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NOVOS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – ESTÓNIA (IV)

Nos anos 1970-80, o poder central soviético reforçou o controlo político e administrativo sobre a sociedade. Ao mesmo tempo, os índices económicos da Estónia excediam a média da Rússia Soviética, o nível de vida era mais alto e a República Soviética da Estónia foi apresentada como “a república exemplar”. Na transição das décadas de 70/80, o Partido Comunista da Estónia começou a fazer prevalecer o papel da língua russa e a limitar a utilização do estónio em várias áreas.

Em 23 de Agosto de 1987, em Tallinn, os dissidentes uniram-se na primeira manifestação política; a oposição legal e os intelectuais exigiram a autonomia económica. A chamada “revolução de canção” em 1988 despertou definitivamente a sociedade. Foi restaurada a bandeira nacional, a população foi orientada pela Frente Popular da Estónia que reuniu as multidões, cujo objectivo era democratizar gradualmente a sociedade, e com uma táctica gradual “step by step”, recuperar a independência.

No dia 16 de Novembro de 1988, o Conselho Supremo viu-se obrigado a aprovar a declaração de soberania que afirmou a supremacia da legislação estónia. Tal marcou o começo da desintegração nos métodos parlamentares da Rússia e da União Soviética. Pouco a pouco, a Estónia conseguiu o seu reconhecimento a nível internacional.

Nos anos 1988-91 a sociedade civil foi restaurada: houve eleições livres, foram instituidos vários partidos, facções políticas e novas organizações-associações, foi restabelecida a liberdade de imprensa.

Em 3 de Março de 1991, em referendo, 78% da população, 1/3 dos quais residentes não-nacionais, aprovaram a restauração da independência da Estónia. No dia 20 de Agosto de 1991, durante o distúrbio de intervenção armada do Exército Soviético, o Conselho Supremo da Estónia aprovou a declaração da independência do Estado – a República da Estónia. Em 17 de Setembro de 1991, a Estónia foi aceite na Organização das Nações Unidas.

Em 1994, as tropas russas retiraram finalmente da Estónia. Em 1997, tiveram início as negociações tendo em vista a adesão à União Europeia.

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23 Outubro, 2003 at 8:59 am

FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – ESTÓNIA (III)

A anterior orientação para a Grã-Bretanha mudou em 1935, quando, em consequência do tratado marítimo, firmado entre a Grã-Bretanha e a Alemanha, o mar Báltico foi incluído na esfera da influência da Alemanha. A Estónia, isolada dos países democráticos ocidentais, ficou entre a totalitária URSS e a Alemanha, orientada por esta última. Em Dezembro de 1938, a Estónia declarou-se neutra.

Com o pacto de Molotov-Ribbentrop (Hitler-Estaline), a Estónia foi incluída na esfera dos interesses da União Soviética, cujas bases militares se instalaram no território estoniano.

Em Junho de 1940, a República da Estónia foi anexada e tornou-se na 15ª República da União Soviética. Começou uma sovietização geral da sociedade, o que significava também a confiscação violenta das propriedades privadas. A economia foi centralizada à subordinação de Moscovo. O dia 14 de Junho de 1941 marcou o começo das deportações em massa (para a Sibéria).

Ainda em 1941, a Alemanha entrou em guerra com a União Soviética; em Julho, os alemães expulsam os soviéticos e Hitler procede à anexação da Estónia.

Com o fim da Segunda Grande Guerra, a Estónia voltou a ser reintegrada na União Soviética – em Setembro de 1944.

Nos anos 1944-45, as partes do país junto à fronteira com a Rússia foram anexadas; a Estónia perdeu quase 5% do seu território. Começou a transformação da sociedade conforme o modelo de desenvolvimento soviético: a industrialização forçada que trouxe à Estónia centenas de milhares de emigrantes.

Os dias 25 e 26 de Março de 1949 são outras datas de grandes deportações – 20 700 pessoas foram então deportadas para a Sibéria.

Nos anos 60, a cultura nacional teve um renascimento, começando os intelectuais estónios a adoptar as modernas tendências científicas e culturais que, na Rússia Soviética, ainda eram reprovadas.

