Archive for Março, 2022

Liga dos Campeões – Sorteio dos 1/4 de Final e das 1/2 Finais

1/4 de final

Chelsea – Real Madrid
Manchester City – At. Madrid
Villarreal – Bayern
Benfica – Liverpool

Os jogos da primeira mão serão disputados nas seguintes datas: 5 e 6 de Abril. Por seu lado, as partidas da segunda mão estão agendadas para 12 e 13 de Abril.

1/2 finais

Manchester City / At. Madrid – Chelsea / Real Madrid
Benfica / Liverpool – Villarreal / Bayern

Os jogos das meias-finais estão agendados para 26 e 27 de Abril (1.ª mão) e 3 e 4 de Maio (2.ª mão).

18 Março, 2022 at 12:17 pm Deixe um comentário

Liga Conferência Europa – 1/8 de Final (2.ª mão)

                               2ª mão      1ª mão       Total
Basel - Olympique Marseille      1-2         1-2         2-4
Rennes - Leicester City          2-1         0-2         2-3
Gent - PAOK                      1-2         0-1         1-3
Roma - Vitesse                   1-1         1-0         2-1
København - PSV Eindhoven        0-4         4-4         4-8
LASK Linz - Slavia Praha         4-3         1-4         5-7
AZ Alkmaar - Bodø/Glimt          2-2 (a.p.)  1-2         3-4
Feyenoord - Partizan             3-1         5-2         8-3

Das quatro equipas dos Países Baixos apenas duas (PSV e Feyenoord) seguem em frente, ainda assim o maior contingente, a que se junta um representante de Inglaterra (Leicester), Itália (Roma), França (Marseille), Grécia, R. Checa e Noruega.

17 Março, 2022 at 10:56 pm Deixe um comentário

Liga Europa – 1/8 de Final (2.ª mão)

                               2ª mão      1ª mão       Total
Crvena zvezda - Rangers          2-1         0-3         2-4
Monaco - Sp. Braga               1-1         0-2         1-3
Olympique Lyon - FC Porto        1-1         1-0         2-1
Bayer Leverkusen - Atalanta      0-1         2-3         2-4
West Ham - Sevilla               2-0 (a.p.)  0-1         2-1
Galatasaray - Barcelona          1-2         0-0         1-2
Spartak Moskva - RB Leipzig *    ---         ---         ---
E. Frankfurt - Betis             1-1 (a.p.)  2-1         3-2

* Não foram disputados os jogos da eliminatória entre RB Leipzig – Spartak Moskva, devido ao facto de o Spartak ter sido suspenso da competição, no âmbito das sanções aplicadas à Rússia pela invasão da Ucrânia.

As duas equipas de Sevilha ainda forçaram o prolongamento, mas acabaram ambas eliminadas, portanto afastadas da Final, que se disputará… em Sevilha. Nos 1/4 de final teremos como maior contingente o da Alemanha (RB Leipzig e E. Frankfurt), subsistindo um único representante de Portugal (Sp. Braga), Inglaterra (West Ham), Espanha (Barcelona), Itália (Roma), França (Lyon) e Escócia (Rangers).

17 Março, 2022 at 10:54 pm Deixe um comentário

Liga dos Campeões – 1/8 de final (2.ª mão)

                               2ª mão      1ª mão       Total
Bayern - Salzburg                7-1         1-1         8-2
Manchester City - Sporting       0-0         5-0         5-0
Ajax - Benfica                   0-1         2-2         2-3
Lille - Chelsea                  1-2         0-2         1-4
Manchester United - At. Madrid   0-1         1-1         1-2
Juventus - Villarreal            0-3         1-1         1-4
Liverpool - Inter                0-1         2-0         2-1
Real Madrid - Paris St.-Germain  3-1         0-1         3-2

Três equipas inglesas, outras tantas espanholas (esta época sem o Barcelona, mas com a “novidade” Villarreal), uma portuguesa e outra alemã, compõem o alinhamento dos quartos-de-final da Liga dos Campeões.

