Archive for Julho, 2019
Egan Bernal vencedor do “Tour de France”
A 106.ª edição do “Tour de France”, caracterizada por grande equilíbrio de forças entre os primeiros, regista a estreia de um novo vencedor, o jovem (apenas 22 anos) colombiano Egan Bernal, uma estrela em ascensão no firmamento do ciclismo mundial (15.º na sua primeira experiência na prova, no ano passado), que se impôs na montanha, tendo destronado, a dois dias do final da corrida, o francês Julian Alaphilippe, o qual envergara a camisola amarela quase de início a fim.
Na ausência de Christopher Froome (por lesão), a sua equipa (agora sob a denominação Ineos) consegue a proeza de, em três anos sucessivos, ter no seu seio três vencedores da principal prova velocipédica por etapas (depois do triunfo do galês Geraint Thomas na edição precedente, agora 2.º classificado), um sensacional feito, sem paralelo no longo historial da competição.
Para além dos dois primeiros, destaque ainda para o holandês Steven Kruijswijk, a progredir do 5.º lugar do ano passado até ao último posto do pódio e para o alemão Emanuel Buchmann, para além do excelente desempenho de Alaphilippe, apenas a fraquejar nas duas últimas etapas dos Alpes.
Mikel Landa é também repetente no “top 10”, tendo subido uma posição em relação à prova anterior. Com Rigoberto Uran e Nairo Quintana (também com ligeira melhoria, do 10.º ao 8.º lugar), a Colômbia – além de, pela primeira vez, ter um seu nacional como vencedor, 35 anos depois da estreia de “Lucho” Herrera no “Tour” – consegue um assinalável trio entre os dez primeiros da geral!
Ainda uma palavra para Thibaut Pinot, a maior esperança francesa para um eventual triunfo (3.º classificado em 2014), que, uma vez mais (pela 4.ª participação consecutiva), não conseguiu terminar a prova, tendo sofrido uma rotura muscular na antepenúltima etapa, altura em que ocupava o 5.º lugar da classificação geral, apenas a vinte segundos do então 2.º, Egan Bernal.
Quanto aos portugueses, uma passagem absolutamente discreta, com o único facto digno de registo a ser o 11.º lugar de Nélson Oliveira no contra-relógio individual (a 2 segundos do 10.º classificado, e 33 segundos à frente de Egan Bernal, somente 22.º nessa etapa). Para além disso, fica apenas a nota de terem conseguido, os três, chegar a Paris…
Classificação geral final:
1.º Egan Bernal (Colômbia) – Team Ineos – 82h 57′ 00”
2.º Geraint Thomas (Grã-Bretanha) – Team Ineos – a 01′ 11”
3.º Steven Kruijswijk (Holanda) – Team Jumbo – Visma – a 01′ 31”
4.º Emanuel Buchmann (Alemanha) – Bora – Hansgroe – a 01′ 56”
5.º Julian Alaphilippe (França) – Deceuninck – Quick – Step – a 04′ 05”
6.º Mikel Landa Meana (Espanha) – Movistar Team – a 04′ 23”
7.º Rigoberto Uran (Colômbia) – EF Education First – a 05′ 15”
8.º Nairo Quintanta (Colômbia) – Movistar Team – a 05′ 30”
9.º Alejandro Valverde (Espanha) – Movistar Team – a 06′ 12”
10.º Warren Barguil (França) – Team Arkea – Samsic – a 07′ 32”
…
53.º Rui Costa (Portugal) – UAE Team Emirates – a 1h 59′ 02”
79.º Nélson Oliveira (Portugal) – Movistar Team – a 2h 35′ 51”
128.º José Gonçalves (Portugal) – Team Katusha Alpecin – a 3h 47′ 15”
É a seguinte a lista completa dos vencedores da maior prova de ciclismo mundial:
