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EURO 2016 – Grupo F – 3ª jornada – Islândia – Áustria

IslândiaÁustria2-1

Islândia Hannes Halldórsson, Birkir Sævarsson, Kári Árnason, Ragnar Sigurdsson, Ari Skúlason, Johann Gudmundsson (86m – Sverrir Ingason), Aron Gunnarsson, Gylfi Sigurdsson, Birkir Bjarnason, Jón Dadi Bödvarsson  (71m – Elmar Bjarnason) e Kolbeinn Sigthórsson (80m – Arnor Ingvi Traustason)

Áustria Robert Almer, Aleksandar Dragović, Sebastian Prödl (45m – Alessandro Schöpf), Martin Hinteregger, Christian Fuchs, Florian Klein, Stefan Ilsanker (45m – Marc Janko), Julian Baumgartlinger, Marko Arnautović, David Alaba e Marcel Sabitzer (78m – Jakob Jantscher)

1-0 – Jón Dadi Bödvarsson – 18m
1-1 – Alessandro Schöpf – 60m
2-1 – Arnor Ingvi Traustason – 90m

“Melhor em campo” – Kári Árnason

Amarelos – Ari Skúlason (36m), Kolbeinn Sigthórsson (51m), Kári Árnason (78m) e Hannes Halldórsson (82m); Marc Janko (70m)

Árbitro – Szymon Marciniak (Polónia)

Stade de France – Paris (17h00)

Continuando a fazer surpresa, a estreante selecção da Islândia confirma o apuramento para os 1/8 de final, fase em que defrontará a Inglaterra.

Num desafio em que os austríacos depositavam todas as esperanças (a vitória dar-lhes-ia a qualificação), os islandeses entravam com a vantagem de lhes bastar o empate. E seria até a Islândia a marcar primeiro, colocando ainda maior pressão sobre a Áustria, numa altura em que, em paralelo, no outro jogo, a Hungria se adiantava no marcador, frente a Portugal.

Sem que o resultado se alterasse até final do primeiro tempo – a Áustria desperdiçaria uma grande penalidade, com um remate ao poste, tal como se registara no jogo com Portugal, então com Cristiano Ronaldo a não conseguir marcar -, os austríacos viriam a chegar ao empate à passagem da hora de jogo.

Na meia hora restante, naturalmente, intensificaram a ofensiva, com a Islândia cada vez mais a ter de remeter-se à defesa, mas sem contudo abdicar de procurar explorar o contra-ataque.

E – já o jogo de Portugal tinha terminado, posicionando-se então a equipa portuguesa no 2.º lugar do Grupo (que a levaria a ter por adversário a Inglaterra) – quando, no quarto e último minuto do período de compensação, a Islândia, precisamente num rápido lance de contra-ataque, aproveitando o facto de o adversário estar totalmente balanceado no ataque, marcaria o segundo golo, da vitória, assim recuperando o 2.º posto, relegando Portugal para a 3.ª posição…

Estranhamente, um golo que os portugueses de alguma forma festejaram, dado que remete a selecção nacional para a parte alta do quadro, afastada das maiores potências do futebol europeu, mas, para já, com um difícil compromisso, frente à Croácia.

22 Junho, 2016 at 5:52 pm Deixe um comentário

EURO 2016 – Grupo F – 3ª jornada – Hungria – Portugal

HungriaPortugal3-3

Hungria Gábor Király, Ádám Lang, Richárd Guzmics, Roland Juhász, Mihály Korhut, Balázs Dzsudzsák, Zoltán Gera (45m – Barnabás Bese), Ákos Elek, Ádám Pintér, Gergő Lovrencsics  (83m – Zoltán Stieber) e Ádám Szalai (71m – Krisztián Németh)

Portugal Rui Patrício, Vieirinha, Pepe, Ricardo Carvalho, Eliseu, André Gomes (61m – Ricardo Quaresma), William Carvalho, João Moutinho (45m – Renato Sanches),  João Mário, Nani (81m – Danilo Pereira) e Cristiano Ronaldo

