EURO 2016 – Grupo D – 3ª jornada – Croácia – Espanha
21 Junho, 2016 at 8:52 pm Deixe um comentário

2-1
Danijel Subašić, Darijo Srna, Vedran Ćorluka, Tin Jedvaj, Šime Vrsaljko, Ivan Perišić (90m – Andrej Kramarić)), Marko Rog (82m – Mateo Kovačić), Milan Badelj, Marko Pjaca (90m – Duje Čop), Ivan Rakitić e Nikola Kalinić
David de Gea, Juanfran, Gerard Piqué, Sergio Ramos, Jordi Alba, Cesc Fàbregas (84m – Thiago Alcántara), Sergio Busquets, Andrés Iniesta, David Silva, Nolito (60m – Bruno Soriano) e Álvaro Morata (67m – Aritz Aduriz)
0-1 – Álvaro Morata – 7m
1-1 – Nikola Kalinić – 45m
2-1 – Ivan Perišić – 87m
“Melhor em campo” – Ivan Perišić
Amarelos – Marko Rog (29m), Šime Vrsaljko (70m), Darijo Srna (70m) e Ivan Perišić (88m)
Árbitro – Björn Kuipers (Holanda)
Stade de Bordeaux – Bordeaux (20h00)
Tendo os dois contendores garantido já antecipadamente a qualificação (no caso da Croácia, em virtude da derrota da I. Norte ante a Alemanha, esta tarde) – mas ainda com muito em jogo, nomeadamente o vencedor do Grupo e inerentes reflexos em termos de emparelhamentos nos 1/8 de final -, esta seria uma partida repleta de cambiantes, na qual a Espanha entraria praticamente a ganhar, mercê do golo obtido logo aos 7 minutos (o terceiro de Morata, a igualar Bale na lista dos melhores marcadores).
Já em vantagem na classificação, a Espanha ficou então com “a faca e o queijo na mão” (bastava-lhe o empate para confirmar o 1.º lugar); tal não significa que a Croácia tenha “desistido”, continuando a disputar o jogo pelo jogo – beneficiando também, paralelamente, de alguma quebra de ritmo dos espanhóis -, tendo chegado, com justiça, ao tento da igualdade, mesmo a findar o primeiro tempo.
Na segunda parte, perante uma Espanha algo apática, falha de intensidade e concentração, a iniciativa continuou a ser assumida pelos croatas, em crescendo, reclamando uma grande penalidade, não assinalada pelo árbitro, antes de, aos 72 minutos, virem a ser sancionados com um “mais que duvidoso” penalty, que Sergio Ramos desperdiçaria, permitindo a defesa ao guardião contrário, Subašić.
Este lance terá resultado ainda num maior incentivo para a Croácia, que, sem nada a perder, porfiou em busca do golo que lhe proporcionasse a vitória. E, num “golpe de teatro”, o golo acabaria mesmo por chegar, a três minutos do final, provocando como que uma “revolução” neste Europeu.
Efectivamente – derrotada nesta competição ao fim de 12 anos (após o desaire com Portugal no “EURO 2004”, a 20 de Junho de 2004) -, relegada para o 2.º lugar do Grupo, a bi-campeã Espanha é também “empurrada” para a parte baixa do quadro da fase a eliminar (de que faziam já parte, também, a Alemanha, a Itália, a França e a Inglaterra); mais, o desafio dos 1/8 de final, que colocará frente a frente a Espanha e a Itália será como que a “reedição” da Final da precedente edição da prova, em 2012.
Uma (teoricamente) muito má operação da Espanha, que, na sequência – ao invés de ter o “caminho livre” (caso tivesse vencido o Grupo e ficasse integrada na parte superior do quadro) -, poderá vir a ter de defrontar, nos 1/4 de final, possivelmente a Alemanha, e, nas 1/2 finais, eventualmente a França ou Inglaterra.
Quanto a Portugal, começa a ver mais definido o seu futuro na prova – caso se venha a qualificar -, defrontando a Bélgica, Suécia ou Irlanda se vencer o Grupo; a Inglaterra, se terminar no 2.º lugar; ou a Croácia, se se quedar no 3.º posto.
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