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Grandes clássicos das competições europeias – (11) Juventus – Ajax

Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 1972-73 TCE Final Juventus-Ajax 0-1 (Belgrado) 1974-75 UEFA 1/8 Juventus-Ajax 1-0 Ajax-Juventus 2-1 1977-78 TCE 1/4 Juventus-Ajax 1-1 Ajax-Juventus 1-1 1995-96 LCE Final Juventus-Ajax 1-1 (Est. Olímpico Roma) 1996-97 LCE 1/2 Ajax-Juventus 1-2 Juventus-Ajax 4-1 2004-05 LCE Grupo Ajax-Juventus 0-1 Juventus-Ajax 1-0 2009-10 LEUR 1/16 Ajax-Juventus 1-2 Juventus-Ajax 0-0 2018-19 LCE 1/4 Ajax-Juventus 1-1 Juventus-Ajax 1-2 Balanço global J V E D GM GS Juventus - Ajax 14 6 5 3 17 – 12
Tal como sucede ante o AC Milan, o Ajax defrontou a Juventus por 14 vezes, neste caso com um balanço notoriamente favorável ao clube italiano, não obstante, das duas Finais que disputaram, tenha resultado a conquista de um troféu para cada um dos clubes.
Precisamente, a história desta rivalidade teve início, em 1973, com a disputa da Final da Taça dos Campeões Europeus, que consagrou o Ajax como tri-Campeão da Europa, ao ganhar por 1-0 – depois de, nos anos imediatamente precedentes, se ter imposto na Final, frente ao Panathinaikos e ao Inter -, numa equipa dirigida pelo romeno Ștefan Kovács, com Suurbier, Krol, Neeskens, Arie Haan, Johnny Rep e, claro, Johan Cruijff.
Avançando até 1996, a Juventus reencontrava na Final da Liga dos Campeões o – de novo Campeão Europeu (título conquistado na época anterior, ante o AC Milan) – Ajax, em partida disputada em Roma, desta vez com os pupilos de Marcello Lippi (nos quais se incluía Paulo Sousa, a par de nomes como os do guardião Peruzzi, Vierchowod, Didier Deschamps, Antonio Conte, Vialli, Del Piero ou o autor do único tento, Ravanelli) a superiorizarem-se aos de Louis van Gaal, mas apenas no desempate da marca de grande penalidade.
Os dois clubes apenas numa ocasião partilharam o mesmo Grupo na Liga dos Campeões, em 2004-05, com vitória da turma de Turim nos dois desafios (de ambas as vezes por 1-0), tendo o Ajax sido, outra vez, 3.º classificado, atrás da Juventus e do Bayern. A “Vecchia Signora” ultrapassaria ainda o Real Madrid, antes de ser afastada, nas meias-finais, pelo futuro Campeão, Liverpool.
Foram já cinco as vezes que os caminhos de Juventus e Ajax se cruzaram em eliminatórias das provas europeias, sendo que a formação do Piemonte tinha vencido em todas os quatro embates disputados até à última época, com o grupo holandês a ser bem sucedido, pela primeira vez, em 2018-19.
Em 1974-75, na Taça UEFA, a Juventus foi apurada mercê do golo apontado em Amesterdão. Depois de eliminar, na ronda seguinte, o Hamburgo, o clube italiano seria surpreendentemente afastado, nas meias-finais, pelo Twente (tendo, aliás, perdido ambas as partidas).
Em 1977-78, já na Taça dos Campeões Europeus, após dois empates a um golo, em Amesterdão e em Turim, os italianos foram, igualmente, mais eficazes no desempate da marca de grande penalidade. Porém, tal como na temporada antes referida, voltariam a ser algo inesperadamente eliminados, também nas meias-finais, desta feita pelo Brugge.
No ano imediato após a Final de Roma, Juventus e Ajax reencontraram-se, agora nas meias-finais da Liga dos Campeões (1996-97), com inequívoco triunfo (ganhando mesmo as duas partidas) do conjunto italiano, que, porém, viria a baquear na Final, trespassando o título ao Borussia Dortmund, de Ottmar Hitzfeld e… de Paulo Sousa.
Em 2009-10, na Liga Europa, a Juventus voltou a ganhar na Holanda, na 1.ª mão, bastando-lhe o nulo na 2.ª mão, em casa, para assegurar a passagem à eliminatória seguinte. Tal como sucedera em 1975 e em 1978, a formação de Turim seria afastada (neste caso, logo nos 1/8 de final) pelo que viria a ser um surpreendente finalista da prova, Fulham.
Por fim, uma eliminatória cujos contornos estarão ainda bem presentes na nossa memória, a da última época, com o Ajax – depois de, sensacionalmente, ter goleado o Real Madrid por 4-1 em pleno Santiago Bernabéu – a rectificar um hipoteticamente comprometedor empate a um golo em casa, indo impor-se a Turim, ganhando por 2-1 à Juventus, assim se esfumando as aspirações da novel equipa de Cristiano Ronaldo.
