Archive for Outubro, 2021
O Pulsar do Campeonato – 6ª Jornada
(“O Templário”, 28.10.2021)
Numa ronda em que, em geral, as equipas teoricamente mais apetrechadas confirmaram o favoritismo – com a notória excepção do Cartaxo – os dois primeiros da tabela aproveitaram o desaire do At. Ouriense (precisamente em Rio Maior), assim como o empate do Salvaterrense em Samora (mantendo, ainda assim, a invencibilidade) para descolar dos mais directos perseguidores, sendo o último lugar no pódio agora ocupado pelo Abrantes e Benfica, a quatro pontos do guia.
É claro que “a procissão ainda vai no adro” – está disputado apenas o primeiro quinto do campeonato –, sendo que, em paralelo, é, naturalmente, numeroso o lote de concorrentes na disputa dos lugares da frente: Fazendense, Salvaterrense e At. Ouriense, todos somente a um ponto do emblema abrantino; e Amiense e Cartaxo um degrau mais abaixo. Anota-se, além disso, que U. Almeirim e Mação, por ora mais atrasados, terão ainda de realizar o seu jogo desta jornada.
Destaques – O U. Tomar volta a estar em destaque, pelo segundo triunfo obtido “fora de portas”, desta feita ganhando por 2-0 em Alcanena. Depois de uma fase em que denotou dificuldades a nível defensivo (seis tentos sofridos nas quatro primeiras jornadas – sendo que, então, só três das 16 equipas apresentavam pior registo), os nabantinos conseguiram, nas duas últimas partidas, manter a sua baliza “a zeros”, traduzindo reforço da solidez defensiva.
Tal foi tão mais significativo quanto, neste desafio em especial, foram os tomarenses submetidos a pressão a que não estariam “habituados” nos encontros anteriores. Depois da usual boa entrada em campo, com atitude ambiciosa, procurando assumir a iniciativa e controlo do jogo, a verdade é que, decorrido o quarto de hora inicial, o Alcanenense conseguiria “furtar” a bola ao adversário, superiorizando-se em termos do tempo de posse, forçando os unionistas a recuar no terreno.
Esse domínio dos visitados seria, porém, improfícuo. Justamente o contraponto do que sucederia com o União logo no arranque da segunda metade: entrada a todo o “gás”, com três ocasiões de perigo nos três primeiros minutos, sendo que a terceira delas resultou na abertura do marcador. De imediato os locais teriam a mais soberana oportunidade de marcar, com Filipe Cotovio a salvar sobre a linha de golo. Uma vez mais, seria na sequência de um contra-ataque que os tomarenses fixariam o resultado. Havia ainda mais de um quarto de hora de jogo, mas logo se percebeu que a vitória dificilmente escaparia. Um importante triunfo, perante um grupo de boa qualidade.
Também o Rio Maior manteve a sua baliza inviolada, o que consegue pela quarta vez em seis jogos, apresentando a defesa menos batida da prova, somente com dois golos sofridos (precisamente em Alcanena e, em casa, no empate ante o Mação). E, emulando o resultado do U. Tomar na semana anterior, bateu por categórica marca de 3-0 o At. Ouriense, que já surpreendera em Mação e nas Fazendas de Almeirim, mas que, desta vez, não teve argumentos para contrariar a superioridade de um adversário que vem demonstrando forte consistência, ainda invicto.
Em evidência esteve também o Abrantes e Benfica, averbando o seu primeiro triunfo na condição de visitante, em Benavente, perante um opositor que ganhara nas suas duas anteriores partidas no “Portas do Sol”, mercê de um solitário tento, o bastante para ascender ao pódio.
A demonstrar constituir uma equipa “confiável”, o Salvaterrense preserva igualmente a sua invencibilidade, tendo empatado a uma bola em Samora Correia (quarta igualdade do grupo de Salvaterra), ante uma aguerrida formação samorense, que, no jogo precedente em casa, tinha imposto ao líder a sua única derrota na prova.
Surpresa – Perante os resultados anteriores, em que acumulara cinco desaires (a que se soma, ainda, a derrota no desafio que disputou a contar para a Taça de Portugal), foi de alguma forma surpreendente o desfecho alcançado pela turma da Glória do Ribatejo, por duas vezes recuperando de desvantagem no marcador, para impor uma igualdade a dois golos na recepção ao Cartaxo, por agora aquém das expectativas, partilhando o 7.º posto com o Amiense, mas, em bom rigor, somente a dois pontos do 3.º classificado… e a seis do comandante.
Confirmações – Em função de tal resultado, conjugado com a expectável derrota sofrida em Amiais de Baixo, ante o Amiense (2-0), o Ferreira do Zêzere passou à indesejada condição de “lanterna vermelha”, somente com um ponto (tal como o conjunto da Glória), mas com pior diferença de golos (um único golo marcado, face a um total de 14 tentos sofridos).