Pelo caminho ficaram, para além dos galácticos do Paris Saint-Germain (com Messi, Mbappé e Neymar), o Manchester United (de Cristiano Ronaldo, Bruno Fernandes e Diogo Dalot) e os dois representantes italianos (Inter e Juventus), tendo a França ficado igualmente sem representação, também em função da eliminação do Lille.

16 Março, 2022 at 10:55 pm Deixe um comentário

Liga dos Campeões – 1/8 final (2.ª mão) – Ajax – Benfica

AjaxAjax – André Onana, Noussair Mazraoui, Jurriën Timber (90m – Mohammed Kudus), Lisandro Martínez, Daley Blind, Edson Álvarez (81m – Brian Brobbey), Steven Berghuis (81m – Davy Klaassen), Ryan Gravenberch, Antony Matheus dos Santos, Dušan Tadić e Sébastien Haller

BenficaBenfica – Odysseas Vlachodimos, Gilberto Moraes (90m – Valentino Lazaro), Nicolás Otamendi, Jan Vertonghen, Alejandro “Álex” Grimaldo, Adel Taarabt (45m – Soualiho Meïté), Julian Weigl, Everton Soares (72m – Roman Yaremchuk), Rafael “Rafa” Silva, Gonçalo Ramos (90m – Paulo Bernardo) e Darwin Núñez (81m – Diogo Gonçalves)

0-1 – Darwin Núñez – 77m

Cartões amarelos – Jurriën Timber (83m), Daley Blind (90m) e Ryan Gravenberch (90m); Gonçalo Ramos (67m)

Árbitro – Carlos del Cerro Grande (Espanha)

Não foi, claro, uma exibição de “encher o olho”, no sentido em que o Benfica esteve muito longe – antes pelo contrário – de exercer o domínio do jogo. Precisamente, perante um adversário com cariz muito mais talhado para assumir a iniciativa atacante, a equipa benfiquista soube unir-se, de forma solidária, atingindo, nesse aspecto, desempenho de grande competência em termos defensivos, ao mesmo tempo que viu coroado de plena eficácia o seu único remate enquadrado com a baliza adversária!

Antecipava-se já a forte entrada do Ajax, empurrando o adversário para o seu reduto defensivo, com a bola a percorrer as imediações da área, nessa fase inicial com a equipa da casa, com forte pressão, a ameaçar cada vez com maior veemência, fazendo recear a possibilidade de chegada do golo (ganhando vários cantos, com sucessivos cabeceamentos, mas, efectivamente, sem grande perigo iminente).

O volumoso trabalho que a dupla Otamendi-Vertonghen ia tendo pela frente, foi auxiliado pelo recuo de Weigl, enquanto Taarabt era uma espécie de “duplo” de Gilberto, na lateral direita. Numa partida que requeria enorme dose de paciência – e quase absoluto rigor defensivo -, o Benfica conseguiu alcançar um equilíbrio mental, gradualmente reforçado à medida que o tempo ia avançando.

Ao intervalo, Nélson Veríssimo substituiria o marroquino por Meïté, visando controlar de forma mais eficaz as ofensivas pelo flanco esquerdo adversário, que, no decurso do segundo tempo, ia começando a denotar indícios de algum bloqueio – fazendo, de alguma forma, recordar o que se passara em Eindhoven, com o PSV, na 2.ª mão do play-off.

Conforme então sucedera, com o rolar dos minutos, viria, progressivamente, a instalar-se a dúvida na mente dos jogadores do Ajax, em contraponto a um crescente acreditar por parte dos benfiquistas. A missão era simples: com o tempo a começar correr a seu favor, o Benfica procurava, em primeira instância, ir assegurando a inviolabilidade da sua baliza, de forma a levar o mais longe possível a discussão da eliminatória… na expectativa de que pudesse, por acréscimo, vir a alcançar ainda algo mais.

O tal “acreditar” ou maior confiança no que a equipa ia desenvolvendo dentro de campo – a par da necessidade de refrescar o “onze”, submetido a intenso desgaste – levou o treinador português a fazer entrar em campo o ucraniano Yaremchuk, por troca com Everton, visando suster a subida no terreno dos defesas contrários, procurando, de alguma forma, manter o adversário “em sentido”.

