Archive for Maio, 2011
Classificação Final – Campeonato Nacional Futebol 2010-11
J V E D GM GS P 1º FC Porto 30 27 3 - 73 - 16 84 2º Benfica 30 20 3 7 61 - 31 63 3º Sporting 30 13 9 8 41 - 31 48 4º Sp. Braga 30 13 7 10 45 - 33 46 5º V. Guimarães 30 12 7 11 36 - 37 43 6º Nacional 30 11 9 10 28 - 31 42 7º Paços Ferreira 30 10 11 9 35 - 42 41 8º Rio Ave 30 10 8 12 35 - 33 38 9º Marítimo 30 9 8 13 33 - 32 35 10º U. Leiria 30 9 8 13 25 - 38 35 11º Olhanense 30 7 13 10 24 - 34 34 12º V. Setúbal 30 8 10 12 29 - 42 34 13º Beira-Mar 30 7 12 11 32 - 36 33 14º Académica 30 7 9 14 32 - 48 30 15º Portimonense 30 6 7 17 29 - 49 25 16º Naval 30 5 8 17 26 - 51 23
Campeão – FC Porto – Entrada directa na Fase Grupos da Liga dos Campeões
2º classificado – Benfica – Fase “Qualificação Não Campeões” pa/ Liga Campeões
3º classificado – Sporting – “Play-off” final de acesso à Fase Grupos da Liga Europa
4º classificado – Braga – “Play-off” final de acesso à Fase Grupos da Liga Europa
5º classificado – Guimarães – 3ª eliminatória acesso Fase Grupos Liga Europa
6º classificado – Nacional – 2ª eliminatória de acesso à Fase Grupos da Liga Europa
Vencedor Taça – FC Porto
Despromovidos – Portimonense e Naval
Promovidos – Gil Vicente e Feirense
Palmarés – Campeões:
Benfica (32) – 1935-36; 1936-37; 1937-38; 1941-42; 1942-43; 1944-45; 1949-50; 1954-55; 1956-57; 1959-60; 1960-61; 1962-63; 1963-64; 1964-65; 1966-67; 1967-68; 1968-69; 1970-71; 1971-72; 1972-73; 1974-75; 1975-76; 1976-77; 1980-81; 1982-83; 1983-84; 1986-87; 1988-89; 1990-91; 1993-94; 2004-05; 2009-10
FC Porto (25) – 1934-35; 1938-39; 1939-40; 1955-56; 1958-59; 1977-78; 1978-79; 1984-85; 1985-86; 1987-88; 1989-90; 1991-92; 1992-93; 1994-95; 1995-96; 1996-97; 1997-98; 1998-99; 2002-03; 2003-04; 2005-06; 2006-07; 2007-08; 2008-09; 2010-11
Sporting (18) – 1940-41; 1943-44; 1946-47; 1947-48; 1948-49; 1950-51; 1951-52; 1952-53; 1953-54; 1957-58; 1961-62; 1965-66; 1969-70; 1973-74; 1979-80; 1981-82; 1999-00; 2001-02
Belenenses (1) – 1945-46
Boavista (1) – 2000-01
heterodoxias|21 e The Lisboners
São dois novos blogues, a enriquecer a blogosfera:
- heterodoxias|21, de Rui Bebiano
- The Lisboners, de um grupo de deputados no Parlamento Europeu
Liga Europa – 1/2 Finais (2ª mão) – Braga – Benfica
Braga – Artur Moraes, Miguel Garcia, Paulão, Rodríguez, Sílvio, Custódio, Hugo Viana, Alan, Mossoró (80m – Kaká), Lima (73m – Leandro Salino) e Meyong (87m – Hélder Barbosa)
Benfica – Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Jardel, Fábio Coentrão, Javi García, Nico Gaitán, Carlos Martins (81m – Alan Kardec), César Peixoto (58m – Franco Jara), Javier Saviola (86m – Felipe Menezes) e Óscar Cardozo
1-0 – Custódio – 19m
Cartões amarelos – Sílvio (3m), Paulão (60m) e Artur Moraes (90m); César Peixoto (50m), Maxi Pereira (59m), Fábio Coentrão (75m) e Luisão (90m)
Árbitro – Martin Atkinson (Inglaterra)
Com uma fase inicial de jogo em ritmo elevado, com ambas as equipas a procurar “jogar para a frente” (de que é indício a conta de 7 cantos nos primeiros 25 minutos, 5 dos quais a favor do Benfica), o primeiro momento de perigo surgiria à passagem do quarto de hora: Carlos Martins, na conversão de um livre, obrigou Artur Moraes a excelente intervenção; na sequência do canto, houve novo lance de atrapalhação na defesa bracarense, provocando novo pontapé de canto, mas igualmente sem consequências.
Porém, seria o Braga, praticamente de seguida, igualmente através de um canto, a inaugurar o marcador, colocando-se também, paralelamente, em vantagem na eliminatória.