1-0 – Zoltán Gera – 19m
1-1 – Nani – 42m
2-1 – Balázs Dzsudzsák – 47m
2-2 – Cristiano Ronaldo – 50m
3-2 – Balázs Dzsudzsák – 55m
3-3 – Cristiano Ronaldo – 62m

“Melhor em campo” – Cristiano Ronaldo

Amarelos – Richárd Guzmics (13m), Roland Juhász (28m), Zoltán Gera (34m) e Balázs Dzsudzsák (56m)

Árbitro – Martin Atkinson (Inglaterra)

Stade de LyonLyon (17h00)

Por onde começar? Como qualificar esta campanha da selecção portuguesa?

Para já, o objectivo mínimo foi atingido, pese embora “arrancado a ferros” – estranhamente, sem ter obtido qualquer vitória (mas, também, sem derrotas) -, avançando para a fase a eliminar, como terceiro melhor dos 3.º classificados dos seis grupos (ou seja, como 15.ª equipa da hierarquia, de entre as 16 apuradas), assim acabando por consumar a eliminação… da Albânia.

Sobre esta partida em concreto, não é fácil destrinçar os efeitos da aleatoriedade do jogo dos da falta de competência denotada. Se, nos dois desafios anteriores, fora a acção ofensiva que se mostrara absolutamente ineficaz (um único golo apontado em 50 remates!), desta feita foi a defesa a claudicar  de forma bastante comprometedora (também como reflexo da estrutura táctica adoptada e do balanceamento ofensivo do meio-campo?).

A verdade é que, para um encontro em que o empate (0-0) servia perfeitamente as pretensões de ambos os contendores, o ritmo foi, desde início, bastante acelerado, jogando-se em “alta rotação”, de parte a parte.

Assumindo o que fora prometido pelos seus responsáveis, Portugal entrou em campo com a disposição de procurar o triunfo, mas com a Hungria, com grande mobilidade, a ripostar em toada de “parada e resposta”. E, na sequência de um dos únicos três cantos de que dispôs, tirando partido de um alívio incompleto de Eliseu, surgiu Gera, com um colocado remate de ressaca, de fora da área, com a trajectória perfeita, a passar por uma “floresta de pernas” e a entrar junto ao poste da baliza, sem hipóteses para o guardião nacional.

Contrariamente ao que seria expectável, a selecção portuguesa começava, ainda cedo, por se ver em posição de desvantagem e ter de “correr atrás do prejuízo”. Seguiu-se uma fase em que a equipa acusou o tento sofrido, tendo demorado algum tempo até se (re)encontrar.

Mas, sem baixar os braços – havia muito tempo para jogar ainda -, acabaria por, na sequência de uma excelente desmarcação de Cristiano Ronaldo, a “rasgar” a defesa contrária, para as suas costas, surgindo Nani isolado, que, de primeira, fez o golo do empate (o segundo da sua conta pessoal), com Király a parecer não ter feito tudo o que deveria para deter a bola.

O golo surgia em momento ideal, antes do intervalo, sendo portanto de prever que, no recomeço, a atitude e disposição do conjunto português fosse bem mais confiante e segura. Contudo, logo no segundo minuto, os húngaros beneficiaram de um livre perigoso, que viria a dar origem a que o remate de Dzsudzsák, ressaltando num jogador luso, atraiçoasse Rui Patrício.

Valeu então, quase de pronto, menos de três minutos volvidos, um lance de magia de Cristiano Ronaldo, a dar a melhor conclusão a um bom centro de João Mário, desviando a bola para o fundo da baliza, com um toque subtil de calcanhar, restabelecendo a igualdade. Um momento fulcral, pela prontidão com que a equipa foi capaz de reagir, pela segunda vez, à adversidade.

