Archive for Outubro, 2022
Liga dos Campeões – 4ª Jornada – Paris Saint-Germain – Benfica
Paris Saint-Germain – Gianluigi Donnarumma, Danilo Pereira, Marcos Corrêa “Marquinhos”, Sergio Ramos, Achraf Hakimi, Vítor Ferreira “Vitinha” (85m – Fabián Ruiz), Marco Verratti, Juan Bernat (85m – Nordi Mukiele), Pablo Sarabia (74m – Hugo Ekitiké), Kylian Mbappé (90m – Carlos Soler) e Neymar Júnior
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Alexander Bah (63m – Gilberto Moraes), António Silva, Nicolás Otamendi, Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís (77m – Diogo Gonçalves), Fredrik Aursnes, Enzo Fernández, João Mário (90m – Francisco “Chiquinho” Machado), Rafael “Rafa” Silva (77m – Julian Draxler) e Gonçalo Ramos (77m – Rodrigo Pinho)
1-0 – Kylian Mbappé (pen.) – 40m
1-1 – João Mário (pen.) – 62m
Cartões amarelos – Nicolás Otamendi (21m), João Mário (43m), Florentino Luís (45m), Enzo Fernández (69m) e Gilberto Moraes (83m); Pablo Sarabia (29m) e Marco Verratti (61m)
Árbitro – Michael Oliver (Inglaterra)
Se a exibição e o resultado já tinham sido positivos em Lisboa, o Benfica reafirmou em Paris o seu estatuto de “grande” europeu, com uma equipa personalizada, a enfrentar o poderoso Paris Saint-Germain “olhos nos olhos”, com capacidade de reacção à adversidade, confiante, não se conformando com a desvantagem.
Privado de Neres, por lesão, o técnico alemão apostou em Aursnes, que teve papel importante de forma a suster – em zonas avançadas do terreno – as investidas adversárias, num encontro bastante mais “táctico” do que o da semana passada, mais fechado e sem grandes oportunidades de golo (do outro lado, também Messi ficou na bancada…).
O jogo começou repartido, tendo o Benfica tido até a primeira finalização, aos 17 minutos, com Rafa a rematar por cima. À passagem da meia hora, Donnarumma, pressionado por Gonçalo Ramos, teve de afastar a bola para fora. Do lado contrário, Vlachodimos apenas seria chamado a intervir aos 34 minutos, a remate fraco de Sarabia.
Porém, poucos minutos volvidos, surgiria o lance que originaria a sanção com “penalty”, de que resultou o tento inaugural da formação francesa: António Silva chegou atrasado para evitar uma incursão de Bernat na área, e o contacto faltoso foi inevitável.
Não parecendo acusar o toque, o Benfica teve nova investida, ainda antes do intervalo, outra vez com Rafa a não dar a melhor sequência. Em paralelo, Mbappé, ameaçador, obrigaria ainda a nova intervenção do guardião benfiquista.
No recomeço, com cinco minutos decorridos, Rafa fez cruzamento largo, para Aursnes, que não conseguiu finalizar da forma pretendida. Logo depois, outra vez Mbappé, a rematar em arco, com a bola quase a rasar o poste.
Contrariamente ao que poderia supor-se, o Benfica não se “escondeu” e passou a ser mais efectivo na saída de bola para o ataque. Aos 55 minutos, Gonçalo Ramos, a centro de João Mário, desviou de cabeça, mas com a bola a sair ao lado da baliza parisiense.
E, pouco depois da hora de jogo, seria Verratti a pisar Rafa, quando esta até inflectia para fora da grande área. Com a assistência do “VAR”, foi validada a grande penalidade, que proporcionaria ao Benfica restabelecer a igualdade, com João Mário a manter excelente grau de acerto.
Já depois de um arranque de Mbappé ter sido bem travado por Florentino, estavam decorridos 65 minutos, Roger Schmidt procurou refrescar a equipa, preparando-a para uma expectável ofensiva final do clube de Paris, mas seria ainda o Benfica a criar perigo, já nos derradeiros dez minutos, com Draxler, com boa iniciativa, mas pouco lesto no remate, a fazer a bola embater contra o corpo de Marquinhos, bloqueando o que poderia ter sido o tento da vitória benfiquista.
