Mundial 2014 – Alemanha – Argentina (Final)
13 Julho, 2014 at 7:31 pm Deixe um comentário
1-0
Manuel Neuer, Philipp Lahm, Jérôme Boateng, Mats Hummels, Benedikt Höwedes, Christoph Kramer (31m – André Schürrle), Bastian Schweinsteiger, Thomas Müller, Toni Kroos, Mesut Özil (120m – Per Mertesacker) e Miroslav Klose (88m – Mario Götze)
Sergio Romero, Pablo Zabaleta, Martín Demichelis, Ezequiel Garay, Marcos Rojo, Javier Mascherano, Lucas Biglia, Enzo Pérez (86m – Fernando Gago), Lionel Messi, Ezequiel Lavezzi (45m – Sergio Agüero) e Gonzalo Higuaín (78m – Rodrigo Palacio)
1-0 – Mario Götze – 113m
De forma bastante menos exuberante do que porventura se poderia esperar (depois dos 7-1 ao Brasil, nas 1/2 Finais, e recordando os 4-0 com que brindara o adversário desta Final no Mundial de 2010), mas potenciando a sua estrutura e organização, a Alemanha sagrou-se Campeão do Mundo de Futebol, título que conquista pela quarta vez, depois dos triunfos averbados em 1954, 1974 e 1990.
Não obstante, deparou-se esta noite com um adversário muito difícil, com uma sólida organização defensiva, que espartilhou as iniciativas da selecção alemã, e, ao invés, desfrutaria aliás das melhores ocasiões de golo. Com um pouco mais de eficácia no momento decisivo da concretização – e pese embora ter apresentado um Lionel Messi a “meio-gás” (cuja eleição como melhor jogador do Mundial foi uma estranha caricatura) e se ter visto privada, por lesão, do seu grande impulsionador de jogo ofensivo, Di María -, a Argentina poderia inclusivamente ter ganho esta Final.
Porém, chegados ao prolongamento, os alemães revelaram maior capacidade, beneficiando do facto de disporem de mais reservas a nível físico, com o recém-entrado Mario Götze, num lance de extrema frieza (o que tinha faltado a Palacio) e apuradíssima capacidade técnica, a obter o tento decisivo.
Em termos globais – e apesar das dificuldades denotadas nos jogos frente ao Gana (empate a dois, podendo mesmo ter sido derrotada, não fosse alguma ingenuidade dos africanos), Argélia (com um nulo no final do tempo regulamentar), e mesmo frente aos EUA (vitória por um solitário golo), a Alemanha – com uma “máquina bem oleada”, não obstante ainda relativamente jovem – apresentou-se como a selecção mais consistente, mais poderosa (o que foi bem expresso, para além das goleadas impostas a Portugal, e, estrondosamente, ao Brasil, na forma como conseguiu anular quase por completo a selecção da França), a justificar o mérito na conquista do título.
Cartões amarelos – Bastian Schweinsteiger (29m) e Benedikt Höwedes (34m); Javier Mascherano (64m) e Sergio Agüero (65m)
Árbitro – Nicola Rizzoli (Itália)
Estádio do Maracanã – Rio de Janeiro (20h00)
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