Archive for Setembro, 2010

Dia Europeu das Línguas

26 Setembro, 2010 at 8:52 am Deixe um comentário

State of Blogosphere

(via The Blog Herald)

25 Setembro, 2010 at 9:41 am Deixe um comentário

The Best Magazine Articles Ever

The Top 25 Articles

Based on the number of times an article is recommended

********** Gay Talese, “Frank Sinatra Has a Cold.” Esquire, April 1966.

********* Hunter S. Thompson, “The Kentucky Derby is Decadent and Depraved.” Scanlan’s Monthly, June 1970.

********* Neal Stephenson, “Mother Earth, Mother Board: Wiring the Planet.” Wired, December 1996. On laying trans-oceanic fiber optic cable.

******* David Foster Wallace, “Federer As Religious Experience.” The New York Times, Play Magazine, August 20, 2006.

******* David Foster Wallace, “Consider the Lobster.” Gourmet Magazine, August 2004.

****** John Updike, “Hub Fans Bid Kid Adieu.” The New Yorker, October 22, 1960. About Ted Williams career framed by his last game. I read it every opening day without fail.

***** Hunter S. Thompson, “Fear and Loathing in Las Vegas: A Savage Journey to the Heart of the American Dream.” Rolling Stone. Part I: November 11, 1971; Part II: November 25, 1971.

***** Richard Ben Cramer, “What Do You Think of Ted Williams Now?” Esquire, June 1986.

**** Jon Krakauer, “Death of an Innocent: How Christopher McCandless Lost His Way in the Wilds.” Outside Magazine, January 1993. Article that became Into the Wild.

**** Susan Orlean, “The American Man at Age Ten.” Esquire, December 1992. [Ed.’s note: Not available in Esquire’s online archive, but you’ll find it with a little searching. Also republished in Orlean’s The Bullfighter Checks Her Makeupand Glass’s The New Kings of Nonfiction.]

**** Edward Jay Epstein, “Have You Ever Tried to Sell a Diamond?” Atlantic Magazine, February 1982. Diamonds, De Beers, monopoly & marketing.

**** Ron Rosenbaum, “Secrets of the Little Blue Box.” Esquire, October 1971. The first and best account of telephone hackers, more amazing than you might believe.

**** Tom Junod, “Can you say…”Hero”?” Esquire, November 1998. A profile of Mr. Rogers. [Ed.’s note: This article was also quoted in “Esquire’s 70 Greatest Sentences” published October 1, 2003.]

**** Michael Lewis, “The End.” Portfolio, November 11, 2008. Breaks down supposedly complex economic cause and effect into very engaging, easily understood analysis.  Real life characters as interesting and entertaining as the best fiction.  A must.

*** George Plimpton, “The Curious Case Of Sidd Finch.” Sports Illustrated, April 1, 1985. I remember being extremely angry (for a few minutes) that the Mets were going to get this guy instead of my A’s. I was an honest kid and man, it just seemed so unfair. When I realized it was a prank, I wasn’t as upset. Because I always thought this guy, in some form, would someday show up and blow away the Twins, the Angels, and the Giants wearing an A’s uniform. I’m still waiting!

*** David Foster Wallace, “Shipping Out: On the (Nearly Lethal) Comforts of a Luxury Cruise.” Harper’s Magazine, January 1996

*** Jon Krakauer, “Into Thin Air.” Outside Magazine, September 1996.

*** Tom Junod, “The Falling Man.” Esquire, September 2003.

*** Gene Weingarten, “The Peekaboo Paradox.” The Washington Post, Sunday Magazine, January 22, 2006. Story about the weirdest clown, the Great Zucchini, you’ll never want to meet. Keep reading….

*** David Foster Wallace, “Host.” Atlantic Magazine, April 2005.

*** Gene Weingarten, “Pearls Before Breakfast.” The Washington Post, Magazine, April 8, 2007. Joshua Bell is one of the world’s greatest violinists. His instrument of choice is a multimillion-dollar Stradivarius. If he played it for spare change, incognito, outside a bustling Metro stop in Washington, would anyone notice?