A fantástica trajectória do Ajax (que tivera de começar por transpor três eliminatórias prévias de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões) viria a ser inglória e dolorosamente interrompida nas meias-finais, pelo Tottenham – após a vitória dos holandeses em Londres, por 1-0 -, no sexto minuto do tempo de compensação da 2.ª mão, com os ingleses a ganhar em Amesterdão por 3-2, depois de operar a reviravolta no marcador, a partir do 2-0 a favor do Ajax que se registava ao intervalo…
Grandes clássicos das competições europeias – (12) AC Milan – Ajax

Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 1968-69 TCE Final AC Milan-Ajax 4-1 (Sant.Bernabéu,Madrid) 1972-73 STE Final AC Milan-Ajax 1-0 Ajax-AC Milan 6-0 1994-95 LCE Grupo Ajax-AC Milan 2-0 AC Milan-Ajax 0-2 1994-95 LCE Final Ajax-AC Milan 1-0 (Ernst Happel, Viena) 2002-03 LCE 1/4 Ajax-AC Milan 0-0 AC Milan-Ajax 3-2 2003-04 LCE Grupo AC Milan-Ajax 1-0 Ajax-AC Milan 0-1 2010-11 LCE Grupo Ajax-AC Milan 1-1 AC Milan-Ajax 0-2 2013-14 LCE Grupo Ajax-AC Milan 1-1 AC Milan-Ajax 0-0 Balanço global J V E D GM GS AC Milan - Ajax 14 5 4 5 12 – 18
Completaram-se já 50 anos do embate inaugural entre estes dois históricos do futebol europeu – com um balanço global igualado, com cinco vitórias para cada um, apenas desnivelado a nível de golos marcados e sofridos – , disputado no Santiago Bernabéu, em Madrid, na primeira de três finais entre AC Milan e Ajax (um “record”, partilhado com o clássico entre Barcelona e Manchester United), sendo que, no caso presente, uma delas corresponde à 1.ª edição, reconhecida pela UEFA, da Supertaça Europeia.
Para marcar presença naquela Final da Taça dos Campeões Europeus, de 1968-69, o Ajax, com Cruijff, necessitara de três jogos – depois de ter começado por ser derrotado, em Amesterdão, por 3-1, “retribuindo” o mesmo resultado no Estádio da Luz – para superar o Benfica, enquanto o AC Milan, em que alinhava Rivera, deixara pelo caminho os dois precedentes Campeões Europeus (Celtic e Manchester United). Mas, nessa noite, a estrela maior seria o italiano Pierino Prati, que obteve o último “hat-trick” numa Final, até à data.
Um pouco mais de quatro anos volvidos – então com o emblema de Amesterdão já coroado “Rei da Europa”, tendo-se sagrado tri-Campeão Europeu, em 1971, 1972 e 1973 -, precisamente em tal contenda, da Supertaça Europeia, a partida da 2.ª mão ficaria marcada pelos 6-0 infligidos pelo Ajax ao AC Milan, no que constitui a maior derrota de sempre de um clube italiano em jogos a contar para competições da UEFA.
A terceira Final entre ambos os clubes, já na era da “Liga dos Campeões”, disputou-se em 1994-95, em Viena, com o Ajax (com Louis van Gaal a orientar uma “geração dourada”, apenas com Danny Blind e Rijkaard acima de 25 anos, numa equipa na qual pontificavam também nomes como os de Seedorf, Davids, os irmãos De Boer, ou o “menino” Kluivert, autor do solitário tento) a conquistar o seu 4.º título de Campeão Europeu, sucedendo precisamente ao AC Milan (treinado por Fabio Capello, com figuras como Maldini, Baresi e Costacurta – e que, na época precedente, goleara o Barcelona por 4-0, em Atenas).
Por coincidência, as duas formações tinham-se cruzado já, nessa mesma época, na fase de Grupos, e, igualmente, com triunfo dos holandeses em ambos os desafios, por 2-0… E, antes de chegar ao encontro decisivo, o Ajax goleara já o Bayern, nas meias-finais, por 5-2!
Curiosamente, AC Milan e Ajax defrontaram-se em jogos a eliminar numa única ocasião, na temporada de 2002-03, tendo, dessa feita, os rossoneri (liderados por Ancelotti, alinhando com Rui Costa) sido mais fortes, apurando-se mercê de um tangencial 3-2 (com o golo decisivo apontado já em período de compensação), após o nulo em Amesterdão. A turma de Milão afastaria ainda, nas meias-finais, o arqui-rival Inter, antes de ganhar a Final, ante outro emblema italiano, Juventus, no desempate da marca de grande penalidade (na sequência do 0-0 no termo do prolongamento), conquistando o seu 6.º troféu de Campeão Europeu.
