Archive for 30 Setembro, 2011
Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins – 1/2 Finais
Moçambique – Espanha – 3-3 (3-4 a.p.)
Portugal – Argentina – 3-4
Uma fortemente personalizada selecção de Moçambique obrigou os tri-Campeões do Mundo em título a aplicar-se a fundo, forçando mesmo o prolongamento, em que a Espanha acabaria por ser mais feliz, marcando o “golo de ouro” que lhe garante a presença na Final, ao fim de apenas 1 minuto.
Também a selecção portuguesa revelou grande personalidade perante a Argentina, a jogar em casa, com o apoio incansável de cerca de 12 000 espectadores, que lotavam por completo o pavilhão. Mantendo o nulo no marcador durante grande parte do primeiro tempo, Portugal seria mesmo o primeiro a marcar, a um minuto do intervalo.
Porém, com algumas decisões controversas da arbitragem, o minuto 29 (9º da segunda parte) seria fatal para as aspirações lusas, com a Argentina a dar a volta ao resultado, beneficiando de uma grande penalidade e de um livre directo. O terceiro golo da Argentina, a 6 minutos do termo do encontro, terá selado definitivamente o desfecho desta meia-final, relegando novamente Portugal para a disputa do 3º e 4º lugar, frente a Moçambique, com os argentinos a apurarem-se para a Final.
Até ao termo da partida, haveria ainda tempo para a Argentina ampliar o marcador para 4-1, com a equipa portuguesa, num último fôlego, de grande dignidade, a reduzir ainda até aos 3-4 (depois de ter visto o que teria sido então o seu segundo golo não validado pela dupla de arbitragem).
Apuramento do 5º ao 8º lugar:
França – Chile – 3-4
Brasil – Itália – 1-6
Apuramento do 9º ao 12º lugar:
Suíça – Colômbia – 6-0
Alemanha – Angola – 4-3
Apuramento do 13º ao 16º lugar:
África Sul – EUA – 9-11
Holanda – Inglaterra – 4-3
Discurso da União, por Durão Barroso
(Pode ler o texto integral aqui)
«As raízes da crise são conhecidas: a Europa não respondeu aos desafios da competitividade. Alguns Estados Membros cederam à tentação de viver acima dos seus meios. Nos mercados financeiros registaram-se comportamentos irresponsáveis e inadmissíveis. Não acautelámos os desequilíbrios entre os nossos Estados Membros, em especial na zona euro. […]
Creio, sinceramente, que temos problemas, que temos problemas muito sérios, mas também considero que não temos de pedir desculpa pelas nossas democracias. Não temos de pedir desculpa pela nossa economia social de mercado. Assim, considero que devemos exigir às nossas instituições, mas também aos nossos Estados Membros, também a Paris, a Berlim, a Atenas, a Lisboa e a Dublim, uma afirmação veemente do orgulho de sermos europeus e uma afirmação veemente de dignidade para podermos responder aos nossos parceiros «Agradecemos os vossos conselhos mas somos capazes de, em conjunto, ultrapassar esta crise».»