*** Chris Jones, “The Things That Carried Him.” Esquire, May 2008. It’s extremely moving without being saccharine or twee. It’s a military story, but utterly without jingoism or indictment. And it’s wonderfully observed.

*** Michael Lewis, “Wall Street on the Tundra.” Vanity Fair, April 2009. It’s an in depth analysis of the financial collapse of Iceland. Excellent. There are some great one liners (this isn’t actually one of them, but it’ll give you the idea): “This in a country the size of Kentucky, but with fewer citizens than greater Peoria, Illinois. Peoria, Illinois, doesn’t have global financial institutions, or a university devoting itself to training many hundreds of financiers, or its own currency. And yet the world was taking Iceland seriously.”

*** Gene Weingarten, “Fatal Distraction: Forgetting a Child in the Backseat of a Car Is a Horrifying Mistake. Is It a Crime?” The Washington Post, Magazine, March 8, 2009. Winner of the 2010 Pulitzer Prize in Feature Writing.

(via Ponto Media)

24 Setembro, 2010 at 10:51 am 1 comentário

About.me

23 Setembro, 2010 at 1:03 pm Deixe um comentário

O futuro do papel – Enrique Dans

«El futuro del papel es ya meramente coyuntural. Si cabe, como mucho, generacional: el papel durará hasta que aquellos que crecieron en un mundo en el que el papel era la forma más barata y eficiente de diseminar información se pasen finalmente a mejores métodos o, simplemente, desaparezcan. En una generación, la idea de cultivar bosques, talarlos, transportar la madera, someterla a complejos procesos de transformación física y química, imprimir con tinta sobre el producto y distribuirlo a los lectores se verá ya como lo que es hoy: un total y absoluto anacronismo.»

(Enrique Dans)

22 Setembro, 2010 at 10:05 am Deixe um comentário

15 anos de Público Online

22 Setembro, 2010 at 12:01 am Deixe um comentário

Do Acórdão

Surpreendentemente, depois do tão glosado atraso na disponibilização do Acórdão relativo ao processo Casa Pia, decorrida que está uma semana, mal se rompeu o silêncio sobre o seu tão aguardado conteúdo. Pela sensibilidade da matéria? Pela sua extensão (1735 páginas)?

Para além da transcrição de alguns pormenores picantes / repugnantes relatados pela televisão, o melhor resumo que tive oportunidade de ler foi o publicado pela revista Visão, que, apenas em 4 páginas, sintetiza cabalmente o espírito do acórdão.

Basicamente, a desmontagem dos alibis apresentados pela defesa, a interrogação permanente sobre se poderiam as vítimas «estar a mentir», a demonstração de que não era inviável que fosse verdade, culminando com uma convicção íntima, formada através de uma interminável série de interrogatórios e contra-interrogatórios – sendo a forma «como foi dito» considerada essencial para avaliar «o que foi dito» – atribuindo à «ressonância emocional» dos testemunhos um cariz de «ressonância de verdade».

Começando pela análise do percurso pessoal e estatuto funcional dos arguidos Carlos Silvino da Silva e Manuel Abrantes na Casa Pia de Lisboa (páginas 544 a 706), e pelo relacionamento de Carlos Silvino com educandos e funcionários da Casa Pia e crimes por ele cometidos, o Acórdão compreende ainda dezenas de páginas dedicadas à demonstração de que as provas apresentadas pela defesa, relativas nomeadamente a listagens de chamadas telefónicas (páginas 748 a 779), não eram inexpugnáveis (desde logo, quando se percebe que, por exemplo, Carlos Cruz, utilizou, entre 1999 e 2003, 16 aparelhos de telemóvel, com pelo menos três números diferentes, em utilização paralela no tempo); assim como sobre a falta de fiabilidade dos registos de controlo de entradas e saídas de viaturas da Casa Pia (páginas 798 a 868), possibilitando assim que Carlos Silvino utilizasse essas viaturas em deslocações a Elvas, sem qualquer registo.

