Liga dos Campeões – 2ª Jornada – At. Madrid – Benfica
30 Setembro, 2015 at 8:37 pm Deixe um comentário
At. Madrid – Jan Oblak, Juanfran, José María Giménez, Diego Godín, Filipe Luís, Gabi, Óliver Torres (63m – Saúl Ñíguez), Tiago, Ángel Correa (77m – Fernando Torres), Antoine Griezmann (71m – Luciano Vietto) e Jackson Martínez
Benfica – Júlio César, Nélson Semedo, Luisão, Jardel, Eliseu, Andreas Samaris (73m – Lubjomir Fejsa), Gonçalo Guedes, André Almeida, Nico Gaitán, Raúl Jiménez (72m – Kostas Mitroglou) e Jonas (80m – Pizzi)
1-0 – Correa – 23m
1-1 – Nico Gaitán – 36m
1-2 – Gonçalo Guedes – 51m
Cartões amarelos – Jackson Martínez (40m) e Óliver Torres (55m); Eliseu (25m), Luisão (28m), Andreas Samaris (40m) e Jardel (82m)
Árbitro – Gianluca Rocchi (Itália)
No regresso do Benfica às “grandes noites europeias”, fica o registo de uma excelente vitória, no terreno de um dos finalistas da competição há dois anos (em que deixou então escapar o troféu, já em período de compensação, ao consentir a igualdade ao Real Madrid, vindo a perder no prolongamento).
Uma noite fundada na solidariedade e entreajuda, denotando forte espírito colectivo, com capacidade para reagir, não apenas à intensa pressão a que a equipa foi sujeita por parte do adversário, mas também à adversidade de um golo surgido ainda numa fase relativamente inicial do desafio.
O que, necessariamente, provocaria alguma intranquilidade, até que o grupo conseguisse voltar a acalmar, no que teria um auxílio determinante no tento do empate, num lance em que o conjunto mostrou o seu entrosamento, e em que a individualidade – Nico Gaitán, que, curiosamente, até começara o encontro algo “apagado” – sobressairia, evidenciando a sua classe superior.
Mais confiante nas suas capacidades, o início do segundo tempo seria coroado com mais um magnífico golo, na sequência de um rápido contra-ataque, com o jovem Gonçalo Guedes, com muita personalidade, a surgir a rematar quase sem ângulo, junto ao poste, com um remate cruzado para o poste mais distante, enganando o antigo guardião benfiquista, o esloveno Jan Oblak.
No imediato, os “colchoneros” procuraram inverter a tendência do marcador, intensificando a pressão, a que o Benfica conseguiu responder com serenidade, contando também com a magnífica concentração do guarda-redes Júlio César.
A equipa encarnada – a alinhar de camisola branca, e calções vermelhos – beneficiaria ainda do período de substituições (cinco, entre os 70 e os 80 minutos, praticamente “suspendendo” o jogo nessa fase crucial) para quebrar o ímpeto do opositor, que, em boa verdade, à medida que a partida se encaminhava para o seu termo, foi perdendo discernimento, acabando, nessa fase, por não criar efectivas situações de perigo.
Um triunfo alcançado com a indispensável dose de fortuna, mas, paralelamente, um justo prémio à aplicação de toda a equipa, a funcionar como um todo, não obstante proporcionando também espaço às individualidades (com realce para Júlio César, Nico Gaitán, Jonas e Gonçalo Guedes) para brilhar ao mais alto nível, num grande palco do futebol europeu.
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