GRANDES VIAS (III)
O vasto Império Romano, estendendo-se desde Lisboa a Constantinopla (Istambul), beneficiando das experiências dos etruscos do norte de Itália, assim como das técnicas de cartagineses, fenícios e egípicos, e tendo fins militares e comerciais, desenvolveria a engenharia rodoviária a um ponto sem precedentes, tendo sido abertas vias com uma extensão total superior a 80 000 km, ligando Roma às fronteiras mais remotas do Império.
Partiam de Roma cerca de 30 grandes estradas militares (“Todos os caminhos vão dar a Roma”!), caracterizadas por traçados com predominância de linhas rectas – tendo por objectivo facilitar a rápida deslocação dos seus exércitos –, ultrapassando os mais variados obstáculos, como lagos e montanhas.
Algumas das mais famosas eram a “Via Appia” (com cerca de 660 km, de Roma a Puglia), a “Via Egnatia” e a “Via Aurelia” (de Roma a França).
As estradas eram amplas, com uma largura entre 2,5 metros e 4 metros; a Via Apia chegava a alcançar, em determinados troços, cerca de 10 metros de largura! Eram construídas com camadas sobrepostas de pedra, até 1,5 metros de espessura.
A técnica avançada permitiria que muitas delas continuassem ainda transitáveis – pelo menos em alguns troços – cerca de 2 000 anos depois.
(vidé http://www.cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo4A/rodovias.htm)
Entry filed under: Da Vinci.



