Liga dos Campeões – 2ª Jornada – Basel – Benfica
27 Setembro, 2017 at 9:33 pm Deixe um comentário
Basel – Tomáš Vaclík, Marek Suchý, Manuel Akanji, Éder Balanta (80m – Serey Die), Michael Lang, Taulant Xhaka, Luca Zuffi, Raoul Petretta (68m – Blás Riveros), Renato Steffen, Ricky van Wolfswinkel e Dimitri Oberlin (74m – Mohamed Elyounoussi)
Benfica – Júlio César, André Almeida, Luisão, Jardel, Álex Grimaldo, Ljubomir Fejsa, Andrija Živković (74m – Andreas Samaris), Pizzi, Franco Cervi (45m – Eduardo Salvio), Jonas (67m – Haris Seferović) e Raúl Jiménez
1-0 – Michael Lang – 2m
2-0 – Dimitri Oberlin – 20m
3-0 – Ricky van Wolfswinkel (pen.) – 60m
4-0 – Dimitri Oberlin – 69m
5-0 – Blás Riveros – 76m
Cartões amarelos – Manuel Akanji (45m), Raoul Petretta (50m) e Taulant Xhaka (55m); Andrija Živković (55m), Eduardo Salvio (59m)
Cartão vermelho – André Almeida (63m)
Árbitro – Craig Thomson (Escócia)
Uma noite negra… O pior resultado de sempre do Benfica na Taça/Liga dos Campeões (igualando a marca que sofrera, na temporada de 1963-64, então face ao Borussia Dortmund).
Uma equipa desinspirada, a denotar crescente falha de confiança, praticamente entrou a perder em Basileia, o que acabaria por condicionar todo o desenrolar do jogo.
Frente a um adversário agressivo, rápido nos movimentos de ataque, a defesa benfiquista – pese embora a aposta de Rui Vitória na experiência da dupla de centrais, assim como do guarda-redes – teve uma actuação desastrada, sofrendo dois golos nos vinte minutos iniciais da partida, em outros tantos remates à baliza de Júlio César.
O melhor reflexo do péssimo posicionamento da equipa portuguesa seria precisamente o lance do segundo golo da turma suíça, nascido de um canto a favor do Benfica, de que resultou uma correria louca de dezenas de metros, por terreno completamente desguarnecido.
Denotando grande dificuldade em “pegar no jogo”, a formação portuguesa só mesmo ao findar do primeiro tempo provocaria perigo na zona defensiva contrária, mas sem a melhor concretização. Por seu lado, também o conjunto suíço desperdiçara já outra soberana ocasião de golo.
No recomeço, o guardião brasileiro ainda procurou suster o descalabro… mas mais não conseguiria que adiar – por pouco tempo – o inadiável.
Depois de ter chegado ao 3-0, na conversão de uma grande penalidade, o Basel beneficiaria ainda do descontrolo emocional de André Almeida, que se fez expulsar “gratuitamente”, para ampliar a marca até um escandaloso 5-0…
Números que poderiam ter sido ainda mais dilatados, não fossem as duas bolas que embateram nos postes da baliza do Benfica, assim como mais um par de intervenções de Júlio César.
Mau demais para ser verdade. Costuma dizer-se em ocasiões análogas que foi um jogo “para esquecer”… Não, é um jogo para recordar e não repetir. Mas, para tal, nesta altura, tudo parece por fazer, no sentido de reconstruir uma muito abalada equipa do Benfica, que – apenas com duas jornadas disputadas – praticamente hipotecou já as suas aspirações europeias nesta época.
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