Posts filed under ‘“Blogosfera” em 2004’
"BLOGOSFERA" EM 2004 (XII)
Ainda em Abril, a blogosfera volta a agitar-se com a história do despedimento de alegados jornalistas do “Primeiro de Janeiro”, pretensamente devido a expressarem, no “blogue” que mantinham (Diário de um jornalista), críticas à gestão interna do jornal.
A propósito, ver este texto no Diário de Notícias, que mereceu a seguinte resposta no referido “blogue”.
A ler também esta “entrada” no “blogue” A [Minha] Jornada (“Blogodespedimento” – 28.04.04).
Por fim, a 19 de Abril, António Granado escrevia no Ponto Media:
“Vai animada a discussão sobre o Diário de um Jornalista, um weblog assinado por algumas pessoas que se dizem jornalistas, mas que estão a executar tarefas que nada têm a ver com jornalismo, como já tive oportunidade de dizer. Pela minha parte, subscrevo o que o Luís Santos tem vindo repetidamente a escrever sobre o tema mas que, infelizmente, os autores do weblog fingem não perceber. Permito-me salientar uma das frases do Luís, que resume a questão: «O que é problemático é que as empresas jornalísticas não identifiquem claramente a situação (com suplementos autónomos, p.e.), que jornalistas com carteira profissional sejam coagidos a fazer esse tipo de trabalho promocional e – mais grave ainda – que jornalistas profissionais tenham tão má imagem de si e do seu trabalho a ponto de pensarem que não haverá grande problema, uma vez que será quase tudo a mesma coisa.»”
Há 1 ano no Memória Virtual – Solidariedade – Voluntariado – Ajuda Humanitária
[1904]
“BLOGOSFERA” EM 2004 (XI)
Depois do “entusiasmo mediático” do Verão de 2003, os “blogues” quase tinham “desaparecido” dos meios de comunicação tradicionais.
Paulo Pena, em artigo na revista “Visão” (edição de 15 a 21 de Abril) volta a “colocá-los no mapa”, a propósito do seu papel na convocação da militância política (artigo com o título “SMS – Militância sem Fios” – “As mensagens escritas e os blogs ajudaram a derrotar o PP espanhol e a divulgar as últimas manifestações contra a guerra em Portugal. São novos meios de agitprop, que vieram para ficar”.
“Em tempos que já lá vão, convocar uma manifestação dava muito trabalho. Era preciso escrever um panfleto e imprimi-lo aos milhares (a esquerda sempre teve um problema insolúvel com a ecologia…). Havia então que organizar a sua distribuição, o que implicava muitas mãos dispostas a repetir o mesmo gesto, nas ruas, à porta do metro, à saída das faculdades, nos portões das fábricas. Ou então, se havia dinheiro, a mensagem podia figurar em cartazes, colados por brigadas nocturnas, com uma mistela pouco saudável de soda cáustica, água e farinha. Hoje, só os curandeiros menos abastados usam destas técnicas. Uma manifestação pode nascer a partir de um telemóvel: «Não à guerra! manif. dia 20, 15H30, Lrg. Camões, Lx, Pr. Batalha, Porto. Manda para os telemóveis dos teus amigos.»
(ver mais em entrada estendida).
Há 1 ano no Memória Virtual – Solidariedade – AMI
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"BLOGOSFERA" EM 2004 (X)
Por esses dias de Abril, surgia a debate um polémico slogan (oficial) referindo que Abril era “Evolução” (deixando cair o R, de “Revolução”), com a blogosfera a dar uma clara resposta, mostrando a sua grande dinâmica, com textos muito bons, nomeadamente os de:
– Rui Tavares (Barnabé)
– Paulo Querido (O Vento Lá Fora – ver também aqui)
– Luís Ene (Ene Coisas)
– Luís Rainha no (Blogue de Esquerda – ver também aqui)
– e ainda este de José Mário Silva
– leia-se também a Internet para as Domésticas
– e, a terminar, esta “entrada” do genial Ricardo Araújo Pereira (Gato Fedorento), a 13 de Abril:
“ABRIL PARA TODOS: Não me surpreenderei se a revolução for perdendo letras todos os anos. Este ano, caiu o “r” (ou, para o ministro Morais Sarmento, mentor da ideia, o “g”). Ficou “evolução”, porque a palavra “revolução” maça a direita. Mas “evolução” também não me parece consensual. Os católicos criacionistas, por exemplo, nunca foram à bola com a evolução. Para eles, o 25 de Abril foi certamente criado por Deus. Mais: eles levam a mal que se lhes diga que as coisas são produto de um processo evolutivo. Já com aquela história dos macacos ficaram muito indispostos. Mais vale tirar o “e”. Para o ano, será: “Abril é volução”. É um bocado estranho, mas faz tanto sentido como o slogan deste ano.”
