Liga dos Campeões – 5ª Jornada – Benfica – Celtic
20 Novembro, 2012 at 10:00 pm Deixe um comentário
Benfica – Artur Moraes, André Almeida, Luisão, Ezequiel Garay, Melgarejo, Nemanja Matić (78m – Maxi Pereira), Ola John, Enzo Peréz, Eduardo Salvio (90m – Jardel), Lima (75m – Nicolas Gaitán) e Óscar Cardozo
Celtic – Fraser Forster, Mikael Lustig, Kelvin Wilson, Efe Ambrose, Adam Matthews, Joe Ledley (80m – Tony Watt), Victor Wanyama, Scott Brown (64m – Kris Commons), Charlie Mulgrew (45m – Beram Kayal), Georgios Samaras e Gary Hooper
1-0 – Ola John – 7m
1-1 – Georgios Samaras – 32m
2-1 – Ezequiel Garay – 71m
Cartões amarelos – Melgarejo (77m) e André Almeida (90m); Georgios Samaras (38m), Joe Ledley (48m) e Victor Wanyama (85m)
Árbitro – Viktor Kassai (Hungria)
Entrando em campo conhecendo já o resultado do Barcelona em Moscovo, que garantia à equipa catalã o apuramento para os 1/8 Final, o Benfica via reforçado, para o seu jogo desta noite, o cariz decisivo, em que só a vitória lhe interessava, uma vez que, não só lhe garantia, desde já, a continuidade nas provas europeias, por via da Liga Europa, como, ao invés, não sendo obtida, tal significaria automaticamente a eliminação da Liga dos Campeões.
Em função destes factores, a equipa benfiquista denotou, desde o minuto inicial, uma óbvia predisposição atacante, mas que era prejudicada pela excessiva ansiedade revelada, pela urgência que os jogadores pareciam ter em marcar, para se colocar em vantagem.
Curiosamente, o golo acabaria mesmo por surgir numa fase bastante prematura da partida, na sequência de uma bela iniciativa de Ola John. Pensar-se-ia então que, uma vez em vantagem, a equipa serenaria, podendo explanar de forma mais pensada o seu futebol, criando bases para o que seria natural esperar deste jogo, o dilatar do marcador.
Mas, à medida que o tempo ia passando, não só o Benfica não conseguiu assentar o jogo, como, ao invés, o Celtic começou a organizar-se na sua zona intermediária. E, na primeira vez que desceu até à área contrária – pouco depois de Cardozo ter finalizado mal um lance que poderia ter resultado no 2-0 -, obteve um canto… do qual resultou, por falha de marcação, que permitiu a Samaras surgir isolado, a cabecear à vomtade, o golo do empate.
Uma adversidade que foi muito sentida pela equipa benfiquista, que, ao contrário do que se esperaria, se via subitamente mais intranquila, demorando a reagir e a retomar o controlo do jogo.
Na segunda parte, o Benfica, sabendo que nada tinha a perder, voltou a ir, ainda mais decididamente, para o ataque, mas sempre com dificuldades a nível de controlo de bola, com muitos passes transviados, despropositadas tentativas de remate à baliza, que, invariavelmente, saíam ao lado (o estado do terreno, com a intensa chuva que caía, a bola pesada e a relva escorregadia, também não ajudavam…).
Começava a atingir-se o limite do lapso de tempo a partir do qual a equipa, necessariamente, acabaria por entrar em desespero, quando, com alguma felicidade, o Benfica chegou novamente ao golo, num lance com a intervenção dos dois centrais, com Luisão a assistir, de cabeça, Garay, que concluiu da melhor forma.
Consciente da importância do resultado, a equipa benfiquista, sempre algo tensa, acabaria por passar ainda por um ou outro calafrio, na fase derradeira, quando o Celtic, finalmente, se libertou da atitude de barreira defensiva que adoptara durante larga fase do jogo, com Artur a garantir o triunfo, respondendo com segurança a dois remates perigosos.
Colocando-se em vantagem no confronto directo com o Celtic, o Benfica parte para a jornada decisiva no 2º lugar, necessitando apenas obter, em Barcelona, o mesmo resultado que os escoceses alcançarem frente ao Spartak de Moscovo… Uma tarefa árdua.
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