E o bónus, do golo do Benfica, acabaria mesmo por chegar, apenas cinco minutos volvidos: num livre, ao estilo de um canto mais curto, Grimaldo fez um centro com “conta, peso e medida” para a zona da pequena área, onde, muito oportuno, surgiu Darwin, a antecipar-se ao guardião contrário, desviando a bola, de cabeça, para o fundo das redes.

Logo se percebeu que – ante tal rude golpe anímico – muito dificilmente o Ajax conseguiria reagir da forma de que necessitaria, porque, então, era já impraticável manter a serenidade, ao mesmo tempo que a crença se mudara por completo para o lado oposto. No (já escasso) tempo que restava o Campeão dos Países Baixos não teria “arte” para construir o que, afinal, em cerca de 80 minutos, não conseguira: efectivas ocasiões de perigo.

De facto, num balanço global, tendo o Ajax evidenciado manifesta superioridade em termos de posse de bola (69/31%), assim como em número de pontapés de canto (10/4), o duelo foi muito mais equilibrado a nível de remates à baliza (2/1), com os jogadores locais a não conseguirem esconder, no período final, a frustração pela impotência revelada – seria, aliás, Yaremchuk a desaproveitar a mais flagrante oportunidade de golo de todo o desafio, isolado frente a Onana, já no 97.º e derradeiro minuto…

Muito competente na execução do plano de jogo, tendo conseguido anular por completo o reconhecido poderio ofensivo do adversário (depois das partidas de Moscovo, Eindhoven, Kiev e Barcelona, esta foi a 5.ª vez, em seis desafios fora de casa nesta edição da prova, que preservou a “clean sheet” da sua baliza), a equipa portuguesa foi premiada, necessariamente com felicidade, pela grande eficácia.

Em qualquer caso, um embate a reavivar as noites europeias de glória do Benfica, superando, em terreno alheio – com o apoio entusiástico de cerca de três milhares de adeptos –, um rival mítico como é o Ajax (sagrado Campeão Europeu por quatro vezes), como que numa desforra face à história das eliminações de 1969 (nos quartos-de-final) e de 1972 (nas meias-finais), ambas sob a égide da Taça dos Clubes Campeões Europeus.

O Benfica alcança os quartos-de-final da maior prova de clubes do Mundo pela 18.ª vez no seu historial – num total de 41 participações –, a que acresce ainda a presença, em 1992, nos “últimos 8” (então com a fase final da competição, no ano “pré-Champions”, como que num ensaio para a reformulação do modelo competitivo, a ser disputada por dois grupos de quatro clubes, tendo-se apurado os vencedores para a Final).

Na era “Champions” será a 5.ª presença, após as eliminações sofridas em 1995 (AC Milan), 2006 (Barcelona), 2012 (Chelsea) e 2016 (Bayern); nas 13 ocasiões em que atingiu tal fase na Taça dos Campeões Europeus, o Benfica apurou-se para as meias-finais por oito vezes (1961, 1962, 1963, 1965, 1968, 1972, 1988 e 1990).

15 Março, 2022 at 10:59 pm Deixe um comentário

O Pulsar do Campeonato – Taça do Ribatejo – 1/4 de final

(“O Templário”, 10.03.2022)

Aqueles que eram os dois principais favoritos à conquista da Taça do Ribatejo – e, em paralelo, ainda os dois candidatos ao título de Campeão Distrital – quedaram-se pelos quartos-de-final da “prova rainha”, superados pelo Cartaxo e pelo Fazendense.

Se, no caso do Rio Maior, afastado por via do desempate da marca de grande penalidade, tal acaba por traduzir-se na perspectiva de o Fazendense poder vir a ampliar o seu palmarés já “record” na competição (é o único clube com quatro troféus conquistados), a eliminação do U. Tomar, no seu próprio reduto, pelo Cartaxo, não deixa de consubstanciar uma indisfarçável crise de confiança.

Destaques – O primeiro realce desta ronda da Taça do Ribatejo vai, pois, de novo, para o Fazendense, que continua a confirmar a excelente fase que vem atravessando: depois de, há três semanas, ter derrotado o Rio Maior, e de, na semana passada, ter feito o mesmo ante o U. Tomar, o grupo das Fazendas voltou a levar a melhor sobre o agora líder do campeonato.