- 5 vitórias – Jacques Anquetil (1957, 1961, 1962, 1963 e 1964), Eddy Merckx (1969, 1970, 1971, 1972 e 1974), Bernard Hinault (1978, 1979, 1981, 1982 e 1985) e Miguel Indurain (1991, 1992, 1993, 1994 e 1995);
- 4 vitórias – Christopher Froome (2013, 2015, 2016 e 2017)
- 3 vitórias – Philippe Thys (1913, 1914 e 1920), Louison Bobet (1953, 1954 e 1955) e Greg Lemond (1986, 1989 e 1990)
- 2 vitórias – Lucien Petit-Breton (1907 e 1908), Firmin Lambot (1919 e 1922), Ottavio Bottecchia (1924 e 1925), Nicolas Frantz (1927 e 1928), André Leducq (1930 e 1932), Antonin Magne (1931 e 1934), Sylvère Maes (1936 e 1939), Gino Bartali (1938 e 1948), Fausto Coppi (1949 e 1952), Bernard Thévenet (1975 e 1977), Laurent Fignon (1983 e 1984) e Alberto Contador (2007 e 2009);
- 1 vitória – Maurice Garin (1903), Henri Cornet (1904), Louis Trousselier (1905), René Pottier (1906), François Faber (1909), Octave Lapize (1910), Gustave Garrigou (1911), Odile Defraye (1912), Léon Scieur (1921), Henri Pélissier (1923), Lucien Buysse (1926), Maurice De Waele (1929), Georges Speicher (1933), Romain Maes (1935), Roger Lapébie (1937), Jean Robic (1947), Ferdi Kubler (1950), Hugo Koblet (1951), Roger Walkowiak (1956), Charly Gaul (1958), Federico Bahamontes (1959), Gastone Nencini (1960), Felice Gimondi (1965), Lucien Aimar (1966), Roger Pingeon (1967), Jan Janssen (1968), Luis Ocaña (1973), Lucien Van Impe (1976), Joop Zoetemelk (1980), Stephen Roche (1987), Pedro Delgado (1988), Bjarne Riis (1996), Jan Ullrich (1997), Marco Pantani (1998), Oscar Pereiro (2006), Carlos Sastre (2008), Andy Schleck (2010), Cadel Evans (2011), Bradley Wiggins (2012), Vincenzo Nibali (2014), Geraint Thomas (2018) e Egan Bernal (2019).
A competição não se disputou nas épocas das duas Guerras Mundiais (1915 a 1918 e 1940 a 1946). Foram anuladas as classificações (7 vitórias) de Lance Armstrong nas edições de 1999 a 2005.
Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins – Final
Portugal Campeão do Mundo de Hóquei em Patins – 2019
Final – Portugal – Argentina – 0-0 (0-0 a.p.) (2-1 g.p.)
3.º / 4.º lugar – Espanha – França – 5-0
5.º / 6.º lugar – Itália – Angola – 6-4
7.º / 8.º lugar – Chile – Colômbia – 11-8
“INTERCONTINENTAL CHAMPIONSHIP”
9.º / 10.º lugar – Moçambique – Andorra – 4-3
11.º / 12.º lugar – Suíça – Alemanha – 2-2 (3-3 a.p.) (4-1 g.p.)
13.º / 14.º lugar – Inglaterra – Brasil – 7-3
15.º / 16.º lugar – Austrália – Egipto – 5-4
“CHALLENGER’s CHAMPIONSHIP”
17.º / 18.º lugar – Holanda – Bélgica – 8-0
19.º / 20.º lugar – Uruguai – Índia – 4-0
21.º / 22.º lugar – Áustria – EUA – 10-4
23.º / 24.º lugar – Macau – Japão – 6-6 (8-7 a.p.)
25.º / 26.º lugar – N. Zelândia – China – 11-2
27.º lugar – Taiwan
Depois de ter vencido os anteriores Campeões do Mundo e da Europa, Espanha, no seu próprio reduto, em Barcelona – o que não sucedia desde 1987, no Europeu de Oviedo e, em Mundiais, desde 1960, então em Madrid -, a selecção portuguesa sagrou-se hoje Campeã do Mundo, ao vencer, no desempate da marca de grande penalidade, a Argentina, depois de o nulo ter subsistido nos 50 minutos de tempo regulamentar, assim como nos dez minutos de prolongamento!