Há 1 ano no Memória Virtual – Solidariedade – Fundação do Gil
[1901]
"BLOGOSFERA" EM 2004 (IX)
A 1 de Abril, na “Origem do Amor“, uma noite de atribuição de “Blóscares”, premiando alguns dos melhores “blogues”: “Prémio do Público” – Papoila Consulta; “Anel de bronze” – Bomba Inteligente; “Anel de prata” e “A melhor blogger” – Crónicas Matinais / Ana Albergaria; “Anel de ouro” e “O melhor blogger” – Dicionário do Diabo / Pedro Mexia.
No mesmo dia, o jornal tomarense “O Templário” publicava o artigo “Alguns blogs de Tomar“, destacando alguns “blogues” da região.
No dia seguinte, é a vez de Luís Ene anunciar os vencedores (eleitos pelos autores dos textos a concurso) do “1º Concurso Literário para Blogs“: vale a pena ler as histórias de João Ventura, Susana Paixão e Lutz Brückelmann.
A 3 de Abril, regista-se uma polémica entre Pacheco Pereira e jornalistas do Público (do “blogue Glória Fácil“), a propósito de “post” editado no “Abrupto“.
A 5 de Abril, e a propósito da comemoração do 30º aniversário do 25 de Abril, um “blogue” (“Aqui Posto de Comando“) reúne os textos alusivos (mais de 100 “blogues” publicaram cerca de 650 textos alusivos à data, agregados na referida página).
Também o autor de “O Jumento” criou um “blogue paralelo”, comemorativo do 25 de Abril.
A 9 de Abril, Paulo Querido escreve no “Expresso”, na Revista Única, “Blogues recordam 25 de Abril”, referindo nomeadamente as iniciativas do Barnabé (publicação diária de cartazes da época do PREC – “Processo Revolucionário em Curso“) e Grão de Areia.
Há 1 ano no Memória Virtual – Solidariedade – Acreditar
[1899]
"BLOGOSFERA" EM 2004 (VIII)
A 11 de Março, é comunicado o final do “Desejo Casar“; algum tempo depois (a 8 de Julho), nasceria o “Esplanar“, agrupando, entre outros, dois membros do antigo “Desejo Casar”.
A 13 de Março, era anunciado o lançamento do livro de Rebecca Blood, “O Livro de Bolso do Weblogue“
“Rebecca Blood: já saiu o livro
Já foi publicado o livro de Rebecca Blood intitulado “Livro de Bolso do Weblogue”, segundo a Campo das Letras que se encarregou de o traduzir (a informação da Editora refere sempre “Livro de Bolso DA Weblog”, mas suponho que será lapso. Refere ainda uma definição de weblogs que é, no mínimo, original: “Os Weblogues, actualizados regularmente, produzidos de forma independente e curiosamente viciantes, são hoje os sítios mais populares da Web”).”
A 13 de Março, Paulo Querido destaca, em artigo publicado na revista “Única”, do “Expresso”, “Os Blogues do Interior” (ver também em entrada estendida).
A 18 de Março, inicia-se o Olissipo, um “blogue” que tem por temática Lisboa.
A 24 de Março, Pedro Lomba regressa à blogosfera, com a criação, juntamente com Francisco José Viegas e Pedro Mexia, do “Fora do Mundo“, um pouco o “regresso às origens” da blogosfera.