Para além da época de 1994-95, as duas equipas integraram o mesmo grupo da Liga dos Campeões por três vezes, em 2003, 2010 e 2013.
Logo na temporada de 2003-04, o AC Milan – em defesa do título averbado na época precedente -, ganhou os dois jogos por igual marca (1-0), vencendo o Grupo (tendo o Ajax sido então o último classificado), vindo a sucumbir, inesperadamente, nos 1/4 de final, ante o Deportivo da Coruña, goleado por 4-0, depois de ter vencido por 4-1 na 1.ª mão, numa edição da Liga dos Campeões conquistada pelo FC Porto.
Em 2010-11, ao empate cedido em casa, contrapôs o Ajax novo triunfo em Milão, o que, contudo, seria insuficiente para se qualificar, posicionando-se atrás do Real Madrid e do AC Milan, com os italianos a caírem na ronda imediata (1/8 de final), batidos pelo Tottenham.
Por fim, em 2013-14, duas igualdades nos confrontos directos, repetindo-se o desfecho da ocasião anterior: Ajax (3.º do grupo, atrás de Barcelona e AC Milan), outra vez eliminado; por seu lado, o conjunto de Milão quedar-se-ia, novamente, pelos 1/8 de final, derrotado nos jogos das duas mãos pelo At. Madrid (tendo sido mesmo goleado por 4-1 em Madrid), na caminhada dos colchoneros para a Final de Lisboa, no Estádio da Luz.
Grandes clássicos das competições europeias – (13) Barcelona – Inter

Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 1958-60 TCF 1/4 Barcelona-Inter 4-0 Inter-Barcelona 2-4 1969-70 TCF 1/8 Barcelona-Inter 1-2 Inter-Barcelona 1-1 2002-03 LCE Grupo Barcelona-Inter 3-0 Inter-Barcelona 0-0 2009-10 LCE Grupo Inter-Barcelona 0-0 Barcelona-Inter 2-0 2009-10 LCE 1/2 Inter-Barcelona 3-1 Barcelona-Inter 1-0 2018-19 LCE Grupo Barcelona-Inter 2-0 Inter-Barcelona 1-1 2019-20 LCE Grupo Barcelona-Inter 2-1 Inter-Barcelona 1-2 Balanço global J V E D GM GS Barcelona - Internazionale 14 8 4 2 24 – 11
É uma história longa, já de 60 anos – tendo-se disputado, em Maio e em Setembro de 1959, os primeiros jogos entre ambos -, a da rivalidade entre entre estes dois colossos do futebol europeu, com o Barcelona, com dois triunfos (goleando na Catalunha, e somando um agregado de 8-2 na eliminatória), a avançar então para as meias-finais da segunda edição (1958-60) da Taça das Cidades com Feiras, troféu que viria a revalidar, após a vitória na estreia desta competição (1955-58).
Para além do claro domínio do Barcelona (oito vitórias a duas e um “score” global de 24-11), ressalta ainda o relativamente escasso número de golos marcados pelo Inter – tendo ficado “em branco” em metade dos 14 jogos realizados.
Anota-se também a particularidade de os dois clubes se terem enfrentado por quatro vezes na época de 2009-10, com o Inter – então sob o comando técnico de José Mourinho – a “rectificar” o balanço da fase de grupos, vencendo a eliminatória correspondente às meias-finais, antes de bater, na Final, no “Santiago Bernabéu”, em Madrid, o Bayern, para se sagrar Campeão Europeu pela 3.ª vez no seu historial.
Nessa eliminatória de boa memória para os nerazzurri, depois de vencer, em Milão, por 3-1 (numa partida arbitrada por Olegário Benquerença), tendo inclusivamente operado reviravolta no marcador, o Inter conseguiu, na 2.ª mão – reduzido a dez elementos durante mais de uma hora, por expulsão de Thiago Motta – aguentar o nulo em “Camp Nou” praticamente até aos cinco minutos finais, vindo a consentir um único golo, insuficiente para que o Barcelona (liderado por Pep Guardiola) evitasse ser afastado da prova.
Nas outras ocasiões em que se haviam encontrado na fase de grupos da Liga dos Campeões – em 2002-03 e, precisamente, na época passada -, o Inter alcançou as meias-finais no primeiro caso (eliminado pelo AC Milan, que viria a conquistar o troféu), quedando-se o Barcelona pelos 1/4 de final (superado pelo outro finalista, Juventus); na última temporada, o Inter não foi além dessa fase de grupos (3.º classificado, atrás do Barcelona e do Tottenham), enquanto os catalães veriam o seu percurso interrompido nas meias-finais (com a incrível goleada de 4-0 sofrida ante o actual Campeão Europeu, Liverpool, depois da vitória por 3-0, averbada na 1.ª mão).