Anteontem, frente à Espanha, Portugal, depois de uma toada inicial mais na expectativa, sofreu o primeiro golo a 14 segundos do final do primeiro tempo, tendo, na segunda metade, com excelente exibição colectiva, operado a reviravolta no marcador, com tentos de Gonçalo Alves e João Rodrigues, respectivamente aos 4 e 11 minutos, vindo a permitir o restabelecer da igualdade a minuto e meio do termo da partida. No prolongamento, a equipa nacional, muito personalizada, continuaria a ser mais forte, vencendo com justiça, tendo voltado a colocar-se em vantagem, novamente por João Rodrigues, logo aos 12 segundos da segunda parte, encerrando a contagem a 44 segundos do fim, por Jorge Silva, numa altura em que a Espanha, já em desespero, jogava sem guarda-redes, procurando suprir o facto de se encontrar em desvantagem numérica.
Esta tarde, no “Palau Blaugrana”, com predomínio da falange de apoio lusa, o reencontro entre portugueses e argentinos (depois do empate a um golo na fase de grupos) foi, durante largo período, repartido, com grandes cautelas tácticas, tendo ambas as equipas privilegiado uma opção de risco mínimo. Não obstante, a Argentina viria, ao longo do tempo de jogo, a beneficiar de várias oportunidades de golo, sobretudo em lances de “bola parada” (três grandes penalidades e dois livres directos), tendo Ângelo Girão, com mais uma exibição superlativa, constituído uma barreira verdadeiramente intransponível. No desempate da marca de grande penalidade, pese embora a Argentina se tenha colocado em vantagem logo na primeira tentativa, os portugueses seriam mais eficazes, com golos de Gonçalo Alves e Hélder Nunes, enquanto o guardião português voltaria a defender outros três remates (o outro sairia desenquadrado da baliza).
Após 16 anos de interregno, Portugal volta a conquistar o ceptro mundial na modalidade, estando de parabéns todo o grupo, que demonstrou forte coesão, liderado por Renato Garrido – um treinador que transmite uma imagem de serenidade, inspiradora de confiança -, integrando os guarda-redes Ângelo Girão (figura maior deste Mundial) e Nélson Filipe, assim como Rafa Costa, Telmo Pinto, Miguel Vieira, Gonçalo Alves, Hélder Nunes, Henrique Magalhães, Jorge Silva e o capitão de equipa, João Rodrigues.
No palmarés da prova, a Espanha mantém a liderança, com 17 títulos (1951, 1954, 1955, 1964, 1966, 1970, 1972, 1976, 1980, 1990, 2001, 2005, 2007, 2009, 2011, 2013 e 2017), seguida de muito perto por Portugal, agora com 16 campeonatos ganhos (1947, 1948, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1960, 1962, 1968, 1974, 1982, 1991, 1993, 2003 e 2019); a Argentina conquistou a prova por 5 vezes (1978, 1984, 1995, 1999 e 2015); a Itália obteve 4 títulos (1953, 1986, 1988 e 1997); e, por fim, a Inglaterra foi 2 vezes Campeã Mundial, nas duas edições inaugurais da competição (1936 e 1939).
A selecção de Portugal soma agora 43 lugares de honra (em todas as edições, à excepção da de 2007, em que se quedou na 6.ª posição):
Campeão 2.º 3.º 4.º Total Portugal 16 10 15 2 43 Espanha 17 12 8 4 41 Itália 4 9 10 8 31 Argentina 5 9 10 4 28 Suíça - 1 1 4 6 Bélgica - 1 - 5 6 Alemanha - - - 6 6 Chile - - - 4 4 Inglaterra 2 1 - - 3 Holanda - 1 - 2 3 Brasil - - - 3 3 Moçambique - - - 1 1 França - - - 1 1
Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins – 1/2 finais
CAMPEONATO DO MUNDO
Espanha – Portugal – 2-2 (2-4 a.p.)