Há 1 ano no Memória Virtual – Solidariedade – Abraço
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"BLOGOSFERA" EM 2004 (VII)
Num “agitado” final de Fevereiro, também a 29, Paulo Gorjão destaca no Bloguitica (“post” 496) (e também aqui – “post” 499), a “reacção” de um editorial de um jornal de referência (o “Público”) a um texto escrito num “blogue”:
“Hoje deu-se mais um pequeno passo na História da blogosfera nacional.
Ainda que em post-scriptum, um editorial de um jornal de referência reage a um texto de um blogue: José Manuel Fernandes responde a João Madureira.”
“Post” de Paulo Gorjão no Bloguítica:
“Um leitor questiona por que motivo uma referência a um blogue num editorial de um jornal de referência é um momento relevante na História da blogosfera nacional.
Por uma razão muito simples: muitos dos nossos opinion-makers – muitos deles, refira-se, consumidores diários dos textos dos blogues – entendem que não devem mencionar nos seus textos os blogues. Em conversas que tive com vários amigos meus que escrevem regularmente para os jornais, já me foi dito mais de uma vez que: “é pá, não podia reagir ao que o gajo escreveu no blogue sobre o meu texto”.
Há nesta frase implícito um estatuto de menoridade naquilo que se escreve nos blogues. Por outras palavras, citar um blogue nos jornais é o mesmo que lhe estar a conferir um estatuto de seriedade que ele não tem.
Quer se queira quer não, o reconhecimento da sua qualidade e a legitimação dos blogues passa também pelas referências à sua existência na imprensa. É por isso que a referência a um blogue num editorial de um jornal é importante.
O que os mais resistentes considerarão, por sua vez, um erro…”
Nota no Editorial de José Manuel Fernandes, no “Público”
“Numa reacção ao primeiro dos dois textos de opinião que escrevi sexta e sábado sobre a guerra do Iraque, João Madureira, no “blog” Causa Nossa, dá a sua resposta ao que teria sucedido se não tivesse havido guerra para também concluir que Saddam se manteria no poder e se restabeleceriam com o Iraque relações comerciais e diplomáticas normais. A sua conclusão é que é diferente: para ele estaríamos muito melhor, até porque seriam empresas francesas, alemãs e russas a fazerem os negócios. Negócios com o ditador, naturalmente. Continua de facto a ser arrepiante como pessoas que se dizem de esquerda continuam a conviver bem com tais ditadores, e como lhes parece ser indiferente o sofrimento dos povos, como era o caso do iraquiano às mãos de Saddam.”
[1895]
"BLOGOSFERA" EM 2004 (VI)
A 19 de Fevereiro, Luís Ene (entretanto regressado ao Ene Coisas, após uma breve pausa) lançava o “1º Concurso de Literatura para Blogs“.
A 23 de Fevereiro, no 17º aniversário do desaparecimento de Zeca Afonso, um “blogue” reune as homenagens a esta grande figura da cultura portuguesa (mais de 40 “blogues” publicaram textos alusivos à data, centralizados na referida página agregadora).
No mesmo dia, tem início o “Roma Antiga“, um blogue de características bastante específicas: “Blog sobre a Roma Antiga: história, cultura, usos e costumes”.
E, também a 23, o “Público” lança um “blogue” sobre a campanha para as eleições presidenciais norte-americanas.
A 25 de Fevereiro, Carlos Vaz Marques anuncia o “óbito” do “Outro, eu”, uma perda significativa para a blogosfera portuguesa, uma visão com uma sensibilidade particular de um excelente jornalista, “consagrado” em particular na entrevista na rádio (“Pessoal… e transmissível”, na TSF), mas também na “entrevista escrita”. Entretanto, Carlos Vaz Marques parece querer proporcionar-nos o prazer do seu regresso; oxalá!
Ainda no mês de Fevereiro, dá-se o regresso da “Formiga de Langton”, após a “desintegração” porque passara antes. A “segunda vida da Formiga” seria, contudo, bastante limitada.