Este desfecho, conjugado com o surpreendente desaire da Juventus em Israel, deixa o Benfica a um empate, em casa, na partida frente à “vechia signora”, do apuramento (no pressuposto de que o Maccabi Haifa não vá ganhar a Paris…).
No pior cenário, mesmo em caso de “deslize” que pudesse adiar a decisão para a última ronda, também uma eventual igualdade em Israel poderia chegar, desde que a Juventus não batesse o PSG, ou, mesmo ganhando, salvo se tivesse também vencido na Luz por mais de um golo (se a Juventus triunfar em Lisboa por um golo, teria de, simultaneamente, derrotar os franceses por, pelo menos, três golos…).
Prémio Nobel da Economia – 2022
O prémio Nobel da Economia 2022 foi hoje atribuído a Ben S. Bernanke, Douglas W. Diamond e Philip H. Dybvig, “pela investigação sobre bancos e crises financeiras”.
Os três economistas estado-unidenses – entre os quais Ben Bernanke, que foi presidente da Reserva Federal (Banco Central dos EUA) – froam distinguidos pelos seus trabalhos que “melhoraram significativamente a nossa compreensão do papel dos bancos na nossa economia, particularmente durante as crises financeiras, bem como a forma de regular os mercados financeiros“.
EURO 2024 – Sorteio da Fase de Qualificação
Realizou-se hoje, em Frankfurt, o sorteio da Fase de Qualificação para o Campeonato da Europa de Futebol de 2024, cuja fase final será disputada na Alemanha, agendada entre 14 de Junho e 14 de Julho. É a seguinte a constituição dos 10 Grupos:
Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Espanha Países Baixos Itália Croácia Escócia França Inglaterra País Gales Noruega Irlanda Ucrânia Arménia Geórgia Grécia Macedónia Norte Turquia Chipre Gibraltar Malta Letónia Grupo E Grupo F Grupo G Polónia Bélgica Hungria R. Checa Áustria Sérvia Albânia Suécia Montenegro I. Faroé Azerbaijão Bulgária Moldova Estónia Lituânia Grupo H Grupo I Grupo J Dinamarca Suíça Portugal Finlândia Israel Bósnia-Herzegovina Eslovénia Roménia Islândia Cazaquistão Kosovo Luxemburgo I. Norte Bielorrússia Eslováquia S. Marino Andorra Liechtenstein
Serão apurados para a fase final os dois primeiros classificados de cada Grupo – decorrendo a fase de qualificação em cinco jornadas duplas, agendadas para os meses de Março, Junho, Setembro, Outubro e Novembro de 2023 –, sendo as restantes três vagas a atribuir por via de play-off, também associados ao desempenho na “Liga das Nações”, previstos para Março de 2024.
O Pulsar do Campeonato – 3ª Jornada

(“O Templário”, 06.10.2022)
A jornada anterior (com um total de 28 golos apontados) tinha sido já bastante profícua, mas, a 3.ª ronda, disputada no passado Domingo, elevou a fasquia para 35 (uma média de quase 4,5 golos/jogo – sendo que o desafio de Tomar foi o único em que não se atingiram os três golos). Num arranque com algumas similitudes face ao da época passada, o par formado por União de Tomar e Fazendense (de novo muito afirmativo) partilha a liderança, tal como, na temporada precedente, ocupava também, por esta altura, os dois primeiros lugares da pauta classificativa.
Destaques – O primeiro destaque vai precisamente para a formação das Fazendas de Almeirim: se, há um ano, goleara o Torres Novas por 6-2, pois, voltou a aplicar “chapa 6”, desta feita sem resposta dos torrejanos – entrou em campo a ganhar, abrindo o activo logo no primeiro minuto; o 2-0, obtido ainda antes do quarto de hora, a definir a contenda, subsistiria até ao intervalo, sendo que, na segunda metade, a contagem continuaria a elevar-se paulatinamente, até à “meia-dúzia”.