Mas a história do jogo estava ainda longe de estar contada… Mais cinco minutos decorridos, novo livre a favor da Hungria, dando desde logo a sensação de algum pânico instalado na defesa portuguesa. Uma vez mais, com grande (in)felicidade, o remate de Dzsudzsák embateria num jogador português, desviando a trajectória da bola, impossibilitando, outra vez, o nosso guarda-redes de reagir a tempo de evitar o golo.

Era demais! Pela terceira vez a selecção de Portugal via-se “fora do EURO”… mas, não virando a cara à luta, não desistindo, culminaria este frenético período de vinte minutos, com o justo e merecido prémio, o do terceiro golo, que lhe permitia, pela terceira vez, reerguer-se: Quaresma entrara em campo há um minuto, acabara de marcar um canto, e, ao segundo toque na bola, fez um excelente cruzamento para a área, onde Cristiano Ronaldo, imperial, com um cabeceamento perfeito, voltou a resgatar a equipa portuguesa das “profundezas” para que se ia vendo empurrada.

A Hungria provocaria ainda mais um grande susto, rematando ao poste, mas, no quarto de hora entre os 65 e os 80 minutos, efectivamente só Portugal pretendeu ainda tentar chegar à vitória. Até que, já nos últimos dez minutos, Fernando Santos optaria por colocar “trancas à porta”, fazendo entrar Danilo Pereira por troca com Nani. Para, nos derradeiros três minutos, a Hungria acabar mesmo por abdicar de jogar, limitando-se a trocar a bola, em passes muito curtos, de pé para pé, na sua zona intermediária, sem que os portugueses quisessem então arriscar ainda.

O apuramento estava “garantido”; não era altura de deitar tudo a perder. Pouco depois, o árbitro daria o jogo por findo; e, uma vez mais, foi o adversário a festejar com exuberância o empate – tal como sucedera já nos anteriores dois jogos de Portugal…

As estatísticas do jogo poderão ser uma pista para compreender tal contentamento húngaro (a par, naturalmente, do facto de, deste modo, terem mantido o 1.º lugar no Grupo): 19-10 em remates (pese embora uma tangencial vantagem de apenas 6-5 em remates à baliza); 9-3 em cantos (8 deles, a favor de Portugal, na primeira parte); 58-42% em termos de posse de bola.

Só que, com tantos golos marcados, Portugal acabara então por (em função da fórmula de desempate, de maior número de golos marcados) ultrapassar a Islândia – que, quando a nossa partida terminou, defendia acerrimamente o empate a um golo ante a Áustria, que lhe proporcionava também a qualificação -, ascendendo assim ao 2.º lugar da classificação, o que colocava a selecção nacional na indesejada parte baixa do quadro da fase a eliminar.

Até que, no outro jogo, surgia o “golpe de teatro”: no quarto e último minuto do tempo de compensação, aproveitando o total balanceamento ofensivo dos austríacos, numa desesperada tentativa de chegar ao golo, a Islândia, num rápido lance de contra-ataque, com vários jogadores a galgar terreno completamente livre, sem qualquer oposição, surgindo isolados na cara do guardião da Áustria, marcava um esfuziantemente celebrado golo, que lhe dava o triunfo e, por consequência, permitia retomar a 2.º posição.

Nunca uma baixa do 2.º ao 3.º lugar, como então sucedeu a Portugal, foi tão festejada (pelos portugueses!), que, assim, defrontarão nos 1/8 de final a Croácia (em vez da Inglaterra), mas, mais importante – caso consigam ultrapassar o duro obstáculo que se lhes coloca – poderão ter um percurso menos “espinhoso” nas eliminatórias seguintes.

Mas, para tal, será necessário jogar de forma bem mais concentrada e rigorosa, importando assegurar os equilíbrios necessários para poder ombrear com uma equipa tão poderosa como a croata, com um futebol de grande qualidade, que, sem integrar o lote dos grandes “colossos”, será, hoje por hoje, de nível similar ao da selecção portuguesa, porventura mesmo superior.

