Liga dos Campeões – 4ª Jornada – Paris Saint-Germain – Benfica

11 Outubro, 2022 at 9:54 pm Deixe um comentário

Paris Saint-Germain Paris Saint-Germain – Gianluigi Donnarumma, Danilo Pereira, Marcos Corrêa “Marquinhos”, Sergio Ramos, Achraf Hakimi, Vítor Ferreira “Vitinha” (85m – Fabián Ruiz), Marco Verratti, Juan Bernat (85m – Nordi Mukiele), Pablo Sarabia (74m – Hugo Ekitiké), Kylian Mbappé (90m – Carlos Soler) e Neymar Júnior

BenficaBenfica – Odysseas Vlachodimos, Alexander Bah (63m – Gilberto Moraes), António Silva, Nicolás Otamendi, Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís (77m – Diogo Gonçalves), Fredrik Aursnes, Enzo Fernández, João Mário (90m – Francisco “Chiquinho” Machado), Rafael “Rafa” Silva (77m – Julian Draxler) e Gonçalo Ramos (77m – Rodrigo Pinho)

1-0 – Kylian Mbappé (pen.) – 40m
1-1 – João Mário (pen.) – 62m

Cartões amarelos – Nicolás Otamendi (21m), João Mário (43m), Florentino Luís (45m), Enzo Fernández (69m) e Gilberto Moraes (83m); Pablo Sarabia (29m) e Marco Verratti (61m)

Árbitro – Michael Oliver (Inglaterra)

Se a exibição e o resultado já tinham sido positivos em Lisboa, o Benfica reafirmou em Paris o seu estatuto de “grande” europeu, com uma equipa personalizada, a enfrentar o poderoso Paris Saint-Germain “olhos nos olhos”, com capacidade de reacção à adversidade, confiante, não se conformando com a desvantagem.

Privado de Neres, por lesão, o técnico alemão apostou em Aursnes, que teve papel importante de forma a suster – em zonas avançadas do terreno – as investidas adversárias, num encontro bastante mais “táctico” do que o da semana passada, mais fechado e sem grandes oportunidades de golo (do outro lado, também Messi ficou na bancada…).

O jogo começou repartido, tendo o Benfica tido até a primeira finalização, aos 17 minutos, com Rafa a rematar por cima. À passagem da meia hora, Donnarumma, pressionado por Gonçalo Ramos, teve de afastar a bola para fora. Do lado contrário, Vlachodimos apenas seria chamado a intervir aos 34 minutos, a remate fraco de Sarabia.

Porém, poucos minutos volvidos, surgiria o lance que originaria a sanção com “penalty”, de que resultou o tento inaugural da formação francesa: António Silva chegou atrasado para evitar uma incursão de Bernat na área, e o contacto faltoso foi inevitável.

Não parecendo acusar o toque, o Benfica teve nova investida, ainda antes do intervalo, outra vez com Rafa a não dar a melhor sequência. Em paralelo, Mbappé, ameaçador, obrigaria ainda a nova intervenção do guardião benfiquista.

No recomeço, com cinco minutos decorridos, Rafa fez cruzamento largo, para Aursnes, que não conseguiu finalizar da forma pretendida. Logo depois, outra vez Mbappé, a rematar em arco, com a bola quase a rasar o poste.

Contrariamente ao que poderia supor-se, o Benfica não se “escondeu” e passou a ser mais efectivo na saída de bola para o ataque. Aos 55 minutos, Gonçalo Ramos, a centro de João Mário, desviou de cabeça, mas com a bola a sair ao lado da baliza parisiense.

E, pouco depois da hora de jogo, seria Verratti a pisar Rafa, quando esta até inflectia para fora da grande área. Com a assistência do “VAR”, foi validada a grande penalidade, que proporcionaria ao Benfica restabelecer a igualdade, com João Mário a manter excelente grau de acerto.

Já depois de um arranque de Mbappé ter sido bem travado por Florentino, estavam decorridos 65 minutos, Roger Schmidt procurou refrescar a equipa, preparando-a para uma expectável ofensiva final do clube de Paris, mas seria ainda o Benfica a criar perigo, já nos derradeiros dez minutos, com Draxler, com boa iniciativa, mas pouco lesto no remate, a fazer a bola embater contra o corpo de Marquinhos, bloqueando o que poderia ter sido o tento da vitória benfiquista.

Este desfecho, conjugado com o surpreendente desaire da Juventus em Israel, deixa o Benfica a um empate, em casa, na partida frente à “vechia signora”, do apuramento (no pressuposto de que o Maccabi Haifa não vá ganhar a Paris…).

No pior cenário, mesmo em caso de “deslize” que pudesse adiar a decisão para a última ronda, também uma eventual igualdade em Israel poderia chegar, desde que a Juventus não batesse o PSG, ou, mesmo ganhando, salvo se tivesse também vencido na Luz por mais de um golo (se a Juventus triunfar em Lisboa por um golo, teria de, simultaneamente, derrotar os franceses por, pelo menos, três golos…).

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