Mantendo a sua baliza inviolada, somando já nove golos marcados, o Fazendense é, por ora, detentor dos registos de “melhor ataque” (a par do Amiense) e “melhor defesa”, com o pleno de nove pontos conquistados, nas três jornadas iniciais, do que decorre o inerente 1.º lugar.
O “jogo grande” do último fim-de-semana disputou-se no Campo da Azenha, em Amiais de Baixo, com o Amiense a travar o início vitorioso do recém-promovido Águias de Alpiarça, impondo-se, no termo de uma partida empolgante, por 5-3!
Os locais marcaram primeiro, ainda antes dos cinco minutos, mas o Águias ripostou de pronto, colocando-se mesmo em vantagem, iam decorridos 35 minutos, vindo a chegar-se ao intervalo com uma igualdade a duas bolas. No recomeço, ao terceiro golo do Amiense, logo no minuto inicial, respondeu de novo (só quatro minutos volvidos) a turma visitante, colocando o “placard” em 3-3. Por fim, entre os 63 e os 79 minutos, os dois tentos que desnivelariam o resultado.
A par do Amiense, o 3.º posto é repartido com o Salvaterrense – ambos com sete pontos, somente dois abaixo do duo da frente –, com a formação de Salvaterra de Magos, tal como sucedera na época passada, a ter um excelente começo de campeonato. Recebendo o Mação, que fazia o terceiro jogo sucessivo em terreno alheio, os donos da casa repetiram a marca de quatro golos registada ante esse mesmo adversário um ano antes (4-4 no jogo precedente), mas, desta feita, impuseram aos maçaenses o terceiro desaire (!) em outros tantos jogos, ganhando por 4-2.
Ainda uma nota final de realce para o triunfo do Samora Correia no Entroncamento, por 2-1, com o emblema da cidade ferroviária – promovido, tal como o Águias e Fátima, do escalão secundário –, depois de entrada forte no campeonato, a somar segunda derrota, caindo já até ao 10.º posto.
Surpresas – A maior surpresa da jornada terá sido a concludente vitória averbada pelo Alcanenense em Fátima, por 3-0 (“hat-trick” de Moises Iabna), com o recente Campeão da II Divisão Distrital, para já, com um único ponto obtido, posicionando-se no antepenúltimo lugar, aquém das expectativas. Ao invés, o conjunto de Alcanena somou segundo triunfo sucessivo pela mesma marca, partilhando agora o 6.º lugar com o Águias de Alpiarça.
Surpresa ainda maior esteve prestes a acontecer em Ferreira do Zêzere, onde o então “lanterna vermelha”, Benavente, chegou ao minuto 90, de forma absolutamente imprevista, a ganhar por 2-0… para, já em período de compensação, os ferreirenses conseguirem ainda, “do mal, o menos”, restabelecer o empate, com golos apontados por Fábio Vieira e Tiago Vieira, este com o tempo adicional concedido pela jovem árbitra, Ana Rita Marques, mesmo a expirar.
Confirmações – Nos outros dois encontros, os desfechos dos desafios eram de alguma forma expectáveis, embora se pudesse antever uma tarde mais tranquila por parte dos tomarenses.
De facto, o U. Tomar somou a terceira vitória por margem tangencial neste campeonato: após o 2-1 da estreia com o Abrantes e Benfica, e o apertado 3-2 em Torres Novas, ganhou agora ao Cartaxo mercê de um solitário tento – num jogo que nada teve a ver com o que, a 15 de Maio último, tinha culminado numa retumbante goleada por 10-0…
Os unionistas assumiram, naturalmente, o domínio do jogo, mas que, ao longo do tempo, não conseguiram traduzir em soberanas oportunidades para marcar, o que, em paralelo, proporcionou ao Cartaxo ir reforçando a confiança e a esperança em poder levar, pelo menos, um ponto de Tomar. O tento que ditou o vencedor, de belo efeito, numa “bicicleta” de José Maria, chegaria a meio da segunda parte, depois de os visitados terem criado já outra ocasião de grande perigo.