Será importante evitar que volte a permitir-se a ocorrência de um “jogo louco” como o de hoje, com a equipa portuguesa – uma vez mais infeliz, desta feita, nos lances algo fortuitos que originaram os três golos do adversário, mas que, em primeira análise, decorrem da excessiva liberdade de espaço que foi concedida à formação húngara, que teve oportunidade de manobrar mais ou menos “à vontade” – a ter de, por vezes, já algo em desespero, ir em busca da “salvação”, num jogo de nervos à flor da pele, pleno de sofrimento e ansiedade até ao último minuto.

E, ainda, é fundamental colocar termo a esta pulsão para uma espécie de auto-flagelação, que a equipa portuguesa vem experimentando, em que parece apostada em colocar-se a si própria obstáculos injustificados.

Fica uma nota final positiva para a capacidade de reacção demonstrada pelo grupo português, que nunca “se entregou”, acreditando sempre que era possível superar-se e avançar.

22 Junho, 2016 at 5:49 pm 1 comentário

EURO 2016 – Grupo D – 3ª jornada – R. Checa – Turquia

R. ChecaTurquia0-2

R. Checa Petr Čech, Pavel Kadeřábek, Tomáš Sivok, Roman Hubník, Daniel Pudil, Bořek Dočkal (71m – Josef Šural), David Pavelka (57m – Milan Škoda), Vladimír Darida, Jaroslav Plašil (90m – Daniel Kolář), Ladislav Krejčí e Tomáš Necid

Turquia Volkan Babacan, Gökhan Gönül, Mehmet Topal, Hakan Balta, İsmail Köybaşı, Emre Mor (69m – Olcay Şahan), Ozan Tufan, Arda Turan, Selçuk Inan, Volkan Şen (61m – Oğuzhan Özyakup) e Burak Yılmaz (90m – Cenk Tosun)

0-1 – Burak Yılmaz – 10m
0-2 – Ozan Tufan – 65m

“Melhor em campo” – Burak Yılmaz

Amarelos – Jaroslav Plašil (36m), David Pavelka (39m) e Josef Šural (87m); İsmail Köybaşı (35m) e Hakan Balta (50m)

Árbitro – William Collum (Escócia)

Stade Bollaert-Delelis – Lens (20h00)

Ao terceiro jogo a Turquia consegue enfim chegar ao triunfo, que dita a eliminação da R. Checa, permitindo aos turcos manter-se na expectativa de poder vir a ser um dos quatro melhores 3.º classificados.

Paralelamente, este desfecho concede a Portugal a possibilidade de se apurar, bastando para tal empatar com a Hungria (mesmo que a zero), ao mesmo tempo que garante a qualificação da Irlanda do Norte.

À entrada para o derradeiro dia da fase de grupos, temos já doze selecções apuradas: França, Suíça, País de Gales, Inglaterra, Eslováquia, Alemanha, Polónia, I. Norte, Croácia, Espanha, Itália e Hungria.

Subsistem portanto por atribuir apenas quatro vagas: entre: Bélgica/Suécia/Irlanda (1 ou 2), Islândia/Portugal/Áustria (1 ou 2), Turquia/Albânia (0, 1 ou 2).

Estão já eliminadas quatro selecções: Roménia, Rússia, Ucrânia e R. Checa .

21 Junho, 2016 at 8:53 pm Deixe um comentário

EURO 2016 – Grupo D – 3ª jornada – Croácia – Espanha

CroáciaEspanha2-1

Croácia Danijel Subašić, Darijo Srna, Vedran Ćorluka, Tin Jedvaj, Šime Vrsaljko, Ivan Perišić (90m – Andrej Kramarić)), Marko Rog (82m – Mateo Kovačić), Milan Badelj, Marko Pjaca (90m – Duje Čop), Ivan Rakitić e Nikola Kalinić

Espanha David de Gea, Juanfran, Gerard Piqué, Sergio Ramos, Jordi Alba, Cesc Fàbregas (84m – Thiago Alcántara), Sergio Busquets, Andrés Iniesta, David Silva, Nolito (60m – Bruno Soriano) e Álvaro Morata (67m – Aritz Aduriz)