Por outro lado, conclui que o facto de não haver qualquer referência testemunhal de terceiros relativamente à presença dos arguidos em Elvas, ou na casa da Av. das Forças Armadas, por exemplo, assim como ao facto de nenhum dos vizinhos de Elvas revelar ter-se apercebido de “alguma movimentação anormal”, não obsta («possibilidade ou impossibilidade») a que os factos possam ter efectivamente ocorrido (página 1239) – mesmo que, por vezes, em “data e local não determinado”…

Sem certezas absolutas – não obstante referir ter sido adoptado o standard requerido na circunstância, de um elevado nível de exigência, da «prova para além de qualquer dúvida razoável» -, ouvidos arguidos, vítimas, peritos, consultores técnicos, e cerca de nove centenas de testemunhas (com a motivação da decisão de facto do processo principal a ocupar 206 páginas, entre as páginas 313 e 518 do Acórdão), o Tribunal foi formando uma convicção, baseada nos depoimentos das vítimas (páginas 896 a 1422), na sua aparente genuinidade – incluindo as suas contradições, inconsistências e “passos em falso” -, em que a palavra de Carlos Silvino da Silva não terá deixado de ser decisiva no desequilibrar dos “pratos da balança”.

Em síntese, na ausência de provas materiais, a condenação acaba por decorrer fundamentalmente das declarações das vítimas e de um dos arguidos.

Com alguns juízos inevitavelmente discutíveis, como são – apenas a título de exemplo – as situações seguintes:

  • a convicção de que uma das vítimas falava verdade precisamente por, ao ser apanhado numa inconsistência sobre a forma como reconhecera Gertrudes Nunes, não ter “inventado” uma história para obstar a essa falha (página 1208);
  • o facto desta, Gertrudes Nunes, no seu depoimento, se ter referido a Carlos Silvino como “Bibi” (página 1256), valorado como indício de que a arguida o conheceria de forma próxima (quando era público e notório que todo o público em geral o conhecia por essa alcunha, amplamente mediatizada);
  • o testemunho de Raul Solnado, dizendo que não lhe «passava pela cabeça» que Carlos Cruz pudesse estar envolvido, mas que, naturalmente, não podia pôr as «mãos no fogo» por ele (nem por ninguém, poder-se-ia dizer…) – páginas 1060 e 1263 (generalização);
  • em termos gerais, a opinião de que as vítimas não teriam a «capacidade de inteligência e sofisticação de raciocínio» (página 889) necessárias para elaborar uma história com uma tão complexa teia.

E deixando naturalmente campo aberto a uma forte margem de subjectividade, no que respeita à decisão de considerar os factos como provados (detalhados, no que respeita ao processo principal, em 170 pontos, ao longo de 117 páginas, da 102 à 218) ou não provados (74 pontos, detalhados nas páginas 219 a 293) – o que não deixará de ser explorado nos recursos (porque foi, apenas, condenado Carlos Cruz pelos acontecimentos da casa de Elvas?).

A minha opinião: não obstante as fragilidades latentes da prova e da forma como surge fundamentada, parece difícil crer que os juízes – ponderados todos os elementos, ao longo de anos de audiências, de interrogatórios e contra-interrogatórios, cruzamento de dados e outras técnicas especializadas, envolvendo também um número significativo e variado de responsáveis pela investigação – não tenham feito uma apreciação e avaliação correcta quanto ao cerne da questão…

20 Setembro, 2010 at 8:50 am Deixe um comentário

Megalomania

Presidente da Federação Portuguesa de Futebol desde 1996, Gilberto Madaíl teve a felicidade de contar com uma geração de talentosos jogadores para – potenciando os seus sucessos desportivos, consubstanciados nas qualificações para a Fase Final dos Europeus de 2000 e 2008 e dos Mundiais de 2002, 2006 e 2010 – se afirmar no dirigismo desportivo.

Determinado e ambicioso, teve um papel importante no impulsionar das candidaturas à organização do Europeu 2004 e, de forma mais surpreendente, ao Mundial de 2018.

As suas tendências megalómanas começaram por ser vincadas com a contratação de Luiz Felipe Scolari – que acabara de se sagrar Campeão Mundial – para seleccionador nacional, entre 2003 e 2008, o qual, sendo um técnico sofrível, teve o mérito de aproveitar o trabalho que anteriormente havia sido desenvolvido (por Carlos Queiroz e sua equipa, nas camadas jovens, e por José Mourinho, no FC Porto, consecutivamente vencedor da Taça UEFA e da Liga dos Campeões, nos anos de 2003 e 2004), incentivando um forte espírito de grupo, culminado com o atingir da Final do Euro 2004 e das 1/2 Finais do Mundial 2006.