Em Ourém, com o Atlético local a disputar o terceiro jogo sucessivo em casa, voltou a registar-se um empate, a duas bolas, na recepção ao Abrantes e Benfica, com os abrantinos a estrear-se a pontuar no campeonato. Por duas ocasiões os forasteiros estiveram em vantagem no marcador, mas, de ambas as vezes, essa posição foi de muito curta duração, com a curiosidade de os quatro tentos terem sido marcador por dois “Diogos”, ambos a bisar: Diogo Mateus e Diogo Gameiro.
Taça do Ribatejo – Numa fase inicial, de grupos, reservada apenas aos clubes que militam na II Divisão Distrital, após a disputa da segunda jornada – sendo que a terceira e última foi agendada para o feriado de 5 de Outubro –, Glória do Ribatejo, Espinheirense e Caxarias (com o estreante treinador, Telmo Ferreira, a ter bons princípios), únicas equipas que bisaram o triunfo nas duas primeiras rondas iniciais, garantiram já o apuramento para a fase seguinte da competição.
Taça de Portugal – Não há já qualquer representante do Distrito na “prova rainha” do futebol em Portugal. Tal como sucedera na eliminatória inicial, não tendo deslustrado, U. Santarém e Coruchense viram-se impotentes para contrariar os superiores argumentos de adversários da II Liga: os escalabitanos perderam, pela margem mínima (0-1) na recepção ao Mafra; quanto ao grupo do Sorraia, foi batido, também no seu reduto, por 0-2, pelo Trofense.
Estiveram especialmente em evidência, nesta 2.ª eliminatória da Taça de Portugal, as equipas do Belenenses, Caldas, Oliveira do Hospital e Varzim (todas da Liga 3), que eliminaram adversários da II Liga (respectivamente, Torreense, Sp. Covilhã, C. F. Estrela Amadora e Feirense). Resistem ainda em prova três clubes dos Distritais (dos 43 iniciais): Oriental, Courense e Sp. Pombal (após ter afastado, “nos penalties”, o U. Tomar, ganhou agora, por 2-0, ao Vigor da Mocidade).
Antevisão – Na 4.ª jornada da I Divisão Distrital as atenções estarão focadas, sobretudo, no Samora Correia-U. Tomar (recordando-se que os tomarenses perderam os seis pontos com este adversário na última época), Cartaxo-Fazendense (com favoritismo a pender para os visitantes) e Mação-Ferreira do Zêzere, prélio que assinala a estreia dos maçaenses em casa. Neste fim-de-semana arranca também o Distrital da II Divisão, destacando-se o jogo Marinhais-Moçarriense.
No Campeonato de Portugal, na sua 3.ª ronda, a curiosidade de dois dos representantes do Distrito receberem adversários do município de Sintra: U. Santarém-Sintrense; e Rio Maior-Pêro Pinheiro; cabendo ao Coruchense deslocar-se a Castelo Branco, para defrontar o Benfica local.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 6 de Outubro de 2022)
Prémio Nobel da Paz – 2022
O prémio Nobel da Paz 2022 foi hoje atribuído, em partes iguais, a Ales Bialiatski (Bielorrússia), e a duas organizações de direitos humanos: “Memorial” (Rússia) e “Centro para as Liberdades Civis” (Ucrânia), pela “promoção do direito de criticar o poder e proteger os direitos fundamentais dos cidadãos”, nos respetivos países de origem. “Fizeram um esforço notável para documentar crimes de guerra, abusos dos direitos humanos e abuso de poder. Demonstram a importância da sociedade civil para a paz e a democracia.”