Desta feita, após igualdade a um golo no tempo regulamentar (os donos da casa colocaram-se em vantagem à entrada dos derradeiros dez minutos, vindo contudo a consentir o empate aos riomaiorenses apenas três minutos volvidos), o Fazendense impor-se-ia no desempate da marca de grande penalidade, perfilando-se agora como o principal candidato à conquista de novo troféu (defrontará nas meias-finais, a disputar a duas mãos, o Amiense).

Precisamente, a turma de Amiais de Baixo esteve também em destaque, goleando por convincente 4-1 no terreno do Forense, até então o último resistente do escalão secundário (de que é líder de série) na Taça, tornando fácil, por via da sua atitude e desempenho, o que, noutras circunstâncias, poderia eventualmente ter-se revelado mais complexo (recordando-se que o conjunto dos Foros de Salvaterra tinha começado por eliminar, na ronda preliminar, o At. Ouriense, da I Divisão).

Surpresas – O U. Tomar voltou a protagonizar a grande surpresa, e de forma bem negativa. O inesperado desaire caseiro ante o Samora Correia (já depois da derrota sofrida em Mação, onde os nabantinos chegaram a estar em vantagem, que, contudo, viram escapar-se) deixou “mossa”. Nas Fazendas de Almeirim alguma “infelicidade” ditara terceira desfeita sucessiva. Quando se esperava que a equipa pudesse reencontrar-se, acabou por sofrer mais um surpreendente desfecho desfavorável, a custar a eliminação da prova, na qual tinha também legítimas aspirações.

O Cartaxo começou por inaugurar o marcador em Tomar, à passagem dos vinte minutos, sendo que os unionistas ainda conseguiram a “benesse” de, no lance imediato, restabelecer o empate. Todavia, no decurso da partida, não foram capazes de manter a serenidade necessária para impor sobre o terreno a sua superior qualidade individual e colectiva, ficando à mercê das transições adversárias, expondo fragilidades defensivas.

O segundo tento dos cartaxeiros, outra vez sobre os vinte minutos, mas do segundo tempo, pôs a nu a falta de confiança que o grupo denota por estes dias. Haveria ainda bastante tempo para tentar recuperar e reverter a situação, mas, alguma precipitação, associada também à maior assunção de risco, revelar-se-ia fatal, apenas mais cinco minutos decorridos. O Cartaxo chegava ao 3-1, que seria o resultado final, com todas as tentativas dos tomarenses (já mais “com o coração do que com a cabeça”) de ripostar à adversidade a mostrarem-se infrutíferas.

Em Abrantes aconteceu “meia surpresa”: o Salvaterrense, que estivera já em evidência, na semana precedente, tendo indo vencer a Mação, impôs um empate (1-1) ao Abrantes e Benfica, vindo contudo a ser afastado no desempate da marca de grande penalidade, no qual os abrantinos foram mais eficazes. Assim, na outra das meias-finais, o Cartaxo defrontará o Abrantes e Benfica.

Liga 3 – Na última jornada da primeira fase desta prova o U. Santarém empatou (2-2) na recepção à equipa “B” do Sporting, não tendo conseguido materializar em vantagem a inferioridade numérica do adversário em larga parte do encontro (tendo a equipa leonina acabado mesmo reduzida a nove elementos, nos últimos dez minutos de jogo e no período de compensação).

Os escalabitanos terminam assim esta fase no penúltimo lugar (em igualdade pontual com o último classificado, Oriental Dragon, ambos com 18 pontos). Independentemente do resultado do passado fim-de-semana, acabou por revelar-se determinante o desaire sofrido na ronda anterior ante o Oliveira do Hospital, emblema que, em função desse desfecho, acabou por garantir o 10.º posto, dois pontos acima, com reflexos a nível do escalonamento dos clubes para a segunda fase.

Campeonato de Portugal – Também o Coruchense enfrentava tarefa árdua, na visita ao Estádio do Restelo, igualmente para disputa da derradeira jornada da fase inicial da competição, sendo que apenas a vitória garantiria ao Belenenses não ficar dependente de resultados de terceiros.

