Archive for 25 Novembro, 2015
Liga dos Campeões – 5ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
Malmö – Paris St.-Germain – 0-5
Shakhtar Donetsk – Real Madrid – 3-4
1º Real Madrid, 13; 2º Paris St.-Germain, 10; 3º Shakhtar Donestsk e Malmö, 3
Grupo B
CSKA Moskva – Wolfsburg – 0-2
Manchester United – PSV – 0-0
1º Wolfsburg, 9; 2º Manchester United, 8; 2º PSV, 7; 4º CSKA Moskva, 4
Grupo C
At. Madrid – Galatasaray – 2-0
Astana – Benfica – 2-2
1º At. Madrid e Benfica, 10; 3º Galatasaray, 4; 4º Astana, 3
Grupo D
Juventus – Manchester City – 1-0
Borussia M’gladbach – Sevilla – 4-2
1º Juventus, 11; 2º Manchester City, 9; 3º Borussia M’gladbach, 5; 4º Sevilla, 3
Grupo E
BATE Borisov – Bayer Leverkusen – 1-1
Barcelona – Roma – 6-1
1º Barcelona, 13; 2º Roma e Bayer Leverkusen, 5; 4º BATE Borisov, 4
Grupo F
Arsenal – D. Zagreb – 3-0
Bayern – Olympiakos – 4-0
1º Bayern, 12; 2º Olympiakos, 9; 3º Arsenal, 6; 4º D. Zagreb, 3
Grupo G
FC Porto – D. Kyiv – 0-2
Maccabi Tel-Aviv – Chelsea – 0-4
1º Chelsea e FC Porto, 10; 3º D. Kyiv, 8; 4º Maccabi Tel-Aviv, 0
Grupo H
Zenit – Valencia – 2-0
Lyon – Gent – 1-2
1º Zenit, 15; 2º Gent, 7; 3º Valencia, 6; 4º Lyon, 1
A uma jornada do termo desta fase de grupos, garantiram já o apuramento para os 1/8 de final as seguintes nove equipas: Real Madrid, Manchester City, Zenit, Barcelona, Bayern, Paris St.-Germain, At. Madrid, Benfica e Juventus.
As sete vagas remanescentes serão disputadas entre: Wolfsburg, Manchester United e PSV (apurar-se-ão dois destes clubes); Roma, Bayer Leverkusen ou BATE Borisov; Olympiakos ou Arsenal; Chelsea, FC e D. Kyiv (também serão apuradas duas destas três equipas); e Gent ou Valencia.
O FC Porto, que tinha a qualificação muito bem encaminhada, pode ter deitado tudo a perder com o inesperado desaire caseiro ante o D. Kyiv; caso os ucranianos vençam, na derradeira ronda, o Maccabi de Tel-Aviv, o FC Porto necessitará vencer em Londres, frente ao Chelsea.
Liga dos Campeões – 5ª Jornada – Astana – Benfica
Astana – Nenad Erić, Branko Ilic, Evgeni Postnikov, Marin Anicic, Dmitri Shomko, Patrick Twumasi (90m – Denys Dedechko), Roger Cañas, Nemanja Maksimovic, Foxi Kéthévoama (87m – Georgi Zhukov), Junior Kabananga (84m – Aleksei Schetkin) e Serikzhan Muzhikov
Benfica – Júlio César, Sílvio (65m – André Almeida), Lisandro López, Jardel, Eliseu, Renato Sanches, Andreas Samaris (65m – Anderson Talisca), Gonçalo Guedes, Pizzi, Jonas (80m – Bryan Cristante) e Raúl Jiménez
1-0 – Patrick Twumasi – 19m
2-0 – Marin Anicic – 31m
2-1 – Raúl Jiménez – 40m
2-2 – Raúl Jiménez – 72m
Cartões amarelos – Roger Cañas (50m) e Aleksei Schetkin (90m); Raúl Jiménez (23m) e Lisandro López (44m) e Jonas (48m)
Árbitro – Ruddy Buquet (França)
Na mais longa deslocação das história das competições europeias, até à capital do Cazaquistão (quase 6.200 km), o Benfica conhecia, à partida, os riscos e dificuldades que se lhe ofereciam, num terreno em que nem o Galatasarary, nem sequer o At. Madrid, haviam conseguido melhor que o empate.
O que não invalida que tivesse constituído surpresa, ver-se em posição desfavorável no marcador ainda antes dos vinte minutos, e pouco depois de ter sido já antes ameaçada a baliza portuguesa. E, ainda mais, como resultado de um mau desempenho defensivo, com várias desconcentrações, que o Astana tivesse chegado ao 2-0, à passagem da meia hora. Era mau demais!
Valeu então, para que a equipa portuguesa se conseguisse recompor, o golo de Raúl Jiménez, obtido ainda antes do termo do primeiro momento, crucial para que os benfiquistas pudessem serenar e voltar a entrar no jogo.
Na segunda parte, a tendência do jogo foi bastante distinta; o Astana já não era tão ameaçador, e, à medida que o tempo decorria, era o Benfica que ia forçando, na tentativa de chegar ao empate.
O que viria a alcançar, novamente pelo mexicano Jiménez, ainda com cerca de vinte minutos por jogar. Não obstante, até final, depois de restabelecida a igualdade, concretizando uma boa recuperação, depois do “choque” inicial, a equipa portuguesa como que se terá considerado satisfeita, preferindo jogar pelo seguro.
Era um desfecho que constituía como que “meio caminho andado” para o apuramento para os 1/8 de final – no caso de uma expectável vitória do At. Madrid na recepção ao Galatasaray, o que se viria a confirmar poucas horas depois -, ao mesmo tempo que garantia ao Benfica chegar à última jornada no 1.º lugar do grupo.