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22 Outubro, 2003 at 1:42 pm

FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – ESTÓNIA (II)

Em 1897, a Estónia tinha 986 000 habitantes – 90,6% dos quais eram estónios. A Estónia era uma das regiões mais desenvolvidas do Império Russo. A cidade de Tartu tornou-se no centro da “Renascença nacional”; foi ali que Jaan Tõnisson, editor do jornal Postimees (“O Carteiro”), lutou contra os efeitos da russificação, chamou a atenção para as virtudes nacionais e a importância de colaboração e organização.

No início da I Guerra Mundial, o governo central limitou os direitos dos báltico-alemães. Depois da queda do poder czarista em 1917 a Iuta entre as forças nacionais e os Bolchevistas continuou. No dia 30 de Março, o Governo Provisório Russo aprovou a autonomia para a Estónia. Os Conselhos Soviéticos não conseguiram, porém, ter o controlo da situação e no dia 15 de Novembro a Câmara da Terra nomeou-se o poder supremo da Estónia declarando pela primeira vez o direito dos estónios à autodeterminação.

No dia 24 de Fevereiro de 1918, após a cedência, por Lenine, da Estónia à Alemanha, o Manifesto da Independência da Estónia proclamou a República da Estónia. Em 2 de Fevereiro de 1920, foi concluído o Tratado de Paz de Tartu, em que a Rússia Soviética reconheceu a República da Estónia.

Em 1928, foi instaurada a moeda nacional: a coroa estónia. A crise económica mundial culminou na Estónia em 1932, a produção caiu de 1/3. A recuperação rápida da economia que começou em 1934, deveu-se à intervenção do governo. Com os investimentos alemães, as industrias de argila xistosa, de celulose e de fosforite cresceram.

Ainda em 1934, foi estabelecida uma ditadura fascista, com o apoio da Alemanha; o parlamento e os partidos foram dispersos, os direitos políticos foram limitados. A Assembleia Nacional elaborou a nova Constituição, que entrou em vigor em 1938. Foi criado um parlamento de duas-câmaras que, até certo ponto, era dependente do Presidente. O período do poder autoritário da Estónia foi um dos mais moderados entre os numerosos regimes anáIogos na Europa nessa altura.

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21 Outubro, 2003 at 8:47 am 1 comentário

FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – ESTÓNIA (I)

Os primeiros vestígios de actividade humana remontam ao VIII milénio A.C., tendo, em meados do III milénio A.C. chegado do Leste as tribos finno-úgricas (etnicamente próximas dos finlandeses) que se misturaram com os antecessores dos povos bálticos já instalados. Os estónios habitam a sua terra há 5000 anos, sendo um dos povos mais antigos da Europa.

O primeiro registo da Estónia data de 1154. Até aos finais do século XII a Estónia tinha conseguido repelir as tentativas dos escandinavos e dos Antigos Russos de conquistarem e dominarem a região; tendo, nessa altura, as primeiras cruzadas germânicas atingido o Leste. A Estónia foi conquistada em 1227 pelos cruzados, iniciando-se então o desenvolvimento de tipo europeu. A Estónia foi dividida entre a Dinamarca, a Ordem Livónia e os bispos de Tartu e de Saare-Lääne.

Em 1523 a Reforma chegou à Estónia, as cidades converteram-se ao luteranismo, apesar de, no campo, se conservar o catolicismo. É desta época, em 1525, que data a primeira publicação conhecida na língua estónia. Em 1558, a Estónia foi invadida por tropas russas que venceram os pequenos Estados divididos (Guerra da Livónia, da Rússia contra a Dinamarca, Polónia e Suécia, pelo acesso ao mar Báltico). Em 1559, o bispo de Saare-Lääne vendeu as suas propriedades à Dinamarca, em 1561 o Norte da Estónia foi cedida à Suécia, tendo o Sul sido anexado à Polónia. Em consequência das guerras polaco-suecas, em 1629 toda a Estónia continental foi ocupada pela Suécia.

Os russos conquistaram a Estónia em 1710; em 1721, com o Tratado de Paz de Nystad, a Estónia passou oficialmente a fazer parte da Rússia.