Com uma exibição bastante personalizada – dando boa réplica, mesmo reduzido a dez durante cerca de uma hora – o grupo de Coruche, tendo-se visto a perder à entrada para os cinco minutos finais da primeira metade, conseguiria surpreender o adversário, restabelecendo a igualdade logo no arranque da segunda parte. Só uma grande penalidade, a sancionar um lance em que o avançado belenense se isolava frente ao guardião, permitiu aos “azuis do Restelo” a tangencial vitória por 2-1, garantindo assim o 1.º lugar da série E e confirmando o apuramento para a fase de promoção – não sem, já em tempo de compensação, terem sofrido enorme susto, com uma magnífica defesa do seu guarda-redes a evitar o que poderia ter sido o segundo golo da turma do Sorraia.

O Coruchense termina esta fase no 7.º lugar (em igualdade pontual – 21 pontos – com o 6.º classificado, Operário de Lagoa), vendo-se, pois, relegado para a disputa da fase de manutenção.

Antevisão – Quando esta edição do jornal chegar aos leitores será já conhecido o desfecho do jogo de acerto de calendário – agendado para esta quarta-feira, dia 9 de Março –, entre Benavente e U. Tomar, crucial para as aspirações dos unionistas, sobretudo em termos de demonstração de capacidade de reacção e do imprescindível restabelecimento dos níveis de confiança.

Para o fim-de-semana, na 21.ª ronda, o União continuará a ter a pressão de ganhar, em casa, ao Alcanenense (5.º classificado), sendo o Rio Maior igualmente favorito na deslocação a Ourém, para defrontar o At. Ouriense (actual 13.º). De interesse será também o Torres Novas-Fazendense.

No escalão secundário, com os líderes Forense e Moçarriense de folga, anota-se que o U. Tomar “B” receberá o guia da sua série, Fátima. As atenções estarão ainda focadas nos jogos: Benfica do Ribatejo-Águias de Alpiarça; Coruchense “B”-Marinhais; e Ortiga-Espinheirense.

A Liga 3 e o Campeonato de Portugal tinham previsto para dia 8 o sorteio da 2.ª fase, com os representantes do Distrito ambos em séries de disputa de manutenção: o U. Santarém (11.º) partirá com 2 pontos, integrando também a sua série os 5.º, 7.º e 9.º da fase inicial, respectivamente Amora (8), Caldas (6) e Cova da Piedade (4 pontos), sendo o último classificado despromovido; quanto ao Coruchense, irá disputar a permanência nos nacionais com Marinhense, V. Sernache e Peniche (3.º, 5.º e 6.º classificados da série D) – descendo aos Distritais os dois últimos da série.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 10 de Março de 2022)

13 Março, 2022 at 11:00 am Deixe um comentário

Liga Conferência Europa – 1/8 de Final (1.ª mão)

Olympique Marseille – Basel – 2-1
Leicester City – Rennes – 2-0
PAOK – Gent – 1-0
Vitesse – Roma – 0-1
PSV Eindhoven – København – 4-4
Slavia Praha – LASK Linz – 4-1
Bodø/Glimt – AZ Alkmaar – 2-1
Partizan – Feyenoord – 2-5

10 Março, 2022 at 10:53 pm Deixe um comentário

Liga Europa – 1/8 de Final (1.ª mão)

Rangers – Crvena zvezda – 3-0
Sp. Braga – Monaco – 2-0
FC Porto – Olympique Lyon – 0-1 (09.03.2022)
Atalanta – Bayer Leverkusen – 3-2
Sevilla – West Ham – 1-0
Barcelona – Galatasaray – 0-0
RB Leipzig – Spartak Moskva – Jogo não disputado, devido ao facto de o Spartak ter sido suspenso da competição, no âmbito das sanções aplicadas à Rússia pela invasão da Ucrânia
Betis – E. Frankfurt – 1-2 (09.03.2022)

10 Março, 2022 at 10:52 pm Deixe um comentário

O Pulsar do Campeonato – 20ª Jornada

(“O Templário”, 03.03.2022)

Sabia-se, de antemão, da dificuldade que encerrava, para o U. Tomar, a deslocação às Fazendas de Almeirim – prosseguindo o Fazendense o excelente ciclo em curso, tendo acumulado 25 pontos, num máximo possível de 27, nas últimas 9 rondas (registo apenas superado, neste campeonato, pelo União, com nove vitórias consecutivas, entre os meses de Novembro e Janeiro) –, o que acabaria por vir a confirmar-se, resultando no terceiro desaire sucessivo dos tomarenses.