0-1 – Álvaro Morata – 7m
1-1 – Nikola Kalinić – 45m
2-1 – Ivan Perišić – 87m

“Melhor em campo” – Ivan Perišić

Amarelos – Marko Rog (29m), Šime Vrsaljko (70m), Darijo Srna (70m) e Ivan Perišić (88m)

Árbitro – Björn Kuipers (Holanda)

Stade de Bordeaux – Bordeaux (20h00)

Tendo os dois contendores garantido já antecipadamente a qualificação (no caso da Croácia, em virtude da derrota da I. Norte ante a Alemanha, esta tarde) – mas ainda com muito em jogo, nomeadamente o vencedor do Grupo e inerentes reflexos em termos de emparelhamentos nos 1/8 de final -, esta seria uma partida repleta de cambiantes, na qual a Espanha entraria praticamente a ganhar, mercê do golo obtido logo aos 7 minutos (o terceiro de Morata, a igualar Bale na lista dos melhores marcadores).

Já em vantagem na classificação, a Espanha ficou então com “a faca e o queijo na mão” (bastava-lhe o empate para confirmar o 1.º lugar); tal não significa que a Croácia tenha “desistido”, continuando a disputar o jogo pelo jogo – beneficiando também, paralelamente, de alguma quebra de ritmo dos espanhóis -, tendo chegado, com justiça, ao tento da igualdade, mesmo a findar o primeiro tempo.

Na segunda parte, perante uma Espanha algo apática, falha de intensidade e concentração, a iniciativa continuou a ser assumida pelos croatas, em crescendo, reclamando uma grande penalidade, não assinalada pelo árbitro, antes de, aos 72 minutos, virem a ser sancionados com um “mais que duvidoso” penalty, que Sergio Ramos desperdiçaria, permitindo a defesa ao guardião contrário, Subašić.

Este lance terá resultado ainda num maior incentivo para a Croácia, que, sem nada a perder, porfiou em busca do golo que lhe proporcionasse a vitória. E, num “golpe de teatro”, o golo acabaria mesmo por chegar, a três minutos do final, provocando como que uma “revolução” neste Europeu.

Efectivamente – derrotada nesta competição ao fim de 12 anos (após o desaire com Portugal no “EURO 2004”, a 20 de Junho de 2004) -, relegada para o 2.º lugar do Grupo, a bi-campeã Espanha é também “empurrada” para a parte baixa do quadro da fase a eliminar (de que faziam já parte, também, a Alemanha, a Itália, a França e a Inglaterra); mais, o desafio dos 1/8 de final, que colocará frente a frente a Espanha e a Itália será como que a “reedição” da Final da precedente edição da prova, em 2012.

Uma (teoricamente) muito má operação da Espanha, que, na sequência – ao invés de ter o “caminho livre” (caso tivesse vencido o Grupo e ficasse integrada na parte superior do quadro) -, poderá vir a ter de defrontar, nos 1/4 de final, possivelmente a Alemanha, e, nas 1/2 finais, eventualmente a França ou Inglaterra.

Quanto a Portugal, começa a ver mais definido o seu futuro na prova – caso se venha a qualificar -, defrontando a Bélgica, Suécia ou Irlanda se vencer o Grupo; a Inglaterra, se terminar no 2.º lugar; ou a Croácia, se se quedar no 3.º posto.

