Liga dos Campeões – 6ª jornada – Benfica – A.E.K.
12 Dezembro, 2018 at 10:57 pm Deixe um comentário
Benfica – Odysseas Vlachodimos, André Almeida, Rúben Dias, Jardel Vieira, Alejandro “Álex” Grimaldo, Rafael “Rafa” Silva (35m – Andrija Živković), Luís Fernandes “Pizzi” (59m – Franco Cervi), Alfa Semedo, Gedson Fernandes, João Félix (77m – Nicolás Castillo) e Haris Seferović
A.E.K. – Vassilis Barkas, Michalis Bakakis, Marios Oikonomou, Dmytro Chygrynskiy, Niklas Hult, Kostas Galanopoulos, Uroš Ćosić, Erik Morán (77m – Rodrigo Galo), Viktor Klonaridis (61m – Giannis Gianniotas), Lucas Boyé (68m – Petros Mantalos) e Ezequiel Ponce
1-0 – Alejandro “Álex” Grimaldo – 88m
Cartões amarelos – Rúben Dias (37m); Niklas Hult (73m) e Kostas Galanopoulos (82m)
Cartão vermelho – Kostas Galanopoulos (87m)
Árbitro – Robert “Bobby” Madden (Escócia)
É verdade que tudo estava previamente definido em termos de qualificação: o Benfica tinha já garantida a transição para a Liga Europa; o A.E.K. seria sempre, em qualquer caso, último classificado do grupo.
Não obstante, não era pouco o que estava ainda em jogo: desde logo, o prestígio do Benfica, tão abalado pela péssima campanha europeia da época passada, e, de novo, afectado pela goleada sofrida em Munique; depois, a nível desportivo, não era de todo dispiciendo o alcançar do estatuto de cabeça-de-série no sorteio dos 1/16 de final da Liga Europa, o que apenas poderia ser conseguido por via de uma vitória; por fim, a questão financeira, com o triunfo a representar um prémio de 2,7 milhões de euros (face aos 900 mil euros do empate)…
Fosse qual fosse a motivação principal, o Benfica teria uma boa entrada em campo – neste seu 100.º jogo na fase de grupos e eliminatórias seguintes da Liga dos Campeões –, assumindo, logo nos minutos iniciais, a iniciativa do jogo, remetendo a formação grega para a sua zona defensiva. Porém, tal período de domínio seria bastante curto, começando a esvanecer-se logo à passagem do quarto de hora, sem que tivesse criado efectivas ocasiões de golo iminente.
Até final do primeiro tempo, a equipa portuguesa denotaria uma confrangedora falta de ideias, falha de velocidade e de intensidade, facilitando a missão defensiva ao adversário.
Na segunda metade, o grupo benfiquista procurou imprimir maior velocidade ao jogo, o que resultou num assédio mais efectivo à baliza contrária, o qual, todavia, com alguma infelicidade, se saldaria por dois remates de Seferović, com a bola a embater na trave, e em outros dois lances de perigo, desaproveitados por Grimaldo e por Gedson Fernandes, face ao guardião contrário.
Quando já se começava a descrer na possibilidade de o nulo ser desfeito, o Benfica acabaria então por chegar ao golo – que, apesar de tudo, traduzia uma maior justiça no resultado -, na sequência de um livre directo, superiormente apontado por Grimaldo, faltavam somente dois minutos para o “cair do pano”.
Com a segunda vitória assim alcançada, a turma portuguesa evitava mais uma “saída triste” da competição, paralelamente recuperando alguma dignidade.
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