O início do movimento de “despertar” nacional foi marcado pelas petições às autoridades centrais russas e, sobretudo, pelas grandes acções nacionalistas: uma colecta para o estabelecimento do colégio popular estónio (Escola de Aleksander de Estónia), os festivais da canção (desde o ano 1869), a recolha e o estudo de folclore. Em 1884, a Associação dos Estudantes Universitários Estónios inaugurou a bandeira azul-preto-branco que viria a ser a bandeira nacional da Estónia.

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20 Outubro, 2003 at 8:52 am

FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – ESLOVÉNIA (V)

A Eslovénia, localizada numa encruzilhada de diferentes culturas, apresenta tradições muito variadas, influenciadas pela diversidade cultural e natural do país.

Cerca de metade da sua superfície é coberta de florestas, habitat natural de diversas espécies animais (veados, lobos, corços, ursos, linces).

Os principais recursos naturais de que dispõe são a lignite, chumbo, mercúrio, zinco, urânio, prata e energia hidroeléctrica.

Na agricultura, destacam-se as produções de milho, trigo, batata, beterraba e uvas; na indústria, equipamentos eléctricos, tabaco, química, metalúrgica e madeireira.

Com um avançado parque industrial, em expansão na década de 90, a Eslovénia detém o maior rendimento per capita e o mais alto índice de desenvolvimento humano (IDH) das ex-nações comunistas do Leste Europeu.

Os seus principais parceiros comerciais são a Alemanha, Itália, Áustria e Croácia.

A fechar esta breve .viagem. pela Eslovénia, alguns dados estatísticos de carácter sócio-económico: PIB .per capita., 9 443 USD; Taxa de inflação, 3,3 %; Taxa de desemprego, 18,3 %; número de automóveis por 100 habitantes, 24; número de telemóveis por 100 habitantes, 74; número de utilizadores de Internet por 100 habitantes, 30.

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26 Setembro, 2003 at 6:00 am

FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – ESLOVÉNIA (IV)

Com uma área de cerca de 20 200 km2 e uma população aproximada de 2 milhões de habitantes, tendo por capital Ljubliana, a Eslovénia localiza-se na Europa Central meridional, a este dos Alpes, junto dos países que partilham o Danúbio, tendo fronteiras com a Áustria (a Norte), Itália (a Oeste), Croácia (a Sul) e Hungria (a Este), dispondo de apenas cerca 47 km de costa (Adriático).

Para além da capital (com cerca de 330 000 habitantes) . uma maravilha da arquitectura barroca ., destaca-se a cidade de Maribor (cerca de 100 000 habitantes).

A parte noroeste da Eslovénia (Alpes Julianos) é constituída por vales, montanhas, desfiladeiros, quedas da água, florestas, nascentes de água limpas.

Na parte central do país, a região montanhosa constitui um dos principais pólos turísticos do país a par das gigantescas grutas (incluindo as maiores da Europa, de Postojna e as de Skocjan, consideradas património mundial).

A zona do monte Triglav (2 864 m) é protegida, formando o Parque Nacional do Triglav, destacando-se seus belíssimos lagos, em particular o magnífico lago de Bohinj.
O lago de Bled é o mais bonito e famoso, sendo a cidade de Bled considerada a .pérola dos Alpes Eslovenos..

O clima é alpino no Noroeste, Continental no Centro e Sub-Mediterrâneo no Sudoeste (litoral).

A língua é o Esloveno (embora se fale também o servo-croata, húngaro e italiano); cerca de 84% da população eslovena é católica (1,5 milhões). Subsistem minorias croatas, sérvias, bósnias e húngaras.

P.S. O Fumaças também já tem uma “casa nova” (no “weblog.com.pt”).

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25 Setembro, 2003 at 9:00 am

FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – ESLOVÉNIA (III)

Com o final da guerra e a vitória dos Aliados em 1945, e na sequência de eleições, em que os comunistas venceram, foi proclamada a República Federal Popular da Jugoslávia (tornando-se a Eslovénia uma das 6 repúblicas federadas).

Em 1953, Tito marca a ruptura com os países comunistas, passando, em 1956, a ser um dos fundadores do .Bloco dos Não-Alinhados..