Também previsível, embora não por números tão contundentes, foi a vitória do Fazendense, na recepção ao Torres Novas, goleando (outra vez, depois do que fizera na jornada inicial, em Ferreira do Zêzere) por 6-2, o que, para já, mantém os torrejanos na parte baixa da pauta classificativa, em zona de risco, repartindo o 13.º lugar com o Alcanenense.
O antecipado duelo entre dois dos últimos vencedores do campeonato distrital (em 2018 e em 2020), respectivamente Mação e U. Almeirim, foi adiado para dia 15 de Dezembro.
II Divisão Distrital – Na segunda ronda do campeonato do escalão secundário, o realce maior vai para a goleada (4-0) aplicada pelo Forense à equipa “B” do U. Santarém.
Nas três séries registam-se cinco clubes que repetiram o triunfo da semana anterior, tendo o pleno de seis pontos conquistados: para além do Forense, também o Águias de Alpiarça (ganhando por margem bem mais apertada do que seria expectável – 3-2 – ao Paço dos Negros), Vasco da Gama (3-0 em Vilar dos Prazeres), Moçarriense (goleando por 5-0 o At. Pernes, no “derby” municipal) e Espinheirense (5-1 em Abrantes, face à equipa “sub-23” dos locais).
Digno de menção é também o nulo imposto pelo Goleganense na recepção ao Entroncamento AC, assim como a goleada (4-0) num outro “derby”, entre Fátima e Caxarias, a favor dos fatimenses.
Liga 3 – Depois da vitória na estreia, o U. Santarém somou o quarto desaire sucessivo, tendo perdido, em casa, com o Cova de Piedade, por 0-2. Subsistindo ainda um jogo em atraso, ante o V. Setúbal, os escalabitanos repartem, nesta altura, a última posição com o Oliveira do Hospital.
Campeonato de Portugal – Na 4.ª jornada, o Coruchense empatou a um golo, no seu reduto, ante o Sintrense, partilhando o 5.º posto com O Elvas, ambos a um ponto de outro duo, constituído por Belenenses e Loures, e já a cinco pontos do actual líder, Pêro Pinheiro.
Antevisão – A 7.ª jornada da I Divisão Distrital terá, inevitavelmente, as atenções focadas no aliciante embate entre os dois primeiros, com o U. Tomar a receber o Rio Maior, na expectativa de poder consolidar a sua posição, mas ciente da exigência competitiva que o rival lhe colocará. Outros pontos de interesse serão, especialmente, o Cartaxo-Mação, no qual se enfrentam dois candidatos, assim como o Salvaterrense-Fazendense – ambos os jogos de desfecho imprevisível.
No escalão secundário destacam-se o U. Santarém “B”-Águias Alpiarça e U. Atalaiense-Fátima.
Na Liga 3 o U. Santarém desloca-se a Alverca (7.º); enquanto, no Campeonato de Portugal, o Coruchense viaja até aos Açores, para defrontar o “lanterna vermelha”, Rabo de Peixe.
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 28 de Outubro de 2021)
O Pulsar do Campeonato – 5ª Jornada
(“O Templário”, 21.10.2021)
Pela terceira semana sucessiva o União de Tomar mantém a liderança isolada do Distrital da I Divisão, o que não sucedia há 24 anos, desde a época de 1997-98 (a última vez que o emblema tomarense tinha sido assim comandante isolado de um campeonato fora na temporada de 2005-06, mas, então, no segundo escalão). E – depois do “tropeção” da ronda anterior – os unionistas fizeram uma clara demonstração de força, batendo inapelavelmente o Fazendense (que, recorde-se, arrancara a prova a golear em Ferreira do Zêzere, por 7-1, tendo ainda empatado em Rio Maior).
Destaques – No seu jogo n.º 800 na I Divisão Distrital, em 34 participações neste campeonato (com um balanço global de 368 vitórias, 163 empates e 269 derrotas), o U. Tomar impôs-se por categórico 3-0 face ao Fazendense (equipa que, antes deste jogo, encabeçava o grupo posicionado no 4.º lugar da tabela, somente dois pontos abaixo dos nabantinos).
Encarando este desafio com forte personalidade, a equipa da casa assumiu, desde início, a iniciativa do jogo, em busca do golo, o qual até podia ter chegado logo aos dois minutos. Não obstante a boa réplica que o conjunto forasteiro ia oferecendo – inclusivamente com fases de maior tempo de posse de bola –, os “rubro-negros” teriam ainda um par de boas oportunidades, antes de, espaçados por pouco mais de dois minutos, à passagem da meia-hora, surgirem dois tentos quase de “rajada”, a conferir vantagem que proporcionou confiança acrescida no triunfo.