A 29 de Fevereiro, concretiza-se a primeira “mega-fusão” da blogosfera portuguesa, com o Mata-Mouros, Cataláxia e Cidadão Livre a concentrarem-se no novo “Blasfémias“, um “blogue” de cariz “liberal”.
E, no mesmo dia, uma “cisão”: Tiago Rodrigues, ex-Desejo Casar, inaugura o Mundo Perfeito (anteriormente, também já Luís Filipe Borges saíra, para o Causa Nossa…).
Há 1 ano no Memória Virtual – O Livro das Ilusões
[1893]
“BLOGOSFERA” EM 2004 (V)
A 12 de Fevereiro, conforme já antes anunciado, era então lançado o livro de António Granado e Elisabete Barbosa: “Weblogs – Diário de Bordo”.
Para, no imediato, a 13 de Fevereiro, alguns membros do CDS-PP lançarem “O Blog do Caldas”, o primeiro “blogue oficial” de um partido em Portugal, o qual viria a ter início efectivo apenas a 2 de Março.
A 16 de Fevereiro, Pedro Lomba anunciava o fim do “Flor de Obsessão”:
“Caros amigos: Hesitei antes de escrever o que se segue mas tem de ser. Este é o meu post de despedida da blogosfera. Por muitas razões, deixei de ter tempo e disponibilidade mental para manter este blog. Não é nada fácil, como sabem, manter um blog individual. No último ano e meio, fui um blogger irregular mas compulsivo. Li, escrevi, citei. Esse tempo, em certa medida, terminou. Gosto muito da blogosfera que conheço. Continuo a gostar. Não deixei de querer escrever ou ler com a mesma vontade. Mas falta-me tempo para prosseguir com o «Flor de Obsessão». Acho que não é muito interessante escrever cinco posts por mês. É melhor acabar. A vida é assim mesmo. Temos de fazer escolhas, escolhas trágicas, irreparáveis, perdedoras. O blog foi uma das grandes experiências do meu último ano. Vou ter saudades. Estou a ser, bem sei, tão português por acabar com ele. Nós somos os únicos habitantes deste mundo que deixamos as coisas a meio, que não terminamos nada, que saímos quando ninguém espera. Adiar, interromper, parar, são verbos muito portugueses. Eu sei disso. Eu tenho todos os defeitos dos meus compatriotas. Agradeço do fundo do coração a todos aqueles que me escreveram, que me citaram, que me sugeriram. Agradeço os incentivos, os vossos mails , os comentários e respostas, até mesmo a vossa ocasional impaciência com uns quantos disparates que escrevi aqui. Acreditem que nada me passou ao lado. Acreditem que pensei em tudo. Obrigado. No final da semana, apagarei o blog. Guardarei o que escrevi para os netinhos e uma ou outra coisa para os jornais com os quais colaboro. Vemo-nos por aí. Até à próxima.”
Há 1 ano no Memória Virtual – José Azevedo na “US Postal”
[1892]
“BLOGOSFERA” EM 2004 (IV)
A 24 de Janeiro, a revista “Única”, do Expresso, na secção “Gente” faz referência à atribuição do prémio de melhor “blogue” do ano, atribuído pelos leitores do Ânimo ao Adufe.
O mês de Janeiro encerrava com a revelação, a 29, no “Jornalismo e Comunicação”, “em primeira mão”, de um novo livro sobre “blogues”, da autoria de António Granado e Elisabete Barbosa: “Elisabete Barbosa, do Jornalismo Digital, e António Granado, do Ponto Media são os autores do livro “Weblogs – Diário de Bordo” que vai ser lançado no próximo dia 12 de Fevereiro, pelas 18 horas, na FNAC do Norteshopping”.