Em 1963 a federação altera a sua designação para República Federal Socialista da Jugoslávia, passando, a partir de 1971, a presidência a ser rotativa, de modo a que todas as repúblicas pudessem presidir ao país. Após a morte de Tito, em 1980, a Jugoslávia continuou a ser presidida por dirigentes de cada uma das repúblicas, rotativamente, até ao fim da década, assistindo-se, não obstante, ao aumento crescente do nacionalismo dos povos que constituíam a federação Jugoslava.

A instabilidade fazia-se sentir por toda a Jugoslávia, sobretudo porque, em 1989, Slobodan Milosevic, entretanto eleito presidente da Sérvia, com a pretensão de unir num só estado – a “Grande Sérvia” – todos os Sérvios, retirou a autonomia concedida por Tito ao Kosovo e a Vojvodina e respondeu com violência aos protestos dos albaneses do Kosovo perante esta medida.

Em 1990, realizaram-se eleições – livres, pela primeira vez – na Jugoslávia, tendo Milan Kucan assumido o poder na Eslovénia. A 23 de Dezembro desse ano foi realizado um referendo no qual mais de 88% dos Eslovenos afirmou querer a independência e três dias depois os resultados foram divulgados. É nessa data, 26 de Dezembro, que os Eslovenos celebram o Dia da Independência.

A 25 de Junho de 1991, a Eslovénia declarava independência, a que se seguiram dez dias de guerra (de 27 de Junho a 7 de Julho), passando então a Eslovénia a ser o primeiro estado independente de entre as repúblicas da ex-Jugoslávia.
Em Janeiro de 1992 a União Europeia reconheceu oficialmente a Eslovénia como estado independente e em Maio do mesmo ano a Eslovénia tornou-se membro permanente da Organização das Nações Unidas.

O final de 1995 foi marcado pela retirada dos ex-comunistas do governo de coligação. Nas eleições de Janeiro de 1997, com a vitória dos liberais-democratas, liderados pelo primeiro-ministro Janez Drnovsek, a adesão à União Europeia passou então a ser claramente assumida como prioridade do Governo.

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24 Setembro, 2003 at 8:03 am 1 comentário

FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – ESLOVÉNIA (II)

Em 1867 o imperador Francisco José concedeu autonomia à Hungria, e o Império passou a ser chamado de Austro-Húngaro. Com a ocupação da Bósnia em 1878 e a sua anexação em 1908, cresceram as esperanças Eslavas na instituição de uma monarquia tripartida (Austríacos-Húngaros-Eslavos), o que não veio contudo a acontecer.

A Eslovénia viria a sofrer bastante com a primeira Guerra mundial, sobretudo a partir do ataque da Itália a Áustria em 1915. Como uma grande parte da fronteira entre o Império Austro-Húngaro e a Itália se situava na parte Eslovena, foi nesse local que, durante dois anos, se travaram as mais terríveis batalhas entre Italianos e Austro-Húngaros.

Com o termo do conflito, em 1918, assiste-se então à queda do Império Austro-Húngaro e à formação de vários países no espaço que era dominado pelos Habsburgos, como a Hungria, Polónia e Checoslováquia. Também os pan-Eslavistas conseguiram finalmente unir todos os Eslavos do Sul num Estado único e soberano, o .Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos., que incluía ainda a Bósnia-Herzegovina, a Macedónia, o Montenegro e as províncias de Vojvodina e Kosovo . integrava seis nações (Sérvios, Croatas, Eslovenos, Macedónios, Montenegrinos e Bósnios), três religiões (católicos, ortodoxos e muçulmanos), três línguas (Esloveno, Macedónio e Servo-croata) e até dois alfabetos (cirílico e latino). A relação entre os diversos povos nunca foi totalmente pacífica, tendo os Sérvios imposto o centralismo.

Em 1929, o reino passou a chamar-se Jugoslávia (.terra dos Eslavos do Sul.), realçando a característica comum, na procura de unificação do povo.

Com a Segunda Guerra Mundial, o território da Jugoslávia foi dividido entre os invasores alemães e italianos, cabendo ainda uma parte à Bulgária e à Hungria.

