Dinheiro virtual vs. privacidade
2 Setembro, 2010 at 10:58 am Deixe um comentário
Um tema muito interessante e de crescente actualidade, o da desmaterialização do dinheiro (nunca como hoje as notas tiveram uma conotação tão negativa, com as de valores mais elevados, como as de 200 e 500 euros, praticamente não utilizadas), face à perda de privacidade que decorre do controlo a que implicitamente nos sujeitamos ao recorrer ao dinheiro virtual, na sua actualmente mais difundida vertente de cartões de plástico.
É a questão abordada num muito pertinente artigo hoje publicado no El País, «El dinero, de plástico, por favor», que aponta os casos da Islândia, Finlândia e Japão, em que as notas e moedas ameaçam tornar-se uma espécie em “vias de extinção”.
E em que são elencados os prós e contras: a maior segurança proporcionada pelo dinheiro virtual, assim como a transparência acrescida, facilitando o combate à fraude e ao uso ilícito de dinheiro “vivo” (conhecido por branqueamento de capitais); em contraponto à perda de privacidade, com toda a nossa vida financeira a ficar registada, podendo eventualmente ser alvo de escrutínio – situação que poderá ser minorada pela implementação de sistemas de autenticação como o reconhecimento de voz ou de retina.
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