21 Junho, 2016 at 8:52 pm Deixe um comentário

EURO 2016 – Grupo C – 3ª jornada – Ucrânia – Polónia

UcrâniaPolónia0-1

Ucrânia Andriy Pyatov, Artem Fedetskiy, Yevhen Khacheridi, Olexandr Kucher, Bohdan Butko, Andriy Yarmolenko, Ruslan Rotan, Taras Stepanenko, Yevhen Konoplyanka, Olexandr Zinchenko (73m – Viktor Kovalenko) e Roman Zozulya (90m – Anatoliy Tymoshchuk)

Polónia Łukasz Fabiański, Thiago Cionek, Kamil Glik, Michał Pazdan, Artur Jędrzejczyk, Piotr Zieliński (45m – Jakub Błaszczykowski), Tomasz Jodłowiec, Grzegorz Krychowiak, Bartosz Kapustka (71m – Kamil Grosicki), Arkadiusz Milik (90m – Filip Starzyński) e Robert Lewandowski

0-1 – Jakub Błaszczykowsk – 54m

“Melhor em campo” – Ruslan Rotan

Amarelos – Ruslan Rotan (25m) e Olexandr Kucher (38m); Bartosz Kapustka (60m)

Árbitro – Svein Oddvar Moen (Noruega)

Stade Vélodrome – Marseille (17h00)

Em função dos resultados desta tarde, mantendo-se as posições, portanto com a Polónia a finalizar esta fase de grupos no 2.º lugar, é já conhecido o primeiro confronto dos 1/8 de final: Suíça-Polónia.

Quanto à Ucrânia, é, por agora, a selecção com o pior desempenho neste Europeu, a par da Turquia as únicas que não conseguiram pontuar (sendo que os turcos têm ainda um jogo por disputar).

21 Junho, 2016 at 5:51 pm Deixe um comentário

EURO 2016 – Grupo C – 3ª jornada – I. Norte – Alemanha

I. NorteAlemanha0-1

I. Norte Michael McGovern, Aaron Hughes, Gareth McAuley, Craig Cathcart, Jonny Evans, Jamie Ward (70m – Josh Magennis), Corry Evans (84m – Niall McGinn), Steven Davis, Oliver Norwood, Stuart Dallas e Conor Washington (59m – Kyle Lafferty)

Alemanha Manuel Neuer, Joshua Kimmich, Jérôme Boateng (76m – Benedikt Höwedes), Mats Hummels, Jonas Hector, Mesut Özil, Sami Kedhira (69m – Bastian Schweinsteiger), Toni Kroos, Mario Götze (55m – André Schürrle), Thomas Müller e Mario Gomez

0-1 – Mario Gomez – 30m

“Melhor em campo” – Mesut Özil

Amarelos – Não houve

Árbitro – Clément Turpin (França)

Parc des Princes – Paris (17h00)

A tangencial vitória de uma também muito perdulária Alemanha foi suficiente, não só para os alemães garantirem o 1.º lugar no grupo – o que, paralelamente, os remete para a parte baixa do quadro dos 1/8 de final, juntamente com Itália, França e Inglaterra… -, como também para que a Eslováquia, Croácia e Hungria tenham também já a certeza do apuramento para os 1/8 de final.

Não bastou contudo para que Portugal possa enfrentar o seu derradeiro encontro desta fase a necessitar apenas do empate, independentemente do número de golos: em função da diferença geral de golos da I. Norte (2-2, ou seja um saldo nulo),  por agora Portugal só poderia qualificar-se como um dos melhores 3.º classificados com um empate com pelo menos um golo (em caso de empate 1-1, o desempate entre Portugal e I. Norte far-se-ia em função do número de cartões amarelos, que, para já, favorece Portugal, que apenas foi sancionado com dois, enquanto a I. Norte teve quatro nos três jogos que realizou).

