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Liga dos Campeões – Ranking 1992-2018
Concluída a fase de grupos da edição de 2018-19 da Liga dos Campeões (27.ª temporada de disputa da prova nesta fórmula), fica assim estabelecido o ranking actualizado da competição (considerando exclusivamente os jogos disputados no decurso das fases de grupos e eliminatórias seguintes – excluindo, portanto, as eliminatórias prévias), tendo em consideração o critério pontual adoptado pela UEFA (2 pontos por vitória e 1 ponto por empate):
(clicar no quadro para ampliar)
É de destacar a excelente posição do FC Porto (7.º), integrando também o Benfica – que acaba de disputar o seu 100.º jogo – o “top 20” deste ranking. O Sporting (46.º posto) é a terceira equipa portuguesa nesta lista dos 50 principais clubes na competição.
Liga dos Campeões – 6ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
Monaco – B. Dortmund – 0-2
Brugge – At. Madrid – 0-0
1º B. Dortmund, 13; 2º At. Madrid, 13; 3º Brugge, 6; 4º Monaco, 1
Grupo B
Inter – PSV – 1-1
Barcelona – Tottenham – 1-1
1º Barcelona, 14; 2º Tottenham, 8; 3º Inter, 8; 4º PSV, 2
Grupo C
Crvena Zvezda – Paris St.-Germain – 1-4
Liverpool – Napoli – 1-0
1º Paris St.-Germain, 11; 2º Liverpool, 9; 3º Napoli, 9; 4º Crvena Zvezda, 4
Grupo D
Schalke 04 – Lokomotiv Moskva – 1-0
Galatasaray – FC Porto – 2-3
1º FC Porto, 16; 2º Schalke 04, 11; 3º Galatasaray, 4; 4º Lokomotiv Moskva, 3
Grupo E
Benfica – AEK – 1-0
Ajax – Bayern – 3-3
1º Bayern, 14; 2º Ajax, 12; 3º Benfica, 7; 4º AEK, 0
Grupo F
Manchester City – Hoffenheim – 2-1
Shakhtar Donetsk – Lyon – 1-1
1º Manchester City, 13; 2º Lyon, 8; 3º Shakhtar Donetsk, 6; 4º Hoffenheim, 3
Grupo G
Viktoria Plzeň – Roma – 2-1
Real Madrid – CSKA Moskva – 0-3
1º Real Madrid, 12; 2º Roma, 9; 3º Viktoria Plzeň, 7; 4º CSKA Moskva, 7
Grupo H
Valencia – Manchester United – 2-1
Young Boys – Juventus – 2-1
1º Juventus, 12; 2º Manchester United, 10; 3º Valencia, 8; 4º Young Boys, 4
Qualificaram-se para os 1/8 de final da Liga dos Campeões: B. Dortmund, At. Madrid, Barcelona, Tottenham, Paris St.-Germain, Liverpool, FC Porto, Schalke 04, Bayern, Ajax, Manchester City, Lyon, Real Madrid, Roma, Juventus e Manchester United.
Por outro lado, transitam para a Liga Europa: Brugge, Inter, Napoli, Galatasaray, Benfica, Shakhtar Donetsk, Viktoria Plzeň e Valencia.
Liga dos Campeões – 6ª jornada – Benfica – A.E.K.
Benfica – Odysseas Vlachodimos, André Almeida, Rúben Dias, Jardel Vieira, Alejandro “Álex” Grimaldo, Rafael “Rafa” Silva (35m – Andrija Živković), Luís Fernandes “Pizzi” (59m – Franco Cervi), Alfa Semedo, Gedson Fernandes, João Félix (77m – Nicolás Castillo) e Haris Seferović
A.E.K. – Vassilis Barkas, Michalis Bakakis, Marios Oikonomou, Dmytro Chygrynskiy, Niklas Hult, Kostas Galanopoulos, Uroš Ćosić, Erik Morán (77m – Rodrigo Galo), Viktor Klonaridis (61m – Giannis Gianniotas), Lucas Boyé (68m – Petros Mantalos) e Ezequiel Ponce
1-0 – Alejandro “Álex” Grimaldo – 88m
Cartões amarelos – Rúben Dias (37m); Niklas Hult (73m) e Kostas Galanopoulos (82m)
Cartão vermelho – Kostas Galanopoulos (87m)
Árbitro – Robert “Bobby” Madden (Escócia)
É verdade que tudo estava previamente definido em termos de qualificação: o Benfica tinha já garantida a transição para a Liga Europa; o A.E.K. seria sempre, em qualquer caso, último classificado do grupo.
Não obstante, não era pouco o que estava ainda em jogo: desde logo, o prestígio do Benfica, tão abalado pela péssima campanha europeia da época passada, e, de novo, afectado pela goleada sofrida em Munique; depois, a nível desportivo, não era de todo dispiciendo o alcançar do estatuto de cabeça-de-série no sorteio dos 1/16 de final da Liga Europa, o que apenas poderia ser conseguido por via de uma vitória; por fim, a questão financeira, com o triunfo a representar um prémio de 2,7 milhões de euros (face aos 900 mil euros do empate)…
Fosse qual fosse a motivação principal, o Benfica teria uma boa entrada em campo – neste seu 100.º jogo na fase de grupos e eliminatórias seguintes da Liga dos Campeões –, assumindo, logo nos minutos iniciais, a iniciativa do jogo, remetendo a formação grega para a sua zona defensiva. Porém, tal período de domínio seria bastante curto, começando a esvanecer-se logo à passagem do quarto de hora, sem que tivesse criado efectivas ocasiões de golo iminente.
Até final do primeiro tempo, a equipa portuguesa denotaria uma confrangedora falta de ideias, falha de velocidade e de intensidade, facilitando a missão defensiva ao adversário.
Na segunda metade, o grupo benfiquista procurou imprimir maior velocidade ao jogo, o que resultou num assédio mais efectivo à baliza contrária, o qual, todavia, com alguma infelicidade, se saldaria por dois remates de Seferović, com a bola a embater na trave, e em outros dois lances de perigo, desaproveitados por Grimaldo e por Gedson Fernandes, face ao guardião contrário.
Quando já se começava a descrer na possibilidade de o nulo ser desfeito, o Benfica acabaria então por chegar ao golo – que, apesar de tudo, traduzia uma maior justiça no resultado -, na sequência de um livre directo, superiormente apontado por Grimaldo, faltavam somente dois minutos para o “cair do pano”.
Com a segunda vitória assim alcançada, a turma portuguesa evitava mais uma “saída triste” da competição, paralelamente recuperando alguma dignidade.