Liga Conferência Europa – 3ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
RFS Riga – Istanbul Başakşehir – 0-0
Heart Midlothian – Fiorentina – 0-3
1º Istanbul Başakşehir, 7; 2º Fiorentina, 4; 3º Heart Midlothian, 3; 4º RFS Riga, 2
Grupo B
Silkeborg – FCSB – 5-0
Anderlecht – West Ham – 0-1
1º West Ham, 9; 2º Anderlecht, 4; 3º Silkeborg, 3; 4º FCSB, 1
Grupo C
Lech Poznań – Hapoel Beer-Sheva – 0-0
Villarreal – Austria Wien – 5-0
1º Villarreal, 9; 2º Lech Poznań, 4; 3º Hapoel Beer-Sheva, 2; 4º Austria Wien, 1
Grupo D
Köln – Partizan – 0-1
Slovácko – Nice – 0-1
1º Partizan e Nice, 5; 3º Köln, 4; 4º Slovácko,, 1
Grupo E
AZ Alkmaar – Apollon Limassol – 3-2
Dnipro-1 – Vaduz – 2-2
1º AZ Alkmaar, 9; 2º Dnipro-1, 4; 3º Vaduz, 2; 4º Apollon Limassol, 1
Grupo F
Gent – Djurgårdens – 0-1
Molde – Shamrock Rovers – 3-0
1º Djurgårdens, 7; 2º Molde e Gent, 4; 4º Shamrock Rovers, 1
Grupo G
Slavia Praha – CFR Cluj – 0-1
Sivasspor – Ballkani – 3-4
1º Ballkani, Sivasspor, Slavia Praha e CFR Cluj, 4
Grupo H
Pyunik Yerevan – Žalgiris Vilnius – 2-0
Basel – Slovan Bratislava – 0-2
1º Pyunik Yerevan e Basel, 6; 3º Slovan Bratislava, 4; 4º Žalgiris Vilnius, 1
Liga Europa – 3ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
Arsenal – Bodø/Glimt – 3-0
Zürich – PSV Eindhoven – 1-5
1º Arsenal, 9; 2º PSV Eindhoven e Bodø/Glimt, 4; 4º Zürich, 0
Grupo B
Rennes – Dynamo Kyiv – 2-1
Fenerbahçe – AEK Larnaca – 2-0
1º Fenerbahçe e Rennes, 7; 3º AEK Larnaca, 3; 4º Dynamo Kyiv, 0
Grupo C
Roma – Betis – 1-2
HJK Helsinki – Ludogorets – 1-1
1º Betis, 9; 2º Ludogorets, 4; 3º Roma, 3; 4º HJK Helsinki, 1
Grupo D
Sp. Braga – Union Saint-Gilloise – 1-2
Malmö – Union Berlin – 0-1
1º Union St.-Gilloise, 9; 2º Sp. Braga, 6; 3º Union Berlin, 3; 4º Malmö, 0
Grupo E
Sheriff Tiraspol – Real Sociedad – 0-2
Omonia – Manchester United – 2-3
1º Real Sociedad, 9; 2º Manchester United, 6; 3º Sheriff Tiraspol, 3; 4º Omonia, 0
Grupo F
Midtjylland – Feyenoord – 2-2
Sturm Graz – Lazio – 0-0
1º Feyenoord, Midtjylland, Lazio e Sturm Graz, 4
Grupo G
Olympiakos – Qarabağ – 0-3
Freiburg – Nantes – 2-0
1º Freiburg, 9; 2º Qarabağ, 6; 3º Nantes, 3; 4º Olympiakos, 0
Grupo H
Monaco – Trabzonspor – 3-1
Crvena zvezda – Ferencváros – 4-1
1º Monaco e Ferencváros, 6; 2º Crvena zvezda e Trabzonspor, 3
Prémio Nobel da Literatura – 2022
O prémio Nobel da Literatura 2022 foi hoje atribuído a Annie Ernaux (França), de 82 anos, “pela coragem e acuidade clínica com que desvenda as raízes, restrições e constrangimentos colectivos da memória pessoal”.
Encontram-se publicadas em Portugal, pela “Livros do Brasil”, as obras: “Os Anos” (2008), “O Acontecimento” (2000), “Uma Paixão Simples” (1991) e “Um Lugar ao Sol” (1984).