Por capricho do sorteio, Barcelona e Inter reencontraram-se já na fase de grupos da presente época – a última vez, ontem mesmo -, repetindo os duelos do ano passado. O Inter praticamente entrou a ganhar em Camp Nou, onde, ao 5.º jogo aí disputado no âmbito da Liga dos Campeões, marcou pela primeira vez, mas não conseguiria evitar a reviravolta no marcador por parte do Barcelona. A repetição da vitória do Barcelona, em Milão, traduziu-se no afastamento do clube italiano da Liga dos Campeões, superado pelos catalães e pelo Borussia Dortmund.
Grandes clássicos das competições europeias – (14) Barcelona – Juventus

Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 1970-71 TCF 1/16 Barcelona-Juvent. 1-2 Juvent.-Barcelona 2-1 1985-86 TCE 1/4 Barcelona-Juvent. 1-0 Juvent.-Barcelona 1-1 1990-91 TVT 1/2 Barcelona-Juvent. 3-1 Juvent.-Barcelona 1-0 2002-03 LCE 1/4 Juvent.-Barcelona 1-1 Barcelona-Juvent. 1-2 2014-15 LCE Final Barcelona-Juvent. 3-1 (Est. Olímp. Berlim) 2016-17 LCE 1/4 Juvent.-Barcelona 3-0 Barcelona-Juvent. 0-0 2017-18 LCE Grupo Barcelona-Juvent. 3-0 Juvent.-Barcelona 0-0 Balanço global J V E D GM GS Barcelona - Juventus 13 4 4 5 15 – 14
Num confronto de extremo equilíbrio, regista-se uma ligeira superioridade da Juventus em termos de vitórias, pese embora o “score” global lhe seja desfavorável.
Os dois clubes defrontaram-se na Final da Liga dos Campeões de 2014-15, com triunfo do Barcelona, que conquistou então o seu 5.º título de Campeão Europeu (último, até à data), culminando a época de estreia de Luís Enrique no banco, coincidindo igualmente com o último jogo do “maestro”, Xavi, pela equipa catalã.
Nos embates a eliminar, a Juventus seguiu em frente por três vezes (tendo inclusivamente ganho os jogos das duas mãos na Taça das Cidades com Feiras, em 1970-71), face a apenas duas eliminatórias ganhas pelo Barcelona (em 1985-86 e em 1990-91).
Naquela que foi a derradeira edição da Taça das Cidades com Feiras (1970-71), a formação italiana superaria ainda os húngaros do Pécsi, o Twente e o Köln, vindo contudo a perder a Final, ante o Leeds United (com duas igualdades, a dois golos em Turim, e 1-1 em Leeds).
Em 1986, o Barcelona eliminaria, nas meias-finais da Taça dos Campeões Europeus, o Göteborg (no desempate da marca de grande penalidade, após duas vitórias caseiras por 3-0), acabando por ter uma das maiores desilusões da sua história (tendo adiado, ainda por mais alguns anos, a conquista do seu primeiro título de Campeão europeu) ao perder a Final, disputada em Sevilha, ante o Steaua… no desempate da marca de grande penalidade (não tendo conseguido bater o guardião Helmuth Ducadam uma única vez!).
Melhor não seria a sorte dos catalães em 1991, tendo perdido também a Final da Taça das Taças, ante o Manchester United.
Em 2002-03, nos 1/4 de final da Liga dos Campeões, o empate averbado em Turim (golo de Saviola) parecia conferir vantagem aos catalães; porém, na 2.ª mão, depois de ter começado por inaugurar o marcador, e apesar de se ter visto reduzida a dez unidades (por expulsão de Edgar Davids), a “Vecchia Signora” forçaria ainda o prolongamento, período no qual viria mesmo a superiorizar-se, com Buffon em grande evidência. O grupo então comandado por Marcello Lippi viria contudo a perder igualmente a Final, ante o AC Milan… no desempate da marca de grande penalidade.
Em 2016-17, o triunfo dos transalpinos seria ainda mais concludente, ganhando por 3-0 em Turim, o que, praticamente, definiu o desfecho da eliminatória. Porém, como que numa espécie de “maldição” associada aos embates entre Barcelona e Juventus – e depois de terem ultrapassado o Monaco nas 1/2 finais -, os italianos voltariam a ser batidos na Final, derrotados pelo Real Madrid por categórica marca de 4-1, no que corresponde já à sétima final da Taça / Liga dos Campeões perdida pela Juventus, um “record” destacado (face a cinco finais perdidas por Bayern e Benfica).
