Archive for 26 Novembro, 2014
Liga dos Campeões – 5ª Jornada – Resultados e Classificações
Grupo A
Malmö – Juventus – 0-2
At. Madrid – Olympiakos – 4-0
1º At. Madrid, 12; 2º Juventus, 9; 3º Olympiakos, 6; 4º Malmö, 3
Grupo B
Basel – Real Madrid – 0-1
Ludogorets – Liverpool – 2-2
1º Real Madrid, 15; 2º Basel, 6; 3º Liverpool e Ludogorets, 4
Grupo C
Zenit – Benfica – 1-0
Bayer Leverkusen – Monaco – 0-1
1º Bayer Leverkusen, 9; 2º Monaco, 8; 3º Zenit, 7; 4º Benfica, 4
Grupo D
Arsenal – B. Dortmund – 2-0
Anderlecht – Galatasaray – 2-0
1º B. Dortmund, 12; 2º Arsenal, 10; 3º Anderlecht, 5; 4º Galatasaray, 1
Grupo E
Manchester City – Bayern – 3-2
CSKA Moskva – Roma – 1-1
1º Bayern, 12; 2º Roma, CSKA Moskva e Manchester City, 5
Grupo F
Paris St.-Germain – Ajax – 3-1
APOEL – Barcelona – 0-4
1º Paris St.-Germain, 13; 2º Barcelona, 12; 3º Ajax, 2; 4º APOEL, 1
Grupo G
Sporting – Maribor – 3-1
Schalke 04 – Chelsea – 0-5
1º Chelsea, 11; 2º Sporting, 7; 3º Schalke 04, 5; 4º Maribor, 3
Grupo H
Shakhtar Donetsk – At. Bilbao – 0-1
BATE Borisov – FC Porto – 0-3
1º FC Porto, 13; 2º Shakhtar Donetsk, 8; 3º At. Bilbao, 4; 4º BATE Borisov, 3
A uma ronda do final desta fase de grupos, garantiram já o apuramento para os 1/8 final as seguintes onze equipas: Bayer Leverkusen, Chelsea, Shakhtar Donetsk, Arsenal e At. Madrid (nesta jornada), Real Madrid, B. Dortmund, Bayern, Paris St.-Germain, Barcelona e FC Porto (que haviam já atingido tal objectivo na jornada anterior).
As restantes cinco vagas em aberto serão disputadas entre: Juventus ou Olympiakos; Basel, Liverpool ou Ludogorets; Monaco ou Zenit; Roma, CSKA ou Manchester City; e Sporting ou Schalke 04.
Ao invés, o Benfica fica desde já, prematuramente, afastado das competições europeias, o que sucede também com o Galatasaray. O Anderlecht é a única equipa que tem já definida a sua passagem para a Liga Europa.
Liga dos Campeões – 5ª Jornada – Zenit – Benfica
Zenit S. Petersburgo – Yuri Lodygin, Aleksandr Anyukov, Ezequiel Garay, Nicolas Lombaerts (23m – Luís Neto), Domenico Criscito, Javi García (58m – Viktor Fayzulin), Axel Witsel, Hulk, Aleksandr Ryazantsev (65m – Oleg Shatov), Danny e José Rondón
Benfica – Júlio César, Maxi Pereira, Luisão, Jardel, André Almeida, Andreas Samaris (82m – Ola John), Enzo Pérez, Eduardo Salvio, Anderson Talisca (70m – Derley), Nico Gaitán e Lima
1-0 – Danny – 79m
Cartões amarelos – Luís Neto (30m), Hulk (36m) e Domenico Criscito (44m); Jardel (11m), Andreas Samaris (21m) e Luisão (36m)
Cartão vermelho – Luisão (90m)
Árbitro – Nicola Rizzoli (Itália)
O Benfica enfrentava esta partida com o condicionamento – que poderia ter efeito positivo, de alguma forma “espicaçando” a equipa – de saber que não poderia perder, sob pena de, não apenas ser eliminado da Liga dos Campeões, como inclusivamente, correndo o risco de se ver prematuramente afastado das competições europeias, o que sucederia caso a equipa do Monaco derrotasse o Bayer Leverkusen.
Porém, como foi regra em praticamente todas as partidas desta fase de grupos da presente edição da Liga dos Campeões, a equipa portuguesa entrou em campo algo desligada, não conseguindo pegar no jogo, consentindo a iniciativa ao adversário.
Sem que houvessem significativas ocasiões de perigo junto de qualquer das balizas, o empate ia perdurando. Tal como se pode caracterizar esta participação benfiquista na prova, também neste jogo a equipa foi de menos a “mais”, atravessando o seu melhor (curto) período já no segundo tempo, sensivelmente entre os 55 e os 70 minutos.
Por coincidência ou não, a opção táctica, de substituir Talisca por Derley não frutificaria; antes pelo contrário, corresponderia a um período em que o Zenit voltou a assumir maior predomínio, acabando por justificar o golo obtido.
Faltavam então pouco mais de dez minutos para o termo do encontro, e o Benfica não mais daria a sensação de poder reagir de forma afirmativa, como que conformado com a derrota.
Ficava então em suspenso do resultado do jogo entre Bayer Leverkusen e Monaco, no qual, contrariamente ao que seriam as expectativas generalizadas, a equipa monegasca acabaria mesmo por, mercê de um solitário golo, triunfar, liquidando qualquer esperança que o Benfica pudesse ainda acalentar de transitar para a Liga Europa.
Para o Benfica, esta melancólica época europeia – em que nunca evidenciou uma atitude competitiva compatível com as exigências de uma prova a este nível – terminará, já, no próximo dia 9 de Dezembro, num jogo apenas para “cumprir calendário”, recebendo o Bayer Leverkusen.