Terminada a era Scolari, Madaíl “não se ficou por menos”: não se poupou a esforços para contratar Carlos Queiroz, então conceituado pela posição ocupada no Manchester United – visto como sucessor de Sir Alex Ferguson -, cometendo porém um erro que lhe viria a ser fatal, a excessiva extensão do contrato celebrado (4 anos), que conduziu às peripécias conhecidas, que culminaram na sua demissão por alegada justa causa (decorrida apenas metade do período contratual), que bem cara poderá vir a sair aos cofres da Federação.

Numa incrível e desesperada “fuga para a frente”, Gilberto Madaíl coloca agora José Mourinho – e, ao mesmo tempo, e, a par com o técnico português, ambos colocam também Florentino Pérez -, numa posição muito desconfortável, que não deveria nunca ter sucedido: Madaíl foi a Madrid aliciar um profissional com contrato (obviamente de exclusividade!) com o Real Madrid, para – qual homem providencial ou “salvador da pátria” – se ausentar durante cerca de 10 dias, de forma a poder orientar a selecção nacional em dois jogos de apuramento para o Europeu de 2012, a disputar nos próximos dias 8 e 12 de Outubro.

Inacreditável!

Em meu entendimento, Mourinho não deveria sequer ter permitido esperanças a Madaíl. Diplomaticamente, deveria ter deixado claro de forma definitiva que o seu projecto profissional actual não é compatível com aventuras desta índole. Ao deixar a porta “entreaberta” – justificando-se com o seu patriotismo, disponibilizando-se a “custo zero” -, empurrando a decisão para o Presidente do clube que representa, coloca sobre ele uma pressão injustificável, ao mesmo tempo que, inevitavelmente, não deixa de se fragilizar como profissional perante a sua actual entidade patronal (o que, mais tarde, não deixará de lhe ser cobrado, caso as coisas não lhe corram bem no clube).

Mesmo se admitíssemos que, hipoteticamente, a ideia de Madaíl tivesse alguma base lógica ou racional (ele próprio a apresentou como uma iniciativa “emocional”!…) – o que, como afirmo, não me parece ser, de todo, o caso – surge óbvio que, uma vez mais, o presidente da Federação tem um erro crasso: antes de chegar à fala com Mourinho, impunha-se o entendimento prévio com o Real Madrid (a autorização do clube para que se abordasse o técnico).

A seguir o desenvolvimento desta verdadeira epopeia

17 Setembro, 2010 at 7:54 pm Deixe um comentário

Água potável só em 2200!

Que mundo é este em que vivemos?

Reconhecido pela ONU como um dos “Direitos do Homem”, há ainda cerca de 900 milhões de pessoas sem acesso a água potável (e cerca de 2 600 milhões – cerca de 40 % da população mundial! – sem acesso a saneamento básico).

Pior – verdadeiramente inconcebível… – um estudo recente de uma ONG britânica (WaterAid) aponta  que apenas no século XXIII deverá ser possível alcançar esse acesso universal, em particular, no caso da população subsariana!

…Ao mesmo tempo que as lojas Louis Vuitton em Paris anunciam a redução do seu horário de funcionamento em uma hora, visando evitar ruptura de stocks por ocasião do Natal!

Que mundo é este que criámos?

17 Setembro, 2010 at 1:56 pm Deixe um comentário

Festival de Estátuas Vivas de Tomar

Decorre este fim-de-semana (dias 18 e 19 de Setembro) o I Festival de Estátuas Vivas de Tomar, reunindo cerca de vinte figuras da História, recriadas por figurantes que percorrerão o centro histórico, até à Praça da República, com os espectadores a disporem de transporte gratuito até ao Castelo.

No Convento de Cristo, as “estátuas interactivas” poderão ser vistas junto do pórtico de Castilho ou da janela do Capítulo.

16 Setembro, 2010 at 10:35 pm Deixe um comentário

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