A 11 de Fevereiro, Miguel Poiares Maduro escrevia, no Diário de Notícias, uma crónica tendo por temática os “blogues”, em que se destaca a afirmação de que “muita da melhor opinião que se escreve em Portugal hoje em dia encontra-se nos blogs”:
“Os Blogs
Nesta coluna de «blogs» nunca falámos dos verdadeiros blogs, os originais! E, no entanto, este é um dos fenómenos mais interessantes dos últimos anos em Portugal: a emergência de uma nova comunidade crítica e de uma opinião livre de uma marca política partidária. Sejamos honestos, muita da melhor opinião que se escreve em Portugal hoje em dia encontra-se nos blogs. Importados dos Estados Unidos, começaram por trazer uma nova opinião de direita ao espaço público português, mas hoje parecem ser os blogs de esquerda que estão mais activos (a isso não será estranho o facto de, felizmente, muitos dos bloguistas de direita terem passado a colaborar, igualmente, na imprensa escrita, o mesmo não tendo sucedido, da mesma forma, à esquerda). Se quisesse ser provocador, diria que a direita chegou primeiro mas se aburguesou e que a esquerda chegou mais tarde mas é mais resistente. O que mais admiro no espaço público dos blogs, no entanto, é que a defesa de um discurso ideológico marcado e transparente coincide com a manifestação de uma notável liberdade face aos campos tradicionalmente definidos pelo discurso partidário e da opinião escrita dominante em Portugal. Simultaneamente, o assumir claro de um debate ideológico não impede a emergência de um notável respeito recíproco entre bloguistas com posições bem diferentes (que, inclusive, desenvolvem amizades e se citam mutuamente). Se há um verdadeiro espaço público em Portugal (no sentido Habermasiano de procura de um espaço de discurso universal, livre e transparente) ele encontra-se, paradoxalmente, no espaço virtual da nossa Internet.”
Há 1 ano no Memória Virtual – João Garcia – Um Sonho, Uma Paixão
[1891]
"BLOGOSFERA" EM 2004 (III)
A 22 de Janeiro, a partir de uma ideia / sugestão de Pacheco Pereira, tem início o “blogue” dos “Cadernos de Camus” (com “textos a partir dos textos de Camus”), um projecto em “stand-by”:
“Um blogue sobre os cadernos de Camus
Repito aqui uma sugestão que já tinha feito há uns meses: usar os cadernos de Camus como texto inicial para um blogue de literatura e filosofia, e, a partir dos seus textos, colocar outros textos, meta-textos sobre as entradas originais de Camus, numa espécie de trabalho colectivo, uma never ending story de inspiração camusiana. Para este tipo de coisas os blogues são uma boa fórmula e o resultado pode vir a ser publicado mais tarde em livro. (Agora que escrevo isto, outros textos também dariam blogues interessantes, certas partes da Bíblia por exemplo.)”
(ver também a entrada no Abrupto, a 13 de Janeiro, “Proto-bloguismo”).
Os dias 22 e 23 de Janeiro seriam dias de “grande rebuliço” e efervescência na blogosfera, a propósito da discussão sobre a autoria do blogue “Possibilidade do Sentir“, cuja autora se fazia passar pela jornalista Anabela Mota Ribeiro, então a iniciar a apresentação de magazine cultural no novo canal “A Dois”.
Para se ter uma ideia da polémica então lançada, veja-se a seguir uma relação(amostra apenas exemplificativa, uma vez que a lista seria bastante extensa!) do que então se “disse”/escreveu: Glória Fácil, Outro, eu, e também aqui, Terras do Nunca, Para mim tanto faz (diversas entradas, a 21 e 22 de Janeiro), Cruzes Canhoto e Matamouros.
Tal como no caso posteriormente verificado de um “blogue” que, a coberto de um nome pouco menos que risível (Matinha Morning Herald) mas com o endereço “http://tsfradio.blogspot.com” (!), se procurou “fazer passar” por algo da responsabilidade de profissionais da TSF, a lição que devemos extrair destas situações é a necessidade de sermos, todos, cada vez mais cuidadosos, perante estas “cartas anónimas”, a faceta “perversa do poder da net”. Hoje, tal como então, parece-me que não podemos “dar crédito” a tudo o que se lê ou diz.
Há 1 ano no Memória Virtual – O Livro das Ilusões
[1889]