21 Junho, 2016 at 5:50 pm Deixe um comentário

EURO 2016 – Grupo B – 3ª jornada – Eslováquia – Inglaterra

EslováquiaInglaterra0-0

Eslováquia Matúš Kozáčik, Peter Pekarík, Martin Škrtel, Ján Ďurica, Tomáš Hubočan, Róbert Mak, Juraj Kucka, Viktor Pečovský (67m – Norbert Gyömber), Marek Hamšík, Vladimír Weiss  (78m – Milan Škriniar) e Ondrej Duda (57m – Dušan Švento)

Inglaterra Joe Hart, Nathaniel Clyne, Gary Cahill, Chris Smalling, Ryan Bertrand, Jordan Henderson, Eric Dier, Jack Wilshere (56m – Wayne Rooney), Adam Lallana (61m – Dele Alli), Daniel Sturridge (76m – Harry Kane) e Jamie Vardy

“Melhor em campo” – Matúš Kozáčik

Amarelos – Viktor Pečovský (24m); Ryan Bertrand (52m)

Árbitro – Carlos Velasco Carballo (Espanha)

Stade Geoffroy Guichard – Saint-Étienne (20h00)

Esta era a primeira hipótese de Portugal poder “dispensar” a necessidade de vitória frente à Hungria, e, ainda assim (empatando), garantir o apuramento para os 1/8 de final. Assim teria sucedido se a Inglaterra tivesse ganho… (Há ainda várias possibilidades nesse sentido, nomeadamente: derrota da I. Norte com a Alemanha, por 2 ou mais golos; empate no R.Checa-Turquia, ou vitória da Turquia até 3 golos de diferença; ou, ainda, se a Suécia e Irlanda não ganharem os seus desafios, respectivamente frente à Bélgica e Itália – mas com estes dois últimos jogos, do Grupo E, a serem disputados apenas após o Portugal-Hungria…).

De alguma forma emulando a selecção portuguesa, um “remodelado onze” da Inglaterra exerceu esta noite grande pressão sobre uma cada vez mais defensiva Eslováquia, à medida que o tempo ia decorrendo, a agarrar-se progressivamente de forma mais obstinada ao 0-0, o que lhe garantia o “pontinho” que, certamente, lhe proporcionará o apuramento, na condição de um dos quatro melhores 3.º classificados.

Na fase final da partida, os ingleses remeteram a equipa adversária para a sua extrema defesa, mas não tiveram arte nem engenho para desfazer o nulo, assim vendo escapar o 1.º lugar do grupo, em desfavor dos rivais galeses – o que, paralelamente, faz com que tenhamos, na metade inferior do quadro da fase a eliminar, Itália, França e Inglaterra, e, eventualmente, a Alemanha (se ganhar o seu grupo).

A selecção inglesa poderá, por outro lado, vir a ser o adversário de Portugal nos 1/8 de final, no caso de a equipa portuguesa finalizar também na segunda posição do seu grupo. Caso Portugal vença a Hungria, assim terminando como vencedor do Grupo, defrontaria a Bélgica ou a Suécia; na hipótese de se apurar como 3.º classificado, muito possivelmente o adversário seria a Espanha ou a Croácia (quem, dos dois, vencer o grupo).

20 Junho, 2016 at 8:51 pm Deixe um comentário

EURO 2016 – Grupo B – 3ª jornada – Rússia – País de Gales

RússiaPaís de Gales0-3

Rússia Igor Akinfeev, Igor Smolnikov, Vasili Berezutski (45m – Aleksei Berezutski), Sergei Ignashevich, Dmitri Kombarov, Fedor Smolov (70m – Aleksandr Samedov), Pavel Mamaev, Denis Glushakov, Roman Shirokov (52m – Aleksandr Golovin), Aleksandr Kokorin e Artem Dzyuba

País de Gales Wayne Hennessey, Chris Gunter, James Chester, Ashley Williams, Ben Davies, Neil Taylor,  Joe Allen (74m – David Edwards), Joe Ledley (76m – Andy King), Aaron Ramsey, Gareth Bale (83m – Simon Church) e Sam Vokes

0-1 – Aaron Ramsey – 11m
0-2 – Neil Taylor – 20m
0-3 – Gareth Bale – 67m

“Melhor em campo” – Aaron Ramsey

Amarelos – Pavel Mamaev (64m); Sam Vokes (16m)

Árbitro – Jonas Eriksson (Suécia)

Stadium de Toulouse, Toulouse (20h00)

Defrontando a maior decepção deste Europeu (a Rússia), o surpreendente estreante País de Gales não só venceu, como inclusivamente goleou, finalizando esta fase como vencedor do seu Grupo, e, para já, contando com o ataque mais concretizador (um total de 6 golos, metade dos quais apontados por Gareth Bale, que marcou em todos os jogos!).