Liga dos Campeões – 3ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
Liverpool – Rangers – 2-0
Ajax – Napoli – 1-6
1º Napoli, 9; 2º Liverpool, 6; 3º Ajax, 3; 4º Rangers, 0
Grupo B
FC Porto – Bayer Leverkusen – 2-0
Brugge – Atlético Madrid – 2-0
1º Brugge, 9; 2º Bayer Leverkusen, FC Porto e At. Madrid, 3
Grupo C
Bayern München – Viktoria Plzeň – 5-0
Inter – Barcelona – 1-0
1º Bayern München, 9; 2º Inter, 6; 3º Barcelona, 3; 4º Viktoria Plzeň, 0
Grupo D
Marseille – Sporting – 4-1
E. Frankfurt – Tottenham – 0-0
1º Sporting, 6; 2º Tottenham e E. Frankfurt, 4; 4º Marseille, 3
Grupo E
Chelsea – AC Milan – 3-0
Salzburg – D. Zagreb – 1-0
1º Salzburg, 5; 2º Chelsea e AC Milan, 4; 4º D. Zagreb, 3
Grupo F
Real Madrid – Shakhtar Donetsk – 2-1
RB Leipzig – Celtic – 3-1
1º Real Madrid, 9; 2º Shakhtar Donetsk, 4; 3º RB Leipzig, 3; 4º Celtic, 1
Grupo G
Manchester City – København – 5-0
Sevilla – B. Dortmund – 1-4
1º Manchester City, 9; 2º B. Dortmund, 6; 3º Sevilla e København, 1
Grupo H
Juventus – Maccabi Haifa – 3-1
Benfica – Paris Saint-Germain – 1-1
1º Paris St.-Germain e Benfica, 7; 3º Juventus, 3; 4º Maccabi Haifa, 0
Liga dos Campeões – 3ª Jornada – Benfica – Paris Saint-Germain
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Alexander Bah, António Silva, Nicolás Otamendi, Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís, Enzo Fernández (78m – Fredrik Aursnes), David Neres (90m – Rodrigo Pinho), João Mário, Rafael “Rafa” Silva e Gonçalo Ramos (78m – Julian Draxler)
Paris Saint-Germain – Gianluigi Donnarumma, Danilo Pereira, Marcos Corrêa “Marquinhos”, Sergio Ramos, Achraf Hakimi, Vítor Ferreira “Vitinha” (87m – Fabián Ruiz), Marco Verratti, Nuno Mendes (66m – Juan Bernat), Lionel Messi (81m – Pablo Sarabia), Kylian Mbappé e Neymar Júnior
0-1 – Lionel Messi – 22m
1-1 – Danilo Pereira (p.b.) – 41m
Cartões amarelos – Enzo Fernández (45m) e Gonçalo Ramos (70m); Fabián Ruiz (90m), Neymar Júnior (90m) e Marco Verratti (90m)
Árbitro – Jesús Gil Manzano (Espanha)
Não se poderá dizer, com plena propriedade, que o Paris Saint-Germain seja um clube “histórico” do futebol europeu; fundado há 52 anos, é apenas o 32.º do ranking global histórico das competições europeias, 20.º do ranking agregado da Liga dos Campeões e Taça dos Campeões Europeus, mas já o 11.º no ranking da Liga dos Campeões (desde a época de 1992-93).
Mas o Paris Saint-Germain está, hoje por hoje, entre os clubes mais “ricos” do Mundo, ombreando a par e par com os maiores colossos, como Real Madrid, Barcelona, Bayern, Liverpool, Chelsea, Manchester United… ou Manchester City.
Dispõe, muito especialmente, de um tridente ofensivo, que reúne três dos melhores jogadores mundiais: Messi, Mbappé e Neymar. Tendo, em paralelo, a curiosidade, de alinhar, no seu “onze” habitual, com três jogadores portugueses, entre eles os jovens Nuno Mendes e Vitinha!