Registe-se ainda a curiosidade de o Barcelona nunca ter conseguido ganhar na 2.ª mão / 2.ª volta (sendo que jogou quatro vezes em terreno alheio e apenas duas em casa).
Por uma única vez estes dois emblemas integraram o mesmo grupo da Liga dos Campeões, há duas temporadas. Nessa ocasião, a turma da Catalunha “retribuiria” o 3-0 com que fora brindada na época imediatamente precedente, em partida disputada apenas cinco meses antes.
Os dois clubes prosseguiriam para a fase a eliminar (à frente do Sporting, 3.º classificado do grupo): a Juventus eliminaria ainda o Tottenham, antes de ser afastada nos 1/4 de final pelo Real Madrid, futuro vencedor da prova; quanto ao Barcelona, depois de ultrapassar o Chelsea, permitiria à Roma uma inesperada reviravolta (perdendo 0-3 em Itália, desperdiçando a vantagem de 4-1 obtida em Camp Nou), caindo, pois, naquela mesma eliminatória.
Grandes clássicos das competições europeias – (15) Barcelona – Manchester United

Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 1983-84 TVT 1/4 Barcelona-M.Utd. 2-0 M.Utd.-Barcelona 3-0 1990-91 TVT Final M.Utd.-Barcelona 2-1 (De Kuip, Roterdão) 1994-95 LCE Grupo M.Utd.-Barcelona 2-2 Barcelona-M.Utd. 4-0 1998-99 LCE Grupo M.Utd.-Barcelona 3-3 Barcelona-M.Utd. 3-3 2007-08 LCE 1/2 Barcelona-M.Utd. 0-0 M.Utd.-Barcelona 1-0 2008-09 LCE Final Barcelona-M.Utd. 2-0 (Estádio Olímp. Roma) 2010-11 LCE Final Barcelona-M.Utd. 3-1 (Estádio de Wembley) 2018-19 LCE 1/4 M.Utd.-Barcelona 0-1 Barcelona-M.Utd. 3-0 Balanço global J V E D GM GS Barcelona - Manchester United 13 6 4 3 24 – 15
Neste “Grande Clássico” começam por destacar-se as três finais disputadas entre estes dois gigantes do futebol europeu, o que constitui “record” a nível das competições europeias (apenas igualado pelo “clássico” AC Milan-Ajax).
O Manchester United venceu a primeira delas (Taça das Taças de 1990-91) – com dois golos do antigo “barcelonista” Mark Hughes -, no que constituiu o regresso à conquista de troféus europeus por parte de clubes ingleses, depois do período em que estiveram banidos de tais competições (de 1985 a 1990), num histórico embate entre Alex Ferguson e Johann Cruijff.
Para o United, tal constituiria igualmente o ponto de partida para uma nova era de glórias (e a mais profícua do seu historial), de que há muito se encontrava arredado (o último título de Campeão de Inglaterra datava de 1966-67, a que se seguira, na época imediata, o de Campeão Europeu, na final disputada ante o Benfica, também a derradeira conquista europeia até então).
Quando ao Barcelona, superiorizou-se na Liga dos Campeões, com dois títulos de Campeão Europeu (os seus 3.º e 4.º, de um total de cinco) conquistados no curto intervalo de apenas dois anos, em 2009 (logo na época de estreia de Guardiola no banco dos catalães, em contraponto à despedida de Cristiano Ronaldo da turma de “Old Trafford”) e em 2011 (este numa final disputada em Inglaterra, em Londres, com Messi em destaque), afirmando-se então, no seu apogeu, como a melhor equipa do Mundo.
No que respeita a confrontos a eliminar, o Manchester foi bem sucedido em duas ocasiões, nas temporadas de 1983-84, goleando por 3-0 o Barcelona, de Maradona e Schuster (vindo contudo a ser afastado na fase imediata da Taça das Taças, pela Juventus, de Platini, que venceria a Final de Basileia, frente ao FC Porto) e de 2007-08, no percurso que conduziria à conquista do seu 3.º título de Campeão Europeu. Por seu lado, o Barcelona saiu categórico vencedor na eliminatória da época passada (triunfando nos dois jogos), antes de ser “cilindrado” pelo Liverpool na 2.ª mão das meias-finais da Liga dos Campeões.
Nos anos em que se cruzaram no mesmo grupo da Liga dos Campeões, assinala-se a maior goleada de sempre no confronto directo entre ambos, com o “dream team” dos catalães (com Romário e Stoichkov), ainda sob a liderança de Cruijff (Campeão Europeu em 1992 e finalista da “Champions” em 1994 e tetra-campeão de Espanha), a brindar o adversário com um 4-0; o Manchester United (3.º no grupo) ficaria desde logo eliminado da prova, não tendo, todavia, o Barcelona chegado muito mais longe, vindo a ser surpreendentemente afastado na fase imediada (1/4 de final), pelo Paris Saint-Germain.
