Liga dos Campeões – 3ª Pré-Eliminatória – Benfica – Spartak Moskva
10 Agosto, 2021 at 9:51 pm Deixe um comentário
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Lucas Veríssimo, Nicolás Otamendi, Jan Vertonghen (45m – Felipe Silva “Morato”), Diogo Gonçalves (77m – Gilberto Moraes), João Mário, Julian Weigl, Alejandro “Álex” Grimaldo, Luís Fernandes “Pizzi” (64m – Everton Soares), Rafael “Rafa” Silva (86m – Adel Taarabt) e Gonçalo Ramos (64m – Roman Yaremchuk)
Spartak Moskva – Aleksandr Maksimenko, Nikolai Rasskazov, Georgi Dzhikiya, Samuel Gigot, Ayrton Lucas Medeiros, Nail Umyarov (65m – Alex Král), Roman Zobnin, Aleksandr Lomovitski, Zelimkhan Bakaev (65m – Reziuan Mirzov), Jordan Larsson (81m – Mikhail Ignatov) e Ezequiel Ponce (81m – Aleksandr Sobolev)
1-0 – João Mário – 58m
2-0 – Samuel Gigot (p.b.) – 90m
Cartões amarelos – Nicolás Otamendi (16m) e Julian Weigl (71m); Aleksandr Lomovitski (25m) e Jordan Larsson (68m)
Árbitro – Anthony Taylor (Inglaterra)
Em completo contraponto ao que se verificara na época anterior, foi de absoluta tranquilidade a passagem do Benfica pela 3.ª eliminatória prévia de acesso à “Liga dos Campeões”. Depois do categórico triunfo obtido em Moscovo, não houve o menor indício de que pudesse vir a suceder alguma surpresa nesta 2.ª mão.
No regresso do público ao Estádio da Luz – desde Março de 2020, apenas havia sido efectuada uma experiência, na recepção ao Standard de Liège, no final de Outubro, então com acesso limitado a menos de 5.000 adeptos -, tendo contado com mais de 15.000 espectadores nas bancadas (com certificado de vacinação ou de teste negativo à “COVID-19”), o Benfica repetiu o desfecho da partida disputada na Rússia, selando o apuramento para a fase seguinte com um score agregado de 4-0, o qual poderia ter sido ainda mais dilatado.
E isto apesar de o Benfica não ter feito uma grande exibição, nem sequer ter beneficiado de tantas oportunidades como na semana passada.
O técnico da equipa russa, Rui Vitória, optou por privilegiar a acção defensiva, procurando bloquear as investidas adversárias, na expectativa de que um hipotético golo a favor do Spartak pudesse ainda fazer duvidar o seu opositor. Mas, se tal estratégia permitiu suster as ofensivas benfiquistas, revelar-se-ia absolutamente estéril em termos de criação de lances de perigo, com Vlachodimos a ser pouco mais que um “espectador”.
O Benfica voltou a exercer flagrante superioridade em termos de posse de bola e de domínio territorial, empurrando o grupo russo para o seu meio-campo. E, confirmando o ditado, “água mole em pedra dura…”, a formação portuguesa acabaria mesmo por chegar ao(s) golo(s): primeiro, com Rafa a combinar com Diogo Gonçalves, acabando por ser João Mário, na recarga, a abrir o activo; já em período de compensação, o estreante Yaremchuk rematou, com a bola aparentemente desenquadrada da baliza, mas a tabelar em Gigot.
Conjugando o mérito próprio com algum demérito alheio – o Spartak revelou-se um adversário muito acessível, completamente inofensivo – o Benfica garantiu o apuramento para o play-off com grande segurança defensiva (mantendo a sua baliza a “zeros”), que terá de estar no seu máximo, perante um ameaçador PSV Eindhoven (já com quatro triunfos em quatro jogos nas eliminatórias prévias desta temporada, frente a Galatasaray e Midtjylland, brindados, respectivamente, com sete e quatro golos).
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