Tendo averbado, desde a paragem de Natal e fim de ano, somente três pontos (nos quatro jogos que realizou), face a um total de 16 pontos somados pelo Rio Maior (em sete partidas disputadas), as circunstâncias mudaram substancialmente: de líder com uma “vantagem” (à condição) de sete pontos, o U. Tomar passou a ter agora um atraso de seis pontos face ao novo guia!

Continua, não obstante, a depender apenas de si próprio (dado manter um jogo em atraso), sendo que um cenário de dez vitórias nas dez jornadas que faltam lhe garantiria o 1.º lugar final no campeonato. Porém, a margem de erro “esgotou-se”, tendo-se complicado muito estas contas, que pressupõem, neste contexto, a obtenção de um triunfo no terreno do seu rival, em Rio Maior.

Mas, antes disso, cabe agora aos unionistas assumir o papel que os riomaiorenses cumpriram durante tantos meses: manter uma perseguição tenaz, não deixando nunca o adversário ampliar a diferença pontual. Ou seja, no imediato, será imperioso ganhar em Benavente e ao Alcanenense.

Destaque – Postos os “considerandos” anteriores, a realidade é que o U. Tomar foi algo infeliz nas Fazendas de Almeirim, de onde não merecia ter saído derrotado. Foi um desafio de alguma forma “estranho”, com os unionistas a adoptar uma postura dentro de campo, desde início, que, de forma incrível, empurrou o (surpreso) adversário para o seu meio terreno, onde se manteve “confinado” praticamente por completo, durante os primeiros vinte minutos, sem conseguir libertar-se da intensa pressão contrária. Um domínio absoluto dos nabantinos, todavia improfícuo.

Ao invés, numa das primeiras ocasiões em que conseguiu chegar à área contrária, o Fazendense exerceu logo forte ameaça, com um remate cruzado, a sair “milímetros” ao lado do poste, sem hipótese de defesa para o guardião tomarense. No lance seguinte, ainda a meio da primeira parte, o União teria aquela que foi, também, a sua ocasião mais soberana, desta feita com o guarda-redes da casa, com uma fantástica intervenção, a evitar o golo, que se “adivinhava”, de Tiago Vieira.

A partir daí, e ao longo de um período de quase 45 minutos, as duas equipas “encaixaram” por completo, não havendo flagrantes oportunidades a assinalar. Até que uma falha de defesa central unionista, na intercepção da bola, provocou, em último recurso, uma falta a travar o adversário, que ficaria isolado diante da baliza, sendo sancionado com o cartão vermelho. Outra vez em inferioridade numérica, bastaram cerca de dois minutos para tal se traduzir em desvantagem no marcador, com o Fazendense a marcar o golo solitário que acabaria por lhe proporcionar a vitória.

Tal como sucedera em Mação, os tomarenses viriam ainda a ficar, alguns minutos volvidos, reduzidos a nove elementos, por segundo cartão amarelo, a defesa lateral, o que consubstanciava uma tarefa hercúlea. Até final, outra vez reagindo bem, o União manteve o adversário “em sentido”, chegando à área um par de vezes, mas não conseguindo evitar o desfecho desfavorável.

Surpresas – A maior surpresa da ronda foi a vitória alcançada pelo Salvaterrense em Mação, por 2-1, interrompendo, de forma bastante inesperada, uma série de três triunfos dos locais, pondo definitivamente termo a quaisquer eventuais aspirações ao topo que pudessem ainda acalentar.

