Archive for 7 Agosto, 2018
Liga dos Campeões – 3ª Pré-Eliminatória (1ª mão) – Benfica – Fenerbahçe
Benfica – Odysseas Vlachodimos, André Almeida, Rúben Dias, Jardel, Álex Grimaldo, Ljubomir Fejsa, Eduardo Salvio (75m – Andrija Živković), Pizzi, Gedson Fernandes, Franco Cervi e Facundo Ferreyra (63m – Nicolás Castillo)
Fenerbahçe – Volkan Demirel, Mauricio Isla, Roman Neustädter, Martin Škrtel, Hasan Ali Kaldırım, Nabil Dirar (86m – Barış Alıcı), ljif Elmas, Mehmet Topal, Mathieu Valbuena (61m – Mehmet Ekici), Giuliano e Alper Potuk (74m – Roberto Soldado)
1-0 – Franco Cervi – 69m
Cartões amarelos – Alex Grimaldo (79m); Roberto Soldado (78m), Mehmet Ekici (82m) e ljif Elmas (90m)
Árbitro – Aleksei Kulbakov (Bielorrússia)
Na estreia em jogos oficiais nesta temporada, o Benfica – com Vlachodimos, Gedson Fernandes e Facundo Ferreyra (e depois, ainda, Nicolás Castillo) como estreantes absolutos com a camisola do clube – enfrentava um desafio de importância crucial, numa perspectiva de apuramento para a Fase de Grupos da Liga dos Campeões, dados os avultados benefícios financeiros em liça, recebendo uma experiente equipa do Fenerbahçe, a qual, curiosamente, falhou nas cinco últimas tentativas de acesso a tal fase, que não atinge há dez temporadas.
A formação turca apresentou-se em campo com um posicionamento muito conservador, preocupada exclusivamente – de início a fim -, em preservar a sua zona defensiva, visando manter inviolada a sua baliza, não tendo obrigado Vlachodimos a mais que uma defesa digna desse nome.
Por seu lado, o Benfica assumiu, desde o primeiro minuto, a iniciativa, mas de forma bastante denunciada e a baixo ritmo, sem conseguir penetrar no último terço do terreno, raramente conseguindo importunar a defesa contrária, com excepção para duas situações de perigo, uma pouco depois da meia hora e a segunda mesmo a findar a primeira metade da partida, com um remate fraco de Ferreyra, à figura, que Demirel susteria sem dificldade.
No segundo tempo, a toada do encontro acentuar-se-ia de forma determinante – resultando numa estatística final de 66% de posse de bola para o Benfica e 19-3 em remates -, com a turma portuguesa, bastante mais determinada, aumentando a intensidade e a agressividade na recuperação de bola, a empurrar o conjunto turco para as imediações da sua grande área, mas continuando a aparentar não saber muito bem o que fazer com a bola…
Perante uma muralha defensiva que parecia intransponível, seria Cervi, com um remate cruzado, rasteiro, a bater o algo intranquilo Demirel, inaugurando o marcador, no que, porém, não seria mais que o solitário tento deste desafio.
Castillo teria ainda possibilidade de ampliar a marca, por duas vezes, por volta dos 85 minutos, enquanto o Fenerbahçe assustaria mesmo ao findar do encontro, mas o resultado não se alteraria.
Num balanço final, um resultado excessivamente curto face ao desempenho de ambas as equipas, perante a (estratégica?) atitude dos turcos, praticamente inofensivos, mesmo após o golo sofrido, nunca procurando jogar o jogo pelo jogo. Uma vitória benfiquista que apenas terá utilidade se o Benfica marcar em Istambul; caso contrário, a magra vantagem angariada poderá ser eventualmente de fácil anulação.