Na segunda metade a toada não se alteraria, com os unionistas a chegar ao 3-0 pouco depois da hora de jogo, aproveitando um rápido lance de transição. Pouco depois seria expulso o guardião contrário; até final, os homens das Fazendas de Almeirim não viraram a cara à luta, em busca do “ponto de honra”, mas seriam os locais a desperdiçar uma “mão-cheia” de boas ocasiões.
Foi apenas a 34.ª vez que o União ganhou por 3-0 nesta competição, o que não acontecia há dois anos (3-0 ao Samora Correia, em Outubro de 2019). Antes disso, e considerando apenas os cinco anos mais recentes, registam-se três vitórias por tal marca na época de 2017-18 (Amiense, Torres Novas e Empregados do Comércio); outro 3-0 ao Torres Novas em 2016-17; e ainda outro 3-0… ao Fazendense, em Março de 2016.
Mas o jogo de maiores emoções estava reservado para Salvaterra de Magos, a saldar-se por um empolgante 4-4 no final, no Salvaterrense-Mação, com os maçaenses – em que esteve em grande evidência Hélio Ocante, autor de todos os quatro golos da sua equipa – a deixarem escapar vantagens de que dispuseram, a 2-0, 3-1 e 4-3, consentindo o restabelecimento do empate (na conversão de grande penalidade, na sequência de lance do qual resultou lesão do guarda-redes, que teve de ser assistido no Hospital, por choque com um adversário) no derradeiro minuto, o que possibilitou aos visitados preservar a sua invencibilidade na prova, até à data.
Outra nota de destaque vai para o Rio Maior – o outro clube que subsiste também ainda invicto – que, tal como seria expectável, foi vencer a Ferreira do Zêzere, por 2-0 (terceiro triunfo em outros tantos encontros fora de casa, a que, por curiosidade, soma duas igualdades no seu terreno, ante o Mação e o Fazendense), mantendo a 2.ª posição, somente um ponto abaixo do U. Tomar.
Surpresas – De alguma forma surpreendentes se afiguram ter sido os empates (dois nulos) averbados por Amiense e Benavente, respectivamente nas deslocações a Abrantes (para defrontar o Abrantes e Benfica) e ao Cartaxo, com os visitados a não conseguirem desbloquear o marcador, infirmando, pois, o favoritismo que lhes poderia ser creditado. Abrantinos e cartaxeiros repartem agora o 5.º posto com os benaventenses, estando o Amiense mais abaixo, no 12.º lugar.
Também a igualdade registada no Torres Novas-Samora Correia, neste caso a duas bolas – com a particularidade de, por duas vezes, os torrejanos se terem colocado em vantagem (a segunda delas já em período de compensação), para de imediato virem a consentir o(s) golo(s) do empate – não seria o desfecho mais expectável, atendendo aos bons resultados dos samorenses nas duas semanas precedentes, com vitórias em Ourém (frente ao agora 3.º classificado, At. Ouriense) e ante o guia, U. Tomar.
Confirmações – Precisamente, o At. Ouriense, confirmando as boas indicações que vem transmitindo, derrotou, com alguma tranquilidade, o Alcanenense (que baixou a antepenúltimo), por 2-0. Por seu lado, o U. Almeirim teve de sofrer para se impor por tangencial 3-2 a uma sempre aguerrida turma da Glória do Ribatejo, apesar de não ter ainda conseguido pontuar nesta época.
II Divisão Distrital – Teve início o campeonato distrital do escalão secundário, com um total de 27 concorrentes (incluindo três equipas “B”, do U. Santarém e Coruchense – clubes a militar nos Nacionais – e do U. Tomar; para além do conjunto “Sub-23” do Abrantes e Benfica), repartidos em três séries de nove clubes cada, portanto, sempre com uma equipa a folgar, em cada série.
Na jornada inaugural começa já a verificar-se grande desfasamento em termos do nível competitivo de algumas equipas, com destaque para goleadas por “números que já não se usam”, no U. Santarém “B” – Benfica do Ribatejo (12-1) e no Paço dos Negros – Forense (0-9), ambos na série A; ainda neste agrupamento, menção ao bom triunfo (2-1) do Águias de Alpiarça no sempre difícil reduto do Marinhais. Na série B o U. Tomar “B” perdeu por 2-0 no Entroncamento, ante um dos principais candidatos à subida. Na série C salientam-se os êxitos obtidos “fora de portas”, pelo Moçarriense em Alferrarede (3-0) e pelo Tramagal em Pernes (2-0).
Antevisão – Na 6.ª ronda da divisão principal são múltiplos os pontos de interesse: desde o Mação-U. Almeirim (embate entre dois dos últimos vencedores do campeonato, em 2018 e em 2020), ao Rio Maior-At. Ouriense (colocando frente-a-frente os actuais 2.º e 3.º classificados), passando pelo Alcanenense-U. Tomar (mais um exigente teste ao líder); tal como se apresentam de desfecho algo incerto as partidas Samora Correia-Salvaterrense, Benavente-Abrantes e Benfica e Glória do Ribatejo-Cartaxo.