Argentina – França – 3-0
Apuramento do 5.º ao 8.º lugar:
Colômbia – Itália – 5-8
Angola – Chile – 4-4 (7-4 a.p.)
“INTERCONTINENTAL CHAMPIONSHIP”
Apuramento do 9.º ao 12.º lugar:
Moçambique – Alemanha – 3-3 (7-5 a.p.)
Suíça – Andorra – 3-4
Apuramento do 13.º ao 16.º lugar:
Austrália – Inglaterra – 2-6
Egipto – Brasil – 1-12
(mais…)
Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins – 1/4 de final
CAMPEONATO DO MUNDO
Colômbia – Espanha – 0-9
Portugal – Itália – 4-4 (5-5 a.p.) (2-0 g.p.)
Argentina – Angola – 6-0
Chile – França – 4-5
Nas meias-finais, a disputar amanhã, sexta-feira, Portugal defrontará a equipa da casa, Espanha. Por seu lado, a Argentina joga com a selecção de França.
“INTERCONTINENTAL CHAMPIONSHIP”
Austrália – Moçambique – 3-23
Alemanha – Inglaterra – 4-1
Suíça – Egipto – 8-1
Brasil – Andorra – 3-9
Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins – 1.ª Fase – 3.ª jornada
CAMPEONATO DO MUNDO
Grupo A
06.07.19 – Angola – Itália – 4-5
06.07.19 – Espanha – França – 3-1
08.07.19 – França – Angola – 3-3 (0-1 desempate “livres directos”)
08.07.19 – Itália – Espanha – 3-5
09.07.19 – Itália – França – 2-4
09.07.19 – Angola – Espanha – 2-6
1.º Espanha, 9; 2.º França, 4; 3.º Itália, 3; 4.º Angola, 1
Grupo B
07.07.19 – Chile – Argentina – 2-9
07.07.19 – Portugal – Colômbia – 8-2
08.07.19 – Colômbia – Chile – 3-4
08.07.19 – Argentina – Portugal – 1-1 (1-2 desempate “livres directos”)
09.07.19 – Chile – Portugal – 4-9
09.07.19 – Argentina – Colômbia – 7-1
1.º Argentina, 7; 2.º Portugal, 7; 3.º Chile, 3; 4.º Colômbia, 0
Na quarta-feira, dia 10, são disputados os jogos de continuidade / “promoção” à fase seguinte do Mundial:
Angola – Moçambique – 6-1
Colômbia – Suíça – 5-5 (6-5 a.p.)
A partir de dia 11 (quinta-feira), inicia-se a fase a eliminar, com a disputa dos 1/4 de final, os quais terão o seguinte alinhamento:
Colômbia – Espanha
Portugal – Itália
Argentina – Angola
Chile – França
“INTERCONTINENTAL CHAMPIONSHIP”
Grupo A
07.07.19 – Andorra – Inglaterra – 4-3
07.07.19 – Moçambique – Egipto – 16-2
08.07.19 – Egipto – Andorra – 1-8
08.07.19 – Inglaterra – Moçambique – 3-6
09.07.19 – Inglaterra – Egipto – 12-1
09.07.19 – Andorra – Moçambique – 1-3
1.º Moçambique, 9; 2.º Andorra, 6; 3.º Inglaterra, 3; 4.º Egipto, 0
Grupo B
07.07.19 – Alemanha – Brasil – 6-3
07.07.19 – Suíça – Austrália – 12-1
08.07.19 – Brasil – Suíça – 3-8
08.07.19 – Austrália – Alemanha – 0-16
09.07.19 – Alemanha – Suíça – 1-5
09.07.19 – Brasil – Austrália – 4-2
1.º Suíça, 9; 2.º Alemanha, 6; 3.º Brasil, 3; 4.º Austrália, 0
Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins – 1.ª Fase – 2.ª jornada
CAMPEONATO DO MUNDO
Grupo A
06.07.19 – Angola – Itália – 4-5
06.07.19 – Espanha – França – 3-1
