França – Portugal (Liga das Nações – 3.ª Jornada)
11 Outubro, 2020 at 9:39 pm Deixe um comentário
França – Hugo Lloris, Benjamin Pavard, Raphaël Varane, Presnel Kimpembe, Lucas Hernández, N’Golo Kanté, Adrien Rabiot, Paul Pogba, Kylian Mbappé (84m – Kingsley Coman), Antoine Griezmann e Olivier Giroud (74m – Anthony Martial)
Portugal – Rui Patrício, Nélson Semedo, Rúben Dias, Pepe, Raphaël Guerreiro (89m – João Cancelo), Danilo Pereira, Bruno Fernandes (80m – Renato Sanches), William Carvalho (88m – João Moutinho), Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva (61m – Diogo Jota) e João Félix (89m – Francisco Trincão)
Cartões amarelos – Rúben Dias (2m)
Árbitro – Carlos del Cerro Grande (Espanha)
Numa cimeira ao mais alto nível, entre o Campeão do Mundo e o Campeão da Europa em título, Portugal regressou ao Stade de France em defesa do 1.º lugar no grupo, sendo que as duas selecções vinham de resultados díspares nos “amigáveis” disputados a meio da semana: a França, tendo imposto uma retumbante goleada de 7-1, frente à Ucrânia; Portugal, com um nulo ante a credenciada Espanha (tendo, aliás, interrompido uma fantástica série da equipa espanhola, de 42 jogos consecutivos sempre a marcar, desde Março de 2016).
Não obstante, a selecção nacional enfrentou este desafio evidenciando grande personalidade, surpreendendo a equipa gaulesa, pela forma como, desde cedo, assumiu a iniciativa e o controlo do jogo; porém, sem efeitos práticos para a baliza de Lloris, salvaguardado por um bem organizado sector defensivo, destacando-se a intercepção de Lucas Hernández a remate de Cristiano Ronaldo. Do outro lado, com a França também muito condicionada na sua manobra, Rui Patrício teve igualmente uma primeira parte “descansada”.
Na segunda metade, a selecção da casa surgiu mais determinada, começando então a colocar em desassossego o equilíbrio da equipa portuguesa, com o guardião luso a ser chamado a excelente intervenção, a salvar lance de Mbappé que levava “selo de golo”, numa altura em que se adivinhava que a resistência de Portugal poderia ser quebrada.
Pese embora alguns sustos, Portugal acabaria, em paralelo, por dispor até de mais oportunidades de perigo a seu favor do que tivera nos primeiros 45 minutos, contudo com Cristiano Ronaldo a não ser eficaz – sendo que a ocasião mais flagrante, mesmo já a findar o desafio, esteve nos pés de Trincão, em “slalom” sobre a linha da grande área, procurando enquadrar-se com a baliza, mas que, hesitando, acabaria por perder o tempo de remate, oferecendo ainda a bola a Ronaldo, que, de ângulo menos favorável, rematou para defesa apertada de Lloris.
Perante dois seleccionadores – vencedores – que privilegiam a solidez defensiva como base do sucesso, a fantástica qualidade dos respectivos trios ofensivos foi neutralizada pelos sectores recuados contrários, num nulo que, no final, satisfez mais a selecção de Portugal, a manter a liderança, depois de superado este desafio do mais elevado grau de dificuldade. Mas tudo subsiste ainda por jogar – envolvendo também a vice-campeão mundial Croácia -, na segunda volta desta fase da Liga das Nações.
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