No escalão secundário temos um embate entre os dois grupos que obtiveram estrondosas goleadas na estreia, com o Forense-U. Santarém “B”, realçando-se ainda, por outro lado, a curiosidade de três “derbies”: Fátima-Caxarias; Vilarense-Vasco da Gama; e Moçarriense-At. Pernes.
No regresso da Liga 3 o U. Santarém (actualmente no 11.º e penúltimo lugar, contando um jogo em atraso) recebe o Cova da Piedade (recém-despromovido da II Liga, devido a questões financeiras, presentemente na 9.ª posição, apenas um ponto acima dos escalabitanos).
Também o Campeonato de Portugal é retomado, depois de paragem de duas semanas, com o Coruchense (4.º classificado, após as três jornadas iniciais) a ser visitado pelo Sintrense (8.º).
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 21 de Outubro de 2021)
Liga Conferência Europa – 3ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
Alashkert – LASK Linz – 0-3
HJK Helsinki – Maccabi Tel-Aviv – 0-5
1º Maccabi Tel-Aviv e LASK Linz, 7; 3º HJK Helsinki, 3; 4º Alashkert, 0
Grupo B
Partizan – Gent – 0-1
Anorthosis – Flora Tallinn – 2-2
1º Gent, 9; 2º Partizan, 6; 3.º Flora Tallinn e Anorthosis, 1
Grupo C
CSKA-Sofia – Zorya Luhansk – 0-1
Bodø/Glimt – Roma – 6-1
1º Bodø/Glimt, 7; 2º Roma, 6; 3º Zorya Luhansk, 3; 4º CSKA-Sofia, 1
Grupo D
CFR Cluj – AZ Alkmaar – 0-1
Jablonec – Randers – 2-2
1º AZ Alkmaar, 7; 2º Jablonec, 4; 3º Randers, 3; 4º CFR Cluj, 1
Grupo E
Feyenoord – Union Berlin – 3-1
Maccabi Haifa – Slavia Praha – 1-0
1º Feyenoord, 7; 2º Maccabi Haifa, 4; 3º Slavia Praha e Union Berlin, 3
Grupo F
København – PAOK – 1-2
Slovan Bratislava – Lincoln Red Imps – 2-0
1º PAOK, 7; 2º København, 6; 3º Slovan Bratislava, 4; 4º Lincoln Red Imps, 0
Grupo G
Vitesse – Tottenham – 1-0
Mura Murska – Rennes – 1-2
1º Rennes, 7; 2º Vitesse, 6; 3º Tottenham, 4; 4º Mura Murska, 0
Grupo H
Basel – Omonia – 3-1
Qarabağ – Kairat Almaty – 2-1
1º Basel e Qarabağ, 7; 3º Kairat Almaty e Omonia, 1
Liga Europa – 3ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
Sparta Praha – O. Lyon – 3-4
Rangers – Brøndby – 2-0
1º O. Lyon, 9; 2º Sparta Praha, 4; 3º Rangers, 3; 4º Brøndby, 1
Grupo B
Sturm Graz – Real Sociedad – 0-1
PSV – Monaco – 1-2
1º Monaco, 7; 2º Real Sociedad, 5; 3º PSV, 4; 4º Sturm Graz, 0
Grupo C
Napoli – Legia Warsaw – 3-0
Spartak Moskva – Leicester – 3-4
1º Legia Warsaw, 6; 2º Napoli e Leicester, 4; 4º Spartak Moskva, 3
Grupo D
Fenerbahçe – Antwerp – 2-2
E. Frankfurt – Olympiakos – 3-1
1º E. Frankfurt, 7; 2º Olympiakos, 6; 3º Fenerbahçe, 2; 4º Antwerp, 1
Grupo E
Lazio – O. Marseille – 0-0
Lokomotiv Moskva – Galatasaray – 0-1
1º Galatasaray, 7; 2º Lazio, 4; 3º O. Marseille, 3; 4º Lokomotiv Moskva, 1
Grupo F
Ludogorets – Sp. Braga – 0-1
Midtjylland – Crvena zvezda – 1-1
1º Crvena zvezda, 7; 2º Sp. Braga, 6; 3º Midtjylland, 2; 4º Ludogorets, 1
Grupo G
Celtic – Ferencváros – 2-0
Betis – B. Leverkusen – 1-1
1º B. Leverkusen e Betis, 7; 3º Celtic, 3; 4º Ferencváros, 0
Grupo H
West Ham – Genk – 3-0
Rapid Wien – D. Zagreb – 2-1
1º West Ham, 9; 2º D. Zagreb, Rapid Wien e Genk, 3
Liga dos Campeões – 3ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
Paris Saint-Germain – RB Leipzig – 3-2
Brugge – Manchester City – 1-5
1º Paris Saint-Germain, 7; 2º Manchester City, 6; 3º Brugge, 4; 4º RB Leipzig, 0
Grupo B
FC Porto – AC Milan – 1-0
Atlético Madrid – Liverpool – 2-3
1º Liverpool, 9; 2º Atlético Madrid e FC Porto, 4; 4.º AC Milan, 0