Isto dito, não terá deixado de surpreender a forma personalizada como o Benfica encarou este jogo, mais do que “olhos nos olhos”, com uma intensíssima pressão em zona bastante avançada do terreno – João Mário, Neres, Rafa e Gonçalo Ramos eram os “primeiros defesas”, logo à saída da área contrária –, colocando, desde início, sérios problemas ao adversário.
Ao longo de vinte minutos, o Benfica assumiu a iniciativa do jogo e podia ter marcado, logo aos 8 minutos, por Gonçalo Ramos, a conseguir isolar-se, não fosse Donnarumma ter dado início a uma noite a grande altura, a estirar-se e a defender com o pé esquerdo. A situação como que se repetiria à passagem do quarto de hora, desta feita com maior facilidade para o guardião.
E, de imediato, com Neres, também a surgir frente-a-frente com o italiano, a tentar “picar a bola” (num remate potente, ainda assim), a que o guarda-redes se opôs com soberba intervenção, desviando a bola com uma palmada, com a “ponta dos dedos”.
Até que surgiu o génio de Messi: do “nada” – mas, lá está, depois de uma combinação (de uma fracção de segundo!), que envolveu também Mbappé e Neymar –, tira um “coelho da cartola”, com um remate, em arco, tão subtil quão letal, com a bola muito colocada, sem hipóteses para Vlachodimos.
O Benfica “acusou” o golo e retraiu-se. Sob a batuta de Verrati e Vitinha, a equipa francesa tomou o controlo da bola, instalando-se no meio campo contrário. A oposição era conduzida por um João Mário ao seu melhor nível.
Procurando, sobretudo, jogar nas costas da defesa parisiense, aproveitando um bom nível de recuperação de bolas, num lançamento em profundidade, seria António Silva, no “coração da área”, a poder ter marcado, não fosse a concentração do guardião italiano.
E, como se diz que “a sorte protege os audazes”, o Benfica chegaria mesmo ao empate, num cruzamento de Enzo do lado esquerdo, com a bola a sobrevoar a pequena área, à qual Gonçalo Ramos não conseguiu chegar, mas com Danilo a fazer um desvio infeliz, para as suas próprias redes.
É verdade que, no segundo tempo, houve muito mais PSG, com uma entrada forte desde o recomeço. Neymar remataria aos ferros da baliza, depois de Vlachodimos se opor bem a remate de Hakimi. O mesmo marroquino teria nova tentativa à passagem da hora de jogo, com um forte remate, com boa oposição do “keeper”. O grego teria, já aos 68 minutos, ainda mais uma fantástica defesa face a Mbappé, também num remate em arco, mais em jeito que em força, com o guarda-redes a emular a intervenção de Donnarumma face a Neres.
O meio-campo benfiquista, extenuado à medida que o relógio avançava, vinha denotando grandes dificuldades em suster o “carrocel mágico” e os avançados surgiam muitas vezes em superioridade junto da algo desamparada defesa benfiquista.
A formação francesa acabaria por pagar por alguma sobranceria que demonstrara na primeira metade – confiante de que o golo acabaria por chegar, mais cedo ou mais tarde – e até poderia ter tido maior castigo, se Rafa (beneficiando de esforçada recuperação de bola de João Mário a meio-campo), depois de, em corrida, com bola, se ter desembaraçado de Sergio Ramos e Marquinhos, tivesse conseguido desfeitear Donnarumma, já nos últimos dez minutos do desafio; o guarda-redes defendeu com o peito, Rafa ainda ensaiou a recarga, mas a bola sairia ligeiramente por cima.
Num balanço global, mesmo tendo em consideração o maior domínio adversário, o empate acaba por se justificar – como, aliás, o reconheceram ambos os treinadores –, numa muito boa exibição do Benfica, em mais uma grande noite europeia, frente a um dos mais poderosos conjuntos da Europa. O desfecho podia ter sido idêntico, mas com bastantes mais golos, de parte a parte (um 3-3 não “escandalizaria”), não tivessem os guarda-redes das duas equipas estado em grande evidência.



