Archive for 7 Junho, 2011
Simulação de eleição da Assembleia da República com 181 Deputados
181 deputados 230 deputados PSD PS CDS CDU BE PSD PS CDS CDU BE Lisboa 14 11 6 4 2 18 14 7 5 3 Porto 13 11 3 2 1 17 14 4 2 2 Braga 7 6 2 - - 9 7 2 1 - Setúbal 4 4 2 3 1 5 5 2 4 1 Aveiro 6 4 2 - - 8 5 2 - 1 Leiria 5 2 1 - - 6 3 1 - - Santarém 4 2 1 - - 5 3 1 1 - Coimbra 4 2 1 - - 5 3 1 - - Viseu 4 2 1 - - 5 3 1 - - Faro 4 2 1 - - 4 2 1 1 1 V. Castelo 3 1 1 - - 3 2 1 - - Madeira 3 1 1 - - 4 1 1 - - Vila Real 3 1 - - - 3 2 - - - Açores 3 1 - - - 3 2 - - - C. Branco 2 1 - - - 2 2 - - - Guarda 2 1 - - - 3 1 - - - Bragança 2 1 - - - 2 1 - - - Évora 1 1 - - - 1 1 - 1 - Beja - 1 - 1 - 1 1 - 1 - Portalegre 1 1 - - - 1 1 - - - Europa 1 1 - - - 1 1 - - - F. Europa 2 - - - - 2 - - - - 88 57 22 10 4 108 74 24 16 8
A título de curiosidade, apresento acima uma simulação comparativa de repartição de mandatos, caso a proposta apresentada pelo líder do PSD, Pedro Passos Coelho, de redução do número de representantes na Assembleia da República, dos actuais 230, para apenas 181 Deputados – a qual carecerá de ratificação Parlamentar, por maioria qualificada –, estivesse já em vigor nas eleições do passado Domingo (pressupondo, no caso dos círculos da emigração, a manutenção da tendência de resultados registada nas eleições mais recentes).
Com base nos números (virtuais) apurados, facilmente se depreenderá que possa vir a haver forte contestação a tal proposta, desde logo da parte do Bloco de Esquerda e da CDU, proporcionalmente mais afectados pela redução, mas igualmente do PS, que sofreria também um corte importante na sua representação.
Curiosamente, dada a distribuição de votos obtidos pelo CDS nestas eleições, seria o partido menos afectado pela eventual remodelação, perdendo apenas 2 mandatos (em Lisboa e Porto), vendo consequentemente a sua representatividade reforçada.
Neste cenário, com a maioria absoluta a ser garantida com apenas 91 deputados, o PSD teria ficado muito próximo de tal desiderato.
Em conclusão, quando (se) a questão for suscitada, será decerto oportunidade para se debater novamente a reforma da lei eleitoral, sendo expectável que volte a ser colocada “em cima da mesa” a possibilidade de um sistema misto, com um círculo nacional, proporcional à votação global, complementado por outros círculos, coincidentes ou não com os actualmente definidos (eventualidade de agrupamento de alguns dos actuais círculos), ou, de forma mais controversa, a temática dos círculos uninominais.
Ana Gomes
Ouvi-a hoje de manhã, em directo, na Antena 1, ao dirigir-me para o trabalho, e não queria acreditar no que ouvia.
Conhecida pela sua frontalidade e excesso de voluntarismo, de uma personalidade com o seu currículo e responsabilidades na vida pública (antiga Embaixadora e actual Deputada no Parlamento Europeu), no mínimo esperar-se-ia outro tipo de comportamento; das duas, uma: ou tem provas do que afirma e, nesse caso, não deveria ter esperado até ao dia de hoje (imediatamente após o conhecimento dos resultados eleitorais) para o dizer com tanta contundência ou para avançar com uma queixa pela via da Justiça; ou, não tendo essas provas, não é aceitável que venha agora (re)lançar publicamente um labéu desta natureza, ainda para mais envolto em insinuações várias, sobre quem se apresta a integrar o Governo de Portugal como segunda figura do Executivo.
The Guardian – Edição “vintage”
Comemorando os seus 190 anos, o jornal britânico The Guardian disponibiliza hoje uma edição vintage.