Grupo C
Ajax – Borussia Dortmund – 4-0
Beşiktaş – Sporting – 1-4
1º Ajax, 9; 2º Borussia Dortmund, 6; 3º Sporting, 3; 4º Beşiktaş, 0
Grupo D
Shakhtar Donetsk – Real Madrid – 0-5
Inter – Sheriff Tiraspol – 3-1
1º Real Madrid e Sheriff Tiraspol, 6; 3º Inter, 4; 4º Shakhtar Donetsk, 1
Grupo E
Benfica – Bayern München – 0-4
Barcelona – Dynamo Kyiv – 1-0
1º Bayern München, 9; 2º Benfica, 4; 3º Barcelona, 3; 4º Dynamo Kyiv, 1
Grupo F
Manchester United – Atalanta – 3-2
Young Boys – Villarreal – 1-4
1º Manchester United, 6; 2º Villarreal e Atalanta, 4; 4º Young Boys, 3
Grupo G
Salzburg – Wolfsburg – 3-1
Lille – Sevilla – 0-0
1º Salzburg, 7; 2º Sevilla, 3; 3º Lille e Wolfsburg, 2
Grupo H
Zenit – Juventus – 0-1
Chelsea – Malmö – 4-0
1º Juventus, 9; 2º Chelsea, 6; 3º Zenit, 3; 4º Malmö, 0
Liga dos Campeões – 3ª Jornada – Benfica – Bayern
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Lucas Veríssimo, Nicolás Otamendi, Jan Vertonghen, André Almeida (40m – Diogo Gonçalves), João Mário (81m – Adel Taarabt), Julian Weigl, Alejandro “Álex” Grimaldo, Rafael “Rafa” Silva (81m – Luís Fernandes “Pizzi”), Darwin Núñez (81m – Gonçalo Ramos) e Roman Yaremchuk (76m – Everton Soares)
Bayern München – Manuel Neuer, Benjamin Pavard (66m – Serge Gnabry), Niklas Süle, Dayotchanculle “Dayot” Upamecano, Lucas Hernández (86m – Omar Richards), Kingsley Coman (86m – Jamal Musiala), Joshua Kimmich, Marcel Sabitzer (86m – Corentin Tolisso), Leroy Sané, Thomas Müller (77m – Josip Stanišić) e Robert Lewandowski
0-1 – Leroy Sané – 70m
0-2 – Everton Soares (p.b.) – 80m
0-3 – Robert Lewandowski – 82m
0-4 – Leroy Sané – 84m
Cartões amarelos – Nicolás Otamendi (45m) e João Mário (51m); Dayotchanculle “Dayot” Upamecano (56m) e Lucas Hernández (59m)
Árbitro – Ovidiu Haţegan (Roménia)
Dêem-se as “voltas” que se quiser: o Benfica teve, esta noite, a pior derrota em casa (totaliza agora 29) de toda a sua história de mais de seis décadas nas competições europeias, apenas igualada (na diferença de golos) pelo 1-5 ante o Manchester United, em Março de 1966 (então, nos 1/4 de final da Taça dos Campeões Europeus).
Mais, foi apenas a terceira vez (em 219 desafios disputados em casa) que o Benfica sofreu mais de três golos no Estádio da Luz, em jogos das provas europeias (para além da derrota antes referida, também o desaire por 1-4, ante o Liverpool, em Março de 1984, igualmente nos 1/4 de final da Taça dos Campeões Europeus).
Nos dias que antecederam este encontro, foi crescendo a ideia de que vinha aí o “bicho-papão” (precisamente o reverso do que tinha sucedido no encontro anterior, com o Barcelona, em que se foi gerando como que uma convicção de que o Benfica seria favorito, o que, aliás, viria a confirmar)… e ele chegou mesmo.
É verdade que o Bayern dispõe de argumentos incomparavelmente superiores, que é uma autêntica máquina “trituradora”, que distribui goleadas a eito (e não só a nível nacional, numa “Bundesliga” que domina sem contestação há nove épocas consecutivas). Mas o Benfica pôs-se a jeito…
Logo de início a equipa portuguesa teve uma entrada assaz receosa, oferecendo por completo a iniciativa ao adversário, remetendo-se à zona da sua grande área, completamente subjugada pela velocidade imposta pela formação alemã, nomeadamente pelos corredores laterais, a contrastar de forma vincada com o ritmo “sonolento” dos benfiquistas, sem capacidade de reacção em “tempo útil”.