Por fim, nas partidas disputadas em 1998-99, regista-se a curiosidade de dois empates a três golos, o que implicaria, desta feita, que fosse o Barcelona a quedar-se por essa fase inicial (3.º classificado num fortíssimo grupo, ganho pelo Bayern), enquanto os ingleses eram repescados (a par do Real Madrid) como um dos dois melhores 2.º classificados, para, de seguida – superando Inter, Juventus e Bayern (na épica Final de Camp Nou) -, virem a conquistar o troféu, sagrando-se assim Campeões Europeus pela segunda vez no seu historial.
Grandes clássicos das competições europeias – (16) Real Madrid – FC Porto

Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 1979-80 TCE 1/8 FC Porto-R.Madrid 2-1 R.Madrid-FC Porto 1-0 1987-88 TCE 1/8 R.Madrid-FC Porto 2-1 FC Porto-R.Madrid 1-2 1997-98 LCE Grupo FC Porto-R.Madrid 0-2 R.Madrid-FC Porto 4-0 1999-00 LCE Grupo R.Madrid-FC Porto 3-1 FC Porto-R.Madrid 2-1 2001-02 LCE Grupo R.Madrid-FC Porto 1-0 FC Porto-R.Madrid 1-2 2003-04 LCE Grupo FC Porto-R.Madrid 1-3 R.Madrid-FC Porto 1-1 Balanço global J V E D GM GS Real Madrid - FC Porto 12 9 1 2 23 – 10
O FC Porto e o Real Madrid foram “clientes” especialmente assíduos na viragem do milénio, tendo-se cruzado em quatro ocasiões no intervalo de apenas sete anos, entre 1997 e 2004 (depois de dois embates ainda sob a égide da Taça dos Campeões Europeus, a abrir e a fechar a década de 80); curiosamente, não voltaram a encontrar-se desde então.
O registo deste confronto directo é amplamente favorável ao Real Madrid, exercendo forte domínio, com nove triunfos, face a apenas dois do FC Porto – o primeiro dos quais logo na partida de estreia entre ambos, em 1980.
O Real Madrid ganhou na cidade do Porto por quatro vezes, uma delas, por coincidência, na época de 2003-04, em que acabaria por ser o FC Porto a sagrar-se vencedor da Liga dos Campeões (conquistando o seu segundo título de Campeão Europeu, depois do triunfo na Taça dos Campeões Europeus de 1986-87), tendo, nessa oportunidade, empatado em Madrid.
Em 1979-80, depois da primeira vitória do FC Porto ante o Real Madrid – e após ter afastado, nos 1/8 de final, o AC Milan, ganhando em Milão por 1-0 -, os portistas seriam eliminados na sequência de tangencial derrota em Madrid, por 0-1, com base no factor de desempate em função dos golos marcados fora de casa. O Real atingiria as meias-finais, fase em que foi afastado pelo Hamburgo.
Na temporada de 1987-88, defendendo o título de Campeão Europeu conquistado no ano anterior, o FC Porto perderia as duas mãos dos 1/8 de final, tendo o Real Madrid terminado a sua campanha, outra vez nas meias-finais, eliminado pelo PSV Eindhoven mercê de dois empates, o mesmo resultado que proporcionaria aos holandeses a conquista do título, na Final de Estugarda, frente ao Benfica.
Nas quatro ocasiões em que integraram o mesmo grupo, para além do grande êxito de 2003-04, o FC Porto foi eliminado nessa fase inicial em 1997-98 e, na segunda fase de grupos, em 2001-02 (último classificado do grupo de ambas as vezes), tendo sido afastado pelo Bayern, nos 1/4 de final, em 1999-00.
À excepção da época de 2003-04, em que os espanhóis foram eliminados nos 1/4 de final pelo Monaco (clube que os portugueses viriam a derrotar por categórica marca de 3-0 na Final), o cruzamento com o FC Porto foi sinónimo de talismã para o Real Madrid, que obteve, em 1997-98, em 1999-00 e em 2001-02, os seus 7.º, 8.º e 9.º títulos de Campeão Europeu (batendo na Final, respectivamente, a Juventus, o Valencia e o Bayer Leverkusen), assim colocando termo a um prolongado “jejum” de 32 anos (desde 1966)!