Quanto à Rússia, com uma campanha “para esquecer” (ou não, se quiser fazer figura no “seu” Mundial, em 2018), regressa prematuramente a casa, para já, seguindo os passos da Ucrânia e Roménia.

20 Junho, 2016 at 8:49 pm Deixe um comentário

EURO 2016 – Grupo A – 3ª jornada – Roménia – Albânia

RoméniaAlbânia0-1

Roménia Ciprian Tătăruşanu, Cristian Săpunaru, Dragoş Grigore, Vlad Chiricheş, Alexandru Măţel, Adrian Popa (68m – Florin Andone), Andrei Prepeliţă (45m – Lucian Sânmărtean), Nicolae Stanciu, Ovidiu Hoban, Bogdan Stancu e Denis Alibec (57m – Gabriel Torje)

Albânia Etrit Berisha, Elseid Hysaj, Arlind Ajeti, Mërgim Mavraj, Ansi Agolli, Andi Lila, Amir Abrashi, Migjen Basha (83m – Lorik Cana), Ledian Memushaj, Ermir Lenjani (77m – Odise Roshi) e Armando Sadiku (59m – Bekim Balaj)

0-1 – Armando Sadiku – 43m

“Melhor em campo” – Arlind Ajeti

Amarelos – Alexandru Măţel (54m), Cristian Săpunaru (85m) e Gabriel Torje (90m); Migjen Basha (6m), Ledian Memushaj (85m) e Elseid Hysaj (90m)

Árbitro – Pavel Královec (R. Checa)

Stade de Lyon – Lyon (20h00)

Protagonizando a maior surpresa deste Europeu até ao momento, a Albânia – que, recorde-se, começou a sua campanha na fase de qualificação ganhando em Portugal -, vencendo a Roménia, termina a fase de grupos no 3.º lugar, ficando na expectativa de, com os três pontos assim alcançados, poder ser um dos quatro melhores 3.º classificados, o que lhe proporcionaria um sensacional apuramento para os 1/8 de final.

19 Junho, 2016 at 8:53 pm Deixe um comentário

EURO 2016 – Grupo A – 3ª jornada – Suíça – França

SuíçaFrança0-0

Suíça Yann Sommer, Stephan Lichtsteiner, Fabian Schär, Johan Djourou, Ricardo Rodriguez, Xherdan Shaqiri (79m – Gelson Fernandes), Valon Behrami, Blerim Džemaili, Granit Xhaka, Admir Mehmedi (86m – Michael Lang) e Breel Embolo (74m – Haris Seferović)

França Hugo Lloris, Bacary Sagna, Adil Rami, Laurent Koscielny, Patrice Evra, Kingsley Coman (63m – Dimitri Payet), Moussa Sissoko, Yohan Cabaye, Paul Pogba, Antoine Griezmann (77m – Blaise Matuidi) e André-Pierre Gignac

“Melhor em campo” – Yann Sommer

Amarelos – Adil Rami (25m) e Laurent Koscielny (83m)

Árbitro – Damir Skomina (Eslovénia)

Stade Pierre Mauroy – Lille (20h00)

Não tendo desfeito o nulo, França e Suíça confirmaram o apuramento, ocupando, respectivamente, o 1.º e o 2.º lugares do Grupo.

19 Junho, 2016 at 8:48 pm Deixe um comentário

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Convicto da compreensão da inexistência de intenção de prejudicar terceiros, não obstante, agradeço antecipadamente a qualquer entidade que se sinta lesada pela apresentação de algum conteúdo o favor de me contactar via e-mail (ver no topo desta coluna), na sequência do que procederei à sua imediata remoção.

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