Archive for 23 Outubro, 2009
Ranking mundial de liberdade de imprensa
«It is disturbing to see European democracies such as France, Italy and Slovakia fall steadily in the rankings year after year» e «Europe should be setting an example as regards civil liberties. How can you condemn human rights violations abroad if you do not behave irreproachably at home?», são referências apontadas por Jean-François Julliard, secretário-geral da “Reporters Without Borders”.
No ranking recentemente publicado, a liderança é repartida por Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Noruega e Suécia, sem qualquer ponto de penalização, seguidos de perto por Estónia, Holanda, Suíça e Islândia.
Nesta tabela, Portugal caíu da 16ª para a 30ª posição (8 pontos), a par da Costa Rica e Mali, mas, ainda assim, à frente de parceiros da União Europeia como a Grécia (35º lugar), Polónia e Eslovénia (37º), França (43º), Eslováquia e Espanha (44º), Itália (49º) ou Roménia (50º). Os EUA ascenderam da 36ª à 20ª posição.
Nos últimos anos, Portugal ocupou o seguinte lugar nesta hierarquia (desde 2002 a 2009), respectivamente: 7º / 28º / 25º / 23º / 10º / 8º / 16º / 30º.
A fechar a tabela de 2009, surgem nas últimas 10 posições (166ª a 175ª): Vietnam, Iémen, China, Laos, Cuba, Myanmar, Irão, Turquemenistão, Coreia do Norte e Eritreia.
Este índice avalia o estado da liberdade de imprensa, reflectindo o grau de liberdade que os jornalistas e meios de comunicação dispõem, assim como os esforços desenvolvidos pelas autoridades para respeitar e assegurar o respeito por essa liberdade.
O questionário de base leva em consideração a moldura legal aplicável aos órgãos de comunicação social (incluindo penalidades por ofensas à imprensa, a existência de monopólios estatais e como os media são regulados), assim como o nível de independência dos meios de comunicação públicos.
Avalia ainda o nível de auto-censura em cada país e a capacidade dos media para investigar e criticar.