Grandes clássicos das competições europeias – (17) Real Madrid – Roma

Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 2001-02 LCE Grupo Roma-Real Madrid 1-2 Real Madrid-Roma 1-1 2002-03 LCE Grupo Roma-Real Madrid 0-3 Real Madrid-Roma 0-1 2004-05 LCE Grupo Real Madrid-Roma 4-2 Roma-Real Madrid 0-3 2007-08 LCE 1/8 Roma-Real Madrid 2-1 Real Madrid-Roma 1-2 2015-16 LCE 1/8 Roma-Real Madrid 0-2 Real Madrid-Roma 2-0 2018-19 LCE Grupo Real Madrid-Roma 3-0 Roma-Real Madrid 0-2 Balanço global J V E D GM GS Real Madrid - Roma 12 8 1 3 24 – 9
Os caminhos de Real Madrid e Roma nas competições europeias apenas se cruzaram pela primeira vez já no século XXI, tendo, desde então, integrado por quatro ocasiões o mesmo grupo da Liga dos Campeões (as três primeiras concentradas no quadriénio de 2001 a 2005).
A regra têm sido as vitórias do Real Madrid (oito, face a apenas três da Roma – tendo, curiosamente, duas delas sido obtidas em Madrid, enquanto, por seu lado, os “merengues” ganharam em cinco das suas seis deslocações a Roma!), destacando-se também o reduzido número de golos apontados pelos romanos (apenas nove, nos doze desafios disputados – tendo ficado a zero em metade dos encontros).
Nas duas situações de confrontos a eliminar, por coincidência repetiram-se os “placards” nos jogos em casa e fora, tendo a Roma vencido as duas partidas em 2008 e perdido os dois encontros em 2016. A formação italiana cairia logo de seguida, nos 1/4 de final, ante o futuro Campeão, Manchester United (em 2007-08); por seu lado, o Real Madrid prosseguiria o seu percurso triunfal, em 2015-16, para garantir o seu 11.º título (repetindo o desfecho da Final de 2014, impondo-se ao At. Madrid… desta feita no desempate da marca de grande penalidade).
Nas quatro temporadas em que partilharam o mesmo grupo, os dois clubes começaram por superar essa fase inicial em 2001-02 e 2002-03, assim como na época passada, com a Roma a quedar-se pela 2.ª fase de grupos nos dois primeiros casos, tendo sido eliminada nos 1/8 de final, pelo FC Porto, em 2018-19; em 2004-05 os italianos não conseguiram o apuramento, tendo sido mesmo útlimos classificados do seu grupo.
Quanto ao Real Madrid, sagrar-se-ia também Campeão Europeu em 2001-02 (9.º título), sendo afastado pela Juventus nas meias-finais no ano seguinte e, igualmente pela “Vecchia Signora”, em 2004-05 (nos 1/8 de final) – tal como sucederia em 2018-19, agora derrotado pelo Ajax, logo na primeira ronda a eliminar.
Grandes clássicos das competições europeias – (18) Bayern München – Anderlecht

Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 1975-76 STE Final Bayern-Anderlecht 2-1 Anderlecht-Bayern 4-1 1985-86 TCE 1/4 Bayern-Anderlecht 2-1 Anderlecht-Bayern 2-0 1986-87 TCE 1/4 Bayern-Anderlecht 5-0 Anderlecht-Bayern 2-2 2003-04 LCE Grupo Anderlecht-Bayern 1-1 Bayern-Anderlecht 1-0 2007-08 UEFA 1/8 Anderlecht-Bayern 0-5 Bayern-Anderlecht 1-2 2017-18 LCE Grupo Bayern-Anderlecht 3-0 Anderlecht-Bayern 1-2 Balanço global J V E D GM GS Bayern München - Anderlecht 12 7 2 3 25 - 14
A história entre estes dois “grandes” do futebol europeu remonta ao ano de 1976, com a disputa da Supertaça Europeia, na qual o Anderlecht (vencedor da Taça das Taças da temporada de 1975-76) obteve a sua maior vitória (4-1) sobre o Bayern (que acabara de se sagrar tri-Campeão Europeu), conquistando o troféu – feito que, curiosamente, viria a repetir apenas dois anos volvidos, então frente ao Liverpool.
O Anderlecht levaria igualmente a melhor sobre o emblema bávaro na eliminatória da Taça dos Campeões Europeus de 1985-86, mas acabaria por ser afastado nas meias-finais, pelo futuro vencedor dessa edição da prova, o Steaua București.
Já na época de 2007-08, com os dois clubes, então, a marcar presença na Taça UEFA, os belgas até conseguiriam vencer em Munique (2-1), mas no contexto de uma eliminatória em que haviam começado por ser “destroçados”, no seu próprio terreno, por 5-0! Por curiosidade, o Bayern viria a cair também nas meias-finais… goleado (4-0) pelo Zenit St.-Petersburg.
Tratava-se, aliás, de uma marca que não era já inédita entre os dois clubes, tendo o Bayern aplicado igualmente “chapa 5” ao Anderlecht na temporada de 1986-87, na sua caminhada até à Final de Viena, na qual viria a ser derrotado pelo FC Porto.