08.07.19 – França – Angola – 3-3 (0-1 desempate “livres directos”)
08.07.19 – Itália – Espanha – 3-5
09.07.19 – Itália – França –
09.07.19 – Angola – Espanha –
1.º Espanha, 6; 2.º Itália, 3; 3.º Angola e França, 1
Grupo B
07.07.19 – Chile – Argentina – 2-9
07.07.19 – Portugal – Colômbia – 8-2
08.07.19 – Colômbia – Chile – 3-4
08.07.19 – Argentina – Portugal – 1-1 (1-2 desempate “livres directos”)
09.07.19 – Chile – Portugal –
09.07.19 – Argentina – Colômbia –
1.º Argentina e Portugal, 4; 3.º Chile, 3; 4.º Colômbia, 0
“INTERCONTINENTAL CHAMPIONSHIP”
Grupo A
07.07.19 – Andorra – Inglaterra – 4-3
07.07.19 – Moçambique – Egipto – 16-2
08.07.19 – Egipto – Andorra – 1-8
08.07.19 – Inglaterra – Moçambique – 3-6
09.07.19 – Inglaterra – Egipto –
09.07.19 – Andorra – Moçambique –
1.º Moçambique e Andorra, 6; 3.º Inglaterra e Egipto, 0
Grupo B
07.07.19 – Alemanha – Brasil – 6-3
07.07.19 – Suíça – Austrália – 12-1
08.07.19 – Brasil – Suíça – 3-8
08.07.19 – Austrália – Alemanha – 0-16
09.07.19 – Alemanha – Suíça –
09.07.19 – Brasil – Austrália –
1.º Alemanha e Suíça, 6; 3.º Brasil e Austrália, 0
Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins – 1.ª Fase – 1.ª jornada
CAMPEONATO DO MUNDO
Grupo A
06.07.19 – Angola – Itália – 4-5
06.07.19 – Espanha – França – 3-1
08.07.19 – França – Angola –
08.07.19 – Itália – Espanha –
09.07.19 – Itália – França –
09.07.19 – Angola – Espanha –
1.º Espanha e Itália, 3; 3.º Angola e França, 0
Grupo B
07.07.19 – Chile – Argentina – 2-9
07.07.19 – Portugal – Colômbia – 8-2
08.07.19 – Colômbia – Chile –
08.07.19 – Argentina – Portugal –
09.07.19 – Chile – Portugal –
09.07.19 – Argentina – Colômbia –
1.º Argentina e Portugal, 3; 3.º Colômbia e Chile, 0
“INTERCONTINENTAL CHAMPIONSHIP”
Grupo A
07.07.19 – Andorra – Inglaterra – 4-3
07.07.19 – Moçambique – Egipto – 16-2
08.07.19 – Egipto – Andorra –
08.07.19 – Inglaterra – Moçambique –
09.07.19 – Inglaterra – Egipto –
09.07.19 – Andorra – Moçambique –
1.º Moçambique e Andorra, 3; 3.º Inglaterra e Egipto, 0
Grupo B
07.07.19 – Alemanha – Brasil – 6-3
07.07.19 – Suíça – Austrália – 12-1
08.07.19 – Brasil – Suíça –
08.07.19 – Austrália – Alemanha –
09.07.19 – Alemanha – Suíça –
09.07.19 – Brasil – Austrália –
1.º Suíça e Alemanha, 3; 3.º Brasil e Austrália, 0
Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins – 2019
Tem hoje início, na Catalunha (Espanha), a 44.ª edição do Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins, o qual passou, deste a edição precedente, a ser disputado em novos moldes, integrado nos “Jogos Mundiais de Patinagem” da Federação Internacional de “Roller Sports” (FIRS), os quais englobam ainda provas de patinagem artística, “freestyle”, patins em linha, velocidade e “skateboarding”, entre outras.