Nessa fase, só por casualidade o Benfica não começou de imediato a perder o jogo, o que se prolongaria pelo decurso da primeira metade, ora por ocasiões desperdiçadas pelos jogadores da equipa bávara, ora por intervenções “miraculosas” de Vlachodimos, bolas nos “ferros”, ou… pela intervenção do “VAR” (que não validaria dois lances em que a bola foi introduzida nas redes benfiquistas).
Ainda assim, há que dizê-lo, a equipa parece que foi animando com o perdurar do nulo, e teve um par de saídas para o ataque, uma delas em que esteve à beira de inaugurar o marcador, não fosse a fantástica intervenção de Neuer, por volta dos 40 minutos.
Ao intervalo ficava a sensação que era necessário acreditar mais, que seria possível procurar “jogar o jogo”, e, em paralelo, conceder ao sector defensivo algum momento de repouso, das várias fases de sufoco por que tinha passado.
Mas o Bayern voltou a entrar fortíssimo para a segunda parte, logo com Vlachodimos a defender com a ajuda do poste. O jogo estava “partido”, com o Benfica – mesmo sem conseguir prolongar os tempos de posse de bola – de quando em vez a procurar libertar-se do espartilho… e a conseguir chegar lá à frente.
A turma germânica já ameaçara marcar por duas ou três vezes, mas o Benfica teria outra soberana ocasião: num remate de Diogo Gonçalves, que levava “selo de golo”, Neuer voltava a fazer o que parecia impossível, mantendo a sua baliza inviolada.
Foi o “canto do cisne”… Frente a um adversário da mais elevada craveira a nível mundial não se podem desperdiçar oportunidades deste tipo, desaproveitamento que não fica sem “perdão”. “Quem não marca, sofre” e foi o que aconteceu.
Privada do seu treinador (retido no Hotel, tendo sido conhecido mais tarde que acusou positivo a teste à “COVID-19”), seriam os seus adjuntos a desferir a “machadada final”, com a entrada do “ultrasónico” Gnabry, que iria desmantelar por completo a organização defensiva contrária. O Benfica resistira estoicamente durante 70 minutos, mas o Bayern acabaria mesmo por chegar ao golo, na conversão de um livre, por Sané.
Nos dez minutos seguintes, procurou ainda o Benfica recompor-se desse “golpe psicológico”, mas o infeliz desvio de cabeça de Everton para a sua baliza arruinou mentalmente os seus companheiros. Num curtíssimo intervalo de apenas quatro minutos (entre os 80 e os 84), o Bayern marcava três golos e consumava a tão receada goleada, não tendo surtido qualquer efeito a tripla substituição no entretanto operada por Jorge Jesus.
Valeu que, nos poucos minutos que restavam, a turma alemã como que se mostrou “saciada”, não tendo, pois, dilatado ainda mais o que era um já pesadíssimo resultado.
Numa noite de múltiplos contrastes – entre o poderio de um e outro clube; o ritmo e a intensidade dos jogadores de uma e outra equipa dentro de campo; o atrevimento ofensivo do Benfica (numa tentativa de “pressão alta”) e as suas agudas deficiências e lacunas defensivas – perduram duas imagens bem contraditórias: o modo como ficou patente que, afinal, teria sido possível marcar frente ao Bayern; a par da forma como, qual “castelo de cartas”, a equipa ruiu por completo, em termos anímicos e físicos, entregando-se, como que desistindo do jogo, após o 2-0, culminando no tal desfecho extremamente negativo, que não deixa de envergonhar (a somar aos vários já averbados perante este mesmo adversário, em Munique), o qual, de alguma forma, se antecipava e que, também algo inexplicavelmente, não se conseguiu prevenir nem evitar.
O Pulsar do Campeonato – 4ª Jornada
(“O Templário”, 14.10.2021)
Pela “amostra” (as quatro jornadas iniciais entretanto decorridas) este poderá vir a ser o campeonato mais disputado dos últimos (largos) anos – por agora, com os oito primeiros classificados separados por apenas dois pontos –, uma competição muito aberta, na qual se pode desde já projectar que todos os concorrentes irão perder bastantes pontos.
Efectivamente, dos três primeiros classificados no final da semana anterior, só o Cartaxo conseguiu pontuar, não tendo, aliás, ido além do nulo em Amiais de Baixo. O que, em paralelo, significa que o União de Tomar perdeu a invencibilidade, tendo vista interrompida em Samora Correia a sua trajectória triunfal… mantendo, não obstante, a liderança isolada!
Destaques – Numa ronda repleta de desafios a suscitar forte interesse, dada a imprevisibilidade dos respectivos desfechos, tivemos várias “surpresas”, com duas equipas em especial evidência.
