Liga dos Campeões – 4ª Jornada – Manchester United – Benfica
31 Outubro, 2017 at 10:39 pm Deixe um comentário
Manchester United – David de Gea, Matteo Darmian, Eric Bertrand Bailly, Chris Smalling, Daley Blind, Juan Mata (68m – Ander Herrera), Nemanja Matić, Scott McTominay, Anthony Martial (75m – Marcus Rashford), Jesse Lingard (45m – Henrikh Mkhitaryan) e Romelu Lukaku
Benfica – Mile Svilar, Douglas, Jardel, Rúben Dias, Álex Grimaldo (64m – Eliseu), Ljubomir Fejsa, Eduardo Salvio, Andreas Samaris, Pizzi (78m – Jonas), Diogo Gonçalves e Raúl Jiménez (74m – Haris Seferović)
1-0 – Mile Svilar (p.b.) – 45m
2-0 – Daley Blind (pen.) – 78m
Cartões amarelos – Eric Bertrand Bailly (24m) e Jesse Lingard (24m); Rúben Dias (6m), Eduardo Salvio (69m) e Andreas Samaris (77m)
Árbitro – Gediminas Mažeika (Lituânia)
Parecendo continuar a procurar “reinventar-se”, o Benfica voltou a apresentar “mexidas” no seu onze inicial, com as entradas de Jardel e Samaris, ficando Jonas, uma vez mais, no banco.
A estratégia de Rui Vitória começou por resultar, pelo menos a nível de controlo do jogo e posse de bola, com a equipa portuguesa pressionante, de alguma forma surpreendendo o Manchester United, no seu próprio reduto.
Mas, uma vez mais, cedo se perceberia que continuava a faltar profundidade ao futebol benfiquista, com bola sim, mas em zonas relativamente recuadas, longe da baliza adversária. Ao invés, era a turma inglesa a procurar avançar em transições rápidas.
Estava decorrido apenas o quarto de hora inicial e já o Manchester United beneficiava de uma grande penalidade, numa infantilidade de Douglas, que, depois de se embrulhar com um contrário, em plena grande área, ao cair no chão, tocou a bola com o braço. O jovem guardião do Benfica, Svilar, com excelente estirada, defenderia o remate de Martial, evitando o golo.
Mas o golo chegaria, mesmo ao findar o primeiro tempo, na sequência de um potente remate de meia distância de Matić, a embater no poste e a ressaltar, embatendo nas costas de Svilar… e anichando-se na baliza. Desta feita, um lance de extrema infelicidade para o guarda-redes benfiquista.
Na segunda metade, já em desvantagem no marcador, o Benfica sentiu-se de alguma forma “desarmado”, vendo o controlo do jogo passar para os pés do opositor, denotando alguma impotência para procurar alterar o rumo dos acontecimentos.
De facto, só depois do segundo golo, resultante de outra grande penalidade, desta feita a sancionar acção de Samaris, Rui Vitória faria entrar Jonas, por troca com Pizzi, uma substituição que não resultou qualquer efeito.
Em síntese, o Benfica apresentou melhorias exibicionais, chegou a impor respeito em Old Trafford, mas, para além da falta de acutilância patenteada, não teve a dose mínima de felicidade, com um árbitro extremamente rigoroso, a não hesitar em apontar a marca de grande penalidade por duas vezes, e, sobretudo, com o primeiro tento sofrido, que, inevitavelmente, fez “mossa” em termos anímicos.
Paradoxalmente, dada a conjugação de resultados desta ronda, o Benfica mantém hipóteses – meramente académicas – de qualificação, em caso de vencer os dois jogos que faltam (e num eventual cenário de igualdade pontual a seis pontos com Basel e CSKA Moscovo, entrando então em acção a “máquina de calcular”, relativamente às diferenças de golos). Ao invés, o triunfo do CSKA na Suíça veio ainda dificultar a possibilidade de o Benfica transitar para a Liga Europa. Por seu lado, o Manchester United, com vitórias em todas as quatro jornadas já disputadas, não garantiu ainda, matematicamente, o apuramento!
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