação entre Rui Costa e Cristiano Ronaldo, que remata contra o corpo de Dellas, ganhando o canto
82m . Ricardo Carvalho, numa boa iniciativa, aparece a rematar com força, com Nikopolidis a defender mais uma vez a soco, para a frente, não surgindo ninguém para a recarga que daria o golo
85m . Um adepto irrompe pelo campo, para atirar uma camisola do Barcelona à cara de Figo; passariam 2 minutos até o jogo ser retomado
88m . Figo combina com Nuno Gomes, ganhando mais um canto; na sequência, Maniche é apanhado em .fora de jogo.
89m . Dentro da área grega, Figo a conseguir fazer a rotação e a remata com a bola a .rasar. o poste, após um desvio num jogador grego, na que seria a melhor oportunidade de golo para Portugal; do canto, nada resultaria
90m . Deco a cruzar para a área, com Jorge Andrade a cabecear ao lado
94m . Paulo Ferreira a “despejar” a bola para a área grega, onde o árbitro assinala falta a Nuno Gomes; na sequência, Zagorakis a rematar de longe, com muita força, procurando afastar a bola o mais possível
95m . A Grécia é Campeã da Europa
[1509]