Aos 29 minutos, numa jogada ensaiada, Hugo Viana marcou um livre atrasado, surgindo o remate de outro jogador do Braga, a sair a rasar o poste, num lance de grande perigo.
Dois minutos decorridos seria Artur Moraes a ter uma intervenção arrojada, fazendo uma barreira a Javi Garcia e Saviola que, já próximo da zona da pequena área, procuravam impelir a bola para a baliza.
Mas a maior perdida da primeira parte, já com 41 minutos, seria novamente protagonizada por Saviola, sem oposição, a rematar cruzado, mas com a bola a embater no poste.
Já em tempo de compensação, Artur Moraes voava para a bola, retirando-a da cabeça de Cardozo, que se preparava para consumar o golo.
A abrir o segundo tempo, o Benfica tentou fazer “filigrana” na grande área bracarense, mas a jogada acabou por se perder.
Porém, durante largos minutos, o Benfica denotaria uma enorme incapacidade de “pegar no jogo”, construir lances de ataque e, consequentemente, criar oportunidades de golo.
Só aos 72 minutos, num lance em velocidade, Fábio Coentrão, procurou aproveitar um ressalto de bola, mas Artur Moraes, de forma destemida, conseguiu uma oposição eficaz.
Aos 79 minutos, o Benfica conseguiria finalmente uma boa jogada, culminada com um potente remate de Nico Gaitán, a que Artur Moraes correspondeu com uma excelente defesa.
Quatro minutos depois o Braga podia ter feito o golo da tranquilidade, não fora as duas atentas (e quase consecutivas) intervenções do guarda-redes Roberto, a outros tantos remates de atacantes bracarenses.
Aos 88 minutos, numa jogada envolvente, que parecia destinada a golo, a bola foi salva quase sobre a linha por Paulão.
A partida chegava ao final; o Benfica somava o 17º jogo consecutivo a sofrer golos, ao mesmo tempo que via interrompida a sua série de 34 encontros a marcar (desde Novembro do ano passado), falhando precisamente quando a falha não era admitida, mesmo após ter disposto de cerca de 75 minutos para procurar o golo que o pudesse levar até à Final.
Que, de forma histórica, será integralmente portuguesa, a disputar em Dublin, entre FC Porto e Braga.
Liga Europa – 1/2 Finais (2ª mão)
2ª mão 1ª mão Total Braga - Benfica 1-0 1-2 2-2 Villarreal - FC Porto 3-2 1-5 4-7
Está consumada a histórica Final da Liga Europa, integralmente portuguesa, a disputar em Dublin, entre Braga (que, com um enorme espírito de equipa, culmina uma extraordinária campanha europeia, em que eliminou equipas como o Celtic, Sevilla, Liverpool e D. Kiev, para além do Benfica, último adversário na caminhada para o jogo decisivo) e FC Porto (que, esta noite, depois de começar a perder, ainda deu a volta ao marcador, vindo a permitir contudo, na fase final, que o Villarreal confirmasse a vitória).
Liga dos Campeões – 1/2 Finais (2ª mão)
2ª mão 1ª mão Total 04.05.2011 - Manchester United - Schalke 4-1 2-0 6-1 03.05.2011 - Barcelona - Real Madrid 1-1 2-0 3-1
Sem surpresas, Manchester United (de forma categórica) e Barcelona (com alguma tranquilidade) confirmaram a posição de vantagem adquirida na 1ª mão, garantindo o apuramento para a Final da Liga dos Campeões, a disputar no próximo dia 28 de Maio, em Londres, no Estádio de Wembley.
Numas 1/2 Finais que não foram isentas de polémica, o Real Madrid queixa-se da arbitragem em ambos os jogos com o Barcelona: depois das expulsões de Pepe e Mourinho em Madrid, um golo invalidado na 2ª mão, quando o resultado estava ainda empatado a zero, devido ao facto de Cristiano Ronaldo, em queda depois de um choque com um opositor, ter involuntariamente abalroado um defesa contrário.
Num reencontro entre dois colossos do futebol europeu, depois da Final de há dois anos (então com vitória dos catalães por 2-0), será a 7ª presença em finais da competição para o Barcelona, enquanto o Manchester United alcança o jogo decisivo pela 5ª vez (3ª nas últimas quatro épocas), em 56 edições da prova – é também a oportunidade para desempatar a nível de títulos conquistados, dado que ambas as equipas foram já vencedoras do troféu por 3 vezes: o conjunto inglês em 1967-68, 1998-99 e 2007-08; a turma espanhola em 1991-92, 2005-06 e 2008-09.
The Death of a Terrorist: A Turning Point?
Um gráfico interactivo no The New York Times, convidando os leitores a responder a duas questões (deixando também o seu comentário): até que ponto a morte de Bin Laden representará um ponto de viragem no combate ao terrorismo (significativo ou insignificante); e qual a sua reacção emocional (positiva ou negativa).
President Obama on Death of Osama bin Laden
A ler, por Paulo Pinto: “Bin Laden: preocupação e esperança“.
E, também, por innersmile: “fin laden“.