Na Croácia, os Ustachi (que tinham ideologia de extrema-direita), receberam o apoio dos seus aliados Alemães e Italianos e proclamaram a independência. Nos outros países da Jugoslávia, o movimento de resistência à ocupação de maior predomínio foi o liderado por Jozip Broz (que mais tarde passaria a ser conhecido pelo apelido “Tito”) . inicialmente com o apoio da URSS, tendo recebido posteriormente também o apoio do Reino Unido e dos EUA.

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23 Setembro, 2003 at 7:15 am

FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – ESLOVÉNIA (I)

Nos séculos IV e III a.C. os Celtas chegaram ao que constitui o actual território do país, tendo criado um estado chamado Noricum. No século I a.C. Noricum foi anexado pelo Império Romano e surgiram cidades romanas na Eslovénia, das quais as principais eram Emona (Ljubljana), Celeia (Celje) e Poetovia (Ptuj). Quando, no século V d.C., se deu a divisão do Império Romano, o território étnico Esloveno ficou, juntamente com o Croata, no Império Romano do Ocidente.

Ainda no século V, o território foi invadido pelos Hunos e pelos Germânicos, tendo no século VI chegado os Eslavos, povo de quem os Eslovenos efectivamente descendem. Os Eslavos formaram o primeiro estado Eslavo e que seria o berço da nação Eslovena: o ducado de Carantania, na zona onde actualmente se situa a Caríntia.
Em meados do século VIII o ducado passou a pertencer à Baviera que, em 788, viria a ser conquistada por Carlos Magno (rei dos Francos).

Em 907 foi a vez dos Magiares invadirem o território, mas foram vencidos cerca de meio século depois, tendo-se então estabelecido na zona da actual Hungria.

Em 1335, a maior parte desse território passou a pertencer ao Império dos Habsburgos; durante cerca de 600 anos, as classes superiores germanizaram-se, tendo, não obstante, o povo mantido a sua identidade eslava.

O século XV foi marcado pelas incursões turcas pelo território da actual Eslovénia.

No final do século XVII, os Turcos retiraram-se da Bósnia e da Sérvia.

Em 1809, as tropas Napoleónicas invadiram o território Esloveno. A quase totalidade daquilo que é hoje a Eslovénia foi integrada, juntamente com parte da Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia e Montenegro, naquilo a que Napoleão chamou “Províncias Ilíricas”, das quais Ljubljana era a capital. Em 1813, os franceses retiraram-se da região, tendo o território voltado a pertencer ao império dos Habsburgos.

A verdadeira luta da Eslovénia pela independência começa por esta altura, atingindo o seu ponto mais significativo em Março de 1848, quando foi lançado o primeiro programa político Esloveno, que defendia a união de todos os eslovenos num único estado, falando a língua eslovena.

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22 Setembro, 2003 at 9:13 am

FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – ESLOVÁQUIA (V)

As terras férteis do vale do Danúbio são aproveitadas para o cultivo de cereais e tubérculos.

Florestas de coníferas, cobrindo ainda cerca de 40 % do território, alimentam a indústria madeireira.

A economia é ainda pouco competitiva no mercado internacional e carente de investimentos externos, fragilidades que contribuem para uma elevada taxa de desemprego.

O Hino Nacional eslovaco “Nad Tatrou sa blyská” (Tempestade sobre os Tatras) foi escrito no século XIX, correspondendo o seu início à antiga segunda parte do hino da Checoslováquia.

Andy Warhol, iniciador da “Pop-Art” e um dos mais famosos artistas do século XX, nascido nos EUA, é descendente de pais eslovacos.

A fechar esta breve “viagem” pela Eslováquia, alguns dados estatísticos de carácter sócio-económico: PIB “per capita”, 11 960 euros; Taxa de inflação, 7,3 %; Taxa de desemprego, 19,3 %; número de automóveis por 100 habitantes, 44; número de telemóveis por 100 habitantes, 40; número de utilizadores de Internet por 100 habitantes, 12,5.

P.S. Dado que o anterior link não se encontrava “operacional”, deixo novamente remissão para esta “entrada“, a propósito dos “blogues” que vão desaparecendo…

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30 Agosto, 2003 at 10:06 am

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