Archive for 10 Março, 2011
Liga Europa – 1/8 Final (1ª mão) – Benfica – Paris St.-Germain
Benfica – Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei, Fábio Coentrão, Javi García, Eduardo Salvio (66m – Franco Jara), Nico Gaitán (71m – Pablo Aimar), Carlos Martins (85m – César Peixoto), Javier Saviola e Óscar Cardozo
Paris St.-Germain – Apoula Edel, Ceará, Sammy Traoré, Sylvain Armand, Tripy Makonda (75m – Florian Makhedjouf), Zoumana Camara, Clément Chantôme, Péguy Luyindula (44m – Jean-Eudes Maurice), Nenê, Mevlüt Erdinç e Mathieu Bodmer (70m – Neeskens Kebano)
0-1 – Péguy Luyindula – 14m
1-1 – Maxi Pereira – 42m
2-1 – Franco Jara – 81m
Cartões amarelos – Eduardo Salvio (26m); Sylvain Armand (30m), Ceará (39m), Nenê (83m) e Zoumana Camara (90m)
Árbitro – Pavel Kralovec (R. Checa)
Numa partida em que o Benfica denotou algum nervosismo e ansiedade, a par de falta de concentração na defesa, não acertando com as marcações, repetiu-se o sucedido nos últimos 4 encontros disputados no Estádio da Luz: começar a perder, conseguir a reviravolta no marcador, e acabar por vencer por 2-1 (assim sucedeu nos jogos com o Stuttgart, Marítimo e Sporting).
Frente a uma equipa que se caracteriza pelo seu perigoso contra-ataque, que, por regra, consegue marcar golos nos jogos fora de casa – e depois de, logo a abrir o jogo, a equipa benfiquista ter obrigado o guardião do conjunto francês a excelente intervenção (o que, aliás, viria a repetir, aos 25 minutos, com Edel a dar a melhor resposta a um potente remate de Cardozo, na conversão de um livre) -, o Paris St.-Germain, para além de ter inaugurado o marcador, ainda antes dos 15 minutos, teria pelo menos mais duas flagrantes oportunidades de golo, com o Benfica a revelar dificuldades em controlar o jogo.
A equipa portuguesa acabaria por ter a felicidade de, nessa fase menos boa, conseguir, ainda antes do intervalo, o golo da igualdade, que, naturalmente, contribuiria para encarar a segunda parte com outra tranquilidade e confiança.
E, efectivamente, nessa metade complementar, o rumo do encontro viria a alterar-se substancialmente, em virtude do ritmo e velocidade impostos pela equipa do Benfica.
O curso do jogo ficaria então ainda marcado por um lance que o árbitro não sancionou com grande penalidade, aos 72 minutos, por claro derrube a um benfiquista em plena área.
Tal não impediu – ou terá porventura contribuído ainda mais – para um decisivo acelerar da equipa portuguesa, à entrada para o quarto de hora final, com o Benfica a carregar bastante, exercendo tal pressão que ameaçava fazer vacilar os parisienses, empurrando-os para as imediações da sua baliza, fazendo lembrar a fase final do recente jogo com o Sporting para as 1/2 Finais da Taça da Liga.
À semelhança do sucedido nesse jogo, adivinhava-se claramente o golo do Benfica, que acabaria por surgir com naturalidade.
Curiosamente – talvez recordando-se da similitude da evolução do jogo e do marcador da eliminatória anterior, frente ao Stuttgart -, a equipa benfiquista acabaria, nos minutos derradeiros, por procurar sobretudo conservar a vantagem, que, sendo mínima, poderá ser decisiva para o jogo da próxima semana em Paris, em que, se antecipa, irá “jogar em casa”, com o apoio de uma grande mole de emigrantes portugueses.
Liga Europa – 1/8 Final (1ª mão)
Benfica - Paris Saint-Germain 2-1 Dynamo Kyiv - Manchester City 2-0 Twente - Zenit 3-0 CSKA Moskva - FC Porto 0-1 PSV Eindhoven - Glasgow Rangers 0-0 Bayer Leverkusen - Villarreal 2-3 Ajax - Spartak Moskva 0-1 Braga - Liverpool 1-0
Três jogos, três vitórias, o excelente balanço das equipas portuguesas nesta 1ª mão dos 1/8 Final da Liga Europa, a conseguir fazer o pleno, com destaque particular para os triunfos do FC Porto em Moscovo e do Braga frente ao Liverpool. Meio caminho está percorrido; falta confirmar nas partidas da 2ª mão, a vantagem adquirida, para garantir o que seria um magnífico triplo apuramento para os 1/4 Final.
Uma jornada em que, dos outros países com maior representação, apenas a Holanda não teve saldo negativo, com as suas 3 equipas a repartirem os resultados pelos 3 desfechos possíveis (uma vitória, um empate, e uma derrota), enquanto os clubes da Rússia registam uma vitória e duas derrotas, com os dois conjuntos ingleses a serem também derrotados.