Archive for 6 Setembro, 2016
Suíça – Portugal (Mundial 2018 – Qualif.)
Suíça – Yann Sommer, Stephan Lichtsteiner (70m – Silvan Widmer), Fabian Schär, Johan Djourou, Ricardo Rodríguez, Valon Behrami, Granit Xhaka, Blerim Džemaili (89m – Gelson Fernandes), Breel Embolo, Admir Mehmedi e Haris Seferović (78m – Eren Derdiyok)
Portugal – Rui Patrício, Cédric Soares, Pepe, José Fonte, Raphaël Guerreiro, William Carvalho (45m – João Mário), Bernardo Silva, Adrien Silva, João Moutinho (68m – Ricardo Quaresma), Nani e Éder (45m – André Silva)
1-0 – Breel Embolo – 23m
2-0 – Admir Mehmedi – 30m
Cartões amarelos – Admir Mehmedi (41m) e Granit Xhaka (70m)
Cartão vermelho – Granit Xhaka (90m)
Árbitro – Antonio Mateu Lahoz (Espanha)
No regresso à competição oficial, agora aureolada com o magno estatuto de Campeã da Europa, a selecção nacional começou por ter – neste jogo de arranque para a qualificação para o Campeonato do Mundo de 2018 – uma bastante boa entrada em jogo, com uns 20 minutos iniciais de bom nível, com forte intensidade, dominando, assumindo a iniciativa, tendo Éder e Bernardo Silva estado perto de inaugurar o marcador.
Porém, no curto espaço de apenas sete minutos, dois erros defensivos, decorrentes de falhas de concentração – com a equipa, aparentemente, preocupada em não jogar “feio” (o que poderia ter sido eficaz na salvaguarda da sua baliza) – proporcionaram à Suíça uma vantagem que, desde logo, se percebeu que muito dificilmente poderia ser anulada, até por algum natural desânimo que, no imediato, e até final do primeiro tempo, não deixaria de se apoderar do grupo.
Primeiro, num livre apontado por Ricardo Rodríguez, com Rui Patrício a defender para a frente, sem que Cédric tivesse pronta reacção, que pudesse ter impedido a recarga de Breel Embolo. Pouco depois, uma estanha apatia e passividade de William Carvalho e João Moutinho proporcionaram uma arrancada de Admir Mehmedi, sem oposição, triangulando com Haris Seferović, com tempo para tudo, com o mesmo Mehmedi a ir concretizar o lance em golo.
Ao intervalo, Fernando Santos ainda procuraria inverter o rumo dos acontecimentos, injectando moral nos seus jogadores, e procurando transmitir sinais de inconformismo, traduzidos na entrada de João Mário e André Silva. Tal permitiria que Portugal pudesse voltar a assumir o controlo do jogo, perante uma equipa suíça, naturalmente, agora mais na expectativa, que foi recuando, em busca de preservar a preciosa vantagem adquirida.
Mas, na verdade, tal superioridade teórica não teria, no imediato, concretização em soberanas oportunidades e, ainda menos, se materializaria em golo. Seria já com Quaresma em campo, para os derradeiros vinte minutos, que tais ocasiões viriam então a surgir, especialmente num lance em que Nani não conseguiria dar a melhor sequência a centro de Quaresma, cabeceando a bola… mas na direcção do poste.
Um arranque em falso, perante o adversário directo na disputa pelo apuramento, sendo que apenas o 1.º classificado do grupo garantirá directamente a presença na fase final do Mundial, o que – não obstante estarmos ainda numa fase muito prematura deste torneio – quase requer necessariamente uma vitória no jogo de retribuição, quando recebermos em Portugal a visita da formação suíça.
Com o desempate final a operar-se com base na diferença global de golos, será importante começar, desde já, no próximo encontro, com Andorra, a recuperar o atraso… esperando, paralelamente, por uma “escorregadela” suíça na Hungria.
GRUPO B Jg V E D G Pt 1º Suíça 1 1 - - 2 - 0 3 2º Letónia 1 1 - - 1 - 0 3 3º Hungria 1 - 1 - 0 - 0 1 4º I. Faroé 1 - 1 - 0 - 0 1 5º Andorra 1 - - 1 0 - 1 - 6º Portugal 1 - - 1 0 - 2 -
1ª jornada
06.09.2016 – Andorra – Letónia – 0-1
06.09.2016 – I. Faroé – Hungria – 0-0
06.09.2016 – Suíça – Portugal – 2-0