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Liga Europa – 1/4 Final (1ª mão)
Chelsea - Rubin Kazan 3-1 Tottenham - Basel 2-2 Fenerbahce - Lazio 2-0 Benfica - Newcastle 3-1
A meio da eliminatória, sem que, naturalmente, nada esteja ainda decidido, Chelsea, Fenerbahce e Benfica parecem bem encaminhados para alcançar as 1/2 Finais. Em dificuldades estão o Tottenham, e, sobretudo, a Lazio.
Liga Europa – 1/4 Final (1ª mão) – Benfica – Newcastle
Benfica – Artur Moraes, André Almeida, Luisão, Ezequiel Garay, Melgarejo, Nemanja Matić, Ola John, André Gomes (61m – Enzo Peréz), Nico Gaitán, Rodrigo (61m – Lima) e Óscar Cardozo (77m – Maxi Pereira)
Newcastle – Tim Krul, Danny Simpson (83m – Dan Gosling), Ryan Taylor, Mapou Yanga-Mbiwa, Davide Santon, Jonas Gutiérrez, James Perch (62m – Vurnon Anita), Moussa Sissoko, Yohan Cabaye, Sylvain Marveaux (81m – Shola Ameobi) e Papiss Cissé
0-1 – Papiss Cissé – 12m
1-1 – Rodrigo – 25m
2-1 – Lima – 65m
3-1 – Óscar Cardozo (pen.) – 71m
Cartões amarelos – Rodrigo (28m) e Enzo Peréz (73m); James Perch (20m) e Shola Ameobi (87m)
Árbitro – Antony Gautier (França)
Entrando mal no jogo, o Benfica viu-se surpreendido pela forma acutilante como a equipa inglesa assumiu a iniciativa, obrigando Artur a duas intervenções logo nos primeiros três minutos. E, depois do(s) aviso(s), aos 12 minutos, o Newcastle chegaria mesmo ao golo, que era a sequência lógica da forma determinada como encarou este jogo logo desde o seu início.
Com o Benfica algo atordoado, primeiro pela forte pressão sofrida, e, de imediato, pelo golo sofrido, demorou algum tempo até que a equipa, algo ansiosa, conseguisse começar a assentar o seu jogo.
Valeu, nessa fase inicial da partida, alguma felicidade, para – depois de uma bola no poste da baliza de Artur Moraes -, numa das primeiras investidas, chegar ao empate, com Rodrigo, muito oportuno, a aproveitar a recarga a um remate de um companheiro, de meia distância.
Depois de mais uns minutos de domínio repartido, só nos derradeiros dez minutos do primeiro tempo o Benfica conseguiria então imprimir uma toada de ataque continuado, começando a ganhar cantos atrás de cantos.
Na segunda parte, o Benfica, mais confiante nas suas capacidades, assumiu as despesas do jogo, partindo decididamente em busca da vitória.
E, uma vez mais, seria feliz, com a obtenção de dois golos num intervalo de seis minutos, primeiro numa excelente execução de Lima, pleno de oportunidade, muito concentrado, a aproveitar da melhor forma um mau atraso de um defesa do Newcastle para o seu guarda-redes, interceptado pelo avançado benfiquista; depois, num lance escusado, um claro lance de braço na bola, a cortar um cruzamento na área, originando uma grande penalidade que Cardozo teve de converter… duas vezes (à primeira, o árbitro mandaria repetir, por entrada de vários elementos na área).
Com o triunfo garantido, o Benfica optou então por resguardar-se, visando preservar a sua baliza, e evitar um eventual segundo golo, que poderia tornar o resultado muito perigoso para a 2ª mão; o que o Newcastle tentaria, com bolas em profundidade e por alto, mas já sem muita convicção.
No final de um desafio em que a vitória do Benfica – não obstante não ter conseguido controlar o jogo da forma que esperaria – não oferece contestação, situação bem expressa na contagem final de pontapés de canto (12-0!), partindo assim com uma vantagem de dois golos, a chave da eliminatória passará por um golo benfiquista em Inglaterra.