Neste novo modelo competitivo, vigente desde 2017, o Campeonato Mundial é disputado, numa primeira fase, por oito selecções, repartidas em dois grupos de quatro equipas (apuradas tendo em consideração contingentes por continente, em função da classificação nos respectivos torneios continentais, tendo a Europa quatro representantes, a América, três, e África, um).
As seguintes oito equipas (4 da Europa, 2 de África, 1 da América e 1 da Ásia/Oceania) disputam o agora designado “Intercontinental Championship”, enquanto as restantes selecções participantes (no caso do Hóquei em Patins, nesta 2.ª edição dos “World Roller Games”, num total de onze) disputam o agora denominado “Challenger’s Championship”.
Assim, na primeira fase do Mundial de Hóquei em Patins, com jogos disputados em Barcelona (“Palau Blaugrana”) e em Vilanova i la Geltrú (“CEM Isaac Gálvez”), os 8 países participantes foram repartidos nos seguintes grupos:
- Grupo A – Espanha, Itália, Angola e França (respectivamente 1.º, 4.º, 5.º e 9.º classificados na edição anterior do Campeonato do Mundo)
- Grupo B – Portugal, Argentina, Colômbia e Chile (respectivamente 2.º, 3.º, 6.º e 7.º classificados na edição anterior do Campeonato do Mundo)
Por seu lado, é o seguinte o ordenamento dos grupos do “Intercontinental Championship”:
- Grupo A – Moçambique (8.º), Egipto (16.º), Andorra e Inglaterra
- Grupo B – Alemanha (10.º), Austrália (20.º), Suíça e Brasil
Por fim, participam no “Challenger’s Championship” as seguintes onze selecções:
- Grupo A – Áustria (12.º), Japão (19.º), Taiwan (21.º), Nova Zelândia (22.º), Bélgica e Uruguai
- Grupo B – Holanda (11.º), Macau (14.º), Índia (18.º), EUA e China
Regista-se o regresso de selecções como as de Suíça, Brasil, Andorra, Inglaterra, Bélgica e EUA, que não haviam participado na edição anterior.
Na 1.ª fase da prova, Portugal defrontará sucessivamente: a Colômbia (amanhã), a Argentina (segunda-feira) e o Chile (terça-feira)
Num peculiar sistema de apuramento, qualificam-se para os 1/4 de final os três primeiros classificados de cada grupo, sendo que os dois quartos classificados disputarão com os vencedores dos dois grupos do “Intercontinental Championship” a continuidade / “promoção” à fase do “Mundial”.
Nas 43 edições anteriores, Portugal sagrou-se Campeão do Mundo por 15 vezes (1947, 1948, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1960, 1962, 1968, 1974, 1982, 1991, 1993 e 2003); tendo sido recentemente superado pela Espanha, que soma 17 títulos (1951, 1954, 1955, 1964, 1966, 1970, 1972, 1976, 1980, 1990, 2001, 2005, 2007, 2009, 2011, 2013 e 2017); a Argentina foi Campeã por 5 vezes (1978, 1984, 1995, 1999 e 2015); a Itália conquistou 4 títulos (1953, 1986, 1988 e 1997); e, por fim, a Inglaterra foi 2 vezes Campeã Mundial (1936 e 1939).
À excepção da edição disputada em 2007 na Suíça, a selecção de Portugal conseguiu alcançar um lugar de honra em todas as edições da prova; para além dos 15 títulos de Campeã do Mundo, foi vice-campeã mundial por 10 vezes (1951, 1953, 1954, 1964, 1966, 1970, 1972, 1990, 1995 e 2017); classificou-se em 3.º lugar em 15 ocasiões (1936, 1939, 1955, 1976, 1978, 1980, 1984, 1986, 1988, 1999, 2005, 2009, 2011, 2013 e 2015); apenas por 3 vezes não atingiu o pódio, quedando-se na 4.ª posição (1997 e 2001), e em 6.º lugar (em 2007).
Na última edição do Mundial, a equipa portuguesa disputou a Final da competição, tendo empatado 3-3 com a Espanha, perdendo apenas no desempate da marca de grande penalidade.