Nas duas ocasiões em que se cruzaram no mesmo grupo da Liga dos Campeões, o Anderlecht seria eliminado nessa fase (quedando-se mesmo, nas duas vezes, pela última posição do grupo), tendo o Bayern atingido os 1/8 de final em 2003-04 e as meias-finais em 2017-18 (afastado, em ambos os casos, pelo Real Madrid).
Grandes clássicos das competições europeias – (19) Bayern München – Arsenal

Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 2000-01 LCE Grupo Arsenal-Bayern 2-2 Bayern-Arsenal 1-0 2004-05 LCE 1/8 Bayern-Arsenal 3-1 Arsenal-Bayern 1-0 2012-13 LCE 1/8 Arsenal-Bayern 1-3 Bayern-Arsenal 0-2 2013-14 LCE 1/8 Arsenal-Bayern 0-2 Bayern-Arsenal 1-1 2015-16 LCE Grupo Arsenal-Bayern 2-0 Bayern-Arsenal 5-1 2016-17 LCE 1/8 Bayern-Arsenal 5-1 Arsenal-Bayern 1-5 Balanço global J V E D GM GS Bayern München - Arsenal 12 7 2 3 27 - 13
Num confronto que apenas se iniciou já no século XXI, o Bayern tem sido um “carrasco” das aspirações do Arsenal, repetidamente travado pelos bávaros nos 1/8 de final da Liga dos Campeões (já por quatro vezes, três delas num período de apenas cinco anos, entre 2012 e 2017), em geral com o desfecho da eliminatória a ficar praticamente definido logo na 1.ª mão (o que, por outro lado, terá proporcionado ao Arsenal um triunfo em Munique, em 2012-13).
Em 2015-16, época em que ambos os clubes se apuraram na fase de grupos, o Arsenal seria também afastado, igualmente nos 1/8 de final, dessa feita pelo Barcelona (com um “score” de 1-5).
Para a história fica ainda um humilhante registo de três jogos consecutivos (precisamente os mais recentes) em que a turma germânica goleou a formação inglesa, sempre pela mesma marca de 5-1 (o último deles em pleno “Emirates”, em Londres)!
Após os embates com o Arsenal, o Bayern sagrar-se-ia vencedor da Liga dos Campeões nas épocas de 2000-01 e 2012-13 (os seus 4.º e 5.º títulos de Campeão Europeu).
Quanto aos londrinos, para além da Final da Liga dos Campeões de 2005-06 (perdida ante o Barcelona) e das meias-finais alcançadas em 2008-09, quedaram-se pelos 1/4 de final da competição em 2000-01, 2003-04, 2007-08 e 2009-10 – a que se seguiu uma incrível série de sete eliminações consecutivas nos 1/8 de final, entre 2011 e 2017!
Grandes clássicos das competições europeias – (20) Juventus – Olympiakos

Época Prova Ronda 1.ª Mão 2.ª mão 1967-68 TCE 1ª el. Olymp.-Juventus 0-0 Juventus-Olymp. 2-0 1998-99 LCE 1/4 Juventus-Olymp. 2-1 Olymp.-Juventus 1-1 1999-00 UEFA 1/16 Olymp.-Juventus 1-3 Juventus-Olymp. 1-2 2003-04 LCE Grupo Olymp.-Juventus 1-2 Juventus-Olymp. 7-0 2014-15 LCE Grupo Olymp.-Juventus 1-0 Juventus-Olymp. 3-2 2017-18 LCE Grupo Juventus-Olymp. 2-0 Olymp.-Juventus 0-2 Balanço global J V E D GM GS Juventus - Olympiakos 12 8 2 2 25 - 9
Juventus e Olympiakos são dois dos clubes com maior número de participações em competições europeias, respectivamente 56 e 54, nos 65 anos de disputa destas provas, o que justifica a frequência do respectivo confronto directo, mesmo que a equipa grega não atinja, geralmente, fases adiantadas dos torneios (no seu longo historial não conseguiu melhor que as presenças nos 1/4 de final da Taça das Taças, em 1992-93, e da Liga dos Campeões, em 1998-99).
Deste modo – numa relação de forças desequilibrada como esta se tem revelado -, a vitória (2-1) averbada pelo Olympiakos em Palermo, no final de 1999, não deixa de ser um dos seus mais marcantes triunfos, pese embora tenha sido obtida na sequência de um desaire caseiro (1-3) na 1.ª mão, que, praticamente, sentenciou o desfecho dessa eliminatória da Taça UEFA.
Em épocas mais recentes, os confrontos entre ambos os clubes têm sido em fases de grupos da Liga dos Campeões, com destaque para a goleada (7-0) imposta pela Juventus na temporada de 2003-04.
Nos anos em que se cruzou com o Olympiakos, o melhor que a turma italiana conseguiu foi atingir a Final desta prova em 2015 (que viria a perder para o Barcelona).