Desde logo, o Samora Correia, que recebeu e bateu o líder, por claro 3-1. Num embate cujo histórico apontava já para uma notória supremacia dos donos da casa, estes confirmaram tal tendência, somando o quinto triunfo em seis confrontos disputados face aos unionistas na última década. Por curiosidade, num total de 27 jogos entre os dois clubes para o campeonato (nos dois campos), regista-se agora um absoluto equilíbrio, com onze vitórias para cada lado e, inclusivamente, uma igualdade no “score” agregado de golos marcados e sofridos (40-40).
E o União até entrou praticamente a ganhar, outra vez com Tiago Vieira, muito oportuno, a materializar em golo – logo de início – uma fase que seria de maior ascendente dos tomarenses, durante largo período do primeiro tempo. Porém, embora em vantagem e assumindo maior iniciativa, a verdade é que o jogo esteve sempre bastante dividido, muito “nervoso”, devido à atitude inconformada e irrequieta dos samorenses.
Se a primeira parte abrira com o golo dos visitantes, a segunda metade começou com o tento do empate por parte dos homens da casa, a aproveitar um lance infeliz do guardião contrário. Os locais reforçaram o ânimo e a crença de que poderiam obter resultado favorável; ao invés, os unionistas atravessaram período de natural oscilação. Não demoraria muito tempo até que a contenda acabasse por ficar “resolvida”: primeiro, por via de uma grande penalidade, a sancionar entrada mais impetuosa; e, logo de seguida, o terceiro golo, numa rápida transição.
Até final (faltando jogar cerca de 25 minutos), o União procuraria ainda a possibilidade de vir a retirar algo de positivo do encontro, mas o melhor lance que conseguiu criar, já em período de compensação, na conversão de um livre, seria travado por uma soberba defesa do guarda-redes; pagando bem caro as falhas cometidas, regressava a casa com o primeiro desaire na prova.
A propósito do desfecho da partida, ainda outra curiosidade: em cerca de oito centenas de jogos até hoje disputados pelo U. Tomar na I Divisão Distrital esta foi apenas a 27.ª vez (pouco mais de 3% do total) que os nabantinos perderam por 1-3 (o que não sucedia desde Fevereiro de 2018), sendo que, nas quatro últimas ocasiões em que se verificou tal desfecho, desde Dezembro de 2016, duas delas ocorreram frente ao U. Almeirim e, outras duas, perante o Samora Correia.
Ainda assim, os tomarenses mantêm-se no comando, uma vez que o seu, até então, mais directo perseguidor, o Fazendense, jogando mais tarde (às 18 horas – portanto já conhecedor dos resultados), seria surpreendido por um desconcertante At. Ouriense (que vinha de uma derrota caseira, ante o… Samora Correia) – a outra equipa em maior evidência nesta ronda –, o qual se impôs, sem apelo nem agravo, por 4-2, em pleno reduto adversário, nas Fazendas de Almeirim.
Destaque ainda para nova afirmação de força por parte do Rio Maior, indo vencer a Alcanena por 2-1, assim como, por outro lado, deve realçar-se também o triunfo obtido pelo Benavente ante o U. Almeirim (3-2), com o conjunto almeirinense (recém-despromovido do Nacional) a cair até ao 13.º posto da tabela.
No “derby” do município de Salvaterra de Magos, o Salvaterrense levou a melhor, ganhando por 2-1. A par do Rio Maior, os salvaterrenses são já os únicos dois grupos ainda invictos, partilhando a 2.ª posição, um ponto apenas abaixo do União de Tomar. Ao invés, a turma da Glória do Ribatejo somou a quarta derrota em outros tantos desafios, mantendo a indesejada “lanterna vermelha”.
Confirmações – Nos outros três jogos confirmaram-se as expectativas: a repartição de pontos (0-0) no Amiense-Cartaxo; e as vitórias, por números porventura escassos (2-0 em ambos os casos), de Abrantes e Benfica e do Mação, respectivamente sobre o Ferreira do Zêzere e o Torres Novas, para já penúltimo e antepenúltimo da pauta classificativa, ambos a começarem já a denotar dificuldades na árdua disputa que terão pela frente, pela manutenção.
Taça do Ribatejo – Terminou já a fase de grupos, na qual participaram 23 clubes do escalão secundário, tendo-se qualificado 10 para a fase seguinte – com base em fórmula de apuramento algo complexa (os seis vencedores de série e os quatro melhores de entre os 2.º classificados, desconsiderando, para esse cômputo, os resultados dos jogos em que defrontaram o 4.º classificado, no caso das cinco séries compostas por quatro clubes): Porto Alto, Marinhais, Entroncamento AC, Espinheirense, Fátima, Forense, U. Atalaiense, Moçarriense e as “novidades”, do Paço dos Negros e Vasco da Gama.
