Archive for Setembro, 2020
Liga das Nações da UEFA – 2020/21 – 1.ª Jornada
LIGA A
Grupo 1 – Itália-Bósnia-Herzegovina – 1-1 / Países Baixos-Polónia – 1-0
1.º Países Baixos, 3; 2.º Bósnia-Herzegovina e Itália, 1; 4.º Polónia, 0
Grupo 2 – Islândia-Inglaterra – 0-1 / Dinamarca-Bélgica – 0-2
1.º Bélgica e Inglaterra, 3; 3.º Islândia e Dinamarca, 0
Grupo 3 – Suécia-França – 0-1 / Portugal-Croácia – 4-1
1.º Portugal e França, 3; 3.º Suécia e Croácia, 0
Grupo 4 – Ucrânia-Suíça – 2-1 / Alemanha-Espanha – 1-1
1.º Ucrânia, 3; 2.º Alemanha e Espanha, 1; 4.º Suíça, 0
Os vencedores de cada um dos grupos disputarão a fase final (“final four”) desta competição da UEFA, de que Portugal conquistou o título da edição inaugural. O último classificado de cada grupo será despromovido à Liga B (edição de 2022/23).
Portugal – Croácia (Liga das Nações – 1.ª Jornada)
Portugal – Anthony Lopes, João Cancelo, Pepe, Rúben Dias, Raphaël Guerreiro, Danilo Pereira, João Moutinho (81m – Sérgio Oliveira), Bruno Fernandes, Diogo Jota, João Félix (87m – André Silva) e Bernardo Silva (78m – Francisco Trincão)
Croácia – Dominik Livaković, Tin Jedvaj, Dejan Lovren, Domagoj Vida, Borna Barišić, Josip Brekalo (61m – Ivan Perišić), Mario Pašalić (61m – Marcelo Brozović), Nikola Vlašić, Mateo Kovačić, Ante Rebić e Andrej Kramarić (74m – Bruno Petković)
1-0 – João Cancelo – 41m
2-0 – Diogo Jota – 58m
3-0 – João Félix – 70m
3-1 – Bruno Petković – 90m (+1)
4-1 – André Silva – 90m (+5)
Cartões amarelos – Tin Jedvaj (60m) e Borna Barišić (71m)
Árbitro – Davide Massa (Itália)
Portugal iniciou da melhor forma a defesa do título conquistado na edição inaugural da Liga das Nações, no ano passado, ao golear a actual vice-campeão do Mundo, Croácia, por 4-1, com uma das melhores exibições dos últimos anos!
Sem poder contar com Cristiano Ronaldo (impedido por infecção num dedo do pé), frente a um adversário também privado de Modrić e de Rakitić, a selecção nacional – com a surpresa de Anthony Lopes na baliza – desde cedo assumiu a iniciativa (após um primeiro susto, provocado por um remate de Vlašić), tendo criado, antes do primeiro golo, várias ocasiões de perigo (em especial, João Félix, e Pepe, cada um com duas boas oportunidades), a que o guardião contrário, Livaković, ia dando boa resposta, adiando (a par de três bolas nos ferros, de João Félix, Diogo Jota e Raphaël Guerreiro) o tento da equipa portuguesa, até ao remate de João Cancelo, de fora da área, ao ângulo, já quase a findar o primeiro tempo.
Na segunda metade, não obstante a tentativa de reacção da Croácia, o grupo comandado por Fernando Santos manteve a toada de jogo, tendo chegado, com alguma “naturalidade” aos 3-0 (por Diogo Jota e João Félix, este também com um potente remate de fora da área).
Seria já em período de compensação que surgiriam os dois últimos golos: primeiro, os croatas a reduzir a desvantagem, antes de André Silva fixar o marcador em 4-1.
Uma entrada “em grande” da selecção portuguesa na competição, que se espera possa ser confirmada já na próxima terça-feira, na Suécia.
Eleições Presidenciais EUA – 2020 (I)
A cerca de dois meses das eleições presidenciais nos EUA (agendadas para o próximo dia 3 de Novembro), dou início a uma série de simulações – a actualizar semanalmente – tendo por base as tendências indicadas pelas sondagens, resumidas no seguinte mapa:
A posição que é possível antecipar neste momento resume-se da seguinte forma:
- Joe Biden – Claro favoritismo em 14 Estados, num total correspondente a 185 “Grandes eleitores”: California (55); New York (29); Illinois (20); New Jersey (14); Washington (12); Massachussetts (11); Maryland (10); Connecticut (7); Oregon (7); Hawaii (4); Rhode Island (4); Maine (3, do total de 4); Delaware (3); e Vermont (3); para além do District of Columbia (3).
- Donald Trump – Claro favoritismo em 18 Estados, num total correspondente a 110 “Grandes eleitores”: Indiana (11); Tennessee (11); Missouri (10); Alabama (9); Kentucky (8); Lousiana (8); Oklahoma (7); Arkansas (6); Kansas (6); Mississippi (6); West Virginia (5); Idaho (4); Nebraska (4, do total de 5); Alaska (3); Dakota do Norte (3); Dakota do Sul (3); Montana (3); e Wyoming (3).
Considerando outros Estados, em que parece forte a probabilidade das respectivas vitórias, Biden somaria mais 24 “Grandes eleitores” (Virginia – 13; Nevada – 6; e New Mexico – 5); enquanto Trump alcançaria outros 15 “Grandes eleitores” (Carolina do Sul – 9; e Utah – 6).
As eleições poderão, assim, decidir-se nos restantes 13 Estados, ainda de tendência algo indefinida, aos quais corresponde um total de 204 “Grandes eleitores”:
- Actualmente com ligeira tendência a favor do candidato democrata – 6 Estados, num total correspondente a 69 “Grandes eleitores”:
- Pennsylvania (20)
- Michigan (16)
- Wisconsin (10)
- Minnesota (10)
- Colorado (9)
- New Hampshire (4)
- Actualmente com ligeira tendência a favor do candidato republicano – 3 Estados, num total correspondente a 62 “Grandes eleitores”:
- Texas (38)
- Ohio (18)
- Iowa (6)
- Actualmente em situação de “empate” – 4 Estados, num total correspondente a 71 “Grandes eleitores” (a que acrescem 2 “Grandes Eleitores” nos Estados de Maine e Nebraska – 1 de cada):
- Florida (29);
- Georgia (16);
- Carolina do Norte (15)
- Arizona (11)
Nesta altura Joe Biden parece ter a possibilidade de vitória nas mãos – “bastando-lhe” confirmar a vitória nos 23 Estados em que, presentemente, as sondagens lhe são favoráveis (perfilando-se como determinantes os Estados dos “Grandes Lagos”, nomeadamente os da Pennsylvania, Michigan, Wisconsin e Minnesota) -, dependente da evolução que se vier a verificar durante o período final de campanha, sobretudo em função dos debates televisivos a realizar entre os candidatos.





