Liga dos Campeões – 3ª Jornada – Benfica – Manchester United
18 Outubro, 2017 at 9:39 pm Deixe um comentário
Benfica – Mile Svilar, Douglas, Luisão, Rúben Dias, Álex Grimaldo, Ljubomir Fejsa, Eduardo Salvio (83m – Franco Cervi), Pizzi (59m – Andrija Živković), Filipe Augusto, Diogo Gonçalves (69m – Jonas) e Raúl Jiménez
Manchester United – David de Gea, Antonio Valencia, Victor Lindelöf, Chris Smalling, Daley Blind, Juan Mata (83m – Jesse Lingard), Ander Herrera, Nemanja Matić, Marcus Rashford (76m – Anthony Martial), Henrikh Mkhitaryan (90m – Scott McTominay) e Romelu Lukaku
0-1 – Marcus Rashford – 64m
Cartões amarelos – Luisão (5m) e Diogo Gonçalves (54m); Antonio Valencia (41m) e Jesse Lingard (90m)
Cartão vermelho – Luisão (90m)
Árbitro – Felix Zwayer (Alemanha)
Uma equipa do Benfica distante da sua melhor forma, ainda à procura dos melhores “acertos tácticos”, mas sobretudo carenciada de confiança, que só as vitórias podem proporcionar, enfrentava hoje uma difícil missão, atendendo à conjuntura – duas derrotas das duas rondas iniciais da prova – e ao adversário.
Rui Vitória praticamente operou uma “revolução” no onze inicial, confiando a baliza a um jovem guarda-redes, acabado de fazer 18 anos, que se estreava ao mais alto nível (o guardião mais jovem de sempre em jogos da Liga dos Campeões), para além de ter apostado também em Douglas (que ainda não jogara no campeonato) e nos jovens Rúben Dias e Diogo Gonçalves.
A estratégia adoptada foi a de reforçar o meio-campo (com Filipe Augusto junto a Fejsa), procurando ganhar em segurança defensiva, o que, porém, teria contraponto, na enorme dificuldade patenteada em estender o jogo, o que, no final da partida, se saldaria por nenhum remate enquadrado com a baliza adversária!
Para além disso, depois de uma meia-hora inicial em que o Benfica ainda procurou repartir a iniciativa, viria a baixar as linhas, cedendo o controlo do jogo ao Manchester United, começando, nos últimos dez minutos, a sofrer uma intensa pressão na sua zona defensiva.
Na segunda metade os contornos do jogo não se alterariam muito, com a turma inglesa confiante que o golo acabaria por surgir, mais tarde ou mais cedo.
E acabaria mesmo por chegar, da forma porventura mais inesperada, pelo caricato da situação: depois de ter já ensaiado dois cantos directos, Rashford, na sequência de um livre, rematou em profundidade, aproveitando o adiantamento de Svilar, que, inadvertidamente, ao recuar para conseguir segurar a bola, entraria notoriamente pela baliza dentro, numa infantilidade incrível, própria de um guarda-redes sem qualquer experiência…
Até final, o marcador não se alteraria, dado que o Manchester United estava satisfeito com o resultado.
A derrota benfiquista ficava indelevelmente associada ao erro de Svilar, mas, a verdade, é que, ao longo dos noventa minutos, a ideia que prevaleceu sempre foi de que, em qualquer outra oportunidade, os ingleses acabariam por marcar.
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