Uma “meia-surpresa” (ou, talvez, nem isso, dado ter sido já a quinta derrota caseira do Amiense, esta época surpreendentemente irregular no seu reduto) registou-se em Amiais de Baixo, com o Abrantes e Benfica a ganhar por tangencial 1-0, ultrapassando assim esse adversário na tabela.

Confirmações – O guia, Rio Maior, confirmou o seu favoritismo, somando nova goleada (a nona, em quinze vitórias obtidas), batendo o Ferreira do Zêzere por 4-0. Por seu lado, o Benavente, a realizar campanha muito segura (seis vitórias e dois empates em dez jogos em casa), impôs-se por 2-1 ao Cartaxo, ascendendo a meritório 6.º lugar, que partilha agora com o Abrantes e Benfica.

Nos restantes encontros, anotam-se ainda três empates (todos 1-1), no Alcanenense-At. Ouriense; no Samora Correia-Torres Novas (com os visitados aquém do que poderia ser expectável); e no crucial Glória do Ribatejo-U. Almeirim, porventura a última oportunidade que o “lanterna vermelha” dispôs para poder encurtar distâncias, na cada vez mais árdua luta pela permanência.

II Divisão Distrital – O principal destaque vai para a vitória (4-2) do Fátima na recepção ao Entroncamento AC, o que proporcionou aos fatimenses igualar este adversário no comando, beneficiando ainda de terem um jogo a menos. Em qualquer caso, estes dois clubes irão marcar presença na fase final, de apuramento de Campeão e de promoção ao principal escalão.

O mesmo sucederá com Moçarriense (13 vitórias em 13 jogos, tendo vencido o Tramagal por 2-0) – já garantido – e Espinheirense, igualmente em evidência, goleando o At. Pernes por 7-2.

Mais a Sul, o Forense goleou também, por 5-1, frente ao Benfica do Ribatejo, e tem tal apuramento também praticamente assegurado, restando por fixar a última vaga, entre Águias de Alpiarça e Marinhais, por ora com importante avanço (sete pontos) dos alpiarcenses (mesmo que o concorrente tenha um jogo a menos), para além de disporem de vantagem no confronto directo.

Assinala-se ainda o empate (2-2) averbado pela equipa “B” do U. Tomar na visita aos Riachos.

Liga 3 – O U. Santarém não logrou pontuar na deslocação a Tábua, frente ao Oliveira do Hospital, perdendo por 1-0, entrando assim para a derradeira jornada desta primeira fase igualado com o Oriental Dragon na última posição da pauta classificativa (repartem o 11.º e 12.º lugares), tendo sido ultrapassado por aquele adversário, em relação ao qual está agora dois pontos abaixo.

Antevisão – Os campeonatos distritais da A. F. Santarém registam nova interrupção, para disputa, neste fim-de-semana, dos quartos-de-final da Taça do Ribatejo, que terão como “jogo grande” o embate entre Fazendense e Rio Maior, respectivamente 3.º e 1.º classificados na divisão principal.

Por seu lado, o U. Tomar recebe o Cartaxo, projectando-se como favorito, esperando-se que possa retomar a senda das vitórias, pese embora as especificidades próprias das competições a eliminar. O Abrantes e Benfica é igualmente favorito frente ao Salvaterrense. O Forense, último resistente do escalão secundário, recebe o Amiense, numa eliminatória que se perspectiva aberta.

Na última ronda da primeira fase da Liga 3 o U. Santarém recebe o Sporting “B” – que bateu, na primeira volta, em Alcochete –, numa partida que não deixará de ser de elevada dificuldade.

Também o Campeonato de Portugal tem a derradeira jornada da fase inicial, cabendo ao Coruchense visitar o Estádio do Restelo, para defrontar o líder Belenenses, ao qual apenas a vitória permitirá garantir, sem depender de terceiros (Pêro Pinheiro e Sintrense), o apuramento.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 3 de Março de 2022)

6 Março, 2022 at 11:00 am Deixe um comentário

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Convicto da compreensão da inexistência de intenção de prejudicar terceiros, não obstante, agradeço antecipadamente a qualquer entidade que se sinta lesada pela apresentação de algum conteúdo o favor de me contactar via e-mail (ver no topo desta coluna), na sequência do que procederei à sua imediata remoção.

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