Da terceira e última ronda desta fase preliminar, destacam-se várias goleadas, a suscitar alguma interrogação sobre a competitividade do campeonato da II Divisão Distrital, que se seguirá: 9-0 no Fátima-Ortiga; 8-0 no Entroncamento-Pego; um deveras surpreendente 0-6 no Riachense-Espinheirense; 6-1 no Águias Alpiarça-Caxarias; e 4-0 no Vasco da Gama-Benfica do Ribatejo.
Antevisão – A 5.ª jornada do Distrital da I Divisão tem como “prato forte” o U. Tomar-Fazendense, um “choque de titãs”, para além do Abrantes e Benfica-Amiense e do Salvaterrense-Mação. O Rio Maior visita Ferreira do Zêzere, perfilando-se como favorito a somar os três pontos.
No arranque da divisão secundária, parecem mais apelativos os seguintes embates: Marinhais-Águias de Alpiarça; Entroncamento AC-U. Tomar “B”; e Alferrarede-Moçarriense.
A Liga 3 e o Campeonato de Portugal mantêm-se em pausa, para disputa da eliminatória relativa aos 1/32 de avos de final da Taça de Portugal – já sem representantes do Distrito –, com a curiosidade de um reencontro entre Belenenses e Sporting, pouco mais de três anos depois de os “azuis” do Restelo terem optado por começar a reconstituir direitos desportivos a partir do escalão mais baixo do futebol em Portugal (III Divisão Distrital de Lisboa – equivalente ao 7.º nível).
(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 14 de Outubro de 2021)
Portugal – Luxemburgo (Mundial 2022 – Qualif.)
Estádio Algarve, Faro-Loulé
Portugal – Rui Patrício, João Cancelo, Pepe, Rúben Dias, Nuno Mendes, João Palhinha (73m – Rúben Neves), João Moutinho (65m – João Mário), Bruno Fernandes (80m – Gonçalo Guedes), Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva (80m – Matheus Nunes) e André Silva (73m – Rafael Leão)
Luxemburgo – Anthony Moris, Laurent Jans, Maxime Chanot, Dirk Carlson, Michael Pinto (87m – Edvin Muratović), Danel Sinani (87m – Eric Veiga), Christopher Martins, Leandro Barreiro, Olivier Thill (45m – Yvandro Borges), Gerson Rodrigues e Sébastien Thill (45m – Maurice Deville)
1-0 – Cristiano Ronaldo (pen.) – 8m
2-0 – Cristiano Ronaldo (pen.) – 13m
3-0 – Bruno Fernandes – 18m
4-0 – João Palhinha – 69m
5-0 – Cristiano Ronaldo – 87m
Cartões amarelos – Nuno Mendes (22m) e João Cancelo (84m); Christopher Martins (32m)
Árbitro – Benoît Bastien (França)
Foi um “jogo sem história”, para lá da “história” dos golos, de tal modo se tornou fácil, desde logo por via de duas grandes penalidades assinaladas (e convertidas) ainda antes do quarto de hora. O terceiro golo de Portugal, ainda antes dos 20 minutos “acabou com o jogo”, com o desfecho já então mais que decidido.
Pelo que, na segunda parte, sem forçar muito a nota, a equipa portuguesa pouco mais do que se limitou a gerir o esforço: foi deixando correr o tempo, tendo, com naturalidade, ampliado a contagem por mais duas vezes, ficando a dever a si própria uma goleada por números históricos, beneficiando também do facto de a equipa do Luxemburgo nunca se ter remetido a uma defesa porfiada da sua baliza, antes tendo tentado chegar ao seu “ponto de honra”.
A presença, pelo menos, num eventual “play-off” ficou desde já garantida. A qualificação directa – reservada ao vencedor de cada grupo – depende, nesta altura, quando faltam disputar as duas derradeiras rondas, de dois empates (na Irlanda e na recepção à Sérvia). Na eventualidade de Portugal poder vir a ser derrotado na Irlanda teria, nesse cenário, de ganhar à Sérvia, no único embate que resta jogar por parte dos actuais líderes do grupo.
GRUPO A Jg V E D G Pt 1º Sérvia 7 5 2 - 16 - 8 17 2º Portugal 6 5 1 - 16 - 4 16 3º Luxemburgo 6 2 - 4 5 -14 6 4º Irlanda 6 1 2 3 8 - 8 5 5º Azerbaijão 7 - 1 6 4 -15 1
8ª jornada
12.10.2021 – Sérvia – Azerbaijão – 3-1
12.10.2021 – Portugal – Luxemburgo – 5-0
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Prémio Nobel da Economia – 2021
O prémio Nobel da Economia 2021 foi hoje atribuído aos investigadores David Card (EUA, de origem do Canadá) – “pelas suas contribuições empíricas sobre a economia do trabalho” – e Joshua D. Angrist (EUA) e Guido W. Imbens (EUA, com origem nos Países Baixos), “pelas suas contribuições metodológicas para a análise das relações causais”.